Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
N-2238 REV. C 05 / 2011 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página Reparo de Revestimento Anticorrosivo Externo de Tubos CONTEC Comissão de Normalização Técnica SC-14 Pintura e Revestimentos Anticorrosivos 1a Emenda Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2238 REV. C, e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir: NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s) posição(ões) correspondente(s). NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s). - Seção 2: (1ª Emenda) Inclusão das ABNT NBR 15877 e ASTM D 4541:2009. - Tabela 1: (1ª Emenda) Alteração da Tabela. - Tabela 2: (1ª Emenda) Alteração da Tabela. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 34 páginas, Índice de Revisões e GT Reparo de Revestimento Anticorrosivo Externo de Tubos Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 14 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Pintura e Revestimentos Anticorrosivos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. . erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 2 Sumário 1 Escopo................................................................................................................................................. 5 2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 5 3 Termos e Definições............................................................................................................................ 8 4 Condições Gerais .............................................................................................................................. 10 5 Características Técnicas dos Materiais de Reparo........................................................................... 10 5.1 Epóxi Líquido........................................................................................................................ 10 5.2 Fita Tipo ”Wax Tape”............................................................................................................ 12 5.3 Fitas de Polietileno............................................................................................................... 13 5.4 Manta Termocontrátil ........................................................................................................... 16 5.4.1 Sistema em PE3L, PP3L e FBE .................................................................................. 16 5.4.2 Sistema em “Coal Tar” ou Asfalto................................................................................ 17 5.5 Sistemas em Mastique Elastomérico................................................................................... 18 5.5.1 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Laminado de Polietileno Irradiado, com Adesivo “Hot Melt” (Manchão) ........................................... 18 5.5.2 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Fita de Polietileno.... 18 6 Recebimento, Armazenamento, Manuseio e Transporte dos Materiais de Reparo ......................... 19 6.1 Recebimento ........................................................................................................................ 19 6.2 Armazenamento................................................................................................................... 20 6.3 Manuseio e Transporte ........................................................................................................ 20 7 Classificação dos Danos no Revestimento Original e Guia de Seleção do Reparo......................... 20 8 Aplicação dos Reparos...................................................................................................................... 22 8.1 Condições Ambientais ......................................................................................................... 22 8.2 Condições Gerais de Aplicação........................................................................................... 22 8.3 Condições Específicas de Aplicação ................................................................................... 24 8.3.1 Epóxi Liquido................................................................................................................ 24 8.3.2 Fita Tipo ”Wax Tape” ................................................................................................... 24 8.3.3 Fitas de Polietileno....................................................................................................... 25 8.3.3.1 “Primer” ................................................................................................................ 25 8.3.3.2 Aplicação da Fita Anticorrosiva ........................................................................... 25 8.3.3.3 Aplicação da Fita de Proteção Mecânica ............................................................ 25 erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 3 8.3.4 Manta Termocontrátil de Polietileno Reticulado .......................................................... 26 8.3.5 Sistemas em Mastique Elastomérico........................................................................... 26 8.3.5.1 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Laminado de Polietileno Irradiado e com Adesivo “Hot Melt” (Manchão)................................. 26 8.3.5.2 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Fita de Polietileno26 8.4 Inspeção e Ensaios.............................................................................................................. 26 8.4.1 Medição de Espessura................................................................................................. 26 8.4.2 Visual............................................................................................................................ 26 8.4.3 Ensaio de Descontinuidade ......................................................................................... 27 Anexo A - Procedimento de Aplicação.................................................................................................. 28 Anexo B - Qualificação .......................................................................................................................... 29 Anexo C - Ensaio de Aderência na Fita de Polietileno ......................................................................... 31 Anexo D - Ensaio de Aderência na Manta Termocontrátil .................................................................... 32 Anexo E - Ensaio de Aderência na Fita de Polietileno em Conjunto com Mastique Elastomérico....... 34 Figuras Figura C.1 - Ensaio de Aderência ......................................................................................................... 31 Figura D.1 - Ensaio de Aderência na Manta Termocontrátil - Método do Dinamômetro...................... 33 Figura E.1 - Ensaio de Aderência na Fita - Método do Dinamômetro .................................................. 34 Tabelas Tabela 1 - Propriedades da Película Seca............................................................................................ 11 Tabela 2 - Requisitos do Revestimento Aplicado.................................................................................. 11 Tabela 3 - Requisitos Técnicos do “Primer” .......................................................................................... 12 Tabela 4 - Requisitos Técnicos da Fita Tipo “Wax Tape” ..................................................................... 12 Tabela 5 - Requisitos Técnicos da Fita Protetora “Outerwrap”............................................................. 13 Tabela 6 - “Primer” ................................................................................................................................ 14 Tabela 7 - Fita Anticorrosiva.................................................................................................................. 15 Tabela 8 - Propriedades da Fita de Proteção Mecânica....................................................................... 16 Tabela 9 - Sistema Aplicado.................................................................................................................. 16 Tabela 10 - Propriedades do “Primer” Epóxi......................................................................................... 17 erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 4 Tabela 11 - Propriedades do Adesivo Viscoelástico (Mastique) (até 60 ºC) ........................................ 17 Tabela 12 - Propriedades do Filme Externo de Polietileno Reticulado................................................. 18 Tabela 13 - Requisitos do Revestimento Aplicado para Manta de Polietileno Reticulado (até 60 ºC). 18 Tabela 14 - Classificação dos Danos e Métodos de Reparo ................................................................ 21 Tabela B.1 - Ensaios e Inspeções para Qualificação dos Aplicadores e Inspetores............................ 30 erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 5 1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis no reparo do revestimento externo anticorrosivo de dutos e/ou tubulações enterrados em operação. 1.2 Os fornecedores dos materiais de reparo propostos por esta Norma devem apresentar um Procedimento de Aplicação (Anexo A), o qual deve ser qualificado de acordo com os requisitos do Anexo B. 1.3 O aplicador do reparo deve ser previamente treinado como proposto no Anexo B pelo fornecedor do material de reparo em conformidade com o Procedimento de Aplicação (Anexo A). 1.4 Os reparos contemplados por esta Norma compreendem os seguintes materiais: a) epóxi líquido; b) fita tipo ”Wax Tape”; c) fitas de polietileno; d) manta termocontrátil de polietileno reticulado; e) mastique elastomérico para preenchimento em conjunto com laminado de polietileno irradiado com adesivo “hot melt” (manchão) ou mastique elastomérico para preenchimento em conjunto com fita de polietileno. NOTA A ordem dos reparos indicados não indica prioridade de uso. Os reparos encontram-se em ordem alfabética. 1.5 Não é permitido, sob qualquer hipótese, a aplicação de manta sobre manta ou o processo tipo “escama de peixe”. 1.6 Tais materiais e o guia de seleção de cada um deles estão descritos nas Seções 5 e 7 da presente Norma, respectivamente. 1.7 Esta Norma não é aplicável para reparo em sistema de isolamento térmico de duto. 1.8 Esta Norma se aplica a partir da data de sua edição. 1.9 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). PETROBRAS N-1358 - Sólidos por Volume - Determinação pelo Disco de Aço; PETROBRAS N-1367 - Determinação do Teor de Sólidos por Massa em Tintas e Produtos Afins; PETROBRAS N-2328 - Revestimento de Junta de Campo para Duto Enterrado; PETROBRAS N-2911 - Inspeção e Reparo em Revestimento Anticorrosivo Externo de Tubos Durante a Construção e Montagem de Dutos Terrestres; erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 6 ABNT NBR 10443 - Tintas e Vernizes - Determinação da Espessura da Película Seca sobre Superfícies Rugosas - Método de Ensaio; ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas - Procedimento; ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Compostos Químicos; ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial; ABNT NBR 15239 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas; ABNT NBR 15742 - Tintas e Vernizes - Determinação de Vida Útil da Mistura (“Pot-Life”); ABNT NBR 15877 - Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração; ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; ASTM B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus; ASTM D36/D36M - Standard Test Method for Softening Point of Bitumen (Rung-and-Ball Apparatus); ASTM D 56 - Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed Tester; ASTM D 70 - Standard Test Method for Density of Semi-Solid Bituminous Materials (Pycnometer Method); ASTM D 92 - Standard Test Method for Flash and Fire Points by Cleveland Open Cup Tester; ASTM D 146 - Standard Test Methods for Sampling and Testing Bitumen-Saturated Felts and Woven Fabrics for Roofing and Waterproofing; ASTM D 149 - Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage and Dielectric Strength of Solid Electrical Insulating Materials at Commercial Power Frequencies; ASTM D 257 - Standard Test Methods for DC Resistance or Conductance of Insulating Materials; ASTM D 543 - Standard Practices for Evaluating the Resistance of Plastics to Chemical Reagents; ASTM D 570 - Standard Test Method for Water Absorption of Plastics; ASTM D 638 - Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics; ASTM D 792 - Standard Test Methods for Density and Specific Gravity (Relative Density) of Plastics by Displacement; ASTM D 870 - Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings Using Water Immersion; ASTM D 882 - Standard Test Method for Tensile Properties of Thin Plastic Sheeting; ASTM D 937 - Standard Test Method for Cone Penetration of Petrolatum; erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 7 ASTM D 938 - Standard Test Method for Congealing Point of Petroleum Waxes, Including Petrolatum; ASTM D 1000 - Method of Testing Pressure-Sensitive Adhesive Coated Tapes Used for Electrical Insulation; ASTM D 1002 - Standard Test Method for Apparent Shear Strength of Single-Lap-Joint Adhesively Bonded Metal Specimens by Tension Loading (Metal-to-Metal); ASTM D 1004 - Test Method for Initial Tear Resistance of Plastic Film and Sheeting; ASTM D 1044 - Standard Test Method for Resistance of Transparent Plastics to Surface Abrasion; ASTM D 1200 - Standard Test Method for Viscosity by Ford Viscosity Cup; ASTM D 1238 - Standard Test Method for Melt Flow Rates of Thermoplastics by Extrusion Plastometer; ASTM D 1337 - Standard Test Method for Storage Life of Adhesives by Consistency and Bond Strength; ASTM D 1338 - Standard Practice for Working Life of Liquid or Paste Adhesives by Consistency and Bond Strength; ASTM D 1475 - Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks, and Related Products; ASTM D 1505 - Standard Test Method for Density of Plastics by the Density-Gradient Technique; ASTM D 1640 - Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of Organic Coatings at Room Temperature; ASTM D 1644 - Standard Test Methods for Nonvolatile Content of Varnishes; ASTM D 2240 - Standard Test Method for Rubber Property-Durometer Hardness; ASTM D 2247 - Standard Practice Testing Water Resistance of Coatings in 100 % Relative Humidity; ASTM D 2370 - Standard Test Method for Tensile Properties of Organic Coatings; ASTM D 2671 - Standard Test Method for Heat-Shrinkable Tubing for Electrical Use; ASTM D 2697 - Standard Test Methods for Volume Nonvolatile Matter in Clear or Pigmented Coats; ASTM D 4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by the Taber Abraser; ASTM D 4541:2009 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers; ASTM E 28 - Standard Test Methods for Softening Point of Resins by Ring-and-Ball Apparatus; ASTM E 96 - Test Methods for Water Vapor Transmission of Materials; ASTM G 8 - Test Method for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings; ASTM G 14 - Test Method for Impact Resistance of Pipeline Coating (Falling Weight Test); erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 8 ASTM G 17 - Standard Test Method for Penetration Resistance of Pipeline Coatings (Blunt Rod); ASTM G 21 - Standard Practices for Determining Resistance of Synthetic Polymeric Materials to Fungi; CAN CSA Z245.20:2006 - External Fusion Bonded Epoxi Coating for Steel Pipe / External Polyethylene Coating for Pipe; BSI BS EN 12068 - Cathodic Protection - External Organic Coatings for the Corrosion Protection of Buried or Immersed Steel Pipelines Used in Conjunction with Cathodic Protection - Tapes and Shrinkable Materials; BSI BS EN ISO 846 - Evaluation of the Action of Microorganisms; NACE No.2/SSPC-SP10 - Joint Surface Preparation Standard Near-White Metal Blast Cleaning; NACE No.5/SSPC-SP12 - Surface Preparations and Cleaning of Metals by Water Jetting Prior to Recoating; NACE RP 0274 - High-Voltage Electrical Inspection of Pipeline Coatings; NACE SP0188 - Discontinuity (Holiday) Testing Of New Protective Coatings on Conductive Substrates; SSPC SP11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal. 3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 aplicador profissional responsável pela aplicação de reparo 3.2 certificado de conformidade documento expedido pelo fabricante ou aplicador, referente a cada material fornecido, onde são relatados os ensaios requeridos nesta Norma, com os respectivos valores típicos em conformidade com os valores limites 3.3 certificado de qualidade documento expedido pelo fabricante ou aplicador, referente a cada lote de material fornecido, onde são relatados os ensaios requeridos nesta Norma, com os respectivos valores encontrados 3.4 fita anticorrosiva fita à base de polietileno laminado, com aderência de dorso, recoberto em uma das faces com selante betuminoso protegido por filme antiaderente 3.5 fabricante empresa fabricante das matérias-primas erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 9 3.6 fornecedor empresa fornecedora do reparo 3.7 fita de proteção mecânica fita à base de polietileno laminado, com adesivo de contato em uma das faces 3.8 “holiday detector” equipamento utilizado para detectar descontinuidades na superfície do revestimento anticorrosivo quando este for submetido a uma determinada diferença de potencial 3.9 lote quantidade típica de produção de um determinado material ou produto, definida pelo seu fabricante, que deve informar a metodologia utilizada para a sua definição. Essa informação deve ser enviada ao cliente em um documento em separado, apenas uma vez, salvo se houver mudanças na sistemática de definição de lote ou alteração na quantidade típica 3.10 laminado de polietileno irradiado com adesivo “hot melt” (manchão) consiste de um laminado de polietileno irradiado e reticulado não-termocontrátil, revestido em uma das faces com adesivo “hot melt” que é ativado por calor 3.11 material viscoelástico (mastique) elastomérico para preenchimento consiste de uma massa elastomérica ativada por calor 3.12 manta termocontrátil consiste de um filme externo de polietileno reticulado por processo de irradiação eletrônica, complementado com adesivo do tipo “hot melt” ou mastique em uma das faces, ou um filme externo de polipropileno por processo de irradiação eletrônica, complementado com adesivo de polipropileno. Em ambos os casos é necessário um “primer” epóxi anticorrosivo (fornecido pelo fabricante da manta) e selo de fechamento ou mata-junta 3.13 revestimento anticorrosivo em epóxi líquido revestimento, aplicado por meio de pistola “air less”, rolo, trincha ou espátula, constituído por epóxi líquido sem solvente, 100 % de sólidos por massa, curado com poliamina à temperatura ambiente 3.14 “primer” solução de imprimação para proporcionar proteção anticorrosiva e/ou aderência entre o tubo de aço e o revestimento aplicado 3.15 “wax tape” fita saturada com uma mistura de ceras micro-cristalinas de hidrocarbonetos, plastificantes e inibidores de corrosão erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 10 4 Condições Gerais 4.1 Para as áreas danificadas do revestimento deve ser selecionado um tipo de revestimento anticorrosivo conforme indicado na Tabela 14. 4.2 A aplicação do reparo deve ser realizada em conformidade com um Procedimento de Aplicação (PA) elaborado pelo fabricante do respectivo material, conforme Anexo A desta Norma. O PA deve ser qualificado pela PETROBRAS, de acordo com Anexo B desta Norma, antes do início das atividades de execução dos reparos em campo. Nos casos em que o PA do fabricante já tenha sido qualificado pela PETROBRAS (ver B.1.6), o número do PA deve ser informado na fase de apresentação das propostas técnicas. 4.3 A PETROBRAS pode realizar ensaios de campo em dutos e/ou tubulações já em operação cujos reparos no revestimento sejam os relacionados no PA, visando aferir a qualidade do seu desempenho. Pode ser exigida nova qualificação caso os ensaios prescritos no PA utilizado apresentem falhas. 4.4 Antes do início das atividades contratuais para execução de reparos em campo, os aplicadores da montadora dos dutos e/ou tubulações devem ser avaliados pela PETROBRAS, de acordo com o exposto no B.2. 4.5 A qualificação do PA do fabricante e os ensaios citados em 4.2 e 4.3 devem ser realizados, respectivamente, pelo fabricante do material de reparo e pelo aplicador, às expensas de cada um e com acompanhamento de técnicos da PETROBRAS ou profissionais por ela designados, para fiscalização dos serviços. 5 Características Técnicas dos Materiais de Reparo Os certificados de qualidade dos produtos a serem aplicados devem estar de acordo com os requisitos dos materiais de reparo indicados nesta Seção. Os ensaios de desempenho do produto aplicado apresentados somente devem ser realizados durante a qualificação do PA (Anexos A e B). 5.1 Epóxi Líquido 5.1.1 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubulações em operação com temperatura de até 80 ºC. 5.1.2 A espessura do revestimento após aplicação deve ser de 10001000 µm. 5.1.3 Este revestimento deve atender às Tabelas 1 e 2. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 11 Tabela 1 - Propriedades da Película Seca Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio Aderência à tração (ver Nota 1) MPa mín.12 ABNT NBR 15877:2010, Anexo 2 ou ASTM D 4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV Resistência à névoa salina a 35 °C (ver Notas 2 e 3) h 2 000 ASTM B 117 Resistência a 100 % de umidade relativa a 40 °C (ver Nota 2) h 2 000 ASTM D 2247 Resistência à imersão em água destilada a 40 ºC (ver Nota 2) h 2 000 ASTM D 870 Descolamento catódico 28 dias @ 23 °C ± 2 °C @ - 1,5 V mm máx.10 CAN/CSA Z245.20:2006 Seção 12.8 Resistência à abrasão mg / 1 000 ciclos 150 ASTM D 4060 Tensão de tração MPa mín. 42 ASTM D 2370 Alongamento % mín. 9,0 ASTM D 2370 Absorção de água (24 h) % máx. 0.1 ASTM D 570 Rigidez dielétrica kV/mm 16 ASTM D 149 NOTA 1 No ensaio de aderência à tração, os painéis de ensaio devem ser submetidos ao jateamento abrasivo até o padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. São aceitáveis valores de tensão de ruptura de, no mínimo, 12 MPa. Não são aceitáveis falhas de aderência ao substrato (A/B) ou entre demãos. Deve ser realizado corte do revestimento atingindo o substrato metálico em volta do carretel. NOTA 2 Para os ensaios de resistência à névoa salina, os painéis de ensaio devem sofrer uma incisão de 7 cm de comprimento por 1 mm de largura paralela à sua maior dimensão, e a 50 mm a partir da borda superior da chapa. Decorridas 2 000 h de ensaio, o avanço da corrosão a partir da incisão deve ser, no máximo, de 3 mm. NOTA 3 Ao final dos ensaios de resistência à névoa salina, resistência a 100 % de umidade relativa e resistência à imersão em água destilada a 40 °C, não devem ser observadas anomalias tais como bolhas, fissuras ou pontos de corrosão. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 11-A Tabela 2 - Requisitos do Revestimento Aplicado Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio Dureza, após 1 segundo de teste Shore D mín. 75 ASTM D 2240 Aderência sobre o aço (ver Nota 1) MPa min. 12 ABNT NBR 15877:2010, Anexo 2 ou ASTM D 4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV Impacto (ver Nota 2) a 0 ºC J mín.3 CAN/CSA Z245.20 a 25 ºC J mín.3 CAN/CSA Z245.20 Descolamento catódico 28 dias @ 23 ± 2°C @ - 1,5 V mm máx. 10,0 CAN/CSA Z245.20:2006 Seção 12.8 Imersão em água quente por 28 dias Graus, 1 até 5 máx.1 CAN/CSA Z245.20:2006 Resistividade elétrica volumétrica Ω cm min. 1014 ASTM D 257 NOTA 1 No ensaio de aderência à tração, os painéis de ensaio devem ser submetidos ao jateamento abrasivo até o padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. São aceitáveis valores de tensão de ruptura de, no mínimo, 12 MPa. Não são aceitáveis falhas de aderência ao substrato (A/B) ou entre demãos. Deve ser realizado corte do revestimento atingindo o substrato metálico em volta do carretel. NOTA 2 Corpos-de-prova com espessura de epóxi aplicado entre 1000000 1 µm. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 12 5.2 Fita Tipo ”Wax Tape” 5.2.1 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubulações em operação com temperatura de até 48 ºC 5.2.2 A espessura do revestimento após aplicação deve ser de, no mínimo, 2 mm. 5.2.3 Os requisitos técnicos devem atender às Tabelas 3, 4 e 5. Tabela 3 - Requisitos Técnicos do “Primer” Tabela 4 - Requisitos Técnicos da Fita Tipo “Wax Tape” Propriedades Unidade Valores especificados Métodos de ensaio Cor - marrom visual Espessura da camada aplicada m mín. 20 Pelo fabricante Ponto de solidificação °C máx. -40 ASTM D 938 Temperatura de operação °C -40 a +60 Pelo fabricante Temperatura de combustão °C mín. 175 ASTM D 92 Peso específico @ 25 °C g/cm³ 0,9 a 1,25 ASTM D 70 Resistência à penetração @ 25 °C 0,1 mm 75 a 225 ASTM D 937 Rigidez dielétrica V/µm mín. 4 ASTM D 149 Propriedades Unidade Valores especificados Métodos de ensaio Cor - marrom Visual Filme - feltro de poliéster com cera micro cristalina de petróleo - Espessura da fita (camada simples) mm mín. 1,75 ASTM D 1000 Largura da fita pol 4 ou 6 ASTM D 1000 Comprimento do rolo ft 9 ASTM D 1000 Alongamento % 200 ASTM D 882 Resistência ao impacto @ 23 ºC J/mm mín. 0,8 BSI BS EN 12068 Resistência à penetração @ 23 ºC - Pressão - “Holiday detector” - Espessura residual N/mm² - mm 0,1 passa mín. 0,6 BSI BS EN 12068 Resistência específica isolamento elétrico - Rs100 - Rs100/Rs70 W.m² - mín. 106 mín. 0,8 BSI BS EN 12068 Rigidez dielétrica V/µm mín. 4 ASTM D 149 “Holiday detector” 5 kV/mm ± 5 V kV/mm Sem descontinuidade NACE RP 0274 Temperatura de combustão °C mín. 175 ASTM D 92 Ponto de solidificação °C máx. -40 ASTM D 938 Temperatura de operação do fluido °C -40 até +48 Pelo fabricante erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 13 Tabela 5 - Requisitos Técnicos da Fita Protetora “Outerwrap” 5.3 Fitas de Polietileno 5.3.1 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubulações em operação com temperatura de até 60 ºC. 5.3.2 O sistema é constituído pela aplicação conjunta de “primer” epóxi, fita anticorrosiva e fita de proteção mecânica que devem atender às Tabelas 6 a 9. NOTA Deve ser aplicada uma camada de "primer", indicado pelo fabricante do revestimento anticorrosivo tipo fita de polietileno. 5.3.3 A espessura do revestimento após aplicação deve ser de, no mínimo, 0.96 mm. 5.3.4 “Primer”. Propriedades Unidade Valores especificados Métodos de ensaio Cor - marrom Visual Filme - fita de poliéster com filme laminado saturado em ambos os lados com cera micro cristalina de hidrocarboneto - Espessura da fita (camada simples) mm mín. 0,25 ASTM D 1000 Largura da fita Pol. 6 ASTM D 1000 Comprimento do rolo ft 150 ASTM D 1000 Alongamento % 54 ASTM D 882 Resistência ao impacto @ 23ºC J/mm mín. 0,7 ASTM D 1000 Rigidez dielétrica (camada simples) V/µm mín. 4 ASTM D 149 “Holiday detector” 5 kV/mm ± 5 V kV/mm Sem descontinuidade NACE RP 0274 Força de pico psi 155 ASTM D 1000 Força de rompimento psi 110 ASTM D 1000 Temperatura de operação °C -40 a +60 Pelo fabricante erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 14 Tabela 6 - “Primer” Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio Base - Elastômero sintético modificado Solvente - Aromático/Alifático Sólidos por massa % mín. 40 PETROBRAS N-1367 ou ASTM D 1644 Sólidos por volume % mín. 40 PETROBRAS N-1358 ou ASTM D 2697 Massa específica g/cm3 0,8 a 1,00 ASTM D 792 ou ASTM D 1475 Viscosidade à 25 °C (Copo Ford no 4) s 15 a 30 ASTM D 1200 Tempo de secagem ao toque (ver Nota) min. mín. 10 ASTM D 1640 Espessura da película seca μm mín. 20 ASTM D 1000 Ponto de inflamação °C mín. 30 ASTM D 92 Tempo de estocagem meses máx.12 ASTM D 1337 Tempo de exposição pós- aplicação horas máx. 72 ASTM D 1338 Temperatura de aplicação °C 10 a 50 - NOTA O ensaio de tempo de secagem ao toque deve ser realizado com uma espessura seca de 20 μm a 25 μm. 5.3.5 Fita anticorrosiva. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 15 Tabela 7 - Fita Anticorrosiva Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio Cor - Preto Visual Espessura do filme mm mín. 0,24 ASTM D 1000 Espessura da camada selante adesiva mm mín. 0,29 - Espessura total da fita mm mín. 0,45 ASTM D 1000 Variação da largura da fita % ± 5 - Gramatura kg/m2 0,40 a 0,80 ASTM D 146 Resistência à tração N/mm mín. 2,70 ASTM D 1000 e ASTM D 146 Alongamento à ruptura % mín. 300 ASTM D 1000 Água - vapor de transmissão, 760 mmHg, 24 h g/m 2 máx. 3,00 ASTM E 96 (Método BW) Absorção de umidade % máx. 0,30 ASTM D 570 Resistência dielétrica V/mm mín. 26 000 ASTM D 1000 e ASTM D 149 Resistência de isolação ohm mín. 1 000 000 ASTM D 257 Resistência a rasgo longitudinal N mín. 31,40 ASTM D 1004 Resistência a rasgo transversal N mín. 31,40 ASTM D 1004 Resistência ao impacto J mín. 3,00 ASTM G 14 Resistência química em pH de 4 a 10 - Ausência de ataque ASTM D 543 Densidade g/cm3 0,91 a 0,93 ASTM D 1505 Índice de fluidez g/10 min 3,00 a 12,00 ASTM D 1238 Resistência ao ataque de fungos - Ausência de crescimento ASTM G 21 Resistência ao ataque de bactérias - Ausência de crescimento BSI BS EN ISO 846 Descolamento catódico mm máx.15 ASTM G 8 Aderência ao aço escovado e imprimado após 24 h N/mm mín. 1,35 ASTM D 1000 (Método A) Aderência ao dorso após 24 h N/mm mín. 2,00 ASTM D 1000 Temperatura de aplicação ºC 10 a 50 - Ponto de amolecimento da camada selante ºC 100 a 130 ASTM D 36 5.3.6 Fita de proteção mecânica. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 16 Tabela 8 - Propriedades da Fita de Proteção Mecânica Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio Cor - Branco Visual Filme - Polietileno adesivado - Espessura total de fita mm mín. 0,22 ASTM D 1000 Variação na largura da fita mm ± 5 % - Resistência ao impacto J mín. 3,0 ASTM G 14 Resistência à tração N/mm mín. 2,7 ASTM D 1000 Aderência no dorso da fita após 24 h N/mm mín. 0,2 ASTM D 1000 (Método A) Alongamento à ruptura % mín. 100,0 ASTM D 1000 Densidade g/cm3 0,8 a 1,0 ASTM D 1505 Índice de fluidez g/10 min 5,0 a 20,0 ASTM D 1238 5.3.7 Sistema aplicado. Tabela 9 - Sistema Aplicado Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio Aderência no aço-carbono escovado e imprimado, após 24 h N/mm mín. 1,35 ASTM D 1000 (Método A) Aderência sobreposto ao revestimento original mm máx. 80 Anexo C Descolamento catódico mm máx.15 CAN/CSA Z245.20:2006Seção 12.8 5.4 Manta Termocontrátil 5.4.1 Sistema em PE3L, PP3L e FBE Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubulações em operação com temperatura conforme indicado na PETROBRAS N-2328. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 17 5.4.2 Sistema em “Coal Tar” ou Asfalto 5.4.2.1 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubulações em operação com temperatura de até 60 ºC. 5.4.2.2 O sistema é constituído pela aplicação conjunta de “primer” epóxi, adesivo viscoelástico e manta termocontrátil com filme externo de polietileno reticulado. Devem atender às Tabelas 10 a 13. NOTA O “primer” epóxi deve ser fornecido pelo fabricante da manta termocontrátil. 5.4.2.3 A espessura do revestimento após aplicação deve ser de, no mínimo, 1,5 mm. 5.4.2.4 “Primer” epóxi. Tabela 10 - Propriedades do “Primer” Epóxi Propriedades (ver Nota 1) Unidades Valores limites Métodos de ensaio Massa específica (base) Massa específica (agente de cura) g/cm³ (ver Nota 1) ASTM D 1475 Ponto de fulgor (base) (ver Notas 1 e 2) ºC mín. 93 ASTM D 92 Ponto de fulgor (agente de cura) (ver Notas 1 e 2) ºC mín. 35 ASTM D 92 Mistura Teor de Sólidos % 100 (ver Nota 1) Razão de mistura por volume Deve ser informado pelo fabricante Vida útil da mistura a 23ºC (ver Notas 1 e 3) minutos mín. 20 ABNT NBR 15742 NOTA 1 A ser informado, pelo fabricante, no certificado de qualidade do material. NOTA 2 Caso o ponto de fulgor não possa ser ensaiado pelo método de copo aberto (ASTM D 92), deve ser ensaiado pelo método de copo fechado (ASTM D 56). NOTA 3 O valor limite informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade do material pode ser obtido utilizando-se um método alternativo, também informado pelo fabricante. 5.4.2.5 Adesivo viscoelástico (mastique). Tabela 11 - Propriedades do Adesivo Viscoelástico (Mastique) (Até 60 ºC) Propriedades Unidades Valores limites Método de ensaio Ponto de amolecimento ºC mín. 84 ASTM E 28 Resistência ao cisalhamento a 23 ºC N/cm2 mín. 30 ASTM D 1002 erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 18 5.4.2.6 Filme externo de polietileno reticulado. Tabela 12 - Propriedades do Filme Externo de Polietileno Reticulado Propriedades Unidades Valores Limites Método de Ensaio Resistência a tração a 23 ºC MPa mín. 15 ASTM D 638 Alongamento a ruptura a 23 ºC % mín. 400 ASTM D 638 Dureza a 23 ºC Shore D mín. 45 ASTM D 2240 Resistência à abrasão mg máx. 50 ASTM D 1044 Resistividade volumétrica ohm.cm mín. 1014 ASTM D 257 Rigidez dielétrica kV/mm mín. 12 ASTM D 149 5.4.2.7 Revestimento aplicado. Tabela 13 - Requisitos do Revestimento Aplicado para Manta de Polietileno Reticulado (Até 60 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Método de Ensaio Impacto J Mín. 8 ASTM G 14 Penetração a 65 ºC e 24 h Teste de descontinuidade Passa @ 10 kV ASTM G 17 Aderência ao aço a 23 ºC N/cm Mín. 60 ASTM D 1000 Aderência ao aço e sobreposto ao revestimento original mm Máx. 80 Anexo D Descolamento catódico mm rad Máx. 10 ASTM G 8 Absorção de água % Máx. 0.1 ASTM D 570 Flexibilidade à baixa temperatura ºC Máx. -10 ASTM D 2671 procedimento C 5.5 Sistemas em Mastique Elastomérico 5.5.1 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Laminado de Polietileno Irradiado, com Adesivo “Hot Melt” (Manchão) 5.5.1.1 O revestimento é constituído pela aplicação de mastique elastomérico para preenchimento em conjunto com laminado de polietileno irradiado, com adesivo “hot melt” (manchão). 5.5.1.2 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubulações em operação com temperatura, espessura e requisitos técnicos conforme indicados na PETROBRAS N-2911. 5.5.1.3 Laminado de polietileno irradiado com adesivo “hot melt” deve ser utilizado em dutos revestidos com esmalte de asfalto ou “coal tar” para temperatura de operação máxima de 60 º C. 5.5.2 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Fita de Polietileno 5.5.2.1 O revestimento é constituído pela aplicação de mastique elastomérico para preenchimento em conjunto com fita de polietileno. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 19 5.5.2.2 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubulações em operação com temperatura de até 60 ºC. 5.5.2.3 A espessura do revestimento após aplicação deve ser de, no mínimo, a espessura de revestimento de base. 5.5.2.4 Mastique elastomérico para preenchimento: deve estar de acordo com o indicado na PETROBRAS N-2911. 5.5.2.5 Fita de Polietileno: de acordo com a 5.3 desta Norma. 5.5.2.6 O ensaio de aderência referente à qualificação do sistema aplicado deve seguir conforme descrito no Anexo E. 6 Recebimento, Armazenamento, Manuseio e Transporte dos Materiais de Reparo 6.1 Recebimento 6.1.1 Os materiais constituintes do sistema de reparo devem ser inspecionados quando do seu recebimento, incluindo-se a verificação da integridade das suas embalagens e acondicionamentos. Devem estar de acordo com os documentos de compra, especificações de projeto e em condições normais para aplicação. 6.1.2 Cada lote deve estar perfeitamente caracterizado, em condições normais para aplicação e acompanhado do certificado de qualidade e suas embalagens devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) tipo do produto; b) norma de referência; c) nome e marca do produto; d) características técnicas e dimensionais do produto; e) número ou sinal identificador do lote de fabricação; f) data de validade de utilização do produto. 6.1.3 A inspeção de recebimento deve incluir, no mínimo: a) verificação se os materiais a serem utilizados foram produzidos por fabricantes pertencentes ao cadastro da PETROBRAS e estão acompanhados dos respectivos certificados de conformidade de acordo com esta Norma; b) verificação dos Certificados de Qualidade, os quais devem atestar conformidade com os requisitos das Tabelas da Seção 5. Os requisitos são os assinalados pelas notas “a ser informado pelo fabricante no certificado de qualidade do material” nas respectivas tabelas; c) verificação dos prazos de validade dos componentes dos revestimentos anticorrosivos e a integridade das embalagens; d) verificação de presença de umidade no interior das embalagens; caso ocorra, estas devem ser segregadas e o fabricante deve ser consultado sobre a possibilidade de perda das propriedades dos materiais e quais providências devem ser tomadas. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 20 6.2 Armazenamento 6.2.1 Todos os materiais necessários ao revestimento devem ser armazenados em local coberto e ventilado onde a temperatura ambiente não ultrapasse 45 °C, afastados em, no mínimo, 10 cm do solo, de maneira a evitar danos, longe de eventuais fontes de calor e em suas embalagens originais. As bobinas das fitas de polietileno devem ser armazenadas com o tubo central na posição vertical. 6.2.2 Todos os materiais devem ser armazenados de forma que possam ser utilizados, primeiramente, aqueles com data de fabricação mais antiga, desde que estejam dentro do prazo de validade. 6.2.3 As condições de armazenamento devem obedecer às instruções do fabricante do material. 6.3 Manuseio e Transporte 6.3.1 Todos os materiais necessários ao revestimento devem ser manipulados e transportados de maneira a evitar danos em suas embalagens. Devem-se evitar impactos nas extremidades das bobinas das fitas de polietileno. 6.3.2 Durante o transporte, as embalagens com os componentes dos revestimentos anticorrosivos não devem estar sujeitas às intempéries. 7 Classificação dos Danos no Revestimento Original e Guia de Seleção do Reparo 7.1 A classificação dos danos e o método de reparo para cada tipo de dano estão descritos na Tabela 14. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 21 Tabela 14 - Classificação dos Danos e Métodos de Reparo Método de reparo (ver Nota 1) Tipo Dimensões dos danos PE3L PP3L FBE Coal-Tar/ asfalto I Área 100 cm2 PETROBRAS N-2911 PETROBRAS N-2911 PETROBRAS N-2911 - Fita de Polietileno; - Mastique de preenchimento (ver Nota 2); - Manta termocontrátil; - “Wax tape” II Comprimento linear 30 cm PETROBRAS N-2911 PETROBRAS N-2911 PETROBRAS N-2911 - Fita de Polietileno; - Manta termocontrátil; - “Wax tape” III Comprimento linear > 30 cm - Epóxi Líquido (ver Nota 3); - Fita de Polietileno; - “Wax tape” NOTA 1 A seleção do método de reparo deve ser feita em função de uma análise técnica e econômica inerente a cada situação, priorizando-se a solução mais eficiente e que atenda tecnicamente aos requisitos desta Norma. NOTA 2 O mastique de preenchimento deve ser utilizado em conjunto com o laminado de polietileno irradiado com adesivo “hot melt” ou com fita de polietileno. O laminado de polietileno contendo adesivo “hot melt” deve ser empregado, de acordo com a PETROBRAS N-2911. NOTA 3 Quando utilizado epóxi líquido, este deve ser aplicado conforme as 8.1, 8.2 e 8.3.1 e, nas regiões de transição entre o revestimento original e o epóxi aplicado, deve ser aplicada uma manta termocontrátil conforme as subseções 8.1, 8.2 e 8.3.4. 7.2 Na execução de reparos obedecer ao seguinte procedimento: a) durante a inspeção dos dutos, a área defeituosa deve ser demarcada com tinta, giz de cera ou similar, facilitando com isso a localização das áreas com defeito; b) remover o revestimento solto, o adesivo e o “primer” das áreas danificadas; c) a contaminação por cloretos deve ser verificada de acordo com a NACE No. 5/SSPC-SP12 e o valor máximo de cloretos aceitável são 2 g/cm2; d) efetuar o tratamento da superfície metálica com jateamento abrasivo de acordo com a NACE No. 2/SSPC-SP10, até o grau de acabamento Sa 2 1/2 da ISO 8501-1 com perfil de rugosidade resultante situado entre 60 μm e 100 μm RzDIN e ter natureza angular; efetuar, também, o tratamento do revestimento original utilizando lixamento cruzado com lixa de granulometria máxima 36 na área de sobreposição em uma faixa entre 120 mm e 150 mm ao redor da área de reparo; e) a região a ser reparada deve ser limpa com auxílio de ar comprimido seco, pano ou pincel secos e isentos de contaminantes eliminando-se, assim, todos os resíduos remanescentes (revestimento solto, poeira e outros contaminantes); f) deve ser aplicado “primer” específico para cada tipo de reparo; g) em seguida executar o reparo, conforme Seção 8, observando que a sobreposição mínima do material de reparo sobre o revestimento original do tubo e/ou tubulações deve ser de 100 mm, não sendo aceitável exceder a área previamente lixada; h) toda área reparada deve ser submetida aos ensaios previstos em 8.4. NOTA 1 Alternativamente, na impossibilidade do uso do jato abrasivo, e desde que aprovado pela PETROBRAS, na execução do reparo utilizando “wax tape”, a preparação da superfície deve ser realizada por ferramentas mecânico-rotativas conforme a SSPC-SP11 ou até o grau de acabamento St 3 da ISO 8501-1. NOTA 2 Alternativamente, na impossibilidade do uso do jato abrasivo, e desde que aprovado pela PETROBRAS, na execução do reparo utilizando sistemas de mastique elastomérico ou fita de polietileno, deve ser utilizado tratamento mecânico com ferramenta rotativa de acordo com a SSPC-SP11. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 22 8 Aplicação dos Reparos 8.1 Condições Ambientais 8.1.1 No início de cada jornada de trabalho ou quando ocorrerem alterações das condições meteorológicas devem ser medidas a temperatura ambiente, a temperatura do duto e a umidade relativa do ar. 8.1.2 Em locais desabrigados, a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com expectativa de chuva, caso não seja possível instalação de cobertura adequada. 8.1.3 A temperatura ambiente, durante a aplicação do revestimento anticorrosivo, deve estar situada entre 10 °C e 50 °C. 8.1.4 A temperatura do duto onde vai ser aplicado o revestimento anticorrosivo deve ser igual ou superior à temperatura correspondente ao ponto de orvalho acrescida de 3 °C e, no máximo, igual a 50 °C. 8.1.5 A umidade relativa do ar, quando da aplicação do revestimento anticorrosivo, não deve exceder a 85 %. 8.1.6 Admite-se que a aplicação do revestimento anticorrosivo possa ser feita com umidade relativa do ar entre 85 % e 95 %, desde que seja satisfeita uma das seguintes condições: [Prática Recomendada] a) temperatura da superfície do duto esteja 3 °C acima do ponto de orvalho; b) que os dutos sejam pré-aquecidos entre 45 °C e 50 °C. 8.2 Condições Gerais de Aplicação 8.2.1 A aplicação do revestimento deve ser feita com base em um procedimento de aplicação (Anexo A). 8.2.2 Toda a pintura, verniz, revestimento velho, produtos de corrosão, óleo, graxa, poeira e quaisquer materiais estranhos existentes na superfície do duto devem ser inspecionados segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185 e removidos de acordo com as ABNT NBR 15158 e ABNT NBR 15239. 8.2.3 Devem ser utilizados solventes recomendados pelo fornecedor do reparo a ser aplicado. 8.2.4 A extremidade do revestimento original deve ser chanfrada com ângulo inferior a 30º em relação à superfície do duto. 8.2.5 A aplicação do reparo deve ser feita na mesma jornada de trabalho em que foi realizado o tratamento da superfície. Se, quando da aplicação do reparo, a superfície já apresentar vestígios de corrosão, deve ser repetido o tratamento da superfície. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 23 8.2.6 No caso do revestimento original em “coal-tar” ou asfalto, o comprimento do chanfro deve ser de, no mínimo, 25 mm e a proteção mecânica (papel feltro ou véu de fibra de vidro reforçado) deve ser totalmente removida. 8.2.7 O “primer” não é utilizado para solução de revestimento dos tipos: epóxi e sistemas mastique elastomérico. 8.2.7.1 Imediatamente após o preparo da superfície, o duto deve receber uma demão uniforme do “primer”. A espessura da película do "primer", após secagem, deve ser de, no mínimo, 20 μm e a largura deve se estender por 200 mm sobre o revestimento original, quando este for de asfalto ou “coal tar”. 8.2.7.2 O “primer” não deve se estender sobre o revestimento original caso este seja polietileno ou polipropileno tripla camada restringindo sua aplicação sobre o substrato metálico. 8.2.7.3 No caso das mantas termocontráteis, o “primer” deve ter espessura mínima de 100 μm. 8.2.7.4 A aplicação do “primer” deve ser livre de falhas, podendo ser feita por pulverização, rolo ou trincha, exceto nos cordões de solda onde deve ser feita obrigatoriamente com trincha. 8.2.7.5 Não deve ser utilizado material contaminado por substâncias estranhas ou que apresente sedimentação que impossibilite a homogeneização do “primer”. 8.2.7.6 O conteúdo de cada recipiente do “primer” deve ser completamente homogeneizado antes de sua utilização. 8.2.7.7 A diluição da solução deve ser realizada segundo instruções fornecidas pelo fabricante do revestimento. 8.2.7.8 A película do “primer” deve apresentar espessura uniforme, isenta de falhas do tipo escorrimento, empolamento, bolhas e impregnação de partículas sólidas. 8.2.7.9 O reparo só deve ser aplicado após o “primer” atingir secagem de tal forma que ainda haja pegajosidade ao toque. Caso o “primer” atinja a cura total, este deve ser removido e a superfície reimprimada. 8.2.7.10 Quando utilizado o método de pulverização, devem ser usados filtros de ar adequados, a fim de remover todo o óleo e umidade do ar comprimido. Devem ser usados tanques pressurizados agitados mecanicamente ou pneumaticamente. 8.2.7.11 As regiões que já receberam a aplicação da solução e que tenham incorporado poeira durante a secagem, devem ter a solução removida e receber nova aplicação. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 24 8.3 Condições Específicas de Aplicação 8.3.1 Epóxi Liquido 8.3.1.1 O revestimento deve ser aplicado utilizando-se pistola “air less”, rolos, trinchas ou espátulas. 8.3.1.2 O conteúdo do componente agente de cura deve ser misturado ao componente base ou resina, manualmente ou por meio de um equipamento elétrico rotativo, até que a mistura apresente aparência uniforme. Deve-se sempre observar a razão e o tempo de mistura indicados pelo fabricante do epóxi. 8.3.1.3 O revestimento deve ser aplicado em demão única com espessura o mais uniforme possível. O aplicador deve monitorar continuamente a espessura de filme úmida para assegurar-se que a película, após curada, deve atender o mínimo indicado de 1 000 μm. Caso a espessura não seja atingida esta deve ser obtida por meio de uma nova demão de revestimento em toda a superfície reparada, a qual deve ser aplicada posteriormente ao lixamento de toda a superfície. 8.3.1.4 Durante a aplicação e enquanto o revestimento estiver ainda úmido, a extensão de duto deve ser protegida contra potenciais fontes de contaminação tais como poeira, insetos, chuva, umidade etc. 8.3.2 Fita Tipo ”Wax Tape” 8.3.2.1 O revestimento com fita “wax tape” compreende um sistema de revestimento multicamadas, sendo: a) 1ª camada: “primer”; b) 2ª camada: “wax tape”; c) 3ª camada: fita protetora “outerwrap”. 8.3.2.2 Aplicar uma camada de “primer” de no máximo 20 m de espessura por toda a superfície a ser revestida, tomando o cuidado de não aplicar o “primer” sobre o lado da “wax tape” que não ficará em contato com o duto. 8.3.2.3 A “wax tape” pode ser aplicada em dias chuvosos, sendo necessário, apenas, abrigar e secar a região de aplicação. 8.3.2.4 Aplicar o “primer” e a “wax tape” sem a necessidade de aquecimento ou de máquina especial, com as mãos protegidas por luvas de borracha do tipo cirúrgica. 8.3.2.5 Aplicar a “wax tape” e a fita protetora “outerwrap” na superfície a ser revestida com sobreposição mínima de 53 %. 8.3.2.6 Durante a aplicação da “wax tape”, mantê-la pressionada para garantir que as voltas serão feitas de maneira contínua, evitando o surgimento de bolhas de ar e garantindo sua vedação completa. 8.3.2.7 Executar a emenda de rolos de “wax tape” e da fita protetora “outerwrap” a partir do ponto onde terminou a aplicação da fita anterior, seguindo o sentido da instalação. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 25 8.3.3 Fitas de Polietileno As fitas anticorrosiva e de proteção mecânica devem ser aplicadas por máquina, sendo o equipamento recomendado pelo fabricante. Nos casos onde a utilização da máquina seja impossível, a aplicação pode ser feita pelo processo manual, desde que aprovado previamente pela PETROBRAS. NOTA A máquina a ser utilizada deve ser constituída de dispositivos que mantenham a tensão constante de aplicação evitando a formação de bolhas, rugas e outros defeitos que possam comprometer o desempenho da fita. As fitas devem ser aplicadas helicoidalmente, removendo-se o filme antiaderente quando existente, com uma tensão uniforme e sobreposição constante, para evitar rugas e bolsas de ar. 8.3.3.1 “Primer” Caso o “primer” não apresente pegajosidade, este deve ser removido e uma nova aplicação deve ser efetuada. 8.3.3.2 Aplicação da Fita Anticorrosiva 8.3.3.2.1 A fita deve ser aplicada sobre o “primer” e a temperatura do duto deve ser inferior a 50 °C. 8.3.3.2.2 Sobre os cordões de solda circunferenciais e longitudinais já imprimados deve ser aplicada uma fita anticorrosiva de 50 mm de largura em toda extensão da solda antes da aplicação do revestimento. 8.3.3.2.3 A fita deve ser aplicada em uma única camada com 53 % de sobreposição. 8.3.3.2.4 A sobreposição do reparo sobre o revestimento original deve ser de 100 mm em ambos os lados. 8.3.3.2.5 As emendas entre rolos, durante a aplicação da fita, devem ser feitas das seguintes formas: — para dutos com diâmetros nominais menores ou iguais a 200 mm (8 in), após terminado o rolo em uso, levantar aproximadamente meia circunferência da fita aplicada no duto e posicionar a ponta do início do novo rolo por baixo e continuar aplicando a fita normalmente; — para dutos com diâmetros nominais iguais ou maiores que 250 mm (10 in), após terminado o rolo em uso, levantar aproximadamente 300 mm da fita aplicada no duto e posicionar a ponta do início do novo rolo por baixo e continuar aplicando a fita normalmente. 8.3.3.3 Aplicação da Fita de Proteção Mecânica 8.3.3.3.1 A fita de proteção mecânica com adesivo deve ser aplicada posicionada com sua linha de centro diretamente sobre a sobreposição da fita anticorrosiva, dispensando o uso de "primer". 8.3.3.3.2 A fita deve ser aplicada em uma única camada com 53 % de sobreposição. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 26 8.3.3.3.3 As emendas entre rolos, durante a aplicação da fita devem ser feitas seguindo o prescrito na 8.3.3.2.5. 8.3.3.3.4 A fixação das extremidades da fita de proteção mecânica, inclusive nas emendas, deve ser feita com um anel circular de fita anticorrosiva de 50 mm de largura ou com a fita de proteção mecânica, executado com três voltas. 8.3.4 Manta Termocontrátil de Polietileno Reticulado Os requisitos específicos de aplicação devem ser baseados na PETROBRAS N-2328. 8.3.5 Sistemas em Mastique Elastomérico 8.3.5.1 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Laminado de Polietileno Irradiado e com Adesivo “Hot Melt” (Manchão) Os requisitos específicos de aplicação devem ser baseados na PETROBRAS N-2911. 8.3.5.2 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Fita de Polietileno Os requisitos específicos de aplicação do mastique elastomérico devem ser baseados na PETROBRAS N-2911 e os requisitos específicos de aplicação da fita de polietileno devem ser baseados na 8.3.3 desta Norma, exceto para aplicação do “primer”. 8.4 Inspeção e Ensaios Na fase de aplicação do reparo devem ser previstos, pelo menos, os ensaios descritos em 8.4.1 a 8.4.3. 8.4.1 Medição de Espessura 8.4.1.1 Deve ser executado com o emprego de aparelho eletromagnético, magnético ou por ultra-som, quatro medições no entorno da circunferência do tubo (3 h, 6 h, 9 h e 12 h) a cada 500 mm de comprimento e devem ser registrados todos os valores medidos e a espessura mínima de película seca exigida é de 1 000 μm. 8.4.1.2 Antes de realizar as medições, executar os procedimentos de calibração segundo a ABNT NBR 10443. Repetir estes procedimentos pelo menos, uma vez a cada 8 h. NOTA Este ensaio se aplica somente para reparo em epóxi. 8.4.2 Visual 8.4.2.1 Deve ser executado em toda a superfície do trecho reparado. 8.4.2.2 Cor e aparência não uniformes, bolhas, entalhes, rugas, protuberâncias, contaminantes e outros defeitos que comprometam o desempenho do reparo não são aceitáveis, devendo ser corrigidos. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 27 8.4.3 Ensaio de Descontinuidade 8.4.3.1 Deve ser executado em 100 % da superfície do reparo; a voltagem de ensaio deve ser indicada pelo fornecedor do reparo, porém esta não deve ser inferior a 1,5 kV. Deve ser usado equipamento (“holiday detector”) de corrente contínua de onda completa retificada, via seca, conforme a NACE SP 0188. O aparelho de medida deve ser ajustado à sua sensibilidade antes do início de cada ensaio. NOTA Por medida de segurança, não é permitida a utilização de detector de descontinuidades em dias em que haja perigo de descargas atmosféricas. Todos os requisitos de segurança prescritos na NACE SP 0188 devem ser atendidos antes da liberação da execução do ensaio. 8.4.3.2 O eletrodo de contato deve ser de escova ou de borracha condutiva ou mola de espiras de arame quadrado, devendo o mesmo se deslocar sobre o duto a uma velocidade máxima de 18 m/min. 8.4.3.3 Sendo detectadas descontinuidades, o reparo deve ser substituído integralmente. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 28 Anexo A - Procedimento de Aplicação A.1 O PA do fabricante do sistema de reparos deve atender a todos os requisitos desta Norma e conter, no mínimo, os seguintes itens: a) documento técnico no qual foi baseado o PA; b) materiais de reparo qualificados a serem utilizados, com referência comercial e características físicas e químicas, conforme Seção 5; c) identificação do reparo, indicando a temperatura de aplicação e a máxima temperatura de operação do duto; d) características dos equipamentos e instrumentos de medição a serem utilizados; e) plano de recebimento, armazenamento e transporte dos materiais de reparo; f) método de aplicação do reparo, contemplando: — tipo de solvente adequado à limpeza da superfície a ser reparada; — condições ambientais; — limpeza do duto de aço e de seu revestimento original, citando o grau de preparação da superfície do duto de aço na região do reparo e como preparar o revestimento original na área de sobreposição; — aplicação do reparo; g) requisitos do reparo aplicado; h) métodos de inspeção e ensaios das emumerações abaixo listados, contemplando freqüência de realização das inspeções, dimensão e quantidade dos corpos-de-prova e seus critérios de aceitação ou rejeição: — no material de reparo; — no reparo aplicado; i) entidade responsável pelos ensaios. A.2 Deve haver um PA específico para cada material de reparo listado em 1.2. erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 29 Anexo B - Qualificação B.1 Qualificação do Procedimento de Aplicação B.1.1 A PETROBRAS, ou profissionais por ela designados, deve acompanhar todos os ensaios e inspeções de qualificação mencionadas no Anexo A, ou seja, as matérias-primas que compõem o reparo e os requisitos do reparo aplicado, mencionados na Seção 5. B.1.2 Antes do início dessa qualificação, o fornecedor do reparo deve apresentar o PA aprovado pela PETROBRAS, bem como os respectivos certificados de qualidade do material contendo, pelo menos, referência comercial e características físico-químicas, conforme Seção 5. NOTA A qualificação final do PA do fornecedor do reparo está condicionada ao atendimento total aos requisitos da Seção 5 e dos demais requisitos estabelecidos pela PETROBRAS, como por exemplo a implementação de um sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001. B.1.3 Devem ser realizados ensaios em reparos aplicados de acordo com o descrito abaixo: a) criar três tipos de danos, para cada tipo de revestimento, conforme indicado na Tabela 14 para os quais o reparo é aplicável; b) O tubo corpo-de-prova deve ter diâmetro mínimo de 8 polegadas e comprimento de, pelo menos, 40 polegadas, para temperatura limite do reparo; c) na sequência, os danos devem ser reparados em conformidade com o PA indicado para cada reparo e, em cada um deles, devem ser realizados e registrados todos os ensaios e inspeções definidas na Seção 5 e 8.4, de acordo com a temperatura limite do reparo a ser aplicado. B.1.4 A dimensão e quantidade dos corpos-de-prova, os critérios de aceitação e rejeição, o local e o cronograma de execução dos ensaios de qualificação devem estar anexados ao PA. NOTA A qualificação do PA deve ser interrompida quando qualquer ensaio ou inspeção realizado apresentar resultado inaceitável, devendo todo processo de qualificação ser recomeçado. Durante uma nova qualificação, as matérias-primas que compõem o reparo que já tiverem atendido a B.1.3 podem ser dispensadas de novos ensaios de laboratório. O PA é considerado qualificado quando todos os ensaios e inspeções estiverem em conformidade com os requisitos estabelecidos nesta Norma. B.1.5 Os ensaios de qualificação são válidos para as condições específicas que foram utilizadas na aplicação do reparo. NOTA Havendo alteração em qualquer das matérias-primas que compõem o reparo, deve ser realizada nova qualificação, ressalvando-se que, para as mantas termocontráteis, deve ser observado o exposto na PETROBRAS N-2328. B.1.6 Concluídos os trabalhos de qualificação, o fornecedor deve emitir, para aprovação final da PETROBRAS e antes do início das atividades de produção no campo, um relatório de qualificação na forma digital, devidamente identificado, contendo, no mínimo, as seguintes informações e/ou documentos: a) fabricantes das matérias-primas que compõem o reparo; b) especificação das matérias-primas com seus respectivos limites de temperatura; c) certificado de qualidade das matérias-primas; d) procedimento de aplicação; erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 30 e) equipamentos e instrumentos de medição com os respectivos certificados de calibração do processo de aplicação; f) espessura e demais dimensões dos reparos; g) tratamento da superfície do tubo de aço e do revestimento original na área a ser reparada; h) resultados das inspeções e ensaios das matérias-primas e do reparo aplicado, com as respectivas entidades que realizaram os ensaios; i) relação de aplicadores e inspetores treinados pelo fornecedor do reparo. B.2 Qualificação dos Aplicadores e Inspetores B.2.1 Antes do início da aplicação dos reparos em campo e na presença da PETROBRAS, ou profissionais por ela designados, cada aplicador previamente treinado pelo fornecedor do reparo deve proceder como descrito a seguir: a) aplicar três reparos para cada tipo de dano, conforme Tabela 14; b) na sequência e em cada reparo aplicado, devem ser realizados todos os ensaios e inspeções definidos na Tabela B.1, registrando os resultados obtidos. Tabela B.1 - Ensaios e Inspeções para Qualificação dos Aplicadores e Inspetores Tipo de reparo Ensaios e inspeções Epóxi liquido 8.4 e ensaio de aderência da Tabela 2 Fita tipo “wax tape” 8.4 Fita de polietileno 8.4 e Anexo C Manta termocontrátil 8.4 e Anexo D Mastique elastomérico em conjunto com laminado de polietileno 8.4 e ensaio de aderência da PETROBRAS N-2911 Mastique elastomérico em conjunto com fita de polietileno 8.4 e Anexo E B.2.2 Estão aptos para aplicar o reparo no campo os aplicadores cujos ensaios e inspeções citados em B.2.1 atenderem aos critérios de aceitação do PA. Os inspetores devem participar de todo o treinamento de inspeção de revestimento e deverão comprovar que estão aptos a inspecionar os reparos aplicados de acordo com as recomendações do fornecedor. Caso o aplicador ou inspetor já tenha sido qualificado para um tipo de reparo em uma determinada obra da PETROBRAS em um prazo não superior a dois anos, este fica dispensado desta fase de qualificação. B.2.3 Recomenda-se que a qualificação dos aplicadores e inspetores seja realizado durante a fase de qualificação do PA, com acompanhamento do fornecedor. [Prática Recomendada] erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 31 Anexo C - Ensaio de Aderência na Fita de Polietileno C.1 Recomenda-se que seja feito o ensaio de aderência com a fita anticorrosiva aplicada a, no mínimo, 24 h da aplicação do reparo. [Prática Recomendada] C.2 A temperatura de superfície do revestimento para a execução deste ensaio deve estar entre 20 °C e 25 °C, sendo que esta temperatura deve ser medida com termômetro de superfície de leitura imediata. C.3 Se a temperatura citada em C.2 não for obedecida, deve ser derramada água fria ou quente na área escolhida para o ensaio, com a finalidade de ajuste de temperatura entre aqueles valores. C.4 Nas áreas escolhidas para os ensaios, que devem evitar o cordão de solda circunferencial, devem ser feitos dois cortes paralelos, distanciados entre si de 50 mm, de largura e 125 mm de comprimento na direção transversal ao eixo do tubo; Cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do revestimento do tubo. C.5 Levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro garantindo que o adesivo seja destacado do revestimento original e não somente o filme de polietileno do adesivo, o que viria mascarar o ensaio. C.6 Aplicar carregamento crescente de 1,0 kgf/s até a carga de 4,0 kgf; e manter esta carga durante 60 segundos, sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo; Após decorrido o tempo do teste, o arrancamento máximo deve ser de 80 mm. 50 Revestimento Duto Início do teste Fim do teste 80 mm (Máx.) P = 4,0 kgf (Ver Nota 2) NOTA 1 Cotas em milímetros, salvo indicação em contrário. NOTA 2 Manter a força de 4,0 kgf na direção radial durante 60 segundos. Figura C.1 - Ensaio de Aderência erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 32 Anexo D - Ensaio de Aderência na Manta Termocontrátil D.1 Ensaio na Região de Sobreposição com o Revestimento Original do Tubo de Aço a) marcar a superfície da manta, na área de sobreposição ao revestimento original do tubo de aço, com tiras de 25 mm de largura e 125 mm de comprimento na direção transversal ao eixo do tubo; b) cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do revestimento do tubo; c) levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro garantindo que o adesivo seja destacado da região de ensaio e não somente o filme de polietileno do adesivo, o que viria mascarar o ensaio; d) aplicar carregamento crescente de 1,0 kgf/s até a carga de 4,0 kgf; e) manter esta carga durante 60 s sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo; f) após decorrido o tempo do teste, o arrancamento máximo deve ser de 80 mm. D.2 Ensaio na Região do Tubo Nu Proceder conforme D.1 evitando o cordão de solda circunferencial e, caso exista, o axial, porém cortando a manta até atingir a superfície metálica. erct -PÚBLICO- erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 34 Anexo E - Ensaio de Aderência na Fita de Polietileno em Conjunto com Mastique Elastomérico E.1 Marcar a superfície do manchão, na área de sobreposição ao revestimento original do duto de aço, com tiras de 25 mm de largura e 125 mm de comprimento na direção transversal ao eixo do duto. E.2 Cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do revestimento do duto. E.3 Levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro garantindo que o adesivo seja destacado do revestimento original e não somente o filme de polietileno do adesivo, o que viria mascarar o ensaio. E.4 Aplicar carregamento crescente de 1 kgf/s até a carga de 4 kgf. E.5 Manter esta carga durante 60 segundos, sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo. E.6 Após decorrido o tempo do teste, o arrancamento máximo deve ser de 80 mm. 25 Revestimento Duto Início do teste Fim do teste 80 mm (Máx.) P = 4,0 kgf (Ver Nota 2) NOTA 1 Cotas em milímetros, salvo indicação em contrário. NOTA 2 Manter a força de 4,0 kgf na direção radial durante 60 segundos. Figura E.1 - Ensaio de Aderência na Fita - Método do Dinamômetro erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A Não existe índice de revisões. REV. B Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 6 ABNT NBR 10443 - Tintas e Vernizes - Determinação da Espessura da Película Seca sobre Superfícies Rugosas - Método de Ensaio; ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas - Procedimento; ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Compostos Químicos; ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial; ABNT NBR 15239 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas; ABNT NBR 15742 - Tintas e Vernizes - Determinação de Vida Útil da Mistura (“Pot-Life”); ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; ASTM B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus; ASTM D36/D36M - Standard Test Method for Softening Point of Bitumen (Rung-and-Ball Apparatus); ASTM D 56 - Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed Tester; ASTM D 70 - Standard Test Method for Density of Semi-Solid Bituminous Materials (Pycnometer Method); ASTM D 92 - Standard Test Method for Flash and Fire Points by Cleveland Open Cup Tester; ASTM D 146 - Standard Test Methods for Sampling and Testing Bitumen-Saturated Felts and Woven Fabrics for Roofing and Waterproofing; ASTM D 149 - Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage and Dielectric Strength of Solid Electrical Insulating Materials at Commercial Power Frequencies; ASTM D 257 - Standard Test Methods for DC Resistance or Conductance of Insulating Materials; ASTM D 543 - Standard Practices for Evaluating the Resistance of Plastics to Chemical Reagents; ASTM D 570 - Standard Test Method for Water Absorption of Plastics; ASTM D 638 - Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics; ASTM D 792 - Standard Test Methods for Density and Specific Gravity (Relative Density) of Plastics by Displacement; ASTM D 870 - Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings Using Water Immersion; ASTM D 882 - Standard Test Method for Tensile Properties of Thin Plastic Sheeting; ASTM D 937 - Standard Test Method for Cone Penetration of Petrolatum; erct P-05/2011 erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 7 ASTM D 938 - Standard Test Method for Congealing Point of Petroleum Waxes, Including Petrolatum; ASTM D 1000 - Method of Testing Pressure-Sensitive Adhesive Coated Tapes Used for Electrical Insulation; ASTM D 1002 - Standard Test Method for Apparent Shear Strength of Single-Lap-Joint Adhesively Bonded Metal Specimens by Tension Loading (Metal-to-Metal); ASTM D 1004 - Test Method for Initial Tear Resistance of Plastic Film and Sheeting; ASTM D 1044 - Standard Test Method for Resistance of Transparent Plastics to Surface Abrasion; ASTM D 1200 - Standard Test Method for Viscosity by Ford Viscosity Cup; ASTM D 1238 - Standard Test Method for Melt Flow Rates of Thermoplastics by Extrusion Plastometer; ASTM D 1337 - Standard Test Method for Storage Life of Adhesives by Consistency and Bond Strength; ASTM D 1338 - Standard Practice for Working Life of Liquid or Paste Adhesives by Consistency and Bond Strength; ASTM D 1475 - Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks, and Related Products; ASTM D 1505 - Standard Test Method for Density of Plastics by the Density-Gradient Technique; ASTM D 1640 - Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of Organic Coatings at Room Temperature; ASTM D 1644 - Standard Test Methods for Nonvolatile Content of Varnishes; ASTM D 2240 - Standard Test Method for Rubber Property-Durometer Hardness; ASTM D 2247 - Standard Practice Testing Water Resistance of Coatings in 100 % Relative Humidity; ASTM D 2370 - Standard Test Method for Tensile Properties of Organic Coatings; ASTM D 2671 - Standard Test Method for Heat-Shrinkable Tubing for Electrical Use; ASTM D 2697 - Standard Test Methods for Volume Nonvolatile Matter in Clear or Pigmented Coats; ASTM D 4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by the Taber Abraser; ASTM D 4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers; ASTM E 28 - Standard Test Methods for Softening Point of Resins by Ring-and-Ball Apparatus; ASTM E 96 - Test Methods for Water Vapor Transmission of Materials; ASTM G 8 - Test Method for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings; ASTM G 14 - Test Method for Impact Resistance of Pipeline Coating (Falling Weight Test); erct P-05/2011 erct -PÚBLICO- N-2238 REV. C 12 / 2010 11 Tabela 1 - Propriedades da Película Seca Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio Aderência à tração (ver Nota 1) MPa mín.12 ASTM D 4541 Apêndice 4 Resistência à névoa salina a 35 °C (ver Notas 2 e 3) h 2 000 ASTM B 117 Resistência a 100 % de umidade relativa a 40 °C (ver Nota 2) h 2 000 ASTM D 2247 Resistência à imersão em água destilada a 40 ºC (ver Nota 2) h 2 000 ASTM D 870 Descolamento catódico 28 dias @ 23 °C ± 2 °C @ - 1,5 V mm máx.10 CAN/CSA Z245.20:2006 Seção 12.8 Resistência à abrasão mg / 1 000 ciclos 150 ASTM D 4060 Tensão de tração MPa mín. 42 ASTM D 2370 Alongamento % mín. 9,0 ASTM D 2370 Absorção de água (24 h) % máx. 0.1 ASTM D 570 Rigidez dielétrica kV/mm 16 ASTM D 149 NOTA 1 No ensaio de aderência à tração, os painéis de ensaio devem ser submetidos ao jateamento abrasivo até o padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. São aceitáveis valores de tensão de ruptura de, no mínimo, 12 MPa. Não são aceitáveis falhas de aderência ao substrato (A/B) ou entre demãos. Deve ser realizado corte do revestimento atingindo o substrato metálico em volta do carretel. NOTA 2 Para os ensaios de resistência à névoa salina,
Compartilhar