Teoria da Firma 2

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Teoria da Firma 
 
 
 
 
Me. Paulo Moreira Silveira 
Engenheiro Civil 
Engenharia Civil 
Gerenciamento de Obras I 
A teoria da firma 
A teoria da firma 
Production Function 
Função de produção 
• Relação entre entradas e saídas 
• Inputs – os fatores de produção são classificados como: 
– Terra – todos os recursos naturais da terra – não somente terra 
firme 
• Preço pago para adquirir a terra = Renda 
– Trabalho – todo esforço físico e mental envolvido na produção 
• Preço pago pelo trabalho = Salários 
– Capital – prédios, máquinas e equipametos que não são usados 
para o próprio bem, mas para a produção 
• Preço pago pelo capital = Juros 
Função de produção 
Inputs Processo Output 
Terra 
Trabalho 
Capital 
 
Produto 
ou Serviço 
Gerado 
+ 
LUCRO 
 
Análise da função de produção: 
Curto prazo 
• No curto prazo temos um fator fixo, mas todos os 
outros podem variar; 
• Reflete as formas que as firmas respondem as 
mudanças na produção; 
• Podem aumentar ou diminuir a produção usando 
mais ou menos de alguns fatores, mas alguns são 
mais fáceis de mudar do que outros; 
• Aumento da capacidade total de produção só é 
possível no longo prazo. 
Análise da Função de Produção: 
Curto Prazo 
Em tempos de 
aumento de 
vendas 
(demanda), as 
empresas podem 
aumentar trabalho 
e capital, mas só 
até um certo nível 
– eles serão 
limitados pela 
quantidade de 
espaço. Neste 
exemplo, a terra é 
o fator fixo que 
não pode ser 
alterado no curto 
prazo. 
Se a demanda 
diminui, a 
empresa pode 
reduzir seus 
fatores variáveis – 
neste exemplo 
reduz seu trabalho 
e capital, mas 
novamente, a 
terra é o fator que 
permanece fixo. 
Análise da Função de Produção: 
Curto Prazo 
• A longo prazo é definida como o período de tempo necessário para variar 
todos os fatores de produção 
• ao fazer isso, a empresa é capaz de aumentar a sua capacidade total – 
capacidade não só de curto prazo associada com uma mudança na escala de 
produção 
• o período de tempo varia de acordo com a empresa e a indústria no 
fornecimento de eletricidade 
• o tempo necessário para construir a nova capacidade poderia ser muitos 
anos; para um titular de banca de mercado, este tempo pode ser tão pouco 
como algumas semanas ou meses! 
Análise da Função de Produção: 
Longo Prazo 
Função de Produção 
• Representação matemática: 
• Q = f (K, S, T) 
• Output (Saída) (Q) é dependente do 
montante de Capital (K), Terra (S) Trabalho (T) 
usado. 
Custos 
Custos 
• Na compra dos fatores de produção as empresas 
incorrem em custos 
• Custos são classificados como: 
– Custos Fixos – custos que não têm relação direta com a 
produção – aluguel, taxas, custos de seguro, admin 
custos. Eles podem mudar, mas não em relação a 
produção. 
– Custos Variáveis – custos diretamente relacionados 
com a variação da produção. Principalmente matéria-
prima 
 
 
Custos 
• Custo Total – soma dos custos incorridos na 
produção 
• CT = CF + CV 
• Custo Médio – o custo por unidade produzida 
• Cme = CT/Q 
• Custo Marginal – custo adicional de se produzir uma 
unidade a mais 
• CMg= CTn – CTn-1 units 
Custos 
• Curto prazo – Retorno marginal decrecente resultado 
da adição sucessiva de fatores variáveis tendo um 
fator fixo; 
• Longo prazo – Aumento da capacidade total de 
produção podem conduzir a retornos de escala 
crescentes, decrescentes ou constantes. 
Receita 
Receita 
• Receita Total – o total das receitas oriundas da 
venda da produção 
• RT= P x Q 
• Receita Média – a média da receita oriunda da 
venda de uma unidade 
• Rme = Rme / Q 
• Receita Marginal – o montante de receita oriunda 
da venda de uma unidade a adicional. 
• Rmg = Rmgn – Rmg n-1 unidades 
Lucro 
Lucros 
• Lucro = RT – CT 
• A recompensa da empresa; 
• Os lucros ajudam o processo de direcionamento dos 
recursos para alternativas de uso em mercados 
livres; 
• A relação entre preços e lucros ajudam a empresa a 
avaliar a rentabilidade da produção. 
Lucro 
• Lucro normal – o valor mínimo necessário para 
manter uma empresa com a atual linha de 
produção. 
• Lucros extraordinários – lucro acima do normal 
– Podem existir em setores em que firmas têm poder de 
mercado; 
– Lucros extraordinários indicam a existência de perda 
de bem-estar; 
– Pode haver taxação alterando a alocação dos recursos 
Profit 
• Lucro sub-normal – lucro abaixo do lucro normal 
– Firmas não podem sair do mercado, mesmo tendo lucros 
sub-normais, se são capazes de cobrir os custos variáveis; 
– Custos de saída são altos 
– Lucros sub-normais podem ser temporários (ou percebidos 
como tal!) 
Lucro 
• Pressuposto de que as firmas visam maximizar 
lucros; 
• Nem sempre se verifica – 
existem outros objetivos; 
• Lucro máximo ocorrerá quando o Cmg = Rmg. 
Lucro (profit) 
Custo/Receita 
Output 
MR 
Rmg – a adição 
ao total da receita 
resultante da 
venda de uma 
unidade extra – o 
valor recebido da 
venda dessa 
unidade extra 
MC 
Cmg – O custo de 
produção de uma 
unidade adicional 
100 
Na hipótese da 
produção de 100 
unidades, o Cmg de 
produção da 100ª 
unidade é de 20. 
A Rmg recebida da 
venda da 100ª 
unidade é de 150. A 
firma pode adicionar 
ao lucro a diferença 
entre os custos e as 
receitas da 100ª 
unidade. 
20 
150 
Total 
added 
to 
profit 
Se a firma decide 
produzir uma unidade a 
mais – a 101ª- a adição 
ao custo total agora é de 
18, a adição a receita 
total é de 140 – a firma 
pode adicionar 128 aos 
lucros – vale a pena 
aumentar a produção!. 
101 
18 
140 
Added to 
total 
profit 
30 
120 
Added 
to total 
profit 
O processo continua 
de forma sucessiva 
para cada unidade 
produzida. Desde de 
que o Cmg seja 
menor que a Rmg e a 
diferença possa ser 
adicionado ao lucro 
102 
40 
145 
104 103 
Reduces 
total 
profit by 
this 
amount 
Na produção da 104ª 
unidade, o custo de se 
produzi-la é maior do 
que a receita que se 
poderia ganhar. Isso 
reduziria o lucro e não 
valeria a pena. O lucro é 
maximizado quando a 
Rmg=Cmg