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Eletricidade básica e Aterramento. Prof. Stéfany Mendes de Souza Tecnólogo em rede de computadores Especialista em segurança de redes em computadores. Propriedades gerais inerentes a toda espécie de matéria. • Porosidade ou Compressibilidade: o volume ocupado por uma porção de matéria pode diminuir sob a ação de forças externas. Podemos especificar como Alto ou Baixo. - Porosidade alta deixa passar líquidos. - Porosidade baixa não deixa passar líquidos. • Divisibilidade: é toda matéria que pode ser dividida sem alterar a sua constituição. Isso até um certo limite. • Extensão: é o espaço que a matéria ocupa, isto é seu volume. • Massa é a grandeza que usamos como medida da quantidade de matéria de um corpo ou objeto. Propriedades gerais inerentes a toda espécie de matéria. • Condutibilidade: é a propriedade que certos tipos de matéria possuem a capacidade de permitirem sua circulação dos elétrons. Ex os metais. • Elasticidade: se a ação de uma força causar deformação na matéria, dentro de um certo limite, ela poderá retornar à forma original. • Ductilidade é a propriedade que tem os metais de poder ser reduzidos a fios. • Plasticidade é quando um material sai de sua forma normal e não volta mais a sua forma primitiva. Ex. Plástico. Teoria Básica da Eletricidade Aqui começa tudo... Alguns exemplos Alguns exemplos Alguns exemplos Em resumo: Algumas Definições: • Carga Elétrica: Quando o número de elétrons for diferente do número de prótons dizemos que o átomo está em desequilíbrio. Assim ele pode possuir uma carga elétrica. - Com elétrons a mais -> carga elétrica negativa (-) Isso equivale que: -1,6.10⁻¹⁹C - Com elétrons a menos -> carga elétrica positiva (+) Isso é carga do próton equivale a: +1,6.10⁻¹⁹C • Os processos de eletrização, são: Algumas Definições: • Eletrização por atrito Quando dois corpos inicialmente neutros são esfregados um ao outro se tornam eletrizados. Um com carga positiva e outro com carga negativa. Tubo de vidro ou cano esfregado num papel higiênico convenciona a eletrização por atrito. Algumas Definições: • Eletrização por contato Ocorre quando se tem um corpo inicialmente neutro e outro eletrizado, ao colocá-los em contato pode ocorrer a passagem de elétrons de um corpo para outro, tornando então o corpo neutro também eletrizado. Corpos sendo eletrizados por contato Algumas Definições: • Eletrização por indução Esse tipo de eletrização pode acontecer por simples aproximação entre um corpo eletrizado e outro neutro, sem que entre eles não aconteça nenhum tipo de contato. Condutor inicialmente neutro eletriza-se com carga elétrica de sinal contrário ao do corpo eletrizado. Algumas Definições: • Então para calcular a eletrização de um corpo temos: Q = n.e Onde: Q = carga elétrica. N= número de eletrons e= valor da carga elementar de 1,6.10⁻¹⁹C Algumas Definições: • Coulomb Unidade que designa a quantidade de carga elétrica que um corpo possui: Nº de prótons – Nº de elétrons Um Coulomb (1 Q) é equivalente a 181025,6 x Algumas Definições: d K QQ F 2 21 0 . Onde: F = A intensidade da força elética. = Constante eletrostática onde no vácuo é = são cargas eletricas em modulo ou puntiformes. = distância ao quadrado. K 0 229 /10*9 CNm 2d 21.QQ Algumas Definições: • Campo Eletrostático – Uma característica fundamental de uma carga elétrica é exercer uma força em seu entorno, é algo como uma região de influência da carga. Esta força diminui com o quadrado da distância em relação à carga. Algumas Definições: • Portanto, para calcular a intensidade do campo elétrico de quaisquer que sejam as cargas. - Vamos considerar, uma carga pontual Q, no ar, e um ponto situado a uma distância r dessa carga. Se colocarmos uma carga de prova q nesse ponto, ela ficará sujeita a uma força elétrica, cujo módulo poderá ser calculado pela lei de Coulomb, da seguinte forma: Algumas Definições: r K Q E 20 Onde: E = A intensidade do campo elétrico. = Constante eletrostática onde no vácuo é = modulo da carga eletrica. = distância ao quadrado. K 0 229 /10*9 CNm 2r Q Algumas Definições: As linhas de força têm o sentido orientado pelos sentidos dos vetores do campo elétrico. Na figura a seguir o sentido das linhas de força que chegam a uma carga negativa é orientado para dentro dessa carga, enquanto as linhas referentes a uma carga positiva possuem sentido de afastamento dela. Se aproximarmos duas carga de sinais diferentes o campo eletrostático tende a se fechar entre as cargas Algumas Definições: Algumas Definições: A figura a seguir mostra as linhas de força de um campo elétrico entre duas cargas negativas. Se aproximarmos duas carga de sinais iguais o campo eletrostático tende a se repelir entre as cargas Algumas Definições: Algumas Definições: • Diferença de Potencial – Uma outra característica do campo eletrostático é a sua força em repelir ou atrair outras cargas, o que pode ser considerado como uma capacidade de realizar trabalho sobre esta outra carga. Esta capacidade de realizar trabalho é chamada de “Diferença de Potencial” e é medida em Volts (V, também representada pela letra U). – A diferença de potencial, ddp, também chamada de voltagem ou tensão, é uma das grandezas mais importantes da eletricidade. A diferença de potencial entre os pontos A e B é indicada por Va – Vb. – A soma das diferenças de potencial de todas as cargas do campo eletrostático é conhecida como força eletromotriz (fem) Algumas Definições: • Corrente. – Falamos em acúmulo de cargas, em força que esta carga exerce, em potencial. Pois bem se há um desequilíbrio de cargas e, dado que a tendência da natureza é de estar em equilíbrio, se oferecermos as condições necessárias para que estas cargas voltem para sua origem elas fluirão de um ponto de potencial negativo para um ponto de potencial positivo. Algumas Definições: – O movimento ou fluxo de elétrons é chamado de corrente elétrica. – Para medirmos este fluxo teríamos que evolver duas unidades: elétrons e tempo. – A pergunta é: quantos elétrons passaram por um determinado ponto do caminho por segundo? – Se fossemos trabalhar com elétrons por segundo os números seriam astronômicos!!! Algumas Definições: – Ao invés de trabalharmos com elétrons por segundo que tal trabalharmos com uma unidade um pouco mais “pesada”? – Fica definido assim que mediremos correntes em Coulomb/segundo. – 1 Ampere = 1 Coulomb/segundo ou seja segundoelétronsx /1025,6 18 Algumas Definições: – Resumindo podemos dizer que a corrente elétrica é o movimento ordenado dos elétrons livres num condutor metálico, devido à ação de um campo elétrico estabelecido no seu interior. – A corrente é, portanto, medida em Amperes (A) e é normalmente representada pela letra I. Algumas Definições: . T Q I • Onde: • I = Corrente em Amperes (A) • Q = Carga em Coulomb (C) • T = Tempo em segundos (S) Algumas Definições: • Tipos de Correntes: – Corrente continua é aquela cujo sentido se mantém constante. Além do sentido a intensidade também se mantém constante. É o caso das correntes estabelecidas por uma bateria de automóvel e por uma pilha. Algumas Definições: • Corrente alternada é aquela cuja intensidade e cujo sentido variam periodicamente. É o caso das correntes utilizadas em residências, que são fornecidas pelas usinas hidrelétricas, em que temos uma corrente alternada de freqüência 60 ciclos por segundo. Algumas Definições: • Condutividade – Este termo diz respeito à facilidade, ou não, com que elétrons conseguem se mover em um determinado meio físico. Em termos bemsimples: a condutividade é o oposto da resistência. Esta característica está ligada à estrutura cristalina do material. • Condutância . – É representada pela letra G maiúscula e sua unidade de medida é o siemens. Onde: R G 1 Onde: G = condutância R = resistência Algumas Definições: – Em um meio físico, os elétrons que se movem são os chamados elétrons livres, portanto, se um material possui muitos elétrons livres ele oferece pouca resistência à passagem de corrente e será classificado como condutor. – Bons exemplos de condutores são os metais, mais notadamente o ouro, o cobre e o alumínio. Algumas Definições: – Por outro lado, se sua estrutura cristalina não possui elétrons livres ele oferecerá grande resistência à passagem de corrente elétrica e será classificado como isolante. – Exemplos deste tipo de material é o papel, o ar e o plástico. – Existe ainda uma terceira categoria que é chama de semicondutores (mas esta é uma outra história...). Algumas Definições: • Resistência elétrica – É a capacidade de um corpo qualquer de se opor a passagem de corrente elétrica por ele, quando existe uma diferença de potencial aplicada. – Seu cálculo é dado pela Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional SI, é medida em ohms. Lei de Ohm • Um circuito é comumente formado por quatro elementos básicos: Fonte de força eletromotriz (e a relação de trabalho T realizado para transpotar um carga ΔQ de um pólo a outro de um gerador. Ela é representada pela letra E) Condutores Cargas E, normalmente, por dispositivos de controle e medição. Lei de Ohm Lei de Ohm Lei de Ohm Lei de Ohm • Resistência é a dificuldade que os elétrons possuem ao atravessar um material. • Resistividade é a resistência especifica de cada material. • Resistência específica é a resistência oferecida por um material com 1m de comprimento, 1mm² de secção transversal e estando na temperatura de 20ºC. Lei de Ohm • Onde é a resistividade do material, é o comprimento, e é a área da secção transversal. Isso pode ser estendido a uma integral para áreas mais complexas, mas essa fórmula simples é aplicável a fios cilíndricos e à maioria dos condutores comuns. S l R . Onde: R = resistência elétrica em ohm. = (rô) medida em ohm da resistividade. l = comprimento em metros. S ou A = secção transversal (área em mm²). Lei de Ohm • Formula para achar a secção transversal (área): 4 . 2d A Onde: A = área ou secção transversal. = PI = 3,14 d = diâmetro. r = raio. d = 2r Lei de Ohm Tabela de resistência especifica dos principais metais para nosso estudo. Lei de Ohm Lei de Ohm • Conclusão: aumentando o comprimento, aumenta a resistência e diminui a condutância. Diminuindo o comprimento diminui a resistência e aumenta a condutância. Lei de Ohm Lei de Ohm Lei de Ohm • Conclusão: Diminuindo a secção aumenta a resistência e diminui a condutância. Aumentando a secção aumenta a condutância e diminui a resistência. Lei de Ohm Lei de Ohm • Conclusão: Aumentando a temperatura aumenta a resistência e diminui a condutância. Diminuindo a temperatura diminui a resistência e aumenta a condutância. Lei de Ohm • Sabendo que a temperatura influência na resistência do condutor, podemos então calcular a resistividade do material da seguinte forma: )](1*[ 122020 ttRRt Onde: = resistência à temperatura t em W. = resistência a 20° C = coeficiente de temperatura em C¯¹ a 20° C = temperatura final em °C. = temperatura inicial em °C. tR 20R 20 2t 1t Lei de Ohm Lei de Ohm Lei de Ohm • Resistividade e o Coeficiente de Temperatura: Onde: R1 = resistência mais alta à temperatura mais alta, Ω; R0 = resistência a 20 ºC, Ω α = coeficiente de temperatura, Ω/ºC Δt = acréscimo de temperatura acima de 20 ºC Lei de Ohm • Lei de Ohm A corrente em um circuito é igual à tensão aplicada ao circuito dividida pela sua resistência. Onde: V = é medida em Volts R = em Ohms I = em Amperes Lei de Ohm • Para calcular a corrente basta “tampar” a letra I do círculo e teremos: Lei de Ohm • Para calcular a tensão basta “tampar” a letra V do círculo e teremos: Lei de Ohm • Para calcular a resistência basta “tampar” a letra R do círculo e teremos: Lei de Ohm • Em eletricidade, e para corrente contínua(CC), a potência elétrica instantânea desenvolvida por um dispositivo de dois terminais é o produto da diferença de potencial entre os terminais e a corrente que passa através do dispositivo. • Isto é, • Onde I é o valor instantâneo ou a média da corrente e V é o valor instantâneo ou a voltagem média. Se I está em amperes e V em volts, P estará em watts. Lei de Ohm Lei de Ohm Aterramento. Fazer a instalação de um aterramento é importante? • O aterramento consiste fundamentalmente de uma estrutura condutora, que é enterrada propositadamente ou que já se encontra enterrada, e que garante um bom contato elétrico com a terra, chamada eletrodo de aterramento. • O eletrodo de aterramento – termo normalizado na terminologia oficial brasileira – também é conhecido como malha de terra. As características e o desempenho do eletrodo de aterramento deve satisfazer às prescrições de segurança das pessoas e funcionais da instalação. Conceitos. • O Aterramento tem como função dispersar no solo a corrente recebida pelos captores e conduzidas pelos condutores até o solo, reduzindo ao mínimo o risco de ocorrência de tensões de passo e de toque; deve resistir ao calor gerado ao ataque corrosivo dos diversos tipos de solos. Aterramento • No caso da corrente o fenômeno é eletrodinâmico e a corrente percorre sempre um caminho fechado incluindo a fonte e a carga. No caso da descarga atmosférica o fenômeno é eletrostático a corrente do raio circula pela terra para neutralizar as cargas induzidas no solo. • Do ponto de vista da proteção contra choque elétrico, o objetivo de uma malha de terra é proporcionar uma superfície equipotencial no solo onde estão colocados os componentes da instalação elétrica e onde as pessoas estão pisando. • Quando se diz que algum aparelho está aterrado(ou eletricamente aterrado) significa que um dois fios de seu cabo de ligação está propositalmente ligado à terra. Ao fio que faz essa ligação denominamos "fio terra". Conceitos. • descarga atmosférica: Descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem e a terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários quiloampères. • sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA): Sistema completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas. É composto de um sistema externo e de um sistema interno de proteção. • subsistema captor (ou simplesmente captor): Parte do SPDA destinada a interceptar as descargas atmosféricas • componente natural de um SPDA: Componente da estrutura que desempenha uma função de proteção contra descargas atmosféricas, mas não é instalado especificamente para este fim. Ex. a) coberturas metálicas utilizadas como captores; b) pilares metálicos ou armaduras de aço do concreto utilizadas como condutores de descida; c) armaduras de aço das fundações utilizadas como eletrodos de aterramento. De acordo com a norma ABNT NBR 5419:2005 temos os seguintes conceitos: Conceitos. Conceitos. • Os condutores de descida, quando exteriores, devem ser protegidos contra danos mecânicos até no mínimo 2,5 m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou eletroduto rígido metálico; neste último caso, o condutor de descida deve ser conectado às extremidades superior e inferior do eletroduto. • Em solos de rocha viva, aplica-se o arranjode aterramento “B” , onde, este arranjo é composto de eletrodos em anel ou embutidos nas fundações da estrutura e é obrigatório nas estruturas de perímetro superior a 25 m, se não for possível fazer aterramento pelas fundações; os condutores devem ser cobertos por uma camada de concreto para proteção mecânica. Proteção contra corrosão ABNT NBR 5419:2005 Outro ponto de dúvida é o valor da resistência de aterramento. • A norma brasileira ABNT NBR 5419:2005 de proteção contra descargas atmosféricas, para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobretensões perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que o próprio valor da resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caso de eletrodos não naturais, uma resistência de aproximadamente 10 Ω, como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso. Aterramento Novo Padrão Brasileiro de Tomadas • Novo padrão brasileiro de tomadas é definido na norma NBR 14136. • Esta norma foi aprovada em 2001, buscando a segurança das instalações elétricas e principalmente a segurança dos usuários. • Segurança contra choque elétrico. Em função do rebaixo existente na configuração no novo padrão destas tomadas, evita-se o contato com as partes energizadas dos plugues. Fato não muito comum no padrão antigo quando um plugue está parcialmente inserido na tomada ou quando ocorre uma inserção unipolar deixando um dos pinos energizado exposto ao contato do usuário. Novo Padrão Brasileiro de Tomadas • Com o novo padrão podemos dizer que: Nos casos nas tomadas com o padrão antigo os usuários podem levar um choque elétrico com risco de vida, quando não estiver muito bem conectados, principalmente as crianças; Já com a nova geometria da tomada no padrão novo conforme a norma NBR 14136 isso não ocorrerá; Novo Padrão Brasileiro de Tomadas Com o novo modelo temos a padronização de apenas duas versões de correntes nominais • A NBR 14136 padroniza as correntes de 10 A e 20 A. • Em função do diâmetro dos plugues torna-se impossível a inserção de um plugue de 20 A em uma tomada de 10 A, evitando-se desta forma uma situação de sobrecarga. • Entretanto, o consumidor poderá utilizar um plugue de 10 A em uma tomada de 20 A. • Esta solução proporciona ao usuário maior versatilidade. Novo Padrão Brasileiro de Tomadas Novo Padrão Brasileiro de Tomadas • Conexão do condutor terra antes dos demais. • Com o novo padrão e devido as suas características, o condutor terra sempre será conectado antes dos condutores de energia, lembrando que o aterramento é obrigatório nas novas instalações desde julho de 2006, conforme a Lei 11.337, além de ser fundamental para a segurança do usuário. Novo Padrão Brasileiro de Tomadas Intercambiabilidade (equipamentos classe I e classe II) Plugue para equipamentos Plugue para equipamentos classe I (2P+T) classe II (2P) Novo Padrão Brasileiro de Tomadas • Padronização das configurações Novo Padrão Brasileiro de Tomadas • Características do padrão as tomadas podem ser: - Fixas e sempre 2P+T - Móveis, 2P ou 2P+T - De 10A ou 20A - De embutir, sobrepor ou semi-embutir - Desmontáveis ou não desmontáveis Novo Padrão Brasileiro de Tomadas Aterramento Stéfany Mendes de Souza. E_mail: smsstefany@hotmail.com smsstefany@gmail.com Fone: 9665-5473
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