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TG_SemResposta_DivaneSilva_16092015 (R)

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TRABALHO EM GRUPO (TG) 
 
 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
BIMESTRE: 1º bimestre - 2015/2 
DISCIPLINA BASE: Normas Internacionais de Contabilidade 
PROFESSORA: Divane A. Silva 
Turma: 2012 
 
Olá, aluno, peço-lhe a gentileza de ler a situação abaixo e, em seguida, 
responder às questões propostas. 
 
 
Balme Brasil Biotecnologia Clínica S.A. 
 
 
Durante um voo noturno do avião presidencial “Santos Dumont”, um dos ministros que 
acompanharam uma viagem do presidente à Nova York, para participar de uma 
Conferência da ONU, sentiu fortes dores pelo corpo. O piloto, que tinha plano de voo 
para pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, comunicou um pouso de 
emergência no aeroporto de Fortaleza. 
 
Transferido para um hospital de Fortaleza, logo os médicos observaram que o quadro 
clínico do ministro era desafiador. Horas depois, os médicos de Fortaleza decidiram 
transferir o paciente ao hospital Húngaro-Francês, que conta com especialistas no tipo de 
cirurgia que o ministro iria precisar. 
 
Já no hospital Húngaro Francês, o ministro foi submetido a uma cirurgia em que, entre 
outras coisas, recebeu o implante da Membrana Balme 216H. A [caríssima] Membrana 
Balme 216H acabara de ser aprovada para uso no Brasil pela Anvisa e, embora 
praticamente todos os médicos já a conhecessem, apenas os médicos do hospital 
Húngaro-Francês haviam passado pelo treinamento para sua utilização. Após somente 
nove dias da intervenção cirúrgica a que foi submetido, o ministro foi liberado para voltar 
para casa e para o trabalho. Porém, o tratamento ficou uma verdadeira fortuna, que foi 
pago por sua família. De fato, o produto é muito bom. 
 
A empresa Balme Biotecnologia Clínica tem sede na cidade de Mendrisio, no lado italiano 
da Suíça. É de propriedade do multimilionário ucraniano Viktor Leonid, que é considerado 
por muitos como um fomentador das ciências, (porque patrocina diversas pesquisas 
científicas), e por outros um aproveitador sem escrúpulos. 
 
O Sr. Leonid reuniu uma estrutura empresarial e industrial muito ágil; porém, tem um 
procedimento comercial questionável por muitos que defendem um acesso a produtos 
inovadores que surgiram pela pesquisa científica: ele compra patentes de inovações 
tecnológicas na área de saúde e, durante um breve período de tempo, fatura alto 
vendendo os produtos derivados das pesquisas por um valor estratosférico, até que as 
outras empresas consigam lançar produtos similares no mercado a preços bem mais 
baixos. 
 
A recém-criada Balme Brasil Biotecnologia S.A. começou a emitir suas primeiras notas 
fiscais há cerca de um ano. Sempre que conquista um novo cliente, realiza um 
 
treinamento específico para médicos do hospital e disponibiliza ao cliente um estoque de 
Balme 216H em regime de consignação. Conforme o hospital consome as membranas, 
são emitidas notas fiscais de venda e emitidos os documentos para o pagamento. As 
membranas usadas são repostas em cerca de 16 horas ou dois dias para os hospitais 
mais distantes. Assim, entende-se que o hospital sempre terá um suprimento adequado 
quando for necessário o uso em um paciente. 
 
Mais especificamente, o hospital recebe dez kits de membranas com 52 diferentes 
tamanhos. O tamanho exato da membrana que será utilizada no paciente é definido no 
momento da intervenção cirúrgica. 
 
Apesar de o procedimento ser complexo, é necessário porque nenhum hospital aceitaria 
manter em seus estoques peças com os valores altíssimos cobrados pela Balme, sendo 
que a única alternativa possível foi disponibilizar o estoque para pronta utilização por 
meio de consignação. 
 
No escritório em Alphaville, a contadora da Balme, Sra. Elisandréia Dantas, recebeu a 
primeira visita dos auditores, que iriam acompanhar as atividades contábeis da Balme 
Brasil. Uma das primeiras preocupações do gerente de auditoria, Sr. Flávio Punho, foi a 
de perguntar para a Sra. Elisandréia Dantas no que consistia de fato o produto que a 
Balme vendia. Mais do que isso, pediu para olhar fisicamente o produto, que estava em 
um estoque em uma sala dentro do próprio escritório da Balme. 
 
O Sr. Flávio Punho perguntou esse detalhe para a Sra Elisandréia Dantas porque soube 
que ela havia ido a Mendrisio e conheceu detalhes técnicos. A membrana 216H, na 
realidade, era uma complexa construção de celulose úmida moldada e com furos e tubos, 
de forma que o próprio organismo consiga reconstituir vasos sanguíneos e veias de uma 
área afetada, substituindo a celulose por material orgânico em poucos dias. 
 
Já imaginando a preocupação e as intenções do auditor, a Sra. Elisandréia comentou que 
o produto em si não passava de uma toalha de papel um pouco mais grossa e granulada, 
moldada de uma forma tão perfeita que atinge o resultado a que se propõe. O custo de 
fabricação é irrisório. O custo maior está em montar os moldes e na tecnologia e 
pesquisa de ponta empregada. 
 
O Sr. Flávio Punho, em especial, não entendeu o processo de vendas e de estoques da 
Balme Brasil. Ou melhor, até entendeu, mas não encontrou uma política comercial a esse 
respeito nas notas explicativas, dentro das Demonstrações Contábeis da Balme Brasil 
S.A. 
 
Pede-se: 
 
Redigir uma nota explicativa sobre a política de vendas de membranas da Balme Brasil 
S.A. 
 
Essa nota explicativa precisa estar de acordo com as orientações dos seguintes 
pronunciamentos: 
 
CPC 16 – Estoques 
CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 
OCPC 07 – Evidenciação na Divulgação dos Relatórios Contábil-Financeiros de 
Propósito Geral

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