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Ser Economista
O papel de um economista e a necessidade do conhecimento da economia para um profissional do Direito
 O papel do economista em nossa sociedade é fundamental, pois somos um país em vias de desenvolvimento, aguardando ideias novas, capazes de resolver o problema da fome, do desemprego e da desigualdade na distribuição da renda. As relações econômicas são inerentes a qualquer sociedade. Da mesma forma, pode-se dizer, também, que onde há sociedade, há economia, pois como é de conhecimento da maioria os bens são limitados, porém, os desejos humanos são ilimitados. Independentemente do grau de desenvolvimento de um país, a escassez estará presente na vida de todos. Até mesmo os países mais ricos e desenvolvidos sofrem talvez em menor grau, com a falta de recursos. Quanto mais intensas, planejadas e coerentes são, maior o grau de desenvolvimento do país, resultando daí um melhor nível de vida para as pessoas. . O economista preocupado em ajudar a construir um mundo melhor deve pensar, necessariamente, em um tipo de sociedade voltada à cooperação ao invés da competição. Pensar na construção de um mundo social mais justo deve ser a primeira lição ensinada no primeiro dia de aula no primeiro ano do curso de graduação em Ciências Econômicas. Por isso, cabe à economia dizer, como utilizar de modo correto e racional os bens existentes. O economista é o profissional responsável por articular estratégias para solucionar problemas de diversas áreas, atuando com conhecimentos de outras disciplinas, o Direito e a Economia relacionam-se em diversos pontos, como, por exemplo, quanto aos custos do processo litigioso, responsabilidade civil, direitos de propriedade e direitos contratuais. Além disso, diante da globalização e da consequente concorrência no mercado internacional, às disciplinas encontram-se em crescente interação. Assim, procurar transformar a sociedade, buscando levar melhoria e bem-estar a todos, é de uma responsabilidade ímpar. Quanto mais intensas, planejadas e coerentes são, maior o grau de desenvolvimento do país, resultando daí um melhor nível de vida para as pessoas, o Direito é fundamentalmente um instrumento para a consecução de fins sociais.
 Acredito que a disciplina de Direito e Economia possa apontar novos caminhos para pesquisa em Direito no Brasil, aumentar a transparência do trato das instituições jurídico-políticas e contribuir para o aperfeiçoamento democrático. Hoje, a pesquisa em Direito e Economia convida a uma reflexão abrangente de inserção dos institutos jurídicos em contextos amplos de políticas públicas, e também à pesquisa interdisciplinar.
O economista que está prestes a entrar no mercado de trabalho, de forma obrigatória, necessitará ter uma visão ampla do processo social.
 Tanto o Direito quanto a economia originam-se do mesmo conjunto de questões, pois é através deles que temos a possibilidade de compreender, entender como os indivíduos, ou seja, a sociedade em geral se organiza socialmente e produtivamente. Direito e Economia possuem um ponto em comum que é fundamental; ambos só existem na sociedade.
Um velho provérbio latino diz que "onde há sociedade, há direito". Isso é verdade, pois, em qualquer lugar em que várias pessoas convivam, será necessário o estabelecimento de leis para reger as relações sociais, para dizer a todos como proceder em determinada situação e os dois lidam com problemas de coordenação, estabilidade e eficiência na sociedade.
Mas a diferença entre a economia e o direito, e o sistema de justiça em particular, vai além da questão do tempo ou da questão que às vezes se menciona, de que a justiça olha mais para trás na tentativa de reconstituir um estado anterior das artes, enquanto a economia olha essencialmente para frente, tentando prever o futuro.
 Enquanto o Direito é exclusivamente verbal, a Economia é também matemática; enquanto o Direito é marcadamente hermenêutico, a Economia é marcadamente empírica; enquanto o Direito aspira ser justo, a Economia aspira ser científica; enquanto a crítica econômica se dá pelo custo, a crítica jurídica se dá pela legalidade. Observando também a ligação da Economia e Direito quando se analisam os princípios gerais da atividade econômica; da política urbana, agrícola e fundiária; o Sistema Financeiro Nacional; as políticas monetárias, de credito, cambial e de comercio exterior Isso torna o diálogo entre economistas e juristas inevitavelmente turbulento, e geralmente bastante destrutivo. O direito está a serviço dos interesses econômicos, pois reconhece que o poder jurídico é mantido, de alguma maneira, pela ação consensual de grupos sociais, os quais são formados, em alto grau, pelos interesses materiais comuns. A ação do Estado quer do ponto de vista econômico, quer jurídico, supõe-se que esteja voltada para o bem estar da população, e é o Direito que estabelece as normas que regulam as relações entre indivíduos, grupos, e mesmo entre governos, indivíduos e organizações internacionais. È possível ainda observar a ligação entre Economia e Direito quando se analisam os princípios gerais da atividade econômica: da política urbana, agrícola e fundiária; o Sistema Financeiro: as políticas monetárias, de credito, cambial e de comercio exterior. Nunca é demais repetir que a fundamentação jurídica para essas políticas encontram-se na Constituição, em que se definem as competências econômicas das varias esferas de governo.

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