Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Faculdade Anhanguera de Brasília Curso Enfermagem Disciplina Parasitologia Profa. Eleuza R. Machado 2015.2 Leishmaniose Tegumentar Americana L. visceral * * Introdução Leishmaniose tegumentar (autóctone das Américas) Figuras com aspectos desfigurantes indicam que a leishmaniose tegumentar atingia as populações mais antigas que ocupavam o continente americano. Balthasar Ramirez (1580): 1º casos na América do Sul (Peru). Alexandre Cerqueira (1885): Presença da doença na Bahia (Brasil). Organização Mundial da Saúde (1976): Inclui as leishmanioses no grupo das patologias tropicais de estudo prioritário. * Leishamaniose Tegumentar Americana e Visceral Distribuição Geográfica: * Gênero Leishmania * Complexo Leishmania (Leishmania) donovani * Leishmania sp.: morfologia Apresentam duas formas evolutivas * Leishmania sp.: morfologia * Promastigotas Leishmania sp.: morfologia * Leishmania sp. encontram-se dois estágios de desenvolvimento: Promastigota: o flagelo emerge da parte anterior da célula (d) Amastigota: somente o cinetoplasto é visível. Não há flagelo. Leishmania sp: Reprodução Divisão binária simples * Mosquitos: Flebótomos Vetores Gêneros: Lutzomyia sp.: Transmite Leishmaniose nas Américas. Phlebotomus sp.: Transmite Leishmaniose nas Américas, África, Europa e Ásia. Classe Insecta Ordem Diptera Família Psychodidae Subfamília Phlebotominae Leishmania sp: Taxonomia * Gênero Lutzomyia sp. Fêmeas são hematófagas Conhecidos como: cangalha, cangalhinha, asa dura, mosquito palha orelha de veado. São pequenos, com asas pilosas e cor palha. * Infectam com amastigotas do sangue de animais e/ou pacientes infectados. Alimentam com sucos vegetais favorecendo o transformação das amastigotas em promastigotas, a replicação das promastigotas em formas infectantes. Mosquitos: Fêmeas Gênero Lutzomyia sp. * Leishmanioses: Transmissão área urbana ou silvestre * * Leishmania sp.: Infecção Células Sistema Fagocítico Mononuclear (SFM). * Heteroxeno Amastigota Ciclo Biológico * Ciclo Biológico * Resumo do ciclo de vida * Leishmaniose Tegumentar Americana Sintomas * * Leishmaniose cutânea * LTA: Manifestações mucosas Caracteriza-se: Metástases na mucosa nasal Presença de infiltrado histiocitário. Ulceração e destruição dos tecido da cavidade nasal, faringe, ou laringe. Pode ocorrer perfurações do septo nasal e/ou do palato. * (Cortesia da OMS, 2005) * * Leishmaniose Tegumentar Americana Diagnóstico * Diagnóstico Clínico Ulceras traumáticas e vasculares Neoplasias cutâneas Infecções por outros agentes: Paracoccidioidomicose Hanseníase Sífilis entre outros. * Aspirado, raspado ou biopsia das lesões. Histopatologia, Semear em meio de cultura NNN (Novy, Nicolle e McNeal) Inocular em animais de laboratório (Hamster) PCR (Reação em cadeia de polimerase) Pesquisa do Parasito * Punção aspirativa convencional Punção aspirativa convencional com salina. (2 e 3) Punção aspirativa em tubo de vácuo contendo meio de cultivo com fase líquida (Marzochi et al., 1993) * (A e B): Esfregaços com formas amastigotas. (C): Corte histológico corado pelo HE contendo amastigotas. (D): Formas Promastigotas em meio de cultura. (Cortesia da OMS) * Leishmaniose: Exame Parasitológico Aspirado das lesões * Leishmaniose: Diagnóstico Imunológico Métodos para avaliar a Resposta Humoral Detecção de anticorpos: IGg1 e IgG3, IgG4 Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) Reação Imunoenzimático (ELISA ) Reação de Hemaglutinação Indireta Reação Contra-imunoeletroforese. Métodos para avaliar a Resposta Celular Teste de Montenegro (Teste da leishmanina) Reação de hipersensibilidade tardia. * * Leishmaniose Visceral ou Calazar Sintomas e diagnósticos * Pele Via hematogênica ou linfática: parasitos chegam aos linfonodos e vísceras. Assintomáticos Presença de nódulo (leishmanioma) provoca uma reação inflamatório Aumento de células fagocitárias crucial para instalação da doença * Leishmaniose Visceral ou Calazar * Leishmaniose Visceral ou Calazar * Início abrupto na maioria dos casos Febre pode ser alta e intermitente (média 2 semanas) Hepatomegalia, Perda de peso e hemorragia. Anemia com hiperglobulinemia Não é observado leucopenia ou plaquetopenia. Forma Aguda Leishmaniose Visceral ou Calazar * Forma Crônica ou Clássica * Macrófagos e Células plasmáticas Alterações esplênicas Fase crônica Esplenomegalia notável Tecido friável e congesto Áreas de infarto Cápsula espessa a áreas de inflamação. Fase aguda Esplenomegalia Ausente ou assintomática * Alterações hepáticas * Alterações na medula óssea * Alterações dos linfonodos Alterações renais Devido: Presença de imunocomplexos circulantes Glomerulonefrite Albuminúria (50% dos pacientes) Casos terminais: elevados níveis de creatinina, uréia e hematúria Tamanho: Aumentado devido aumento da proliferação celular Presença de plasmócitos e macrófagos parasitados Hipergamaglobulinemia durante a infecção. * * Leishmaniose Visceral ou Calazar Complicações Afecções pleuropulmonares, geralmente precedida de bronquites. Complicações intestinais. Hemorragias. Traqueobronquites. Anemia aguda. Paciente pode ir a óbito. * Presença de parasitos na pele Pele: Descamada e queda de cabelos Índia e África Existe casos de intenso parasitismo cutâneo com lesões nodulares. Leishmaniose dérmica pós-calazar. Alterações Cutânea * LV: Diagnóstico * * * LV: Diagnóstico Métodos Imunológicos * Hemograma Pesquisa de sangue nas fezes Contagem de leucócitos - Eosinofilia Exames de escarro Detecção de eosinófilos Detecção de Cristais de Charcot-Leyden Estudo radiológico Detecção de infiltrados (localizados ou difusos) Dosagem Hipoalbuminemia (casos graves) Exames Complementares * Leishmanioses: Distribuição mundial Leishmaniose afeta 88 países: 72 são países subdesenvolvidos e 13 são países desenvolvidos. 90% dos casos de Leishmaniose Cutânea (LC): Afeganistão, Argélia, Brasil, Irã, Peru, Arábia Saudita e Síria. * * Investigação Epidemiológica da região notificada. Notificar todos os casos a Secretária de Saúde do Município; Diagnosticar e tratar os doentes evitando novas contaminações. Profilaxia e Controle * Profilaxia e Controle Controle no campo é muito difícil pelos hábitos do Flebótomo; DDT é a arma mais forte que se tem para controlar o vetor. Dificuldade reside na sua aplicação nas regiões endêmicas. Região do Mediterrâneo os insetos mostram resistência aos inseticida. * América Latina: Habitação do homem rural * * * * * LTA: Tratamento Antimonial pentavelmente = Glucantime Dose: 17mg/kg/dia/10 dias Repetir tratamento 1, 2 ou mais vezes Via: IM ou IV * L. visceral: Tratamento mundial Tratamento por quimioterapia Antimoniais pentavalentes Glucantime: 20mg/kg/dia/40 dias Pentostam Em casos de recidiva: 2º tratamento/máximo 40 d. Pacientes que não reagem ao tratamento: Hospitalizar: Anfotericina B ou Anfotericina B lipossomal. MS em 2000: Disponibilizou o Miltefosine * Resumo *
Compartilhar