Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
-PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2012 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página Revestimento de Junta de Campo para Duto Enterrado CONTEC Comissão de Normalização Técnica SC-14 Pintura e Revestimentos Anticorrosivos 1a Emenda Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2328 REV. C, e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir: NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s) posição(ões) correspondente(s). NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s). - Subseção 4.7: (1ª Emenda) Alteração do texto. - Tabela 8: (1ª Emenda) Alteração da Tabela. - Tabela 23: (1ª Emenda) Alteração da Tabela. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 30 páginas, Índice de Revisões e GT Revestimento de Junta de Campo para Duto Enterrado Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 14 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Pintura e Revestimentos Antocorrosivos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 2 1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa as os requisitos mínimos aplicáveis para o revestimento anticorrosivo externo de juntas de campo soldadas de dutos de aço enterrados e de trechos de dutos instalados pelo método de furo direcional, utilizando mantas termocontráteis ou revestimentos em epóxi líquido. 1.2 Os fornecedores dos materiais de revestimento de junta propostos por esta Norma devem apresentar um Procedimento de Aplicação (PA) (Anexo A), o qual deve ser qualificado de acordo com os requisitos do Anexo B. 1.3 O aplicador de revestimento de junta de campo soldada deve ser previamente treinado como proposto no Anexo B pelo fornecedor do material de revestimento em conformidade com o Procedimento de Aplicação (Anexo A). 1.4 Esta Norma se aplica a revestimento de juntas de campo soldadas utilizando-se de um dos seguintes sistemas e temperaturas de operação: a) manta termocontrátil: para dutos revestidos em PE3L (de -40 °C a 80 °C), PP3L (-20 °C a 110 °C) ou FBE (de -30 ºC, -18 ºC ou 0 ºC a 95 ºC ou 110 ºC); b) epóxi líquido: para dutos revestidos em FBE (de -30 ºC, -18 ºC ou 0 ºC a 95 ºC ou 110 ºC). 1.5 O revestimento em questão também é aplicável à junta de campo de dutos lançados pelo processo de furo direcional. 1.6 Não é permitido, sob qualquer hipótese, a aplicação de manta sobre manta ou o processo tipo “escama de peixe”. 1.7 Esta Norma se aplica a partir da data de sua edição. 1.8 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; PETROBRAS N-2911 - Inspeção e Reparo em Revestimento Anticorrosivo Externo de Tubos Durante a Construção e Montagem de Dutos Terrestres; ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos; ABNT NBR 10443 - Tintas e Vernizes - Determinação da Espessura da Película Seca Sobre Superfícies Rugosas - Método de Ensaio; ABNT NBR 15742 - Determinação de Vida Útil da Mistura, (“Pot-Life”) de Tintas e Vernizes; ABNT NBR 15877:2010 - Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração; -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 3 ISO 4587 - Adhesives - Determination of Tensile Lap-Shear Strength of Rigid-to-Rigid Bonded Assembles; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products-Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and of Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of Previous Coatings; ISO 21809-3 - Petroleum and natural gas industries - External coatings for buried or submerged pipelines used in pipeline transportation systems -- Part 3: Field joint coatings; ASTM B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog); ASTM D 56 - Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed Tester; ASTM D 92 - Standard Test Method for Flash and Fire Points by Cleveland Open Cup; ASTM D 149 - Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage and Dielectric Strength of Solid Electrical Insulating Materials at Commercial Power Frequencies; ASTM D 257 - Standard Test Methods for DC Resistance or Conductance of Insulating Materials; ASTM D 570 - Standard Test Method for Water Absorption of Plastics; ASTM D 638 - Standard Test Method forTensile Properties of Plastics; ASTM D 746 - Standard Test Method for Brittleness Temperature of Plastics and Elastomers by Impact; ASTM D 790 - Standard Test Methods for Flexural Properties of Unreinforced and Reinforced Plastics and Electrical Insulating Materials; ASTM D 870 - Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings Using Water Immersion; ASTM D 1000 - Standard Test Method for Pressure - Sensitive Adhesive-Coated Tapes Used for Electrical and Electronic Applications; ASTM D 1002 - Standard Test Method for Apparent Shear Strength of Single-Lap-Joint Adhesively Bonded Metal Specimens by Tension Loading (Metal-to-Metal); ASTM D 1475 - Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks, and Related Products; ASTM D 1525 - Standard Test Method for Vicat Softening Temperature of Plastics; ASTM D 1640 - Standard Test Methods for Drying Curing or Film Formation of Organic Coatings at Room Temperature; ASTM D 2240 - Standard Test Method for Rubber Property - Durometer Hardness; ASTM D 2247 - Standard Practice Testing Water Resistance of Coatings in 100% Relative Humidity; ASTM D 2671 - Standard Test Method for Heat-Shrinkable Tubing for Electrical Use; ASTM D 2732 - Standard Test Method for Unrestrained Linear Thermal Shrinkage of Plastic Film and Sheeting; ASTM D 4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by The Taber Abraser; -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 4 ASTM D 4541:2009 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers; ASTM E 28 - Standard Test Methods for Softening Point of Resins by Ring-and-Ball Apparatus; ASTM E 96 - Standard Test Methods for Water Vapor Transmission of Materials; ASTM G 17 - Standard Test Method for Penetration Resistance of Pipeline Coatings (Blunt Rod); ASTM G 42 - Standard Test Method for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings Subjected to Elevated Temperatures; CAN / CSA Z 245.20 - External Fusion Bond Epoxy Coating for Steel Pipe; CAN / CSA Z 245.21 - External Polyethylene Coating for Pipe; DIN 30670 - Polyethylen Coatings of Steel Pipes and Fittings; Requirements and Testing; DIN 30672 - Wrappings of Corrosion Protection Tapes and Heat Shrinkable Material for Pipelines for Continuous Operating Temperatures of up to 50 °C; DIN 30678 - Polypropylene Coatings for Steel Pipes; NACE No. 2/SSPC-SP10 - Surface Preparation Specification No 10, Near White Blast Clean; NACE RP 0274 - High Voltage Electrical Inspection of Pipeline Coating; NF A 49-711 - Steel tubes - External Coating with Three Polypropylene Layers Coating - Application by Extrusion. 3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 aplicador profissional responsável pela aplicação do revestimento 3.2 certificado de conformidade documento expedido pelo fabricante ou aplicador, referente a cada material fornecido, onde são relatados os ensaios requeridos nesta Norma, com os respectivos valores típicos em conformidade com os valores limites 3.3 certificado de qualidade documento expedido pelo fabricante ou aplicador, referente a cada lote de material fornecido, onde são relatados os ensaios requeridos nesta Norma, com os respectivos valores encontrados 3.4 fabricante empresa fabricante das matérias-primas -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 5 3.5 FBE “Fusion Bonded Epoxy” 3.6 fornecedor empresa fornecedora do revestimento 3.7 “holiday detector” equipamento utilizado para detectar descontinuidades na superfície do revestimento anticorrosivo quando este for submetido a uma determinada diferença de potencial 3.8 lote quantidade típica de produção de um determinado material ou produto, definida pelo seu fabricante, que deve informar a metodologia utilizada para a sua definição. Essa informação deve ser enviada ao cliente em um documento em separado, apenas uma vez, salvo se houver mudanças na sistemática de definição de lote ou alteração na quantidade típica 3.9 manta termocontrátil consiste de um filme externo de polietileno reticulado por processo de irradiação eletrônica, complementado com adesivo do tipo “hot melt” em uma das faces, ou um filme externo de polipropileno reticulado por processo de irradiação eletrônica, complementado com adesivo de polipropileno. Em ambos os casos é necessário um “primer” epóxi anticorrosivo (fornecido pelo fabricante da manta) e selo de fechamento ou mata-junta 3.10 PA Procedimento de Aplicação 3.11 PE3L Polietileno em três camadas 3.12 PP3L Polipropileno em três camadas 3.13 revestimento anticorrosivo em epóxi líquido revestimento, aplicado por meio de pistola sem ar (“air less”), rolo, trincha ou espátula, constituído por epóxi líquido sem solvente, 100 % de sólidos por massa, curado com poliamina à temperatura ambiente 4 Condições Gerais 4.1 A PETROBRAS pode realizar ensaios de campo em dutos já em operação cujos revestimentos sejam os relacionados no PA (Anexo A), visando aferir a qualidade do seu desempenho. Pode ser exigida nova qualificação caso os ensaios prescritos no PA utilizado apresentem falhas. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 6 4.2 A aplicação do revestimento deve ser realizada em conformidade com um Procedimento de Aplicação (PA) elaborado pelo fabricante do respectivo material, conforme o Anexo A desta Norma. O PA deve ser qualificado pela PETROBRAS, de acordo com o Anexo B desta Norma, antes do início das atividades de execução do sistema de revestimento em campo. Nos casos em que o PA do fabricante já tenha sido qualificado pela PETROBRAS (ver B.1.6), o número do PA deve ser informado na fase de apresentação das propostas técnicas. 4.3 Antes do início das atividades de execução do sistema de revestimento em campo, os aplicadores da montadora do duto devem ser avaliados pela PETROBRAS, de acordo com o exposto em B.2. 4.4 A qualificação do PA e os ensaios citados nos 4.2 e 4.3 devem ser realizados, respectivamente, pelo fornecedor do sistema de revestimento e pelo aplicador, às expensas de cada um e com acompanhamento de técnicos da PETROBRAS ou profissionais por ela designados. 4.5 Deve ser selecionado o tipo de revestimento anticorrosivo para as juntas soldadas de campo, conforme indicado no 1.4 a) e b). 4.6 As mantas termocontráteis devem ser identificadas por meio de marcação permanente e legível, mesmo após a contração, contendo código do fabricante e lote de fabricação. 4.7 Para os sistemas de revestimento destinados a dutos lançados pelo método de furo direcional devem ser obedecidas as alíneas a seguir: a) deve contemplar um ou mais componentes com características de resistência à abrasão e ao esforço de cisalhamento na formação (rochas e solos); b) deve contemplar uma manta de sacrifício, ou seja, todas as juntas soldadas devem ter revestimento anticorrosivo com manta de sacrifício na extremidade cuja função é dar proteção mecânica adicional à extremidade de ataque durante o puxamento da tubulação. A manta de sacrifício deve ser estruturada com tecido de fibra de vidro. Caso não seja estruturada, pode receber uma camada de revestimento externo de epóxi anti- abrasivo; c) deve considerar o perfil estratigráfico da formação (rochas e solos) para determinação do tipo de manta a ser aplicada na perfuração e sua aplicação deve ser definida conforme indicado na Tabela 1: Tabela 1 - Tipos de Solos e Mantas Termocontráteis Argilas e siltes Areias e rochas Manta com ou sem estrutura em tecido de fibra de vidro Manta com estrutura emtecido de fibra de vidro ou manta com “backing” em polipropileno termocontrátil NOTA Se ao longo da trajetória e perfil do furo ocorrer, em alguma parte, a utilização da manta com estrutura em tecido de fibra de vidro, é mandatória a utilização em todas as juntas soldadas a manta estruturada com tecido de fibra de vidro. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 7 5 Características Técnicas dos Materiais 5.1 Manta Termocontrátil Para Juntas de Campo de Dutos Revestidos com PE3L ou FBE 5.1.1 Duto Enterrado 5.1.1.1 “Primer” O “primer” deve ser do tipo epóxi de 2 componentes, com 100 % de sólidos por volume, ser fornecido pelo fabricante da manta, atender aos requisitos da Tabela 2 e admitir temperatura de projeto de até 80 °C. A validade do produto não exposto diretamente aos raios solares deve ser de, no mínimo, 2 anos e deve ser informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade. O produto final, que se obtém após a mistura dos 2 componentes do “primer,” deve apresentar consistência uniforme e fácil aplicabilidade. A espessura da película seca deve ser de, no mínimo, 100 m. Tabela 2 - Propriedades do “Primer” Epóxi Propriedades (ver Nota 1) Unidades Valores limites Métodos de ensaio Componente Massa específica (base) Massa específica (agente de cura) g/cm³ (ver Nota 1) ASTM D 1475 Ponto de fulgor (base) (ver Notas 1 e 2) oC min. 93 ASTM D 92 Ponto de fulgor (agente de cura) (ver Notas 1 e 2) oC mín. 35 (para PE3L)mín. 92 (para PP3L) ASTM D 92 Mistura Teor de sólidos % 100 (ver Nota 1) Razão de mistura por volume Deve ser informado pelo fabricante Vida útil da mistura a 23 ºC ± 2 °C (ver Notas 1 e 3) min min. 20 ABNT NBR 15742 NOTA 1 A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. NOTA 2 Caso o ponto de fulgor não possa ser ensaiado pelo método de copo aberto (ASTM D 92), deve ser ensaiado pelo método de copo fechado (ASTM D 56). NOTA 3 O valor limite informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade do material pode ser obtido utilizando-se um método alternativo, também informado pelo fabricante. 5.1.1.2 Adesivo “Hot Melt” O adesivo apropriado para temperatura de projeto de até 60 °C como para até 80 °C, para sistemas não estruturados com tecido de fibra de vidro deve atender aos requisitos das Tabelas 3 e 4, respectivamente. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 8 Tabela 3 - Propriedades do Adesivo “Hot Melt” (Até 60 °C) Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Resistência ao cisalhamento a 23 ºC ± 2 °C (ver Nota 1) mín. 100 Resistência ao cisalhamento a 60 ºC ± 2 °C (ver Nota 2) N/cm2 mín. 5 ASTM D 1002 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota 1) oC mín. 90 ASTM E 28 NOTA 1 A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. NOTA 2 Deve ser obedecido um tempo de condicionamento de, pelo menos, 1 hora. Tabela 4 - Propriedades do Adesivo “Hot Melt” (Até 80 °C) Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Resistência ao cisalhamento a 23 ºC ± 2 ºC (ver Nota 1) mín. 235 Resistência ao cisalhamento a 80 ºC ± 2 °C (ver Nota 2) N/cm2 mín. 6 ASTM D 1002 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota 1) °C mín. 110 ASTM E 28 NOTA 1 A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. NOTA 2 Deve ser obedecido um tempo de condicionamento de, pelo menos, 1 hora. 5.1.1.3 Filme Externo de Polietileno Reticulado O filme externo de polietileno reticulado não estruturado com tecido de fibra de vidro, tanto para temperatura de projeto do duto de até 60 °C como para até 80 °C deve atender aos requisitos da Tabela 5. Tabela 5 - Propriedades do Filme Externo de Polietileno Reticulado Não Estruturado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Tensão de escoamento a 23 ºC ± 2 °C (ver Notas 1, 2 e 3) MPa mín. 15 ASTM D 638 Alongamento na ruptura a 23 ºC ± 2 °C (ver Notas 1, 2 e 3) % mín. 400 ASTM D 638 Rigidez dielétrica a 23 ºC ± 2 °C (ver Nota 1) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 Resistividade volumétrica a 23 ºC ± 2 °C (ver Nota 1) .cm mín. 1014 ASTM D 257 Alongamento a 23 ºC ± 2 °C após envelhecimento por calor (21 d @ 150 ºC ± 2 °C) % mín. 200 ASTM D 638 Tensão de escoamento a 23 ºC ± 2 °C após envelhecimento por calor (21 d @ 150 ºC ± 2 °C) MPa mín. 14 ASTM D 638 Livre contração longitudinal % mín. 20 ASTM D 2732 Absorção de água (24 h @ 23 ºC ± 2 °C) (ver Nota 1) % máx. 0,14 ASTM D 570 Transmissão de vapor (38 ºC ± 2 °C @ 90 % UR) (ver Nota 1) g/h/m² máx. 0,052 ASTM E 96 Método água Flexibilidade à baixa temperatura (mandril de Ø 1” @ -20 ºC) (ver Nota 1) - sem trincas ASTM D 2671 Procedimento C Dureza Shore D (t = 1 s) - mín 45 ASTM D 2240 NOTA 1 A manta deve ser previamente submetida à livre contração. NOTA 2 A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. NOTA 3 Corpo de prova tipo IV, com velocidade de tracionamento de 50 mm/min. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 9 5.1.1.4 Requisitos do Revestimento Aplicado Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às Tabelas 6 e 7. Tabela 6 - Requisitos do Revestimento Aplicado para Manta de Polietileno Reticulado (Até 60 °C) Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Descolamento catódico a 30 d @ 60 ºC ± 2 ºC @ - 1,5 v (raio a partir do centro) (ver Notas 1 e 2) mm máx. 20 ASTM G 42 Aderência ao substrato e ao revestimento original, a 23 ºC ± 2 °C @ 100 mm/min N/cm mín. 30 DIN 30672 Aderência ao substrato e ao revestimento original, a 50 ºC ± 2 °C @ 100 mm/min N/cm mín. 5 DIN 30672 Ensaio de penetração, a 60 ºC ± 2 °C - sem descontibuidade ASTM G 17 Imersão em água quente por 120 d @ 60 ºC ± 2 °C - sem enrugamento, empolamento, delaminação etc. ASTM D 870 Resistência ao cisalhamento a 60 ºC ± 2 °C (“tape shear test”) mm máx. 0,5 Anexo D Impacto a 23 ºC ± 2 °C J mín 7 DIN 30670 NOTA 1 O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 10 mm (20”). NOTA 2 Alternativamente, pode ser utilizado o método do copo conforme CAN/CSA Z241.21. Tabela 7 - Requisitos do Revestimento Aplicado para Manta de Polietileno Reticulado (Até 80 ºC) Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Descolamento catódico por 30 d @ 80 ºC ± 2 °C @ - 1,5 v por (raio a partir do centro) (ver Notas 1 e 2) mm máx. 20 ASTM G 42 Aderência ao substrato e ao revestimento original a 23 ºC ± 2 °C @ 100 mm/min N/cm mín. 30 DIN 30672 Aderência ao substrato e ao revestimento original, a 50 ºC ± 2 °C @ 100 mm/min N/cm mín. 5 DIN 30672 Ensaio de penetração, a 80 ºC ± 2 °C mm sem descontibuidade ASTM G 17 Imersão em água quente por 120 d @ 80 ºC ± 2 °C - sem enrugamento, empolamento, delaminação etc. ASTM D 870 Resistência ao cisalhamento a 80 ºC ± 2 °C (“tape shear test”) mm máx. 0,5 Anexo D Impacto a 23 ºC ± 2 °C J mín 7 DIN 30670 NOTA 1 O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 10 mm (20”). NOTA 2 Alternativamente, pode ser utilizado o método do copo conforme CAN/CSA Z241.21. 5.1.1.5 Dimensões da Manta Polietileno Reticulado As dimensões da manta de polietileno reticulado devem atender à Tabela 8. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 10 Tabela 8 - Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Espessura do filme externo de polietileno (ver Nota) mm mín. 0,75 ASTM D 1000 Espessura do adesivo (ver Nota) mm mín. 0,90 ASTM D 1000 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificadode Qualidade do material. 5.1.2 Furo Direcional 5.1.2.1 “Primer” Deve atender aos requisitos da Tabela 2. 5.1.2.2 Adesivo “Hot Melt” Os adesivos apropriados para temperaturas de projeto do duto de até 60 °C e de até 80 °C, aplicados em sistemas de polietileno não estruturados com tecido de fibra de vidro destinados a furo direcional, devem atender aos requisitos das Tabelas 3 e 4, respectivamente. O adesivo apropriado para temperatura de projeto do duto até 60 °C, aplicado em sistemas estruturados com tecido de fibra de vidro destinados a furo direcional, deve atender aos requisitos da Tabela 9. O adesivo apropriado para temperatura de projeto do duto até 60 °C, aplicado em sistemas com filme de polipropileno destinados a furo direcional, deve atender aos requisitos da Tabela 3. Tabela 9 - Propriedades do Adesivo “Hot Melt” (até 60 ºC) para Sistema Estruturado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Resistência ao cisalhamento: A 23 ºC ± 2 °C, 1 mm de espessura, 50 mm/min (ver Nota) A 60 ºC ± 2 °C, 1 mm de espessura, 50 mm/min (ver Nota) N/cm2 mín. 200 mín. 40 ISO 4587 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 85 ASTM E 28 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.1.2.3 Filme Externo de Polietileno ou Polipropileno Reticulado 5.1.2.3.1 O filme externo de polietileno reticulado não estruturado com tecido de fibra de vidro, tanto para temperatura de projeto do duto de até 60 °C como para até 80 °C deve atender aos requisitos da Tabela 5. NOTA O filme externo de polietileno reticulado estruturado com tecido de fibra de vidro, para temperatura de projeto do duto de até 60 °C deve atender aos requisitos da Tabela 10. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 11 Tabela 10 - Propriedades do Filme Externo de Polietileno Estruturado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Resistência ao rompimento a 23 °C 2 °C (ver Nota) N mín. 2 000 DIN 30672 Resistência ao rompimento a 23 ºC ± 2 °C após envelhecimento térmico de 168 h @ 150 ºC ± 2 °C N mín. 1 700 DIN 30672 Resistência à propagação ao corte 15 minutos @ 200 ºC ± 2 °C mm máx. 5 Anexo E Rigidez dielétrica a 23 ºC ± 2 °C (ver Nota) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.1.2.3.2 O filme externo de polipropileno das mantas deve atender aos requisitos da Tabela 18. 5.1.2.4 Epóxi Antiabrasivo Deve atender aos requisitos da Tabela 11. Tabela 11 - Propriedades do Epóxi Antiabrasivo para Sistemas Não Estruturados com Tecido de Fibra de Vidro Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Ensaio de abrasão Taber mg de perda após 1 000 ciclos < 85 ASTM D 4060 Tempo de secagem ao toque minutos (ver Nota) ASTM D 1640 NOTA A ser informado, pelo fornecedor, no Procedimento de Aplicação qualificado pela PETROBRAS. 5.1.2.5 Requisitos do Revestimento Aplicado Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às Tabelas 6, 7, 12, 13 e 14. Tabela 12 - Requisitos do Epóxi Antiabrasivo Para Sistemas Não Estruturados Com Tecido de Fibra de Vidro (até 80 ºC) Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Espessura do filme (película úmida) mm mín. 0,25 ASTM D 1000 -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 12 Tabela 13 - Requisitos do Revestimento Aplicado para Manta de Polietileno Reticulado Estruturado com Tecido de Fibra de Vidro (até 60 ºC) Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Descolamento catódico por 30 d @ 60 ºC ± 2 °C (raio a partir do centro) (ver Notas 1 e 2) mm máx. 25 ASTM G 42 Aderência ao substrato e ao revestimento original, a 23 ºC ± 2 °C N/cm mín. 30 DIN 30672 Aderência ao substrato e ao revestimento original, a 50 ºC ± 2 °C N/cm mín. 5 DIN 30672 Ensaio de penetração, a 60 ºC ± 2 °C - sem descontibuidade ASTM G 17 Imersão em água quente por 120 d @ 60 ºC ± 2 °C - sem enrugamento, empolamento, delaminação etc. ASTM D 870 Resistência ao cisalhamento a 60 ºC ± 2 ºC (“tape shear test”) mm máx. 0,5 Anexo D Impacto a 23 ºC ± 2 °C J mín 7 DIN 30670 NOTA 1 O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 10 mm (20”). NOTA 2 Alternativamente, pode ser utilizado o método do copo conforme CAN/CSA Z241.21. Tabela 14 - Requisitos do Revestimento Aplicado para Manta de Polipropileno Reticulado (até 60 ºC) Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Descolamento catódico por 30 d @ 60 ºC ± 2 °C (raio a partir do centro) (ver Notas 1 e 2) mm máx. 25 ASTM G 42 Aderência ao substrato e ao revestimento original, a 23 ºC ± 2 °C N/cm mín. 30 DIN 30672 Aderência ao substrato e ao revestimento original, a 50 ºC ± 2 °C N/cm mín. 5 DIN 30672 Ensaio de penetração, a 90 ºC ± 2 °C, 10N/mm2 mm máx. 1 ISO 21809-3 Imersão em água quente por 120 d @ 60 ºC ± 2 °C - sem enrugamento, empolamento, delaminação etc. ASTM D 870 Resistência ao cisalhamento a 60 ºC ± 2 ºC (“tape shear test”) mm máx. 0,5 Anexo D Impacto a 23 ºC ± 2 °C J/mm mín 10 DIN 30670 NOTA 1 O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 10 mm (20”). NOTA 2 Alternativamente, pode ser utilizado o método do copo conforme CAN/CSA Z241.21. 5.1.2.6 Dimensões da Manta de Polietileno e Polipropileno Reticulados e Manta de Sacrifício As dimensões das mantas de polietileno reticulado e manta de sacrifício para sistemas estruturados ou não com tecido de fibra de vidro, devem atender às Tabelas 15 e 16. As dimensões para manta de polipropileno reticulado e manta de sacrifício devem atender à Tabela 21. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 13 Tabela 15 - Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado e Manta de Sacrifício para Sistema Não Estruturado com Tecido de Fibra de Vidro Valor mínimo (mm) Métodos de ensaio Dimensões Manta Manta de sacrifício Espessura do filme externo de polietileno (ver Nota) mín. 0,75 mín. 0,75 ASTM D 1000 Espessura do adesivo (ver Nota) mín. 1,1 mín. 1,1 ASTM D 1000 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. Tabela 16 - Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado e Manta de Sacrifício para Sistema Estruturado com Tecido de Fibra de Vidro Valor mínimo (mm) Métodos de ensaio Dimensões Manta Manta de sacrifício Espessura do filme externo de polietileno (ver Nota) mín. 1,65 mín. 1,65 ASTM D 1000 Espessura do adesivo (ver Nota) mín. 1,00 mín. 1,00 ASTM D 1000 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2 Manta Termocontrátil para Juntas de Campo de Dutos Revestidos com PP3L ou FBE 5.2.1 Duto Enterrado 5.2.1.1 “Primer” Deve atender aos requisitos da Tabela 2 e admitir temperatura de projeto do duto de até 120 ºC. 5.2.1.2 Adesivo “Hot-Melt” O adesivo apropriado para temperaturas de projeto do duto de até 120 °C deve atender aos requisitos da Tabela 17. Tabela 17 - Propriedades do Adesivo “Hot-Melt” (até 120 ºC) Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Resistência ao cisalhamento a 23 ºC ± 2 °C (ver Nota) mín. 200 Resistência ao cisalhamento a 120 ºC ± 2 °C N/cm2 mín. 17 ASTM D 1002 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 140 ASTM E 28 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 14 5.2.1.3 Filme Externo de Polipropileno Reticulado O filme externo de polipropilenoreticulado, para temperatura de projeto do duto de até 120 °C deve atender aos requisitos da Tabela 18. Tabela 18 - Propriedades do Filme Externo de Polipropileno Reticulado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Tensão de escoamento a 23 ºC ± 2 °C (ver Notas 1, 2 e 3) MPa mín. 20 ASTM D 638 Alongamento na ruptura a 23 ºC ± 2 °C (ver Notas 1, 2 e 3) % mín. 350 ASTM D 638 Rigidez dielétrica a 23 ºC ± 2 ºC (ver Nota 1) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 Resistividade volumétrica a 23 ºC ± 2 °C (ver Nota 1) .cm mín. 1014 ASTM D 257 Alongamento a 23 °C após envelhecimento por calor (21 d @150 ºC ± 2 °C) % mín. 200 ASTM D 638 Livre contração longitudinal % mín. 25 ASTM D 2732 Absorção de água (24 h @ 23 ºC ± 2 °C) (ver Nota 1) % máx. 0,40 ASTM D 570 Transmissão de vapor (38 ºC ± 2 °C @ 90 % UR) (ver Nota 1) g/h/m² máx. 0,052 ASTM E 96 método água Flexibilidade à baixa temperatura (mandril de Ø 1” @ -20 ºC) (ver Nota 1) - sem trincas ASTM D 2671 Procedimento C Módulo de flexão MPa mín. 750 ASTM D 790 Dureza (t = 1s) Shore D mín. 56 ASTM D 2240 Envelhecimento ao calor (flexibilidade sem fissuras, 2 000 h / 150 ºC ± 2 °C) - sem trincas NFA 49-711 Envelhecimento ao calor (variação do alongamento) por 168 h @ 150 ºC ± 2 °C % máx. 35 ASTM D 638 Temperatura de fragilização °C máx. -10 ASTM D 746 Ponto de amolecimento (VICAT) °C mín. 129 ASTM D 1525 NOTA 1 A manta deve ser previamente submetida à livre contração. NOTA 2 A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. NOTA 3 Corpo de prova tipo IV, com velocidade de tracionamento de 50 mm/min. 5.2.1.4 Requisitos do Revestimento Aplicado Os requisitos do revestimento aplicado devem atender à Tabela 19. Tabela 19 - Requisitos do Revestimento Aplicado com Manta de Polipropileno Reticulado (Até 120 °C) Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Descolamento catódico por 30 d @ 95 ºC ± 2 °C @ - 1,5 V (raio a partir do centro) (ver Notas 1 e 2) mm máx. 15 ASTM G 42 Aderência ao substrato e ao revestimento original, a 23 ºC ± 2 °C N/cm mín. 80 ISO 21809-3 Aderência ao substrato e ao revestimento original, a 90 ºC ± 2 °C N/cm mín. 20 ISO 21809-3 Ensaio de penetração, a 90 ºC ± 2 °C, 10N/mm2 mm máx.1 ISO 21809-3 Resistência ao cisalhamento a 120 ºC ± 2 °C mm máx 0,625 Anexo D Imersão em água quente 28 d / 95 ºC ± 2 °C Intervalo mín. 1,00 CAN/CSA Z245.20 Impacto a 23 ºC ± 2 °C J/mm mín.10 DIN 30678 NOTA 1 O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 10 mm (20). NOTA 2 Alternativamente, pode ser utilizado o método do copo conforme CAN/CSA Z241.21. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 15 5.2.1.5 Dimensões da Manta As dimensões das mantas de polipropileno reticulado devem atender à Tabela 20. Tabela 20- Dimensões da Manta de Polipropileno Reticulado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Espessura do filme externo de polipropileno (ver Nota) mm mín 0,85 ASTM D 1000 Espessura do adesivo (ver Nota) mm mín 1,40 ASTM D 1000 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2.2 Furo Direcional 5.2.2.1 “Primer” Deve atender aos requisitos da Tabela 2 e admitir temperatura de projeto do duto de até 120 ºC. 5.2.2.2 Adesivo “Hot-Melt” O adesivo apropriado para temperaturas de projeto do duto de até 120 °C devem atender aos requisitos da Tabela 17. 5.2.2.3 Filme Externo de Polipropileno Reticulado O filme externo de polipropileno reticulado, para temperatura de projeto do duto de até 120 °C, deve atender aos requisitos da Tabela 18. 5.2.2.4 Requisitos do Revestimento Aplicado Os requisitos do revestimento aplicado devem atender à Tabela 19. 5.2.2.5 Dimensões da Manta de Polipropileno e Manta de Sacrifício As dimensões das mantas de polipropileno reticulado devem atender à Tabela 21. Tabela 21 - Dimensões das Mantas Principais e de Sacrifício de Polipropileno Reticulado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Espessura do filme externo de polipropileno (ver Nota) mm mín. 0,85 ASTM D 1000 Espessura do adesivo (ver Nota) mm mín. 1,40 ASTM D 1000 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 16 5.3 Epóxi Líquido para Juntas de Campo de Dutos Revestidos com FBE - Duto Enterrrado ou Furo Direcional 5.3.1 Revestimento Líquido A matéria prima a ser utilizada como revestimento da junta, à base de epóxi na forma líquida, aplicado por meio de pistola “air less”, rolo, trincha ou espátula, deve atender aos requisitos da Tabela 22. Tabela 22 - Propriedades do Epóxi Líquido Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Aderência à tração (ver Nota 1) MPa mín.12 ABNT NBR 15877:2010, Anexo A.2 ou ASTM D 4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV Resistência à névoa salina a 35 ºC ± 2 °C (ver Notas 2 e 3) h 2 000 ASTM B 117 Resistência a 100 % de umidade relativa a 40 ºC ± 2 °C (ver Nota 2) h 2 000 ASTM D 2247 Resistência à imersão em água destilada a 40 ºC ± 2 ºC (ver Nota 2) h 2 000 ASTM D 870 Descolamento catódico a 28 dias @ 23 ºC ± 2°C @ - 1,5V mm máx.10 CAN/CSA Z245.20 Seção 12.8 Resistência à abrasão mg / 1000 ciclos 150 ASTM D 4060 Tensão de tração MPa mín. 42 ASTM D 638 Alongamento % mín. 9 ASTM D 638 Absorção de água (24h) % máx. 0,1 ASTM D 570 Rigidez dielétrica V/mm 16 000 ASTM D 149 NOTA 1 No ensaio de aderência à tração, os painéis de ensaio devem ser submetidos ao jateamento abrasivo até o padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. São aceitáveis valores de tensão de ruptura de, no mínimo, 12 MPa. Não são aceitáveis falhas de aderência ao substrato (A/B). Deve ser realizado corte do revestimento atingindo o substrato metálico em volta do carretel. NOTA 2 Para os ensaios de resistência à névoa salina, os painéis de ensaio devem sofrer uma incisão de 7 cm de comprimento por 1 mm de largura paralela à sua maior dimensão, e a 50 mm a partir da borda superior da chapa. Decorridas 2 000 h de ensaio, o avanço da corrosão a partir da incisão deve ser, no máximo, de 3 mm. NOTA 3 Ao final dos ensaios de resistência à névoa salina, resistência a 100 % de umidade relativa e resistência à imersão em água destilada a 40 °C, não devem ser observadas anomalias tais como bolhas, fissuras ou pontos de corrosão. 5.3.2 Requisitos do Revestimento Aplicado Os requisitos do revestimento aplicado devem atender à Tabela 23. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 17 Tabela 23 - Propriedades do Revestimento Líquido Aplicado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Dureza (t = 1s) Shore D mín. 75 ASTM D 2240 Sobre o aço MPa mín. 12 Aderência Sobre o FBE MPa mín.12 ABNT NBR 15877:2010, Anexo A.2 ou ASTM D 4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV a 0 °C Impacto a 25 ± 2 °C J mín. 3,0 CAN/CSA Z245.20 Descolamento catódico por 28 dias @ 23 ± 2°C @ - 1,5 V mm máx.10 CAN/CSA Z245.20 Imersão em água quente por 28 d (ver Nota) Graus, 1 até 5 máx. 1 CAN/CSA Z245.20 Resistividade volumétrica @ 23 ºC ± 2°C Ω.cm 1014 ASTM D 257 NOTA A temperatura de teste deve ser a temperatura de projeto do duto, porém não menos que 60 °C. 5.3.1.3 Espessura Final A espessura da película seca deve ser de 15050450 μm. 6 Recebimento, Armazenamento e Transporte dos Materiais de Revestimento 6.1 Recebimento 6.1.1 Os materiais de revestimento devem ser inspecionados quando do seurecebimento, incluindo- se a integridade das embalagens e acondicionamentos, devem estar de acordo com os documentos de compra e especificações de projeto e em condições normais para aplicação. 6.1.2 A inspeção de recebimento deve incluir, no mínimo, o descrito nos 6.1.2.1 a 6.1.2.3. 6.1.2.1 Verificação dos Certificados de Qualidade, os quais devem atestar conformidade com os requisitos das Tabelas 2 a 10 para mantas destinadas a juntas de campo soldadas de dutos revestidos com polietileno tripla camada, Tabelas 17 a 21 para dutos revestidos em polipropileno tripla camada e Tabelas 2, 3, 4, 5 e 22 para dutos revestidos em FBE. Os requisitos são os assinalados pelas notas “a ser informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade do material” nas respectivas Tabelas. 6.1.2.2 Verificação dos prazos de validade dos componentes do “primer” e da integridade das embalagens. 6.1.2.3 Verificação de presença de umidade no interior das embalagens. Caso ocorra, estas devem ser segregadas e o fabricante deve ser consultado sobre a possibilidade de perda das propriedades dos materiais e quais providências devem ser tomadas. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 18 6.2 Armazenamento 6.2.1 Todos os materiais necessários ao revestimento das juntas devem obedecer às instruções do fabricante do material e, ainda, serem armazenados em local coberto e ventilado, onde a temperatura ambiente não ultrapasse a 40 °C. Devem ser mantidos em suas embalagens originais, afastados de, no mínimo, 10 cm do solo, de modo a se evitar danos e longe de eventuais fontes de calor. 6.2.2 Todos os materiais devem ser armazenados de forma que possam ser utilizados, primeiramente, aqueles com data de fabricação mais antiga e que estejam dentro do prazo de validade. 6.3 Transporte 6.3.1 Os materiais necessários ao revestimento devem ser transportados de maneira a evitar danos em suas embalagens. 6.3.2 Durante o transporte, as embalagens, com os materiais, não devem estar sujeitas às intempéries. 7 Método de Aplicação do Revestimento 7.1 Condições Ambientais 7.1.1 Em locais desabrigados, a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com expectativa de chuva, caso não seja possível instalação de cobertura adequada. 7.1.2 Caso a superfície do tubo na região da junta esteja a uma temperatura menor que 3 °C acima do ponto de orvalho e a umidade relativa do ar exceda a 85 %, o tubo e a condição anterior não seja obedecida, a região da junta deve ser aquecida, no mínimo, até a temperatura de 45 °C. 7.2 Limpeza do Tubo de Aço e do Revestimento Original 7.2.1 O tubo de aço, na região da junta, deve ser secado antes de ser jateado. Todos os tipos de tintas, vernizes, revestimentos velhos, produtos de corrosão, óleo, gordura, graxa, poeira e qualquer outro tipo de material estranho encontrado na superfície do tubo ou na do revestimento original na área da junta devem ser removidos. Somente deve ser usado solvente indicado pelo fabricante do revestimento a ser aplicado na junta. 7.2.2 A preparação da superfície metálica do tubo na área da junta deve ser feita por jateamento abrasivo de acordo com a NACE No. 2/SSPC-SP10, com classe de preparação Sa2 1/2 da ISO 8501-1. A superfície jateada deve estar livre de sais e demais contaminantes. 7.2.3 O perfil de rugosidade resultante deve estar entre 60 m e 100 m, medido utilizando-se o método “Réplica Tape” (“Press-o-Film” ou similar) ou método eletrônico e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz e ter natureza angular. O valor da rugosidade total deve ser obtido pela média de 3 medidas aleatórias sobre a superfície do tubo de aço. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 19 7.2.4 As extremidades do revestimento original (exceto FBE), caso não venham preparadas da fábrica, devem ser chanfradas com ângulo inferior a 30° em relação à superfície externa do tubo de aço. 7.2.5 Após a limpeza da superfície do tubo de aço, uma faixa circular com largura mínima de 150 mm e outra, somente nos casos de furo direcional, com 250 mm (a fim de permitir a ancoragem da manta de sacrifício), a partir das extremidades do revestimento original do tubo na região da junta, devem sofrer lixamento utilizando-se lixa de granulometria máxima 36 (PE3L ou PP3L) ou 120 a 180 (FBE), antes do revestimento da junta de campo, a fim de remover quaisquer contaminantes remanescentes e ser criado um perfil de ancoragem. As partes soltas do revestimento devem ser totalmente removidas e o chanfro recuperado em toda a circunferência do tubo de aço. 7.2.6 A limpeza da superfície do tubo de aço, na região da junta, deve ser repetida se houver qualquer oxidação entre o tempo de limpeza da superfície e a aplicação do revestimento. 7.2.7 As partículas de material de jateamento e a poeira residual devem ser removidas utilizando-se panos limpos e secos, sem fiapos, escovas de cerdas duras ou ar comprimido limpo e seco. 7.3 Aplicação do Revestimento 7.3.1 Instalação das Mantas 7.3.1.1 As operações de limpeza, pré-aquecimento, aplicação do “primer”, cura do “primer” quando aplicável, aplicação da manta, do mata-junta e, nos casos de furo direcional, da manta de sacrifício e aplicação e cura do epóxi antiabrasivo, quando aplicável, devem seguir o PA qualificado e serem executadas por pessoal previamente qualificado, conforme B.2. 7.3.1.2 O pré-aquecimento deve ser feito por forno à indução ou infravermelho. Alternativamente, pode-se executar o preaquecimento com maçarico a gás propano ou Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), se indicado pelo fornecedor do sistema de revestimento. Para tubos com diâmetro acima de 14” é exigido, no mínimo, 2 maçaricos para esta operação de aquecimento (um de cada lado da junta de campo). NOTA 1 A contração da manta deve ser sempre executada com maçarico a gás ou outro sistema recomendado pelo fabricante da manta. NOTA 2 Quando indicado pelo fornecedor, o revestimento original do tubo adjacente à área em que a manta será aplicada deve ser protegido contra a incidência direta da chama do maçarico, caso este seja o método de contração utilizado. Para tanto, deve-se cobrir a superfície do revestimento adjacente, após o posicionamento da manta sobre a junta, com bandas de proteção térmica de largura mínima de 150 mm, na etapa de contração da manta. 7.3.1.3 Após a aplicação do “primer” epóxi, este deve ter sua espessura de filme medida de, no mínimo, 100 m. 7.3.1.4 A sobreposição da manta antes da sua contração sobre o revestimento original deve ser de, no mínimo, 90 mm em cada extremidade da junta. 7.3.2 Aplicação do Epóxi Líquido 7.3.2.1 A aplicação do epóxi líquido deve obedecer à PETROBRAS N-13. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 20 7.3.2.2 A espessura deve estar de acordo com o 5.3.1.3. 7.3.2.3 Cada borda do revestimento aplicado deve sobrepor o revestimento de fábrica em aproximadamente 90 mm. 8 Inspeção e Ensaios no Revestimento Aplicado 8.1 Inspeção Visual 8.1.1 Manta Termocontrátil 8.1.1.1 Todos os sistemas instalados devem ser inspecionados conforme abaixo: a) toda indicação de zona fria deve ter desaparecido; b) não deve haver indicação de superaquecimento ou furo; c) os colarinhos e cordões de solda devem estar uniformemente conformados sob a manta; d) toda a superfície da manta deve estar lisa, sem vestígios de bolhas de ar ou pontas levantadas; NOTA Para manta estruturada com tecido de fibra de vidro, destinada a furo direcional, após sua contração, o tecido de fibra deve ficar visível sob a superfície tornando-a rugosa. e) após o resfriamento, o adesivo deve ter fluído uniformementeao redor de toda a circunferência das extremidades da manta, sobre o revestimento adjacente; f) quando aplicável, as extremidades da manta devem estar totalmente protegidas pelo epóxi líquido curado, que deve apresentar uma superfície lisa, sem bolhas, trincas ou descontinuidades; g) o epóxi antiabrasivo, quando aplicável, deve estar curado, com sua superfície lisa, sem bolhas, trincas ou descontinuidades. 8.1.1.2 Danos detectados pela inspeção visual durante a produção do sistema de revestimento em campo devem ser reparados pelo reaquecimento da manta, se necessário, e os danos eliminados. Mantas danificadas pelo calor devem ser reparadas conforme a Seção 10. 8.1.1.3 Após o completo resfriamento da manta, pequenas bolhas de ar ou enrugamentos no mata- junta são aceitáveis. Uma eventual falta de aderência do mata junta não compromete a qualidade nem o desempenho do sistema aplicado. Mesmo em uma possível falha de aderência do mata-junta, este não deve ser removido. 8.1.2 Epóxi Líquido Cor e aparência não uniformes, bolhas, entalhes, rugas, protuberâncias, contaminantes e outros defeitos que comprometam o desempenho da junta não são aceitáveis, devendo ser corrigidos. 8.2 Descontinuidade do Revestimento 8.2.1 Após o resfriamento e a inspeção visual, cada sistema de revestimento deve ser inspecionado utilizando-se equipamento (“holiday detector”) de alta tensão pulsante, via seca, conforme a NACE RP-0274 ao longo de toda a extensão da junta. O aparelho deve ser ajustado à sua sensibilidade pelo menos uma vez a cada 8 horas de trabalho, conforme Seção 7 da NACE RP-0274. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 21 NOTA 1 A voltagem deve ser de 12 kV/mm não ultrapassando 25 kV para mantas termocontráteis. NOTA 2 A voltagem deve ser de 1,5 kV para epóxi líquido. 8.2.2 O eletrodo de contato deve ser de borracha condutiva ou mola de espirais de arame quadrado, devendo o mesmo ser deslocado sobre o tubo a uma velocidade máxima de 18 m/min. 8.2.3 Se qualquer descontinuidade for detectada durante a produção do sistema de revestimento em campo, o revestimento da junta deve ser reparado de acordo com a Seção 10. 8.3 Ensaio de Aderência Aplicado em Campo 8.3.1 Condições Gerais 8.3.1.1 O ensaio de aderência deve ser executado em uma das 10 primeiras juntas revestidas e em uma a cada 100 subseqüentes. 8.3.1.2 Se o resultado de algum dos ensaios não for satisfatório, outros 2 ensaios (um no substrato metálico e outro no revestimento original) devem ser realizados na mesma junta. 8.3.1.3 Se os 2 ensaios adicionais forem satisfatórios, a junta deve ser aprovada. Caso qualquer um deles falhe, deve-se proceder da seguinte forma: a) testar as 2 juntas adjacentes àquela que apresentou falta de aderência; b) caso estas 2 juntas apresentem aderência satisfatória, as demais juntas do lote devem ser aprovadas; c) caso qualquer uma delas apresente falta de aderência, repetir o ensaio nas demais juntas adjacentes a esta até localizar a origem do problema; d) se mais de 5 juntas das 10 iniciais forem reprovadas, o PA está desqualificado; a empresa aplicadora deve convocar o fornecedor do sistema de revestimento o qual deve fazer uma análise crítica do PA provendo a solução. 8.3.1.4 As juntas danificadas pelo ensaio destrutivo, que forem aprovadas, devem ser reparadas de acordo com a Seção 10. As juntas reprovadas devem ser removidas e reaplicadas conforme esta Norma. 8.3.2 Manta Termocontrátil 8.3.2.1 O ensaio em mantas de PE deve ser realizado assim que o conjunto tubo de aço/manta esfriar naturalmente até chegar à faixa de temperatura de ensaio de 15 °C a 33 °C. Para mantas de PP utilizadas em dutos revestidos em PP3L a temperatura de ensaio deve ser de 80 ºC ± 3 ºC. Para as mantas de PP utilizadas em dutos revestidos em PE3L para aplicações em furo direcional a temperatura de ensaio deve ser de 15 °C a 33 ºC NOTA Não é permitida a utilização de qualquer forma artificial de resfriamento. 8.3.2.2 O ensaio consiste em verificar a aderência em 2 pontos da junta (um na área do revestimento original e outro no substrato metálico), de acordo com o procedimento descrito no 8.3.1.1 a 8.3.1.4 e Anexo C. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 22 8.3.2.3 Durante a produção do sistema de revestimento em campo, o ensaio de aderência deve ser realizado antes da aplicação da manta de sacrifício, que só pode ser aplicada após o reparo, quando aplicável e obedecendo a Seção 10, efetuado na manta que sofreu o ensaio. 8.3.3 Epóxi Líquido 8.3.3.1 O ensaio de aderência deve ser executado na região da junta de campo à temperatura ambiente, conforme abaixo descrito: a) com uma faca rígida e pontiaguda, fazer um corte em X no revestimento com comprimento de aproximadamente 5 cm, formando um ângulo de aproximadamente 30° no ponto de interseção, até atingir o substrato; b) começando no ponto de interseção, utilizar a ponta da faca para forçar a retirada do revestimento da superfície metálica. 8.3.3.2 Para que a aderência seja considerada satisfatória, a extensão destacada não deve ser superior a 2 mm. 8.4 Medição de Espessura 8.4.1 Devem ser executadas com o emprego de aparelho eletromagnético, magnético ou por ultra- som, quatro medições no entorno da circunferência da junta de campo (3 h, 6 h, 9 h e 12 h) a cada 50 juntas revestidas. Todos os valores obtidos devem ser registrados e a espessura de película seca deve ser de 15050450 μm. 8.4.2 Antes de realizar as medições, executar os procedimentos de calibração segundo a ABNT NBR 10443. Repetir estes procedimentos pelo menos, uma vez a cada 8 h. NOTA Este ensaio se aplica somente para sistemas de revestimento em epóxi líquido. 9 Manuseio dos Tubos com Juntas de Campo Soldadas Revestidas Todas as áreas das juntas de campo soldadas revestidas que entrarem em contato com os acessórios de manuseio dos tubos devem ser inspecionadas de acordo com os 8.1 e 8.2 e, se necessário, as juntas devem ser reparadas de acordo com o procedimento indicado na Seção 10. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 23 10 Reparo no Revestimento de Junta de Campo Soldada Durante a Produção do Sistema de Revestimento em Campo 10.1 Manta Termocontrátil 10.1.1 A manta danificada deve ser reparada com a instalação de nova manta sobre a original. Todo material solto deve ser retirado. A nova manta deve cobrir totalmente a manta existente. Antes da aplicação da nova manta, a superfície da manta danificada deve ser limpa e preparada, adequadamente, com lixamento de toda a sua superfície, utilizando-se lixa de granulometria máxima 36, objetivando quebrar o brilho do filme de polietileno ou polipropileno da manta. As áreas danificadas devem ser preenchidas com adesivo de enchimento ou mastique indicado pelo fabricante da manta. 10.1.2 Alternativamente pode-se remover todo o filme de polietileno ou polipropileno da manta danificada e aplicar-se a nova manta sobre o adesivo remanescente, tomando-se o cuidado de não reaquecê-lo e não contaminá-lo. 10.1.3 A aplicação da nova manta deve seguir o determinado no 7.3.1, exceto com relação à aplicação do “primer”. 10.2 Epóxi Líquido O material de reparo deve ser o epóxi líquido conforme indicado na PETROBRAS N-2911. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 24 Anexo A - Procedimento de Aplicação (PA) A.1 O PA do fornecedor do sistema de revestimento de juntas de campo soldadas deve atender a todos os requisitos desta Norma e conter, no mínimo, os seguintes itens: a) documento técnico no qual foi baseado o PA; b) materiais de revestimento qualificados:— Mantas termocontráteis: (“primer” epóxi anticorrosivo, adesivo “hot melt”, manta termocontrátil, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro, manta de sacrifício, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro, selo de fechamento ou mata-junta e epóxi antiabrasivo, quando aplicável) a serem utilizados (referência comercial e características físicas e químicas, conforme Seção 5). Observação: As mantas estruturadas com tecido de fibra de vidro, as mantas de sacrifício e o epóxi antiabrasivo somente são aplicados nos casos de furo direcional. — Epóxi líquido: Revestimento líquido base epóxi sem solvente, 100 % de sólidos por massa, curado com poliamina à temperatura ambiente conforme Seção 5. c) identificação do sistema de revestimento, indicando a máxima temperatura de projeto do duto onde o sistema pode ser utilizado; d) características dos equipamentos e instrumentos de medição a serem utilizados; e) plano de recebimento, armazenamento e transporte dos materiais de revestimento; f) método de aplicação do revestimento, contemplando: — condições ambientais; — limpeza do tubo de aço e do revestimento original na região da junta, citando o grau de preparação da superfície metálica do tubo; — aplicação do “primer” epóxi anticorrosivo, da manta termocontrátil, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro, do selo de fechamento ou mata-junta, da manta de sacrifício, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro e, quando aplicável, sobre a manta de sacrifício, como camada antiabrasiva, o mesmo epóxi utilizado como “primer” da camada anticorrosiva; — aplicação do epóxi líquido (quando aplicável). g) requisitos do revestimento aplicado; h) métodos de inspeção e ensaios das enumerações abaixo, contemplando frequência de realização das inspeções, dimensões e quantidades dos corpos-de-prova e seus critérios de aceitação ou rejeição: — nos materiais de revestimento; — no revestimento aplicado; i) método de manuseio dos tubos revestidos; j) método para execução de reparos no revestimento aplicado; k) método de determinação de causas de defeitos com incidência superior aos níveis aceitáveis; l) entidade responsável pelos ensaios. A.2 Deve haver um PA específico para cada tipo de revestimento proposto, contemplando, no mínimo, os tópicos estabelecidos no A.1. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 25 Anexo B - Qualificação B.1 Qualificação do Procedimento de Aplicação B.1.1 A PETROBRAS, ou profissionais por ela designados, deve testemunhar todos os ensaios e inspeções de qualificação mencionados no Anexo A, ou seja, das matérias-primas que compõem o revestimento, mencionados na Seção 5, e requisitos do revestimento aplicado, mencionados na Seção 5. B.1.2 Antes do início dessa qualificação, o aplicador deve apresentar o PA aprovado pela PETROBRAS, bem como os certificados de qualidade das matérias-primas que compõem o revestimento contendo, pelo menos, referência comercial e características físico-químicas, conforme Seção 5. NOTA A qualificação final do PA do aplicador para fornecimento do revestimento à PETROBRAS está condicionada ao atendimento total aos requisitos da Seção 5 e dos demais requisitos estabelecidos pela PETROBRAS como, por exemplo, a implementação de um sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001. B.1.3 Devem ser realizados ensaios em sistemas de revestimentos aplicados, de acordo com o descrito abaixo: a) devem ser preparadas, de acordo com a Seção 7, três juntas em tubos (cupons) revestidos com polietileno ou polipropileno em tripla camada ou FBE, sem danos, com diâmetro nominal mínimo de 8” e comprimento de, pelo menos, 100 cm, que contenham colarinhos, proteção temporária e cordão de solda na parte central, para a temperatura de projeto do duto proposto; b) na sequência, as três juntas devem ser revestidas em conformidade com o PA e, em cada uma delas, devem ser realizados e registrados os resultados de todos os ensaios e inspeção de desempenho definidos nas Seções 5 e 8 de acordo com a temperatura de projeto do duto e do revestimento a ser aplicado. NOTA 1 Reparos, nesta fase de qualificação, não são aceitáveis. NOTA 2 Para o aplicador do sistema de revestimento das juntas, no ensaio de aderência considerar, apenas o 8.3.2.1. NOTA 3 Finalmente, caso os ensaios citados em B.1.3 a) e b) tenham sido aprovados, corpos-de- prova devem ser preparados e revestidos nas mesmas condições que as juntas de campo anteriormente citadas, visando a realização dos ensaios definidos nos 5.1.1.4 e 5.1.2.5 para PE3L, nos 5.2.1.4 e 5.2.2.4 para PP3L e 5.3.1.2 para FBE, de acordo com a temperatura de projeto do duto e do tipo de manta a ser aplicada. B.1.4 A dimensão e quantidade dos corpos-de-prova, os critérios de aceitação e rejeição, o local e o cronograma de execução dos ensaios de qualificação devem estar definidos no PA. NOTA A qualificação do PA deve ser interrompida quando qualquer ensaio ou inspeção realizado apresentar resultado inaceitável, devendo todo processo de qualificação ser recomeçado. Durante uma nova qualificação, as matérias-primas que compõem o revestimento que já tiverem atendido a B.1.3 podem ser dispensadas de novos ensaios de laboratório. O PA deve ser considerado qualificado quando todos os ensaios e inspeção estiverem em conformidade com os requisitos estabelecidos nesta Norma. B.1.5 Os ensaios de qualificação são válidos para as condições específicas que foram utilizadas na aplicação do revestimento. NOTA Havendo alteração em qualquer das matérias-primas e/ou espessura que compõem o revestimento, deve ser realizada nova qualificação. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 26 B.1.6 Concluídos os trabalhos de qualificação, o fornecedor deve emitir, para aprovação final da PETROBRAS e antes do início das atividades de produção no campo, um relatório de qualificação na forma digital, devidamente identificado, contendo, no mínimo, as seguintes informações e/ou documentos: a) fornecedores das matérias-primas que compõem o revestimento; b) especificação das matérias-primas que compõem o revestimento com seus respectivos limites de temperatura; c) certificado de qualidade das matérias-primas; d) procedimento de aplicação; e) equipamentos e instrumentos de medição com os respectivos certificados de calibração do processo de aplicação; f) espessura do adesivo e do filme de polipropileno ou polietileno estruturado ou não com tecido de fibra de vidro (quando aplicável); g) espessura do epóxi líquido (quando aplicável); h) tratamento da superfície do tubo de aço na região da junta de campo soldada; i) resultados das inspeções e ensaios das matérias-primas que compõem o revestimento e do sistema aplicado, com as respectivas entidades que realizaram os ensaios; j) relação de aplicadores e inspetores treinados pelo fornecedor do revestimento. B.2 Qualificação dos Aplicadores e Inspetores B.2.1 Antes do início das atividades de aplicação do revestimento em campo e na presença da PETROBRAS, ou profissionais por ela designados, cada aplicador e inspetor, previamente treinado pelo fornecedor do sistema de revestimento, deve proceder como descrito a seguir: a) revestir 3 juntas de campo soldadas no duto, de acordo com o PA aprovado pela PETROBRAS; b) na seqüência e em cada sistema de revestimento aplicado, devem ser realizados todos os ensaios e inspeções definidos na Tabela B.1, registrando os resultados obtidos. Tabela B.1 - Ensaios e Inspeções para Qualificação dos Aplicadores e Inspetores Tipo de junta Ensaios e inspeções Epóxi liquido 8.1.2, 8.2 e ensaio de aderência da Tabela 23 Manta termocontrátil 8.1.1, 8.2 e Anexo C B.2.2 Estão aptos para aplicaçãodo revestimento no campo, os aplicadores cujos ensaios e inspeção citados em B.2.1 atenderem aos critérios de aceitação do PA. Os inspetores devem participar de todo o treinamento e demonstrar que estão aptos a inspecionar os sistemas de revestimento de juntas de campo. Caso o aplicador ou inspetor já tenha sido qualificado para um tipo de revestimento em uma determinada obra da PETROBRAS, em um prazo não superior a 2 anos, este fica dispensado desta fase de qualificação. B.2.3 Recomenda-se que a qualificação dos aplicadores e inspetores seja realizado durante a fase de qualificação do PA, com o acompanhamento do fornecedor. [Prática Recomendada] -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 27 Anexo C - Ensaio de Aderência - Método do Dinamômetro C.1 Ensaio na Região de Sobreposição com o Revestimento Original do Tubo de Aço C.1.1 Marcar a superfície da manta, na área de sobreposição ao revestimento original do tubo de aço, com tiras de 25 mm de largura e 125 mm de comprimento na direção transversal ao eixo do tubo. C.1.2 Cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do revestimento do tubo. C.1.3 Levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro garantindo que o adesivo seja destacado da região de ensaio e não somente o filme de polietileno ou polipropileno do adesivo, o que viria mascarar o teste. C.1.4 Aplicar carregamento a uma velocidade constante de 100 mm/min. Para tanto, marcar na tira cortada 10 intervalos, um a cada 10 mm. Cronometrar 1 minuto (total do ensaio), fazendo com que a cada 6 s se desloque um intervalo de 10 mm, de maneira a conseguir o mais próximo possível de uma velocidade de deslocamento constante de 100 mm/min. C.1.5 Manter esta carga sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo. C.1.6 Após decorrido o tempo de teste (1 min), a aderência deve ser de, no mínimo, 30 N/cm para as mantas de PE. Para as mantas de PP utilizadas em dutos revestidos em PP3L, a aderência deve ser de, no mínimo, 40 N/cm. Para as mantas de PP utilizadas em dutos revestidos em PE3L, para aplicação em furos direcionais, a aderência deve ser de, no mínimo, 30 N/cm. C.1.7 O tipo de falha deve ser predominantemente coesiva no adesivo. C.2 Ensaio na Região do Tubo nu Proceder conforme Seção C.1, evitando executar o ensaio sobre os cordões de solda existentes. -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 29 Anexo D - Ensaio de Cisalhamento D.1 Cortar uma manta na dimensão de 50 mm x 180 mm a fim de ser mais largo que o painel de aço 1 (30 mm x 150 mm). D.2 Colocar em um forno o painel de aço 2 (6 mm x 50 mm x 180 mm), o painel de aço 1 (30 mm x 150 mm) e um peso de 6,8 kg a 70ºC acima da temperatura máxima de operação da manta. Estes materiais devem permanecer no forno por 1 hora para atingir o equilíbrio térmico. D.3 Remover os materiais acima citados do forno e aplicar a manta com adesivo sobre o painel de aço 1 pré-aquecido e imediatamente colocar o painel pré-aquecido de aço 2 sobre a manta e então colocar o peso de 6,8 kg no topo deste sanduíche. D.4 Permitir que este sanduíche esfrie à temperatura ambiente ou resfrie com água por 20 min. D.5 Remover o peso de 6,8 kg, o painel de aço 2 e cortar o excesso da manta que foi aplicada sobre o painel de aço 1. D.6 Posicionar o painel de aço 1 na ranhura presente no dispositivo de fixação. O painel de aço 2 (no qual uma lixa de granulometria 80 é unida) é posicionada sobre a manta. D.7 Um peso de 18,6 kg é posicionado no topo deste sanduíche e todo o dispositivo colocado em um forno na temperatura de teste por 4 horas para garantir o equilíbrio térmico. D.8 A carga de 6,8 kg é aplicada. D.9 Após 10 minutos (a fim de permitir qualquer deformação elástica) o relógio comparador é zerado. D.10 Depois de 24 horas, o deslocamento horizontal é registrado. Lixa Relógio comparador Peso de 18,6 kg Painel de aço 2 manta Painel de aço 1 + Peso de 6,8 kg Figura D.1 - Dispositivo para Ensaio de Cisalhamento -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 30 Anexo E - Ensaio de Resistência à Propagação ao Corte E.1 Cortar 2 amostras retangulares de manta reticulada sem adesivo e expandido de aproximadamente 180 mm de comprimento na direção de contração e 50 mm de largura. E.2 Em uma das 2 amostras (A), traça-se 2 linhas paralelas no lado maior do retângulo: uma a 5 mm da borda e a outra a 10 mm. E.3 No ponto médio da borda e perpendicular a ela, efetua-se um corte de 5 mm até a primeira linha traçada. As extremidades da manta são fixadas firmemente impedindo alguma contração durante o ensaio. E.4 A amostra assim preparada é colocada em uma estufa com circulação de ar a 200ºC por 15 min juntamente com outra amostra (B) que é mantida na estufa de modo a permitir a livre contração. A amostra (B) serve para monitorar a contração. E.5 Uma vez decorrido o tempo de ensaio, retiradas as amostras da estufa e resfriadas à temperatura ambiente, a amostra é examinada visualmente e verificado: a) se a amostra B foi contraída em relação ao seu comprimento inicial na direção de contração; b) se há propagação do corte na amostra A além da segunda linha marcada (10 mm da borda). Linha perpendicular a borda da manta a 5 mm Linha perpendicular a borda da manta a 10 mm Direção da contração Corte Dispositivo Manta termocontrátil Figura E.1 - Dispositivo Para Ensaio de Resistência à Propagação ao Corte -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. B Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 6 4.2 A aplicação do revestimento deve ser realizada em conformidade com um Procedimento de Aplicação (PA) elaborado pelo fabricante do respectivo material, conforme o Anexo A desta Norma. O PA deve ser qualificado pela PETROBRAS, de acordo com o Anexo B desta Norma, antes do início das atividades de execução do sistema de revestimento em campo. Nos casos em que o PA do fabricante já tenha sido qualificado pela PETROBRAS (ver B.1.6), o número do PA deve ser informado na fase de apresentação das propostas técnicas. 4.3 Antes do início das atividades de execução do sistema de revestimento em campo, os aplicadores da montadora do duto devem ser avaliados pela PETROBRAS, de acordo com o exposto em B.2. 4.4 A qualificação do PA e os ensaios citados nos 4.2 e 4.3 devem ser realizados, respectivamente, pelo fornecedor do sistema de revestimento e pelo aplicador, às expensas de cada um e com acompanhamento de técnicos da PETROBRAS ou profissionais por ela designados. 4.5 Deve ser selecionado o tipo de revestimento anticorrosivo para as juntas soldadas de campo, conforme indicado no 1.4 a) e b). 4.6 As mantas termocontráteis devem ser identificadas por meio de marcação permanente e legível, mesmo após a contração, contendo código do fabricante e lote de fabricação. 4.7 Para os sistemas de revestimento destinados a dutos lançados pelo método de furo direcional devem ser obedecidas as alíneas a seguir: a) deve contemplar um ou mais componentes com características de resistência à abrasão e ao esforço de cisalhamento na formação (rochas e solos); b) deve contemplar uma manta de sacrifício, ou seja, todas as juntas soldadas devem ter revestimento anticorrosivocom manta de sacrifício na extremidade cuja função é dar proteção mecânica adicional à extremidade de ataque durante o puxamento da tubulação. A manta de sacrifício deve ser estruturada com tecido de fibra de vidro. Caso não seja estruturada, deve receber uma camada de revestimento externo de epóxi anti-abrasivo; c) deve considerar o perfil estratigráfico da formação (rochas e solos) para determinação do tipo de manta a ser aplicada na perfuração e sua aplicação deve ser definida conforme indicado na Tabela 1: Tabela 1 - Tipos de Solos e Mantas Termocontráteis Argilas e siltes Areias e rochas Manta com ou sem estrutura em tecido de fibra de vidro Manta com estrutura em tecido de fibra de vidro ou manta com “backing” em polipropileno termocontrátil NOTA Se ao longo da trajetória e perfil do furo ocorrer, em alguma parte, a utilização da manta com estrutura em tecido de fibra de vidro, é mandatória a utilização em todas as juntas soldadas a manta estruturada com tecido de fibra de vidro. erct P-10/2012 -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 10 Tabela 8 - Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Espessura do filme externo de polietileno (ver Nota) mm mín. 0,75 ASTM D 1000 Espessura do adesivo (ver Nota) mm mín. 1,10 ASTM D 1000 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.1.2 Furo Direcional 5.1.2.1 “Primer” Deve atender aos requisitos da Tabela 2. 5.1.2.2 Adesivo “Hot Melt” Os adesivos apropriados para temperaturas de projeto do duto de até 60 °C e de até 80 °C, aplicados em sistemas de polietileno não estruturados com tecido de fibra de vidro destinados a furo direcional, devem atender aos requisitos das Tabelas 3 e 4, respectivamente. O adesivo apropriado para temperatura de projeto do duto até 60 °C, aplicado em sistemas estruturados com tecido de fibra de vidro destinados a furo direcional, deve atender aos requisitos da Tabela 9. O adesivo apropriado para temperatura de projeto do duto até 60 °C, aplicado em sistemas com filme de polipropileno destinados a furo direcional, deve atender aos requisitos da Tabela 3. Tabela 9 - Propriedades do Adesivo “Hot Melt” (até 60 ºC) para Sistema Estruturado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Resistência ao cisalhamento: A 23 ºC ± 2 °C, 1 mm de espessura, 50 mm/min (ver Nota) A 60 ºC ± 2 °C, 1 mm de espessura, 50 mm/min (ver Nota) N/cm2 mín. 200 mín. 40 ISO 4587 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 85 ASTM E 28 NOTA A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.1.2.3 Filme Externo de Polietileno ou Polipropileno Reticulado 5.1.2.3.1 O filme externo de polietileno reticulado não estruturado com tecido de fibra de vidro, tanto para temperatura de projeto do duto de até 60 °C como para até 80 °C deve atender aos requisitos da Tabela 5. NOTA O filme externo de polietileno reticulado estruturado com tecido de fibra de vidro, para temperatura de projeto do duto de até 60 °C deve atender aos requisitos da Tabela 10. erct P-10/2012 -PÚBLICO- N-2328 REV. C 10 / 2011 17 Tabela 23 - Propriedades do Revestimento Líquido Aplicado Propriedades Unidades Valores limites Métodos de ensaio Dureza (t = 1s) Shore D mín. 75 ASTM D 2240 Sobre o aço MPa mín. 12 Aderência Sobre o FBE MPa mín.12 ABNT NBR 15877:2010, Anexo A.2 ou ASTM D 4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV a 0 °C Impacto a 25 ± 2 °C J mín. 3,0 CAN/CSA Z245.20 Descolamento catódico por 28 dias @ 23 ± 2°C @ - 1,5 V (ver Nota 1) mm máx.10 CAN/CSA Z245.20 Imersão em água quente por 28 d (ver Nota 1) Graus, 1 até 5 máx. 1 CAN/CSA Z245.20 Resistividade volumétrica @ 23 ºC ± 2°C Ω.cm 1014 ASTM D 257 NOTA 1 A temperatura de teste deve ser a temperatura de projeto do duto, porém não menos que 60 °C. NOTA 2 Deve ser verificada a resistência química do revestimento aos agentes químicos que entram em contato com o revestimento durante a operação do duto. 5.3.1.3 Espessura Final A espessura da película seca deve ser de 15050450 μm. 6 Recebimento, Armazenamento e Transporte dos Materiais de Revestimento 6.1 Recebimento 6.1.1 Os materiais de revestimento devem ser inspecionados quando do seu recebimento, incluindo- se a integridade das embalagens e acondicionamentos, devem estar de acordo com os documentos de compra e especificações de projeto e em condições normais para aplicação. 6.1.2 A inspeção de recebimento deve incluir, no mínimo, o descrito nos 6.1.2.1 a 6.1.2.3. 6.1.2.1 Verificação dos Certificados de Qualidade, os quais devem atestar conformidade com os requisitos das Tabelas 2 a 10 para mantas destinadas a juntas de campo soldadas de dutos revestidos com polietileno tripla camada, Tabelas 17 a 21 para dutos revestidos em polipropileno tripla camada e Tabelas 2, 3, 4, 5 e 22 para dutos revestidos em FBE. Os requisitos são os assinalados pelas notas “a ser informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade do material” nas respectivas Tabelas. 6.1.2.2 Verificação dos prazos de validade dos componentes do “primer” e da integridade das embalagens. 6.1.2.3 Verificação de presença de umidade no interior das embalagens. Caso ocorra, estas devem ser segregadas e o fabricante deve ser consultado sobre a possibilidade de perda das propriedades dos materiais e quais providências devem ser tomadas. erct P-10/2012 ADPC1.tmp ÍNDICE DE REVISÕES ADPD6.tmp ÍNDICE DE REVISÕES
Compartilhar