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História da África pré-colonização
1-O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças de extensão, traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias geográficas. Isto ocorre porque apresentam
A-trechos terminais em forma de estuários, situados em regiões intertropicais secas, e nascentes em áreas equatoriais úmidas.
B-cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações alternadas, só atingindo cotas abaixo de 200m em trechos bem próximos da foz.
C-trechos terminais fertilíssimos, em forma de grandes deltas intensivamente cultivados, situados em oceanos abertos.
D-longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de climas quentes muito contratantes, inclusive secos, alimentados por cabeceiras situadas em áreas úmidas.
E-médios e baixos cursos em zonas desérticas que se beneficiam com a regularidade de suas cheias, obtidas graças aos grandes represamentos realizados nos altos cursos.
2-Desde o tempo das Cruzadas, no século XII, circulavam histórias na Europa sobre um reino fabuloso, para além do Egito, cujo monarca era cristão. Por meio de uma carta dirigida ao imperador de Bizâncio, Manuel I, e depois ao imperador Frederco, o Barba Ruiva, Preste João descrevia seu maravilhoso reino. Mel e leite fluíam por paragens lindíssimas, o rei concedia proteção aos cristãos; a comunidade era rica, aberta e generosa, as refeições palacianas eram servidas por reis, duques, condes e marqueses, que reuniam e divertiam diariamente 30 mil comensais. A descrição começa enumerando a diversidade de pedras preciosas e medicinais que cativavam a imaginação do europeu: esmeraldas, carbúnculo, safiras, topázios, crisólitos, ônix ¿ riquezas a disposição de um rei dadivoso. Não existiria império mais justo sob o céu, mais perfeito e organizado, com mais ouro, prata e ametistas. Até os utensílios onde se consumiam as iguarias eram de ouro. A autoridade do Rei expressava-se por toda parte: na beleza beatifica da natureza; na capacidade de o soberano proteger ou castigar; na posse de riquezas sem igual; na harmonia da comunidade; na estabilidade da hierarquia. Prestes João era como a vitoria do cristianismo sobre o paganismo. Ainda segundo a lenda, Preste João dominava 72 reis, vestia-se com a pele de um réptil que vivia no fogo e guerreava precedido por treze cruzes de ouro. É que o seu intuito era atacar Jerusalém e eliminar os infiéis. Para os portugueses, a procura do rei cristão tornou-se, juntamente com a idéia missionária e o ideal das Cruzadas, a justificativa religiosa para as viagens dos descobrimentos. Ainda que não haja prova sobre Preste João, existiram reis importantes na África, que inclusive resistiram ao domínio islâmico como:
A-Kongo
B-Etiópia
C-Gana
D-Zimbábue
E-Magreb
3-Por que podemos considerar o termo África Branca como equivocado?
A-Pois o sul da África é formado por Estados com populações de mesma etinia
B-Pois dá uma noção de unidade que não existe
C-Pois é uma unidade constituída por apenas uma etnia
D-Pois o note da Áfria é majoritariamente católico
E-Pois na África não existe Estados no qual a maior parte da população seja branca.
4-Sobre o reino de Axum, marque a alternativa INCORRETA:
A-Tinha a sua capital na cidade de Aksum, na atual Etiópia, embora as cidades mais prósperas fossem os portos do Mar Vermelho de Adulis e Matara, na atual Eritréia;
B-este reino começou a estabelecer-se nesta região no século V a.C., uma vez que muitos dos monumentos de Aksum são dessa altura. No entanto, não há muita informação sobre esses tempos antigos, até Axum atingir o seu apogeu;
C-manteve uma postura isolacionista, tendo sido descoberto somente com a chegada dos europeus, no século XIII
D-foi um reino africano que se tornou conhecido pelos povos da região, incluindo o Mediter-râneo, por volta do século I;
E-Os axumitas controlavam uma das mais importantes rotas comerciais do mundo e ocupavam uma das mais férteis regiões no Mundo. Aksum encontrava-se directamente no caminho das crescentes rotas comerciais entre a África, a Arábia e a Índia e, como resultado, tornou-se fabulosamente rica e as suas maiores cidades tornaram-se centros cosmopolitas, com populações de judeus, núbios, cristãos e até budistas.
5-André Gide, em seu livro Viagem ao Congo, espantava-se com a grosseria com que os coloniais se dirigiam aos colonizados: ela se explica pela solidariedade de raça e pelo elevado conceito que eles têm de si mesmos, excluindo manter com o outro qualquer relação que possa ser igualitária. O problema é que fincavam suas bandeiras em nome dos direitos humanos, da igualdade, justamente, do habeas corpus e da liberdade, sem enxergar que violavam seus princípios de ação. Nem todos, porém, eram influenciados por essas idéias. (Marc Ferro. História das colonizações. Das conquistas às independências.) Segundo o texto, pode-se inferir que
A-os princípios da Revolução Francesa valiam na Europa, mas não se aplicavam na prática aos povos dominados em outros continentes.
B-os europeus justificaram a ação colonizadora pelos direitos humanos, mantendo relações igualitárias com os colonizados, pouco alterando sua visão de mundo.
C-o desenvolvimento de teorias racistas no século XIX legitimou a ação colonizadora na África, Ásia e América, difundindo a crença na superioridade ariana.
D-o eurocentrismo esteve presente nas relações entre europeus e povos subjugados até a Revolução Francesa, quando os princípios liberais e igualitários triunfaram.
E-a expansão colonial européia era feita sob a égide dos direitos humanos, garantindo a concretização dos ideais igualitários nas áreas dominadas.
6-Sobre a chegada do Islamismo na África Subsaariana, podemos considerar:
I -Não alterou o padrão de funcionamento de nenhuma sociedade africana conquistada, uma vez que os muçulmanos conviviam bem com as demais religiões praticadas pela população local.
II - Se deu de forma pacífica, em função das relações comerciais estabelecidas, por meio das rotas que atravessavam o Saara.
III - Transformou radicalmente todas as sociedades africanas conquistadas, a exemplo do fim do Reino de Gana.
IV - Se deu de forma violenta, por meio das incursões armadas dos almorávidas.
A-Apenas a afirmativa I está correta
B-Apenas as afirmativas I e II estão corretas
C-As alternativas II e IV estão corretas
D-Apenas a afirmativa II está correta
E-Apenas a alternativa III está correta
7-Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta INCORRETA:
A-Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, tornou-se pode-roso o suficiente para limitar o poder do faraó somente sobre o Alto Egito. Este foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 a.C-664 a.C). A fragmentação do poder no Egito permitiu que os núbios recuperassem a autonomia. Eles fundaramum novo reino, Kush, centrado em Napata;
B-Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava sofrendo de instabilidade política. O Rei Kashta atacou o Alto Egito. Sua política foi seguida por seus suces-sores Piye e Shabaka (721-707 aC), que finalmente trouxe todo o Vale do Nilo para o controle cushita no segundo ano do seu reinado. Shabaka também lançou uma política de construção de monumentos, no Egito e Núbia. Em geral, os reis de Kush governaram o Alto Egito durante cerca de um século e todo o Egito por cerca de 57 anos;
C-Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar com os he-breus e assírios.
D-Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra contra os assí-rios. Sua economia era essencialmente baseada no ouro. O Egito era um aliado econômico importante. Em 660 aC, os Nubios começaram a explorar ouro, inaugurando o a Idade do Ferro Africana;
E-Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma região muito rica em ouro. Os egípcios logo controlaramo comércio, de modo que o Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia.
8-"A fala é considerada como a materialização ou exteriorização das vibrações das forças... Lá onde não existe a escrita ..., o homem está ligado à palavra que profere. Está comprometido por ela. Ele é a palavra, e a palavra encerra um testamento daquilo que ele é. A própria coesão da sociedade repousa no valor e no respeito pela palavra." (In: Hampaté Ba, A. História Geral da África, vol. I, capítulo 8) 
Em sociedades tradicionais africanas:
A-Os mais novos detêm a liderança comunitária, onde as novas tecnologias exercem um papel preponderante.
B-A palavra atribuída ao ancestral comum, ao mais velho, é sempre desconsiderada e sem valor nas relações sociais.
C-A palavra só tem algum significado quando atrelada a relações sociais contratuais.
D-O conhecimento é a própria palavra, é ela que transmite os conhecimentos de uma geração para outra.
E-O ancestral é uma referência grupal isolada e a tradição perde-se no tempo a cada nova geração.
9-Sobre o Império Songhai, é correto afirmar:
A-Sua principal atividade econômica era a agricultura.
B-Localizava-se às margens de rio Nilo, no Nordeste africano.
C-O rei da Dinastia Za Aliamen converteu-se ao cristianismo, entretanto, a maioria da população continuou a praticar sua antiga religião, o islamismo.
D-Dividia-se em três grandes grupos sociais: os agricultores, os militares e os comerciantes.
E-O comércio e a vida na cidade foram uma das principais características do Império Songhai.
10-Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes motivos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste sentido falam na:
A-o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos.
B-força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que permitiu o desenvolvimento agrícola.
C-A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro.
D-força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila.
E-as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África.
11-A organização islâmica na África foi:
A-fácil pois a religião islâmcia foi facilmente aceita
B-difícil pois eram áreas de floresta e os árabes não estavam acostumados
C-cheia de idas e vindas, uma vez que as expedições não foram contínuas e os bérberes reagiam constantemente
D-difícil pois roma, que era a senhora do norte da África criou grande resistência
E-rápida pelo atraso local
12-"Para o povo Nuer, que vive na região centro-oeste da África, (...) o relógio diário é o gado, o círculo das tarefas pastoris, fundamentalmente a sucessão de tarefas e suas relações mú-tuas. Assim, se as atividades dependem dos corpos celestes e das mudanças físicas, estas só são significativas em relação às atividades sociais. (...) Tudo isso é corroborado pela falta de um termo ou de uma expressão equivalente ao vocábulo "tempo", encontrado nos idiomas ocidentais. Desse modo, não há como falar de tempo como algo concreto, que pode ser perdido, economizado e assim por diante." (EVANS-PRITCHARD, E. E. In: SCHWARCZ, Lília. Falando sobre o Tempo. Revista Sexta-Feira, nº 5, p. 17. São Paulo: Hedra, 2000) 
Sobre as noções de Tempo, é correto afirmar:
A-Culturas diferentes têm noções de temporalidade e de historicidade diferentes
B-A temporalidade é determinada por fatores naturais, daí sua similaridade em diferentes sociedades.
C-As comunidades tribais desconsideram a passagem do Tempo, pois são sociedades sem história.
D-Temporalidade é uma noção a-histórica, sendo, portanto, semelhante em sociedades tradi-cionalistas.
E-Em sociedades tribais, a exemplo da africana, são desconhecidas noções de sucessão do tempo.
 13-A lei que obriga o início de África nas escolas é ainda parcial pois os professores não tem a necessária formação caindo em generalidades como:
A-reduzir conteúdos a mostrar que existia escravidão na África, logo eles foram os culpados da sua mazela.
B-discutir elementos genéricos, que falam de como o Europeu falou sobre a África
C-dão noções gerais, geográficas e curiosidades sem aprofundamento.
D-na verdade as escolas não dão África para não correr o risco de se confundir.
E-Ensinar sobre a linguística dos grupos africanos
14-A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionado em primeiro lugar aos motivos que geraram seu movimentos. Entre as principais linhas são:
A-Grupos que saem do saara durante o período de seca e partem para as savanas para ocupar a região.
B-Não pode se afirmar que exista uma expansão banta, é um termo inventado pela historiografia para grupos que a linguística identifica como próximos, em especial pela linha religiosa hebraica.
C-É difícil definir quem são os grupos bantos, mas são claramente ceramistas e tem a origem na África do sul.
D-Os grupos bantos partiram do norte em direção ao sul em uma violênta expansão militar.
E-É complexo definir o grupo formador e sua origem, no entanto, eram grupos de caçadores e coletores que conseguem uma expansão graças ao desenvolvimentos tecnológicos do grupo.
15-Em relação ao momento em que homens e mulheres se colocaram como seres históricos no mundo, é correto afirmar:
A-o elemento preponderante no reconhecimento dos homens e mulheres como seres históri-cos é invenção da linguagem, há cerca de 2 milhões de anos, no continente europeu.
B-entre 4 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África os primeiros antepassados do ser hu-mano com os quais teve início a história da humanidade
C-a invenção da escrita, da roda e do fogo é o que caracteriza os povos considerados com história, que se estabeleceram às margens do Nilo, há milhares de anos.
D-as pesquisas arqueológicas vêm apontando que a história humana teve início há um milhão de anos, em várias regiões do globo terrestre, simultaneamente.
E-a história da humanidade teve início há um milhão de anos na região conhecida na Antigui-dade como Mesopotâmia, quando se inventou a escrita
16-Os Núbios e a região da Eritréia tinha uma importante tradição cristã e tiveram grandes tensões durante a expansão africana. Discuta a formação destes grupos e seu processo de islamização.
R:Deve-se lembrar os reinos cristãos da região, e o respeito que o islão apresentava pela tradição daqueles grupos, assim como sua conversão lenta e gradual.
18-Não é possível fazer história sem fontes. Nos dias atuais o conceito de fonte é o mais amplo possível, praticamente tudo que foi produzido pelos homens e mulheres do passado pode ser utilizado para construir uma versão de um determinado período. No que tange a Expansão Banta quais documentações o historiador deve utilizar para compreender este movimento.
R:O aluno deve falar dos Linguístas, antropólogos, arqueólogos que contribuem para a compreensão do momento.
19-A passagem do modo de vida caçador-coletor para um modo de vida mais sedentário acon-teceu há cerca de 12 mil anos e foi causada pela domesticação de animais e de plantas. Com base nessa informação, é correto afirmar que
A-a grande concentração de plantas cultivadas em um único lugar aumentou a quantidade de alimentos, o que prejudicou o processo de sedentarização das populações.
B-a chamada Revolução Neolítica permitiu o desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, garantindo a eliminação progressiva de relações sociais escravistas.
C-no processo de domesticação, sementes com características desejáveis pelos seres humanos foram escolhidas para serem plantadas, num processo de seleção artificial.
D-a produção de excedentes agrícolas permitiu a paulatina regressão do trabalho, ou seja, a diminuição das intervenções humanas no meio natural com fins produtivos.
E-no início da domesticação, a espécie humana descobriu como induzir mutações nas plantas para obter sementes com características desejáveis.
20-O Reino de Kush foi um dos mais promissoresda África Antiga, tendo dominado o Egito em períodos importantes além de ser uma saída estratégica para o Oceano índico, ainda que com grandes disputas. Estamos nos referindo aos:
A-Songai
B-Zimbábue
C-Núbios
D-Ganeses
E-Nagôs
21-"AL FIL" (O ELEFANTE) Revelada em Meca; 5 versículos. 105ª SURATA Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso. 1 Não reparaste no que o teu Senhor fez, com os possuidores dos elefantes? 2 Acaso, não desbaratou Ele as suas conspirações, 3 Enviando contra eles um bando de criaturas aladas, 4 Que lhes arrojaram pedras de argila endurecida 5 E os deixou como plantações devastadas (pelo gado)? O texto acima correeesponde a Surata 105 do Alcorão e é chamada ¿Al Fil¿ (O Elefante) e foi revelada em Meca pelo profeta Maomé. Maomé faz referência a região da:
A-Magreb
B-Zimbábue
C-Kongo
D-Somália (Eritréia)
E-Gana
22-O ensino de África deve partir de algumas baser importantes como:
A-que a Africa é um grande e poderoso continente maltratado pela história
B-que a África era um continente bucólico, em que o homem vivia em seu estado natural até a chegada dos homens brancos
C-que precisamos devolver a África para história, começando por afirmar que não existe uma ÁFrica.
D-que os Áfricanos e todos os negros são iguais e precisam se unir.
E-demonstrar que somos todos africanos e lá é o berço da humanidade
23-Quando tratamos de rota saariana precisamos entender que é:
A-É o domínio europeu criando uma importante rota de escravos mais rápida e eficiente no norte na África.
B-é necessário entender que é uma rota comercial poderosa e que estão inseridos Europa, África, Oriente e Américas.
C-é o domínio do islão levando bens para todo o mundo, apesar que naquele momento o saara era na verdade uma grande floresta, passando pela desertificação só muito posteriormente.
D-é necessário entender que é conjugação das práticas sociais africanas, seu comércio e trocas, com as trocas de mercadores nômades e a inserção dos centros islâmicos.
E-o domínio pleno do Islão não África
24-Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar: 
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história; 
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde aldeias de agricultores e criadores até verdadeiros impérios bem estruturados; 
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima européia do século XV;
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século VII, embora a maioria de suas populações permanecesse com suas religiões tradicionais. 
São corretas as opções:
A-I e IV
B-III e IV
C-I e II
D-II e IV
E-I e III
25-Um dos elementos religiosos que acabam por reforçar as rotas africanas de comérico foi:
A-a Jihad pois a guerra santa cria novos reinos
B-a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais
C-as Mesquitas que criaram espaços singulares de troca aos nômades
D-o Dhimi que fortaleceu numerários dos governos
E-a Sharia, que criou organização política em todas as regiões
26-. Sobre as dinâmicas econômicas do Império do Mali, aponte quais alternativas estão corretas:
I - A base econômica do Império Mali era a agricultura de subsistência.
II- A base econômica do Império do Mali era a extração de ouro.
 III - A grandeza econômica do Mali era a extração de ouro e a inserção no comércio Transaariano.
 IV - A base econômica do Império do Mali era decorrente da sua inseração no comércio Transaariano	
A-Apenas a IV
B-Apenas a I
C-Apenas a III
D-I e II
E-I e III
27-Avalia-se que Tombuctu foi um dos importantes centros de poder no reino do Mali. Sendo considerado um dos últimos grandes reinos pré expansão europeia era um reino:
A-reino sul africano, caracterizado por religião cristã e serem grandes navegadores.
B-do sul africano em que era dividido em tribos menores e viviam de correr e caçar elefantes.
C-um reino saariano em que as rota comericais eram seu maior legado, apesar de não terem organizações sociais complexas.
D-considerado sucessor do reino do Gana, foi um importante reino islâmicos ocidental.
E-reino do centro Africano, se notabilizou por mater a política de isolacionismo em relação as demais tribos.
28-Audaghost
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. Observe a descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e importante entroncamento de rotas comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo; seu império se estende sobre o equivalente a dois meses de viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui muita importância como centro islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de numerosas mesquitas menores. O bem estar desta povoação, a formigar de transações, rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, as palmeiras e também uma grande quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de proteção contra o calor do deserto A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel que vem do país dos negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O seu mercado é sempre muito animado. A multidão é tão densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que o vizinho diz. As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de prata. Encontram-se belas construções e casas muito elegantes. A população é na maioria berbere. A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. " O reino africano de Gana era conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como Uagadu, que significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que justifica o nome Uagadu:
A-O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo.
B-A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial.
C-Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o conteúdo é político não econômico.
D-Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça.
E-A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros.
29-" No interior da Rodéia actual, na savana escalvada da Maxonalândia, semeada de afloramentos de grantito peneplanados, perto de Forte Vitória, levanta-se um conjunto de ruínas monumentais: é o grande zimbábwe. Como efeito, a palavra Zimbabwe significa " a grande casa de pedra" (...) e a região pulula de ruínas deste gênero." KI-ZERBO. História da África Negra, p. 239. Sobre os Zimbábues é correto afirmar que:
A-Os Zimbábues serviam para separar a área rural e a área urbana do Império Monomotapa
B-Os Zimbábues eram os palácios dos imperadores xonas.
C-Os Zimbábues eram templos religiosos, utilizados para os sacrifícios cometidos pelos xonas.
D-Os Zimbábues serviam para separar e protejer as aldeias xonas.
E-Até hoje não há indícios que comprovem o real sentido dos zimbábues.
30-"A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande família. Após a linhagem é o clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois vem o Estado, seja a cidade-estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente, elas também tinham um deus. E o deus encarnava no chefe." [Alberto da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação sem a qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem acima se refere especificamente a:
A-Sistematização cultural das sociedades africana, antes da colonização europeia, fundamentada na transmissão oral dos saberes e fazeres entre os membros das famílias de geração para geração.
B-Organização social e política das diferentessociedades africanas, após a chegada dos europeus ao continente, na qual o poder político tendia a ser mais forte nas estruturas familiares, a exemplo das cidades-estado do Índico.
C-Estruturação econômica das diferentes sociedades africanas, antes da colonização europeia, baseada nas atividades voltadas para subsistência distribuídas entre os diferentes membros das famílias, a exemplo do Império Songhai.
D-Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes povos africanos, antes da colonização europeia, na qual o chefe político também exercia o poder religioso, como o Império Monomopata.
E-Estruturação sócio-econômica dos diferentes grupos sociais espalhados pelo continente africano, depois da chegada dos europeus, fundamentada no poder dos líderes políticos que também detinham o poder divino, como o Reino do Congo.
31-" Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezmebro a fins de fevereiro, no inverno, elas sopravam em direção norte-nordeste; e de abril a setembro, deslocam-se no rumo inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para baixo, as viagens ao Extremo Oriente e a África eram ajudadas pela corrente sul-equatorial, que percorre uma grande elipse no centro do Índico." COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p. 307. Sobre a economia desenvolvida pelas cidades do litorial Índico até meados do século XVI, é correto afirmar que:
A-Tais cidades eram verdeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano Índico.
B-Tais cidades eram a porta de entrada do Império Monomotapa para o comércio feito com o Oceano Índico.
C-Embora estrategicamente localizadas, a principal atividade econômica dessas cidades era a agricultura de subsistência.
D-Tais cidades eram verdadeiros entrepostos na venda de africanos escravizados para o mundo Asiático.
E-Tais cidades eram dependentes do comércio feito entre o lado ocidental do continente a outra regiões banhadas pelo Oceano Índico.
32-Graças à grande quantidade de ouro, Gana, também conhecido como o "país do ouro" chegou ao conhecimento dos europeus graças aos relatos feitos pelos muçulmanosárabes. Sobre a estrutura política do reino de Gana é correto afirmar que:
A-Era a nobreza que, junto com os sacerdotes, governavam o reino. O rei só era consultado em momentos de crise.
B-O rei era a figura central, auxiliado por sacerdotes que lhes garantia o poder sobre a população graças aos poderes mágicos atribuídos a essas figuras,
C-O rei era apenas um fantoche, comandado pelos sacerdotes.
D-O rei era apenas um fantoche, comandado pelas famílias extensas que compunham a nobreza.
E-O rei era a figura central, auxiliado por uma nobreza que o entendia como um ser divinizado.
33-Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar:
A-Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas de ouro e outras riquezas cobiçadas.
B-Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as Américas.
C-Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano.
D-Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa do continente.
E-Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da conversão religiosa de líderes africanos.
34-Sobre a estrutura econômica do reino do Congo até meados do século XV, assinale a alternativa incorreta:
A-Era uma sociedade que detinha importantes mercados nas suas principais cidades.
B-Era uma sociedade dependente da escravização dos povos vizinhos.
C-Era uma sociedade na qual circulava mais de um tipo de moeda.
D-Era uma sociedade cuja parcela significativa da população era composta por agricultores de pequeno porte.
E-Era uma sociedade que produzia artigos manufaturados, principalmente tecidos e artigos feitos com ferro.
35-"Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os europeus. Tal regionalização originou-se da expansão ultramarina européia, em áreas compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e Angola." (Del Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004) 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, COM EXCEÇÃO DE:
A-apesar da busca do ouro não ser a única razão para a expansão portuguesa em África, os portugueses obtiveram vantagens comerciais ao desviar o comércio transaariano de ouro através das feitorias de Arguim e da região da Senegâmbia;
B-a exploração do tráfico negreiro no litoral africano pelos portugueses foi viabilizado graças ao envolvimento de chefes tribais que forneciam os cativos em troca de mercadorias.
C-a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no interior das terras africanas, tornou possível o financiamento das expedições marítimas em direção às Índias;
D-as bulas papais Dum diversas (1452), Romanus Pontifex (1455), Inter caetera (1456) apoiaram a exploração marítima portuguesa no litoral africano e conferiram legitimidade religiosa ao domínio dos povos que viviam fora da cristandade;
E-as freqüentes viagens das caravelas pelo litoral e a construção das feitorias viabilizaram o comércio de escravos em costas africanas, o que tornou esta atividade uma fonte de financiamento da expansão lusa em direção ao sul do continente.
36-A Rota Saariana pode ser definida como:
A-um trajeto em torno do Rio Nilo, única região em que era possível atravessar o Saara.
B-um trajeto militar gengi e nagô em busca de escravos
C-um trajeto comercial que integrava norte e sul africano a Europa e Ásia
D-uma rota comercial dominada por judeus desde os tempos do velho testamento
E-um trajeto militar de expasão islâmica
37-A Igreja na África teve dois tipos de posturas na qual podemos destacar:
A-Franciscanos ocuparam vários lugares da África e lutaram contra a escravidão.
B-Organizações jesuíticas que buscavam a cristianização das populações
C-Aceitavam a escravidão, desde que pudessem converter as populações africanas em cristãs
D-Condenavam a escravidão completamente
E-Buscavam não se envolver nestas questões, pois consideravam uma questão do século

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