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ATPS FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
CURSO DE PEDAGOGIA 2º SEMESTRE 
FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO 
Relatório de Estudos 
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Fundamentos Filosóficos da Educação”, sob orientação da professora-tutora a distância :
2012 
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS QUE PERMEIAM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA. 
Os Fundamentos da Educação constituem as bases para a compreensão das dimensões do fenômeno educativo ao longo da história da educação e da escola do ponto de vista histórico, filosófico, sociológico e psicológico. Trazem à luz os conhecimentos pedagógicos historicamente produzidos e sua reflexão sobre os mesmos, situando o homem como sujeito que se mobiliza na história do seu desenvolvimento educacional e mobiliza-se com esta mesma história, mediado pelas transformações do mundo e de si. 
A forma como a infância foi sendo concebida ao longo dos séculos, até os dias atuais, é fruto de diversas críticas, debates e, conseqüentemente, de estudos que vêm sendo aprofundados constantemente. 
Ainda na antiguidade, quando a educação era realizada dentro da própria casa, onde somente os filhos homens recebiam suas primeiras aulas por preceptores já se traçava um caminho em direção a uma escolarização conflituosa. 
Nas primeiras décadas do século XIX, o Brasil sofreu profundas mudanças sociais e políticas. Com a independência e a coroação de Dom Pedro II deu-se início a tendência liberal. O processo de institucionalização da escola elementar sofreu devido à tensão social e política nesse período, marcada pela precariedade. A população pobre era considerada uma ameaça à estabilidade do governo, acreditava-se que dando instrução à população pobre, era um meio de torná-la submissa as leis. 
Frente aos desafios contemporâneos lançados à civilização na atual etapa da globalização, que passa rapidamente por transformações profundas, novamente a filosofia está desafiada naquilo que lhe é mais fundamental: elaborar conceitos que permitam compreender criticamente o que acontece à nossa volta e no mundo todo, a fim de que nossas escolhas e ações contribuam para expandir cada vez mais as liberdades públicas e privadas ao invés de restringi-las. 
Colocada desse modo, a filosofia pode ser compreendida como prática de cidadania, uma vez que pensa a realidade histórica de efetivação da liberdade, repleta de problemas éticos, estéticos, políticos, em meio a tantos outros. Em sua necessidade de pôr tudo à prova, inclusive a si mesma, a filosofia questionará a linguagem, a lógica e a ciência, entre outras elaborações, construindo posições em que busca melhor compreender os fenômenos humanos e naturais. O resultado desse movimento conceitual é um novo patamar na colocação dos problemas, apontando perspectivas de como tratá-los tendo em vista expandir as liberdades, principalmente como disciplina curricular em nossas escolas. 
Sendo assim poderá parecer que a filosofia é uma disciplina especulativa, que lida com problemas que ninguém sabe resolver. Esta realidade não é apenas difícil de aceitar porque as instituições de ensino estão, sobretudo, predispostas para transmitir o conhecimento já feito aos estudantes. 
A EDUCAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA RELAÇÃO ENTRE COMUNIDADE E ESCOLA 
Os Fundamentos da Educação tem por objetivo despertar os alunos para o seu papel de cidadãos e a ter uma visão crítica da sociedade, partindo da sua realidade; levar os alunos a uma reflexão e compreensão da sociedade em que estão inseridos; formar cidadãos conscientes; problematizar questões cotidianas; oportunizar espaços de discussão. Os processos educacionais reúnem, duas realidades indissociáveis no desenvolvimento do homem: a formação intelectual e a formação social. A educação é um reflexo dos modos de vida do homem; encontra-se, pois, estreitamente atrelada ao contexto das relações sociais, construindo-o e nele sendo construída. Educar não é, entretanto, condicionar socialmente o indivíduo, mas, fundamentalmente, garantir-lhe liberdade e autonomia. Ela busca a compreensão do desenvolvimento humano no contexto sociocultural, bem como a promoção das potencialidades do sujeito em interação com o outro social. Nas palavras de Demo ( 1996, p 16) “educação não é só ensinar, instruir, treinar, domesticar, é, sobretudo formar a autonomia do sujeito histórico competente, uma vez que, o educando não é o objetivo de ensino, mas sim sujeito do processo, parceiro de trabalho, trabalho este, entre individualidade e solidariedade". 
Após a discussão sobre a educação pode se perceber que os vários autores que trataram sobre esse conceito, como de suma importância para a transformação da realidade, e dependendo do ponto de vista, vai se trilhando um caminho para o aperfeiçoamento do ser humano, e como este pode conviver melhor com o outro. 
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 
Enquanto reflexão filosófica, a Filosofia da Educação tem como tarefa básica buscar o sentido mais profundo do próprio sujeito no processo educacional, ou seja, de construir a imagem do Homem em seu papel de sujeito/educando, nesse sentido deve ser uma disciplina que busque integrar as várias contribuições das ciências humanas. 
A relação entre Educação e Filosofia é bastante espontânea. Enquanto a educação trabalha com o desenvolvimento dos homens de uma sociedade, a filosofia faz uma reflexão sobre o que e como devem ser ou desenvolver estes homens e esta sociedade, isto é, uma reflexão. A educação pode ser formal ou informal. Aquela que acontece no cotidiano, que é realizada através do aprendizado empírico das tarefas, ou seja, construída no dia-a-dia é considerada a educação informal. Essa categoria é construída, sobretudo, pela observação e convivência entre os membros de uma sociedade, sem um planejamento prévio, sem local ou mesma hora determinada. Já a educação formal acontece através de pessoas especializada, procura selecionar os elementos essenciais para a sua transmissão, geralmente acontece com planejamento prévio e em local e hora definidos. 
Assim, a educação dentro de uma sociedade se revela como um instrumento de manutenção ou transformação social e não como um fim em si mesmo. Deste modo, ela precisa de pressupostos, de conceitos que possam fundamentar e orientar os seus caminhos. A sociedade da qual ela está inserida precisa possuir alguns valores que possam nortear a sua práticas sobre os problemas que a realidade educacional apresenta. Comunidade e Escola, a parceria entre escola e comunidade é indispensável para uma Educação de qualidade e dependem de uma boa relação entre familiares, gestores, professores, funcionários e estudantes. Pensar em educação hoje de qualidade é preciso ter em mente que a família esteja presente na vida escolar de todos os alunos e em todos os sentidos. Ou seja, é preciso uma interação entre escola e família. Nesse sentido, escola e família possuem uma grande tarefa, pois nelas é que se formam os primeiros grupos sociais de uma criança. Envolver os familiares na elaboração da proposta pedagógica pode ser meta da escola que pretende ter um equilíbrio no que diz respeito à disciplina de seus educandos. A sociedade moderna vive uma crise nos valores éticos e morais sem precedentes. Essa escola deve utilizar todas as oportunidades de contatos com os pais, para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim, a família irá se sentir comprometida com a melhoria da qualidade escolar e o desenvolvimento como ser humano do seu filho. Quando se fala em vida escolar e sociedade, não há como não falar em Paulo Freire (1999 p. 18), quando diz que " a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Se a opção é progressista, se não está a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência como diferente e não de sua negação, não se tem outrocaminho se não viver a opção que se escolheu. "Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que diz e o que faz." Essa visão certamente, contribui para que tenha uma maior clareza do que se pode fazer no enfrentamento das questões sócio educativas no conjunto do movimento social. Nesse sentido é importante que o projeto inicial se faça levando em conta os grandes e sérios problemas sociais tanto da escola como da família. No paragrafo IV do Eca (BRASIL,1990), encontramos que é direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar das definições das propostas educacionais, ou seja, trazer as famílias para o ambiente escolar. Promover a família nas ações dos projetos pedagógicos significa enfatizar ações em seu favor e lutar para que possa dar vida as leis. Educar não pode ser mais apenas tarefa do professor, mas de toda a sociedade. A escola tem que ser pensada e repensada com uma visão do todo. A aprendizagem só faz sentido se ligada ao processo da vida. O aluno precisa se construir como cidadão, dentro das novas perspectivas que a ambigüidade da globalização nos permite. Num processo multidisciplinar somos chamados a construir e a reconstruir a partir de novas experiências, mais humanas e solidárias. Por isso, a aprendizagem deve se voltar para a realidade, para a dimensão do local dentro de uma perspectiva sempre mais global. 
EDUCAÇÃO NO BRASIL 
Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto, é preciso primeiro, melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola, o que poderia resultar em dados positivos para a sociedade. Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. 
Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais: 
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia). 
Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação. Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais. Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina. O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente. 
É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem. Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão. 
Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”. Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MELO Alessandro Fundamentos socioculturais da Educação.Curitiba:Ibpex,2011. 
MELO, Alessandro. Relações entre escola e comunidade. Curitiba: Ibpex,2011. 
STOLTZ, Tania .As perspectivas construtivista e histórico-cultural na educação escolar.Curitiba:Ibpex,2011. 
VASCONCELOS, José Antônio. Fundamentos filosóficos da Educação. Curitiba: Ibpex,2011. 
PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. SP, Martins Fontes, 1986. 
DEWEY, John. . Vida e Educação. São Paulo, Edições Melhoramentos,1971 
Euclides André Mance IFIL, outubro de 1998 
Inclusão das disciplinas Filosofia e Sociologia no Ensino Médio 18/01/2005 FONTE: http://www.cee.go.gov.br/index.php?idMateria=504

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