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ATPS - ADMINISTRA��O FINANCEIRA E OR�AMENTARIA

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA
Introdução
Neste trabalho apresentamos a ATPS, referente à disciplina de Administração Financeira e Orçamentária do curso de Administração EAD, sexto semestre. Objetivo é proporcionar um auto estudo que possibilita promover conhecimentos básicos necessários para desenvolver técnicas a fim de possibilitar o gerenciamento e consolidação de projetos em empresas e consultorias. Para o desenvolvimento
Administração Financeira
A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa.
Tal área administrativa, pode ser considerada como o “sangue” ou a gasolina da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a
viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento mas o desenvolvimento e estabilização.
É por falta de informações financeiras precisas para o controle eplanejamento financeiro que a maioria das empresas pequenas brasileiras entram em falência até o quinto ano de existência. São indiscutivelmente necessárias as informações do balanço patrimonial, no qual se contabilizam os dados da gestão financeira, que devem ser analisados detalhadamente para a tomada de decisão.
Pelo benefício que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo íntimo relacionamento de interdependência que ambas têm é que confundem-se, muitas vezes, estas duas áreas, já que as mesmas se relacionam proximamente e geralmente se sobrepõem.
É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover dados para mensurar a performance da empresa, avaliando sua posição financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas demonstrações reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos os gastos (este é o chamado regime de competência), mas o que diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração financeira enfatiza o fluxo de caixa, que nada mais é do que a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa.
Os contadores admitem a extrema importância do fluxo de caixa, assim como o administrador financeiro se utiliza do regime de caixa, mas cada um tem suas especificidades e maneira de descrever a situação da empresa, sem menosprezar a importância de cada atividade já que uma depende da outra no que diz respeito à circulação de dados e informações necessárias para o exercício de cada uma delas.
Tipos de sociedades
Sociedades Simples
Permiti que uma sociedade de pessoas, sem o capital necessário, participe de grandes empreendimentos por meio a união com terceiros que possam introduzir capital de risco em caso morte do comanditário, a sociedade continua com os herdeiros com exceção se em contrato há outra disposição.
Vantagem
Limitação da responsabilidade dos sócios pela limitação das perdas relativas aos empreendedores e investidores dessa sociedade, em caso de insucesso da empresa.
Desvantagem
O capital social por ser emitido em cotas, não pode ser levantado através de recursos financeiros no mercado, o que restringe os empresários a obter recursos financeiros no mercado de capitais.
Sociedades Anônimas
O capital social é dividido por ações, que responsabiliza os sócios obrigações sociais até o limite do preço de emissão das ações que possuem.
Pode ser sociedade aberta ou fechada. Na sociedade aberta os valores mobiliários de sua emissão são admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. Na fechada, não. Há necessidade de que a sociedade registre a emissão pública de ações no órgão competente – Comissão de Valores Mobiliários.
Vantagem
Aumenta os investimentos de terceiros por meio das compras de ações, barateando os custos, otimizando recursos, ampliando a plataforma de negócios, fortalecendo as regiões vizinhas, entre outros.
Desvantagem
O custo de implantação e de manutenção de uma S/A é alto, a fiscalização é maior pelas entidades reguladoras e requer procedimentos burocráticos mais complexos ao nível da sua constituição e dissolução.
Cooperativas
As pessoas contribuem igualmente com bens ou serviços para o funcionamento de uma atividade econômica, todos sem objetivar o lucro. Do valor obtido, são destinados para crescimento das cooperativas, assim formando reservas, retorno aos cooperados na proporção de suas transações com as cooperativas e apoio a outras atividades que forem aprovadas pelos “sócios”.
Vantagem
Não há encargos trabalhistas, já que todos são sócios, os impostos são equivalentes aos de uma empresa.
Desvantagem
Não há como transferir as quotas do capital a terceiros ou por herança.
O valor do dinheiro
Na economia o primeiro pilar é o valor do dinheiro no tempo. No entanto vale ressaltar que todo administrador deverá tomar suas decisões na onde desejar chegar, e isso precisa ser com grande agilidade uma vez que a cada dia que passa devido a influencia da inflação o dinheiro desvaloriza, assim como quando adquirimos o seu produto ele se depreciará ao passar dos tempos o dinheiro também perderá o seu valor. Podemos citar que existem três características que fazem com que o dinheiro decresça com o passar do tempo: Inflação que está atrelada ao aumento geral dos preços isso faz com que o valor real do dinheiro diminua; Risco existe a possibilidade de perda isso faz com que reduza o valor da moeda uma vez que não se poderá realizar uma previsão do futuro assertiva; Liquidez desempenha um papel importante tanto para o investidor quanto para a empresa, ou seja, é possível através da liquidez calcular o fluxo de caixa da empresa, assim se a liquidez estiver baixa podemos considerar que o valor do dinheiro dessa empresa estará reduzido.
Para realizar a melhor aplicação dos recursos financeiros disponíveis, faz necessário verificar o aspecto do valor do dinheiro no tempo. Essa relação é muito bem avaliada pela administração financeira, a fim de discutir a viabilidade de operações e oportunidades financeiras. Uma das principais ferramentas que pode indicar o valor do dinheiro no tempo (VDT), basicamente essa ferramenta traça uma linha de tempo e ajuda a identificar em que posição o seu valor se encontra podendo ela ser (dos diferentes tipos de moedas tais como dólar, euro, yen, real e etc) na mão hoje tem um valor superior do que a esperança dessa mesma quantia ser recebida no futuro. Existem no mínimo três razões do por que isto é verdadeiro. Que o dinheiro na mão hoje pode ser investido, rendendo juros, de modo que você terminará com mais dinheiro no futuro. Que o poder de compra do dinheiro pode mudar no tempo devido à inflação e por fim que a receita de dinheiro esperada no futuro é, em geral, incerta. Dessa forma podemos compreender que se um dinheiro (moeda) estiver em seu poder sem que esteja aplicado a cada dia que passar sofrerá a perda do seu valor inicial devido ao fator inflação.
Muitos estudiosos em economia definem a inflação de um modo lastreado. Por isso, ela tem um conceito econômico representativo, do aumento desordenado de preços dos produtos em determinadas regiões, países, durante um período, ou por tempo indeterminado. O mais dolorosoneste processo é que, sua moeda perde o valor e consequentemente sua renda pode se exaurir da noite para o dia. Outros afirmam que a moeda cai.
Se avaliarmos com uma visão diferente pode enxergar a existência dos juros que representa um papel diferente da inflação. Basicamente os juros representa a função de um aluguel, ou seja, quando emprestamos o nosso dinheiro para alguém estamos fazendo que a pessoa que emprestou usufrua para uma determinada finalidade, após esse montante deverá retornar ao seu proprietário com valor agregado que nesse caso são os juros. Numa economia de mercado, eles são essenciais e, teoricamente, têm sua razão de ser.
Risco e Retorno
GITMAN (1997: 202) refere-se ao risco como sendo “a possibilidade de prejuízo financeiro, ou mais formalmente, a variabilidade de retornos
associados um determinado ativo.” Numa outra abordagem, mas com grande relação com a primeira ideia, SECURATO (1999: 379) afirma que o risco “está associado à probabilidade de fracasso de um dado evento.”.
Segundo ROSS, WESTERFIELD e JAFFE (1995: 218) risco de mercado é o risco sistemático, que não pode ser diversificado através da composição de carteira.
MORAES (2000: 145) completa dizendo que é a probabilidade do preço de um ativo ir em direção contrária daquela esperada pelo seu detentor. Para COPELAND (1988: 133), um dos benefícios de se aplicar em fundos é a minimização dos riscos não sistemáticos, que podem ser feitos através de uma eficiente diversificação com custo de transação baixo.
O risco é uma característica presente em qualquer atividade, principalmente nas áreas de investimento. Tudo o que é feito hoje, visando a um resultado no futuro, está sujeito a algum grau de risco. Geralmente, o risco está associado a algum fator negativo que possa impedir ou dificultar a realização do que foi planejado. Em síntese a gestão de riscos em empresas é indispensável, pois um fato econômico que acontece em qualquer lugar do mundo provoca reflexos imediatos na economia brasileira. A gestão de riscos pode ser entendida como um processo onde são tomadas decisões de aceitar um risco conhecido ou de minimizá-lo.
Retorno
GITMAN (1997: 203) define retorno sobre investimento como o total de ganhos ou prejuízos decorrentes do investimento durante um determinado período de tempo.
ROSS, WESTERFIELD e JAFFE (1995: 681) complementam dizendo que é o lucro sobre investimento de capital ou em títulos.
Com relação aos fundos de investimentos, MORAES (2000: 144) define retorno como o rendimento relativo apresentado pelo fundo durante o período escolhido como amostra. É calculado pela razão entre quota em t1/quota em t0.
Risco Econômico pode ser definido como a incerteza associada aos retornos esperados. Não há como evitar o risco, portanto deve-se administrá-lo. O risco é retratado na área financeira, como sendo a variância ou o desvio em relação a uma média. Atualmente, o conceito de risco é utilizado diariamente na maioria das operações financeiras. O risco em seu sentido fundamental pode ser definido como a possibilidade de prejuízos financeiros. E o risco de um investimento está ligado à probabilidade de se ganhar menos que o esperado.
O risco, no mercado financeiro, pode ser conceitualmente dividido em dois tipos básicos:
1) Risco diversificável: também conhecido por risco não-sistemático;
2) Risco não diversificável: também conhecido por risco sistemático.
  A gestão de riscos é considerada um instrumento essencial para a otimização do uso do capital e a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando obter a melhor relação Risco x Retorno para os investidores.
  O processo de seleção de uma carteira de ativos pode ser dividido em dois estágios:
-O primeiro começa com observação e experiência e termina com opiniões sobre a performance futura dos negócios avaliados.
-O segundo estágio começa com as opiniões relevantes sobre o futuro e termina com a escolha de uma carteira de ações”.
Em regra geral, o nível de rentabilidade está associado ao nível de risco. Quanto maior o risco aceito pelo investidor maior deve ser a rentabilidade potencial deste investimento. Naturalmente, algumas aplicações envolvem maior risco. O investidor somente deve aplicar seu dinheiro num investimento quando conseguir entender o nível de risco que está assumindo. Não existe de fato investimento sem risco, embora o mercado até trabalhe com algumas taxas como se elas não tivessem risco algum, caso dos títulos do Tesouro norte-americano, e da caderneta de poupança no Brasil.
Portanto, podemos citar que existem três conceitos importantes sobre investimento no mercado financeiro, que são: RETORNO, INCERTEZA E RISCO. O retorno pode ser entendido como apreciação  de capital ao final do horizonte de investimento. Infelizmente, existem incertezas associadas ao retorno que efetivamente são obtidos ao final do período de investimento. E qualquer medida numérica dessa incerteza pode ser chamada de risco.
CAPM
Segundo Markowitz (1952), todo investimento apresenta um retorno esperado e uma variância de possíveis resultados em torno deste retorno esperado. Em suas considerações ele relata que o investimento aplicado demonstra o retorno esperado ao investidor que podem ocorrer variações que influenciam o resultado.
No mundo dos negócios é de extrema importância acompanhar suas mutações, principalmente quando investidor pretende aplicar o seu dinheiro em empresas com capitais aberto, para isso é necessário realizar uma avaliação dos ativos da empresa pretendida negociados na Bolsa de Valores. Uma das ferramentas que possibilita essa avaliação é o CAPM (Capital Asset Pricing Model) qual a contribuição que os mesmos podem gerar para um portfólio de ações em relação ao mercado que está inserido, no caso, a Bovespa, dado os seus respectivos riscos, ou melhor, analisar e selecionar quais são os ativos que proporcionam uma melhor relação risco (retorno) dentro de uma carteira de ações, a partir do modelo de precificação de (ativos) CAPM.
O CAPM é o modelo de equilíbrio de ativos financeiros e foi desenvolvido por Sharpe (1964), Lintner (1965) e Mossin (1966) que se inspiraram nos trabalhos de Markowitz (1952) sobre o critério da média-variância. Este modelo estipula que a taxa de rentabilidade esperada dos ativos com risco é linearmente ligada a dois fatores comuns: a taxa livre de risco e a taxa de retorno esperada da carteira do mercado.
Podemos considerar que o CAPM é um modelo mais simples que explica a diferença no risco e rentabilidade entre as várias empresas através de um fator a correlação com o mercado. Uma das características desse método é dividir os riscos em duas partes
diversificáveis e não diversificáveis. Os riscos diversificáveis consiste em representa a parcela do risco de um ativo que está associada a causas randômicas e pode ser eliminada por meio de diversificação. É atribuído a eventos específicos da empresa, tais como: greves, processos e perdas de um importante cliente. Riscos não diversificáveis são atribuídos a fatores de mercado que afetam todas as empresas, e não pode ser eliminados por meio da diversificação, fatores tais como: guerras, inflação, incidentes internacionais e eventos políticos:
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Em meados dos anos 60, os dois americanos, William Sharpe e John Lintner, conseguiram comprovar matematicamente a situação de equilíbrio que está ligada a uma relação linear entre o excesso e retorno do investimento e classificaram essa relação com o nome de beta:
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O coeficiente beta, b, é usado para medir o risco não diversificável. É um índice o grau de movimento do retorno de um ativo em resposta à mudança no retorno de mercado. O coeficiente beta de um ativo pode ser encontrado examinando-se os retornos históricos do ativo, relativos aos retornos do mercado. Os coeficientes betas podem ser obtidos de fontes de publicações sobre as ações negociadas ativamente ou através de empresas de corretagem. Um beta elevado indica que seu retorno é mais sensível à mudança dosretornos de mercado e, portanto, é mais arriscado. O beta considerado para o mercado é igual a 1,0; todos os outros betas podem ser vistos em relação a esse valor. Os betas de ativos podem assumir valores tanto positivos como negativos, mas betas positivos são o usual. A maioria de coeficientes betas situa-se entre 0,5 e 2,0
Para Copeland et al (2000, p. 214), “o custo do capital próprio é a parte mais difícil de ser estimada, porque não pode ser observada diretamente no mercado de capitais”. O autor recomenda a utilização da metodologia do “Capital Asset Pricing Model” (CAPM) ou o “Arbitrage Pricing Model” (APM).
O retorno esperado de um ativo é igual à soma da taxa livre de risco e de um prêmio pelo risco. O prêmio pelo risco será igual ao produto do coeficiente de volatilidade (β) do ativo em relação à carteira de mercado pela diferença entre o retorno esperado do mercado em relação à taxa livre de risco. O conceito pode ser expresso como:
De acordo com esse modelo, o custo do capital próprio aumenta linearmente em função do risco não-diversificável beta. O beta da carteira do mercado que engloba todas as ações do mercado é igual a 1 (um) e o beta de cada empresa varia conforme o maior ou menor risco em relação à da carteira do mercado.
Conforme Haugen (1990), no CAPM o risco da carteira de determinado investidor é medido em termos da variância e o risco do ativo individual é medido em termos do beta. O autor também explica que o beta de determinada carteira é obtido pela soma da média ponderada simples dos betas dos ativos componentes.

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