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Fundamentos de Economia (Toda a Matéria)

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[Compilado] Fundamento de Economia (Toda a Matéria) 
 
Curva de Possibilidade de Produção 
 
É um conceito teórico que ilustra como a questão da escassez impõe um limite a 
questão produtiva de uma sociedade. 
Devido aos recursos limitados uma sociedade tem que escolher as quantidades de 
bens e 
Serviços a produzir, mais máquinas e menos automóveis, mais feijão e menos arroz, 
etc . 
A curva de possibilidade de produção ilustra graficamente como a escassez de fatores 
de produção cria um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou 
sociedade. Ela representa todas as possibilidades de produção que podem ser 
atingidas com os recursos e tecnologias existentes. 
A curva (ou fronteira) de possibilidade de produção (CPP) expressa à capacidade 
máxima de Produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores 
de que se dispõe em dado momento do tempo. Trata-se de um conceito teórico com o 
qual se ilustra como a escassez de recursos impõe um limite á capacidade produtiva de 
uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre opções de produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A curva ABCDE indica todas as possibilidades de produção de máquinas e de 
automóveis nessa economia hipotética. Qualquer ponto sobre a curva significa que a 
economia ira operar no pleno emprego, ou seja, utilizando todos os fatores de 
produção. 
No ponto D (ou em qualquer outro ponto interno da curva),dizemos que se está 
operando com capacidade ociosa. Ou seja, os fatores de produção estão sendo 
Subutilizados. 
O ponto E representa uma combinação impossível de produção, uma vez que os 
Fatores de produção e tecnologia de que a economia dispõe seriam insuficientes para 
Obter essas quantidades de bens. Esse ponto ultrapassa a curto prazo a capacidade de 
produção potencial ou de pleno emprego dessa economia. 
A transferência dos fatores de produção de um bem A para um bem B implica um 
custo de oportunidade que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem 
A para se 
Produzir mais do bem B. Os custos de oportunidades são crescentes, uma vez que, 
Quando aumentamos a produção de determinado bem, os fatores de produção 
Transferidos dos outros produtos se tornam cada vez menos aptos para a nova 
finalidade. 
 
• EXERCÍCIOS 
 
Questão 1: O conceito de custo de oportunidade é relevante para a análise econômica 
porque: 
a) os custos irrecuperáveis devem ser considerados pelas firmas em sua decisão de 
quanto produzir. 
b) os bens e os fatores de produção não são gratuitos. 
c) os recursos de produção são escassos. 
d) no curto prazo, alguns fatores de produção são fixos. 
e) em seu segmento relevante a curva de custo marginal é crescente. 
 
 
Questão 2: O que são curvas (ou fronteiras) de possibilidades de produção? Ilustre sua 
resposta desenhando uma curva típica. 
 
Questão 3: Mostre, graficamente, a ocorrência das seguintes situações, dada uma 
curva de possibilidades de produção (CPP): 
a) Pleno emprego dos fatores de produção. 
b) Um nível de produção impraticável no curto prazo. 
c) Um nível de produção em que há capacidade ociosa (fatores de produção 
desempregados ou subutilizados). 
 
Questão 4: Os pontos de uma curva de possibilidades de produção expressam: 
a) As combinações de máxima produção de dois bens correspondentes ao mínimo 
custo de produção. 
b) As combinações de mínima produção de dois bens, quando a dotação disponível dos 
fatores é plenamente utilizada. 
c) As combinações de máxima produção de dois bens quando a dotação disponível dos 
fatores é plenamente utilizada. 
d) As combinações de níveis de produção de dois bens correspondentes ao máximo 
lucro. 
e) as combinações de níveis de produção de dois bens correspondentes à máxima 
utilidade alcançada pelos consumidores. 
 
Questão 5: O consumidor A está disposto a ceder quatro unidades do bem X em troca 
de uma unidade do bem Y adicional às que já possui, enquanto o consumidor B aceita 
Ceder somente duas unidades do bem X para obter uma unidade a mais do bem Y. O 
que acontecerá se o consumidor A ceder uma unidade do bem X ao consumidor B, em 
troca de uma unidade do bem Y? 
a) Ambos ganharão. 
b) Ambos perderão. 
c) O consumidor A ganhará, mas o consumidor B perderá. 
d) O consumidor A perderá, mas o consumidor B ganhará. 
e) Nenhum deles perderá ou ganhará. 
 
Fluxo Real e Monetário 
 
O funcionamento de uma economia de mercado depende do entendimento de quem 
são os principais agentes econômicos que interferem no sistema econômico e que 
papel cada um deles exerce dentro da organização do sistema econômico. Os 
principais agentes econômicos são as famílias, as empresas e o governo. São estes 
agentes os responsáveis por toda a atividade econômica de uma determinada 
sociedade. 
As famílias são proprietárias dos fatores de produção, e os fornecem para as empresas, 
ao mesmo tempo em que consomem os bens e serviços produzidos por estas mesmas 
empresas. As empresas utilizam os fatores de produção fornecidos pelas famílias, e 
através de sua 
Combinação, produzem bens e serviços que são fornecidos para o consumo das 
famílias. O governo cuida da segurança, educação, saúde, da defesa dos cidadãos e de 
seus direitos. Além disso, o governo assegura o pleno funcionamento da economia, 
através da coordenação e 
Regulação dos mercados (bens e serviços e mercado de fatores de produção). 
Numa economia de mercado, estes diferentes agentes econômicos podem ser 
agrupados em 
três grandes setores: 
• O setor primário, que engloba a agricultura, a pesca, a pecuária e a mineração; 
• O setor secundário, onde há combinação de fatores de produção para a 
transformação de bens, e inclui as atividades industriais; 
• Setor terciário, ou setor de serviços, que inclui serviços, comércio, transporte, 
bancos, educação, entre outros. 
Para entender melhor o funcionamento do sistema econômico, vamos supor uma 
economia 
De mercado que não tenha interferência do governo, não tenha transações comerciais 
nem 
Financeiras com o exterior e não possua um setor financeiro desenvolvido. 
As atividades econômicas estarão centradas nas ações de dois grandes agentes: as 
empresas, que reúnem os fatores produtivos para a produção de bens e serviços, e as 
famílias, constituídas pelos indivíduos que são proprietárias dos recursos de produção 
(terra, trabalho, capital e capacidade empresarial). 
Fluxo real da economia ou circulação real: quando houver deslocamento físico do bem; 
pode ser definido a partir do fornecimento de recursos de produção, do uso destes 
recursos e de sua combinação na produção de bens e serviços intermediários e finais. 
Há emprego 
efetivo de fatores produtivos e dos produtos gerados. Há troca material de recursos 
produtivos e de bens e serviços. Engloba o mercado de recursos de produção e 
o mercado de bens e serviços. O fluxo real da economia, no entanto, só se torna 
possível com a presença da moeda, que é utilizada para pagar os bens e serviços e os 
fatores de produção. Paralelamente ao fluxo real temos o fluxo monetário da 
economia. 
 
 
Fluxo monetário da economia: quando há apenas transferência de propriedade, 
representada pelos pagamentos monetários efetuados pelos produtos (bens e 
serviços) e pelos fatores de 
Produção. Também vai englobar o mercado de recursos ou fatores de produção e o 
mercado de bens e serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O fluxo completo incorpora o setor público, adicionando-se os efeitos dos impostos e 
dos 
Gastos públicos ao fluxo anterior, bem como com o setor externo, que inclui todas as 
Transações com mercadorias, serviços e movimento financeiro com o resto do mundo. 
A introdução do governo nesse modelo simplificado de fluxos reais e monetários não 
Modifica, quanto aos seus funcionamentos, as características e o funcionamento deste 
Sistema. 
Emboraexerça também funções normativas e regulatórias, ao co-participar dos fluxos 
econômicos fundamentais, o governo é um agente econômico como outro qualquer. 
Ele se 
Apropria de uma parte da renda social e, com ela, proporciona à sociedade o 
suprimento de bens e serviços de uso coletivo que, de outra forma, não seriam 
disponibilizados. Para tanto, ele também emprega e remunera fatores de produção, 
interagindo assim com as unidades familiares. E adquire produtos, conectando-se com 
as empresas. 
 
 
 
 
 
• EXERCÍCIOS 
 
Questão 5: O consumidor A está disposto a ceder quatro unidades do bem X em troca de 
uma unidade do bem Y adicional às que já possui, enquanto o consumidor B aceita ceder 
somente duas unidades do bem X para obter uma unidade a mais do bem Y. O que 
acontecerá se o consumidor A ceder uma unidade do bem X ao consumidor B, em troca de 
uma unidade do bem Y? 
a) Ambos ganharão. 
b) Ambos perderão. 
c) O consumidor A ganhará, mas o consumidor B perderá. 
d) O consumidor A perderá, mas o consumidor B ganhará. 
e) Nenhum deles perderá ou ganhará. 
 
Análise da Estrutura de Mercado 
 
 
 
• Concorrência Perfeita 
 
Por concorrência perfeita, devemos entender um ambiente no qual são observadas as 
seguintes características: 
• Mercado com número muito grande de participantes, tanto de consumidores quanto 
de produtores, de forma que, individualmente, cada agente não tem poder de 
determinar preços. Cada participante é um “tomador de preço”, ou seja, aceita o 
preço formado no mercado como dado (figura) e, com base neste, toma sua decisão 
de produção e consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Produtos idênticos ou homogêneos: na concorrência perfeita, o produto oferecido 
por uma empresa A é o mesmo produto oferecido pela empresa B; são considerados 
bens substitutos perfeitos. 
• Inexistência de barreiras: neste tipo de estrutura de mercado, as empresas possuem 
total liberdade para entrar ou sair de um determinado segmento. Essa característica 
permite que as empresas migrem para os setores que oferecem maiores lucros. 
• Transparência de mercado: neste caso, o pressuposto fundamental é o de que os 
participantes do mercado possuem todas as informações de que necessitam 
referentes a preços, lucro, processo de produção etc. 
 
A existência das duas últi mas condições citadas (inexistência de barreiras e 
transparência de mercado) nos permite afirmar que, no longo prazo, as empresas que 
operam neste tipo de estrutura de mercado auferem um lucro econômico igual a zero. 
Lucro Normal = Lucro apresentado por outras empresas que operam em 
concorrência perfeita. 
Lucro Extraordinário = Lucros acima do normal 
 
• Monopólio 
 
As características básicas do monopólio são: 
• Existência de um único ofertante; 
• Não há produtos substitutos; 
• Existência de barreiras à entrada de outras empresas no segmento. 
Como o monopolista é o único produtor de um determinado bem ou serviço, este 
possui grande poder de determinação de preço, o que não significa, porém, que 
Possa, sempre, cobrar um preço muito elevado. Isso ocorre por dois motivos: 
• O primeiro está relacionado à sensibilidade (elasticidade) do consumo às mudanças no 
preço do bem. 
 
Por exemplo, quando o preço do álcool combustível aumenta, o seu consumo deve 
sofrer redução (as pessoas procuram usar menos o carro para lazer, abastecem com 
Gasolina, no caso de carros flex etc). Para o mesmo aumento de 10%, para o filé 
mignon, porém, é provável que a redução no consumo seja maior, pois é um bem 
Menos essencial que o álcool combustível. Então, dizemos que a demanda do álcool 
combustível é menos sensível (mais inelástica) que a do filé mignon (mais elástica). A 
Margem de determinação de preços para o monopolista está diretamente relacionada 
à elasticidade-preço da demanda dos produtos: quanto mais elástica for à demanda, 
menor será margem de manobra para controlar os preços. 
• Os monopólios podem estar sob controle de preços do governo: isso ocorre para 
evitar práticas de preço abusivas. 
Quanto às barreiras existentes à entrada de outras 
Empresas, estas podem ser: 
• Naturais: ocorrem quando o investimento necessário é elevado; sendo assim, o 
próprio custo do investimento já serve como um obstáculo à entrada de novas 
firmas no mercado. 
• Patentes: quando um produto ou processo é patenteado; enquanto vigorar a 
patente, somente a empresa que a registrou pode produzir aquele bem. É muito 
comum na indústria farmacêutica; 
• Controle de matérias-primas: quando uma empresa possui o controle de uma 
determinada matéria-prima, sendo, então, a fornecedora exclusiva deste material. 
• Regulação estatal: o estado pode decidir ser o único ofertante em setores 
considerados estratégicos como energia, petróleo etc. Isso, de certa forma, 
garante certa independência ao país, tanto economicamente quanto em casos de 
guerra, o que justificaria a existência do monopólio. 
 
• Concorrência Monopolística 
 
Se a concorrência perfeita é um tipo de estrutura de mercado pouco encontrada na 
prática, a concorrência monopolística, por sua vez, possui características que 
a tornam bastante comum. Entre essas características, as principais são: 
• Produto diferenciado: neste tipo de estrutura de mercado, encontramos 
produtos que são altamente substituíveis, não sendo, portanto, bens idênticos ou 
substitutos perfeitos, como é o caso da concorrência perfeita. 
É importante ressaltar que, quando falamos em diferenciação, podemos falar tanto 
de diferenciação do produto (diferentes ingredientes, potência etc.) como também 
de diferentes serviços prestados ao oferecer o produto (entrega em domicílio, 
fornecimento de crédito para a aquisição do produto etc.); 
• Mercado com grande número de participantes: aqui também existe um número 
Grande de compradores e vendedores de um determinado bem. 
Neste caso, apesar da existência da grande concorrência entre vendedores, existe 
algum grau de determinação de preços por se tratar de produtos diferentes. 
É importante ressaltar que a capacidade da empresa em diferenciar o seu produto 
fará com que ela tenha um maior controle de preço. Caso um produtor deseje 
Elevar o preço do bem que vende, ele pode perder uma parte das suas vendas, 
porém não todas. 
• Grande concorrência extra preço: como os produtos ofertados são 
semelhantes, a busca pelo consumidor pode se dar via fatores, que não o preço 
como marketing, prestação de serviços de assistência técnica etc.; 
• Inexistência de barreiras à entrada de novas firmas 
Participantes: é possível que firmas entrem e saiam de um determinado setor de 
acordo com o lucro auferido por este. É bom lembrar que a existência desta hipótese 
Garante, no longo prazo, um lucro econômico igual a zero. 
Podemos dizer que na concorrência monopolística, é como se cada produtor fosse o 
monopolista de sua marca, porém concorrendo com produtos de outras marcas, daí 
o nome concorrência monopolísticos. 
 
• Oligopólios 
 
Os oligopólios, assim como os casos de concorrência monopolística, constituem 
exemplos comuns de estruturas de mercado e, também, situam-se entre os extremos 
de total e nenhuma concorrência. Podem ser caracterizados da seguinte forma: 
• Pequeno número de empresa em um determinado setor ou um grande número 
de empresas; porém, poucas dominam o mercado; 
• Produtos idênticos ou diferenciados: existem casos de oligopólios em que os 
bens são idênticos, assim como algumas empresas fornecedoras de matérias-primas 
Minerais; porém, existem também casos de oligopólios em que os produtos são 
diferenciados, como é o caso do setor automobilístico no Brasil; 
• Existência de barreiras à entrada de novas firmas: esta hipótese permite que as 
empresas oligopolistas alcancem, assim como no monopólio, lucros extraordinários. 
No Brasil, existe umapredominância deste tipo de estrutura de mercado: bebidas, 
indústria automobilística, química, farmacêutica, transporte aéreo, entre outros, são 
bons exemplos de oligopólios. No caso de transporte aéreo, as rotas nacionais são, 
em sua grande maioria, realizadas por duas empresas do segmento, cuja participação 
conjunta no mercado chega a superar 80%. 
É importante ressaltar que nos oligopólios existe uma grande interdependência entre 
as empresas que constituem um determinado setor no que diz respeito à política de 
preços. Isso ocorre porque, se todos os vendedores são “importantes” ou tem uma 
Participação expressiva no mercado, a decisão de um vendedor vai influenciar a 
decisão do outro. Neste caso, as empresas podem declarar uma “guerra de preços”, 
competindo ente si, ou, ainda, promover uma união no sentido de combinação de 
Preços, os chamados cartéis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Outras Estruturas de Mercado 
 
As estruturas de mercado detalhadas anteriormente têm o seu enfoque na análise das 
firmas que representam os ofertantes. No entanto, podemos também pensar a análise 
das estruturas de mercado pela ótica de quem compra um bem ou serviço. Neste 
caso, as principais estruturas são: 
 
• MONOPSÔNIO: ocorre quando existe um único comprador de um determinado bem. 
É um tipo de estrutura de mercado mais observada no segmento de alimentos. 
Existem casos em que uma indústria processadora (de leite, tomate etc.) se fixa em 
uma determinada região e acaba se tornando a única demandante da matéria-
ofertada. 
• OLIGOPSÔNIO: ocorre quando existem poucos compradores para um determinado bem. 
É também uma estrutura de mercado mais comumente observada no agronegócio 
brasileiro: por exemplo, as usinas de açúcar e álcool, que processam a cana-de-açúcar de 
uma determinada região, ou, ainda, a indústria de chocolate e cigarros. 
• MONOPÓLIO BILATERAL: Ocorre quando se dá o encontro de um único vendedor 
(monopólio) e um único comprador (monopsônio). Ex. Indústria de Peças Aeroespaciais. 
 
• CADE: No Brasil, O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), criado nos 
anos 1960, tem como função prevenir, repreender e educar, buscando evitar abusos 
Econômicos decorrentes da concentração de mercado. Sua atuação se inicia após o 
recebimento de processos da Secretaria de Acompanhamento Econômico ou 
Secretaria de Direito Econômico, e, então, o Cade deve julgar as matérias. 
No seu papel de prevenção à concentração de mercado, o Cade analisa as operações 
de fusão, a incorporação e as associações entre os agentes econômicos, devendo 
Analisar o impacto desses negócios sobre a livre concorrência. Um exemplo recente da 
atuação do Cade é a análise da união entre as Casas Bahia e o Ponto Frio que, 
Até o momento, ainda não está concluída. Outro exemplo da atuação do Cade foi a 
anulação da compra da fábrica de chocolates Garoto pela Nestlé. 
Além de analisar processos de fusão e aquisição, o Cade deve, também, repreender 
comportamentos que sejam contra a concorrência, como formação de cartéis, vendas 
casadas, preços predatórios, acordos de exclusividade, dentre outros. 
 
• ELASTICIDADE: 
 
Definição: Elasticidade é o tamanho do impacto que a alteração em uma variável (ex.: 
preço) exerce sobre outra variável (ex.: demanda). 
Tipos de Elasticidade: 
• Elasticidade-renda da demanda, que mede a variação percentual com consumo 
de um bem em função da variação, também percentual, na renda do 
consumidor. 
• Elasticidade-preço cruzada da demanda, a qual mede a variação (%) na 
quantidade demandada de um bem em função de uma variação (%) no preço 
de outro bem, que pode ser substituto ou complementar. 
• Elasticidade-preço da demanda (Epd), definido como sendo a variação 
percentual na quantidade demandada de um bem em função da variação, 
também em percentual, no seu preço. 
 
Epd= Variação na Quantidade Demandada (%) 
Variação no Preço do Bem (%) 
A equação de elasticidade-preço da demanda (Epd) pode ser expressa da seguinte 
forma: 
Epd= (q1 – q0)/q0 
(p1 – p0)/p0 
Sendo q1 = quantidade final 
q0 = quantidade inicial 
p1 = preço final 
p0 = preço inicial 
 
 
Rearranjando: 
 Δq 
Epd q0 
 Δp 
 p0 
E, finalmente: 
Epd= p0 X Δq 
 q0 Δp 
 
Um exemplo torna mais fácil a compreensão do cálculo da elasticidade-preço da 
demanda: suponha que um bem custe, inicialmente, $ 10,00 e a quantidade 
demandada deste bem seja de 100 unidades. Ao preço de $ 12,00, a quantidade 
demandada será de 90 unidades. Calcule a elasticidade-preço da 
Demanda por este bem. 
 
Epd= 10 x 90-100 
 100 12-10 
Epd= -0,5 
 
Por que o resultado deu um número negativo? Como interpretar este dado? 
O cálculo da elasticidade-preço da demanda será, via de regra, um número negativo, 
isso porque esta variável relaciona preço e consumo de bem e, pela lei geral de 
demanda, o aumento no preço de um bem causa uma redução na quantidade 
demandada deste bem, de forma que se o preço aumenta, cai o consumo, as variáveis 
estão inversamente relacionadas. Com relação à interpretação do resultado obtido, 
tem-se a Epd = –0,5 e, partindo da definição desta variável, pode-se concluir que, 
neste caso, para uma variação de 1% no 
preço, haverá uma redução no consumo de 0,5% . Ou, alternativamente: para uma 
variação de 10% no preço, haverá uma redução no consumo de 5%. 
 
Ainda: para uma redução no preço de 20%, por exemplo, haverá um aumento no 
consumo de 10%. Por se tratar de um número negativo, é comum fazer que se faça 
uso do módulo da Epd, de forma que se tem |Epd| = 0,5. Mas uma outra pergunta que 
segue: o bem em questão tem uma demanda muito ou pouco sensível à variação no se 
preço, afinal, para uma dada variação no preço a variação no consumo é 
proporcionalmente menor. 
 
A resposta a essa pergunta depende da classificação da demanda de acordo coma sua 
elasticidade, conforme tabela que segue: 
 
Elasticidade unitária (|Epd| = 1) 
Δp%=Δq% 
 
Elástica (|Epd| > 1) 
Δp% resultará numa Δq% mais que proporcional 
 
 
Inelástica (|Epd| < 1) 
Δp% resultará numa Δq% menos que proporcional 
 
 
São vários os fatores que determinam a Epd de um bem, sendo os principais: 
• Essencialidade do bem: quanto mais essencial for um bem, mais inelástica será a 
sua demanda, como é o caso de remédios. No entanto, alguns bens como o cigarro, 
em função da dependência que criam, também possuem baixa 
elasticidade da demanda, verificada em alguns países que não obtiveram sucesso em 
reduzir o consumo de cigarros via aumento de preços deste item; 
 
• Existência ou não de bens substitutos: quanto mais bens substitutos existirem, mas 
elástica tende a ser a demanda pelo bem; 
 
• Peso do bem no orçamento do consumidor: quanto maior a importância do 
Bem nos gastos do consumidor, maior tende a ser a sensibilidade, ou elasticidade, do 
consumo deste bem diante das variações no seu preço. Por exemplo, o aluguel é um 
item com alto peso no orçamento das famílias que 
Não têm casa própria, de forma que uma pequena variação no seu preço tem um 
impacto grande no seu consumo. 
 
• Tempo: à medida que o tempo passa, mais substitutos tendem a aparecer, de forma 
que, de maneira geral, as demandas se tornam mais elásticas. 
 
 
• Elasticidade, Receita e Estruturas de Mercado 
 
A análise da Epd é de fundamental importância para se compreender como a variação 
no preço de um bem vai impactar na receita do empresário, em particular àqueles que 
operam nas estruturas de mercado nas quais são capazes de determinar preço, como é 
o caso de oligopólios e monopólios. Vamos tomar como exemplo um monopolista que, 
conforme caracterizado anteriormente, não se depara com nenhum bem concorrente. 
Nesse caso, seria possível a este ofertante cobrar o preço que desejar pelo produto 
que disponibiliza? O que vai acontecercom a sua receita? A resposta a esta questão, 
novamente, vai depender da análise da elasticidade-preço da demanda. Sabe-se que a 
receita total (RT) é calculada multiplicando-se o preço do bem (P) pela quantidade 
vendida (Q), de forma que se tem: 
RT = P X Q 
Caso o monopolista eleve o preço do bem que oferta em 10%, qual será o impacto na 
quantidade vendida e, consequentemente, na sua receita? Vamos trabalhar com 3 
possibilidades: demanda de elasticidade unitária, demanda elástica e demanda 
Inelástica. 
 
 
 
 
 
Verifica-se que, diante de uma demanda elástica, caso o empresário eleve o preço do 
bem em 10%, por exemplo, vai se deparar com uma redução no consumo superior a 
10%, o que causa uma redução na receita total. Caso a demanda pelo bem em questão 
seja de elasticidade unitária, uma elevação de 10% no preço do bem causa uma 
redução no consumo na mesma proporção, o que faz com que receita total não sofra 
alterações. E, finalmente, diante de uma demanda inelástica, um aumento de preço de 
10% causa, sim, uma redução no consumo, porém, inferior a 10%, elevando a receita 
total. Conclui-se, então, que, para um monopolista, o seu poder de determinar preço 
está inversamente relacionado à elasticidade-preço da demanda do bem que vende, 
de forma que, quanto mais elástica for a demanda, menor será a margem que terá 
para determinar preço. 
 
Fundamentos Básicos de Microeconomia 
• Introdução à Microeconomia 
 
Para a maioria das pessoas, a economia não costuma ser a priori um campo de estudo 
atraente, convidativo. Alunos dos mais variados cursos reclamam do excesso de 
tecnicismo (ECONOMÊS) São vários os instrumentos gerados pela ciência 
Econômica e que podem ser utilizados na tomada de decisões. No entanto, a 
relevância do tema nos impele á busca pelo seu conhecimento. a economia 
Em duas vertentes principais. A microeconomia e a macroeconomia, nas quais 
Podemos encontrar esse vasto conjunto de ferramentas auxiliares do processo 
decisório. 
 
• Pressupostos Básicos 
 
O estudo da economia geralmente é feito sob dois enfoques: o enfoque da 
microeconomia e o enfoque da macroeconomia. 
A microeconomia nos permite visualizar, distinguir, estudar “partes pequenas” da 
economia; a macroeconomia, por sua vez, é o estudo deste agregado. Exemplificando: 
quando analisamos o mercado de calçados da região de Franca (SP), estamos nos 
preocupando com a análise de uma parte, portanto trata-se de uma análise 
Microeconômica; já quando realizamos um estudo sobre o nível de produto de um 
país, a análise é macroeconômica. 
 
Podemos, então, caracterizar os fenômenos microeconômicos como aqueles que 
abordam aspectos de unidades individuais da economia, como o comportamento de 
consumidores, famílias, empresas, bem como o ambiente no qual esses agentes 
interagem. Quanto aos fenômenos macroeconômicos, estes estão relacionados à 
explicação dos agregados ou globais, como produção do país, contas do governo, 
contas externas etc. 
 
 
 
• Análise de Mercado 
 
A compreensão dos instrumentos analíticos da economia começa pelo estudo da 
oferta, da demanda e do mercado. 
Esses instrumentos são extremamente importantes quando desejamos entender a 
teoria da formação de preços. Por exemplo, por que é que, durante o início das aulas, 
os materiais escolares ficam mais caros? Por que é que, quando ocorrem chuvas em 
excesso, o preço das hortaliças tende a subir? Por que as viagens ficam mais caras no 
período de férias escolares? 
As pessoas, quando indagadas como estão os preços, geralmente, responde os valores 
dos preços que estão sendo praticados “no mercado”. 
Mas o que é o “mercado”? Quais são os agentes que o compõem? Qual o seu papel na 
formação dos preços? Por mercado entendemos todos os agentes que compram ou 
vendem um determinado bem. Da interação destes agentes obtemos a formação 
De preços ou o preço de mercado 
 
• Demanda Individual de Mercado 
 
Quando utilizamos o termo DEMANDA, devemos associá-lo à PROCURA, pois, assim, 
estaremos analisando o comportamento dos CONSUMIDORES. 
A demanda por um bem corresponde à quantidade que um indivíduo está disposto a 
comprar deste bem dado um determinado preço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela - Preços e quantidades demandas de cafezinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distinção entre quantidade demandada e demanda: 
a) quantidade demandada se refere a cada combinação específica de preço e 
Quantidade consumida de um bem 
b) a curva de demanda corresponde à união destas combinações. Podemos dizer que a 
quantidade demandada corresponde a cada ponto da curva de demanda, enquanto 
que a demanda é própria curva (ou conjunto de pontos). 
 
Outra observação relevante refere-se à distinção dos movimentos ao longo da curva 
de demanda, quando dizemos que há variação na quantidade demandada, e aos 
deslocamentos da própria curva, quando dizemos que há variação na demanda. 
A função de demanda, que nada mais é que o mapeamento ou a identificação de todas 
as variáveis que afetam o consumo de um bem é que irá facilitar a compreensão 
desses deslocamentos. 
 
Por exemplo, o cafezinho pode ter seu consumo afetado por diversos fatores: 
1 - O preço do cafezinho, já mencionado; 
2 - A renda dos consumidores: quando a renda aumenta, é possível que as pessoas 
desejem tomar mais café; 
3 - O preço dos bens substitutos: supondo que o refrigerante seja o substituto do 
cafezinho, quando há queda no preço daquele bem (refrigerante), é provável que 
As pessoas passem a tomar menos café e mais refrigerante; 
4 - o preço dos bens complementares: supondo que café e pão de queijo sejam 
consumidos conjuntamente, uma queda no preço do pão de queijo tende a elevar o 
Consumo deste bem e, consequentemente, do bem complementar; 
5 – A estação do ano: é provável que as pessoas tomem mais café quando o clima está 
frio, por exemplo. 
6 - Preferências: estas podem ser modificadas de acordo com diversos fatores, como 
as propagandas, por exemplo. Outras variáveis poderiam afetar o consumo de um 
bem e, portanto, compor a função de demanda: a faixa etária da população, o 
marketing, a cultura de uma determinada região etc. 
 
Quando ocorre alguma alteração no preço do próprio bem, deslocamo-nos sobre a 
curva de demanda; então, dizemos que há variação na quantidade demandada. É 
como se estivéssemos “saltando” de um ponto para outro sobre a própria curva, como 
se estivéssemos “nos locomovendo” sobre a própria curva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De outro modo, se o preço do próprio bem não sofreu alteração, mas a renda, por 
exemplo, aumentou, então não estaremos nos deslocando sobre a curva, e sim 
estaremos deslocando a curva para a direita, pois estaremos consumindo mais 
cafezinhos em relação ao preço inicial vigente. A esse movimento, damos o nome de 
variação na demanda. Devemos lembrar que a mudança em qualquer outra variável 
que compõe função de demanda, exceto o preço do próprio bem, causa o 
deslocamento da curva de demanda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os deslocamentos da curva de demanda podem ser para a direita ou para a esquerda. 
Quando a curva de demanda se desloca para a direita, como ocorreu na figura 
anterior, significa que houve um aumento na disposição dos consumidores em adquirir 
um determinado bem. Caso o deslocamento da curva de demanda seja para a 
esquerda, significa que houve redução na disposição do consumidor em adquirir um 
determinado bem. 
 
• Demanda de Mercado 
 
O que é a demanda de mercado???? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para se chegar à demanda de mercado, devemos apenas somar as demandas 
individuais, já que o mercado é composto por todos os compradores. 
 
• Oferta Individual de Mercado 
 
Enquanto o termo demanda se refere ao consumidor, o termo oferta deve serassociado ao produtor; dessa forma, estaremos completando os integrantes do 
mercado. Vamos iniciar tentando responder à seguinte questão: se você fosse o 
produtor de um determinado bem, em qual dos casos ficaria mais motivado a 
produzir: quando o preço do bem que você produz estiver mais barato ou quando 
estiver mais caro? 
 
 
 
 
 
 
PREÇOS E QUANTIDADES OFERTADAS DE CAFEZINHOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste caso, quando o preço do bem muda, ocorrem deslocamentos sobre a curva, 
então dizemos que há uma variação na quantidade ofertada. 
Mas quais são os fatores que fazem deslocar a curva de oferta? Para melhor 
respondermos a essa questão, devemos, também, fazer a identificação de todas as 
variáveis que afetam a produção de café, ou seja, vamos montar a função de oferta. 
Dentre essas variáveis, podemos citar: 
• Preço do café, já mencionado; 
• Preços dos bens substitutos na produção: na mesma terra, podemos plantar 
café ou soja; estes são, portanto, bens substitutos na produção. Caso este 
Último tenha um preço mais vantajoso, eu posso optar por plantar soja ao invés de 
café, diminuindo a oferta de café; 
• Preço dos insumos: caso o preço dos defensivos aumente, isso encarece a 
produção de café; portanto, haverá uma menor oferta deste bem; 
• Tecnologia: sempre que há inovação tecnológica em um determinado 
segmento, ocorre aumento na produção deste bem; 
• Condições de crédito para a produção: a disponibilidade de crédito afeta a 
disposição do produtor em ofertar mais ou menos deste bem; quando as 
condições estão melhores, há maior oferta do bem; 
• Condições climáticas: podemos ter uma produção menor deste bem em função 
de condições climáticas adversas. 
• 
A função de oferta poderia ser sistematizada da seguinte forma: 
Qo x = f (Px, Ps, Pi, T, Cr, Cl etc.) 
Sendo: 
Qo 
x = quantidade ofertada do bem x 
Px = preço do bem x 
Ps = preço dos bens substitutos na produção 
Pi = preço dos insumos 
T = tecnologia 
Cr = condições de crédito 
Cl = condições climáticas 
 
Após identificadas as variáveis que podem afetar a produção deste bem, devemos 
tentar responder à seguinte pergunta: é possível que a oferta de café aumente mesmo 
que o seu preço se mantenha constante? Sim, isto é possível. Por exemplo, se ocorre 
Um aumento no crédito agrícola destinado à produção deste bem, sua oferta sofrerá 
aumento. Neste caso, ocorre o deslocamento da curva de oferta para a direita; 
Haverá, portanto, uma variação na oferta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Variação na oferta ocorre sempre que uma das variáveis da função de oferta 
Se modificar, exceto o preço do próprio bem. E, assim como a demanda, a 
Curva de oferta pode se deslocar para a direita e para a esquerda. Quando 
Ocorre o deslocamento para a direita, significa que há um aumento na 
Disposição do produtor em ofertar o bem; quando ela se desloca para a 
Esquerda, significa que há uma redução no desejo do produtor em ofertar 
Este bem. 
 
• Equilíbrio de Mercado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Mecanismo de Mercado 
 
Característica do preço de equilíbrio: 
1. Qd=Qs 
2. Não há excesso de demanda 
3. Não há excesso de oferta 
4. Não há pressão para que o preço seja alterado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Deslocamento na Oferta e na Demanda 
 
• Os preços de equilíbrio são determinados pelo nível relativo de oferta de 
demanda. 
• Oferta e Demanda são determinados pelos valores específicos de suas variáveis 
Determinantes 
• Alterações em qualquer uma dessas variáveis, ou numa combinação delas, 
Podem causar mudança no preço de equilíbrio e/ou na quantidade 
 
• Os preços das matérias-primas caem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• 
 
• Aumento da Renda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A renda aumenta e o preço da matéria-prima cai 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Importância da Ciência Econômica 
Os acontecimentos econômicos afetam diretamente a vida de todas as pessoas, 
Principalmente daquelas que precisam tomar decisões importantes neles baseadas, 
como é o caso dos administradores de empresas, contadores, advogados etc. Por isso, 
é importante que tenham um conhecimento no mínimo razoável a respeito dos 
fenômenos econômicos, para serem bons profissionais. 
 
• Inter-Relações com as demais Ciências 
 
• Ciência: Trata-se de um ramo do conhecimento sistematizado e organizado por 
princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo 
a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e 
possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar. 
• Conhecimento Empírico: O conhecimento empírico é também chamado de 
conhecimento popular ou 
Comum. É aquele obtido no dia a dia, independentemente de estudos ou critérios 
De análise. Foi o primeiro nível de contato do homem com o mundo, acontecendo 
Através de experiências casuais e de erros e acertos. É um conhecimento superficial, 
raso; onde o indivíduo, por exemplo, sabe que nuvens escuras é sinal de mau tempo, 
contudo não tem ideia da dinâmica das massas de ar, da umidade atmosférica ou de 
qualquer outro princípio da climatologia. Enfim, ele não tem a intenção de ser 
profundo, mas sim, básico. 
 
Apesar de especificado seu objeto, a economia relaciona-se com as demais áreas do 
Conhecimento humano. Ela tem intercorrências com outras ciências, pois todas 
estudam a mesma realidade, de modo que se torna difícil separar fatores 
essencialmente econômicos dos extras econômicos. 
• Economia e política: São áreas bastante interligadas, pois em um regime 
democrático, as ações do governo estão intimamente associadas às 
instituições, à estrutura partidária e ao regime político do país. Os objetivos da 
política econômica (inflação, crescimento, distribuição de renda) são 
determinados pelo poder político. Os políticos são responsáveis pelas decisões 
relacionadas à distribuição de verba do orçamento governamental e à 
elaboração e aprovação de leis que influenciam o nível de bem estar da 
população. Outro exemplo são as crises econômicas, derivadas, por exemplo, da queda 
de bolsas de valores no exterior, cujos efeitos influenciam tanto as ações dos 
políticos e dos formuladores da política econômica como o povo em geral. 
 
• Economia-História: A história nos ensina que fatos do passado podem se 
repetir no futuro; assim, a pesquisa histórica torna-se útil e necessária para a 
economia, pois facilita a compreensão do presente e auxilia nas previsões para 
o futuro. Alguns importantes períodos da história são associados a fatores 
Econômicos, como os ciclos da cana-de-açúcar e do ouro, a Revolução Industrial, a 
quebra da Bolsa de Nova York (1929), a crise do petróleo, fatos determinantes para 
alteração da história mundial. 
 
• Economia-Geografia: É simples compreender a interferência dos acidentes 
geográficos no desempenho das atividades econômicas, mas a geografia nos 
permite avaliar fatores muito úteis à análise econômica, como, por exemplo, 
questões ligadas aos diferencias de distribuição de renda, de recursos produtivos, de 
localização de empresas, dos efeitos da poluição sobre o meio ambiente, as condições 
geoeconômicas dos mercados, custos de transporte etc. 
 
• Economia-Sociologia: A relação existe porque a análise econômica contempla a 
participação das classes sociais no produto global. O ambiente social influencia 
os mercados, a estrutura de demanda e de oferta, as finanças e, portanto, o 
modo de crescimento econômico. 
 
• Economia-Matemática e Estatística: A economia utiliza matemática e 
probabilidades estatísticas como ferramenta para estabelecer relações entre 
variáveis. Muitas relações de comportamento econômico podem ser expressas 
por funções matemáticas. Entretanto, a economia nãoé uma ciência exata em 
que os resultados são programados e não há erros. Por exemplo, se houvesse 
um aumento na renda de todos os indivíduos, é fácil imaginar que nem todos 
iriam gastar esse aumento em consumo ou que nem todos iriam poupar. É 
praticamente impossível prever o comportamento de um indivíduo em 
particular; todavia, poderíamos responder a essa questão com base no valor 
médio do gasto da coletividade. 
 
• Economia-Biologia e Física: A fase inicial do estudo da economia coincide com 
a fase de grande desenvolvimento das ciências físicas e biológicas, nos 
séculos XVIII e XIX. O núcleo científico inicial da economia foi construído a 
partir das chamadas concepções organicistas (biológicas) e mecanicistas 
(físicas). De acordo com o grupo organicista, a economia se comportaria como 
um órgão vivo. Originam-se aí termos como órgãos, funções, circulação e 
fluxos na teoria econômica. Por outro lado, para o grupo mecanicista, as leis da 
economia se comportariam como algumas leis da física. A partir daí, 
observamos termos como equilíbrio, velocidade, estática, dinâmica, aceleração 
e outros. A concepção humanística passa a predominar com o passar do 
tempo, priorizando as noções de comportamento racional dos agentes 
econômicos. Assim, percebemos que o lado psicológico dos investidores pode 
ser mais importante para tomar decisões do que variáveis econômicas. 
 
A interação entre a economia e o direito é uma preocupação antiga dos 
consumidores. A teoria econômica auxilia na resposta de perguntas como: 
a) Como as diferentes leis afetam o comportamento dos agentes econômicos? 
b) Que tipo de objetivos econômicos existe ao se legislar? 
c) Por que certas proibições econômicas são tão pouco respeitadas? Quais são 
as regras que proporcionam maior eficiência? 
 
• Evolução do Pensamento Econômico 
 
Durante muito tempo, a economia constitui um conjunto de preceitos e soluções 
Adaptadas a problemas particulares. Somente no século XVI observamos o nascimento 
da primeira escola econômica, o Mercantilismo, e a formação de uma economia 
nacional relativamente integrada, em que o Estado dirigia as ações sociais. 
Sistema econômico baseado na legitimidade dos bens privados e na irrestrita 
Liberdade de comércio e indústria, com o principal objetivo de adquirir lucro. 
No século XVIII, o surgimento e a consolidação do capitalismo necessitavam de uma 
doutrina que o legitimasse. A Fisiocracia (liderada pelo médico francês François 
Quesnay) favorecia o livre comércio, sustentava que a terra era a única fonte 
de riqueza e que o universo é regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e 
universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. 
 
• Teorias Clássicas 
 
• Adam Smith (1723 - 1790): A economia surgiu como ciência através de Adam 
Smith, considerado o pai da economia política. Sua obra, A Riqueza das Nações, 
constituiu um marco na história do pensamento econômico. Smith é chamado de pai 
do liberalismo, pois acreditava que a harmonia e o bem-estar da sociedade resultam 
do individualismo e do egoísmo inato dos homens. O livre funcionamento do 
Mercado, com o sistema de preços determinando as quantidades a serem produzidas 
e vendidas, seria responsável pelo equilíbrio econômico. 
Os argumentos de Smith baseavam-se na livre iniciativa, no laissez-faire. Estabelecia-se 
que a causa da riqueza das nações é a força de trabalho humana (teoria do valor-
trabalho) e a divisão do trabalho aparece como fator decisivo para aumentar a 
produção. Para o autor, o Estado não deve intervir nas leis de mercado e na prática 
econômica, seu papel deve centrar-se na proteção da sociedade, contra eventuais 
ataques, e na criação e manutenção das instituições necessárias. 
 
• David Ricardo (1772 - 1823): O autor enfatizava que o crescimento 
populacional exerce efeito depressivo na economia, pois provoca aumento na 
Demanda por alimentos. Ricardo também desenvolveu a teoria dos custos 
comparativos, aplicada no comércio internacional. Sua teoria defende que cada país 
deve especializar-se nos produtos que têm custo comparativo mais baixo de produção, 
e importar os produtos para os quais possui custos comparativos mais altos. Dessa 
forma, o trabalho é distribuído com maior eficiência, aumentando a quantidade total 
de bens e contribuindo para o bem-estar geral. 
 
• Thomas Malthus (1766 - 1834): Para Malthus, o excesso populacional era a 
causa de todos os males da sociedade: enquanto a população crescia em 
progressão geométrica, a produção crescia em progressão aritmética, ou seja, o 
potencial da terra na produção de alimentos não acompanha o potencial 
de crescimento da população. Em função disso, o autor era favorável à limitação 
voluntária de nascimentos nas famílias pobres e aceitava que as guerras e epidemias 
serviriam como uma solução para interromper o crescimento da população 
 
• John Stuart Mill (1806-1873): Revisou algumas das premissas da tradição 
clássica, agindo como um sintetizador de todo o pensamento. Mill 
preocupa-se com o estado estacionário e com os lucros decrescentes, pois leva os 
empresários a buscarem alternativas de negócios mais arriscados, na esperança 
de alcançar lucros superiores. A solução apresentada pelo autor seria a participação do 
Estado. Mill pode ser considerado um dos precursores das políticas de 
estabilização keynesianas. 
 
• Teoria Keynesiana: A principal obra de John Maynard Keynes (1883-1946), A 
Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de 1936, mudou a maneira de olhar a 
economia e o papel do governo na sociedade e permanece até hoje como uma das 
Principais referências na formação de economistas. Diferentemente da teoria 
econômica vigente, Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas 
Econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente naquele contexto e 
sugere alternativas que poderiam tirar o mundo da recessão. 
Para Keynes, o nível de produção nacional de uma economia e o volume de emprego 
são determinados pela demanda efetiva (consumo e investimento). 
“A demanda efetiva” é, portanto, a soma de todos os gastos de consumo e de 
investimento de uma economia. O autor argumenta que, em um contexto de recessão, 
as incertezas e expectativas ruins desestimulam os empresários a investir, e as livres 
forças do mercado (“mão invisível”) não conseguiriam, por si só, dar fim à crise. Então, 
ele propôs que o Estado deveria deixar de ter uma participação passiva na economia, 
que tinha até então, e passasse a atuar ativamente na vida econômica do país, 
realizando gastos, a fim de estimular o consumo e o investimento, reativando 
Assim a economia. 
O Estado deveria investir em infraestrutura e estimular as exportações e induzir os 
bancos a aumentarem o crédito ao setor privado, e as empresas deveriam investir 
mais. Tal posicionamento mostrou que o sistema de mercado livre ou laissez-faire 
estaria antiquado e que o Estado deveria atuar ativamente para estabilizar a economia 
e o nível de emprego. 
Suas ideias foram postas em prática nos EUA, por meio do New Deal (1933), que 
obteve êxito em tirar a economia da recessão, com um gigantesco programa de obras 
públicas e gastos sociais. Observamos também forte atuação governamental durante a 
grave crise econômica que atingiu os Estados Unidos e muitos outros países em 2008. 
A atuação de seus continuadores causou tanto impacto que passou a ser chamada de 
“Revolução Keynesiana”. 
 
• Outras Teorias 
 
A teoria neoclássica teve destaque no início da década de 1870 e evoluiu até as 
primeiras décadas do século XX, em que observamos a presença dos neoclássicos 
liberais e conservadores. 
Os neoclássicos liberais acreditam na necessidade da intervenção governamental 
quando os mercados falham na alocação de recursos, como no caso de poluição 
ambiental ou da presença de oligopólios, em que os empresáriosreduzem as 
quantidades oferecidas e elevam os preços de seus produtos. A “mão invisível” não é 
suficiente para promover o equilíbrio da economia e o bem-estar da população. 
Os neoclássicos conservadores ou monetaristas acreditam na eficiência do mercado 
para alocar recursos e distribuir renda e que as falhas de mercado decorrem de lapsos 
do governo, originadas a partir da aplicação de políticas fiscais e monetárias 
Equivocadas. O governo deve preocupar-se com suas funções nas áreas sócias e na 
produção de bens públicos e deixar o mercado tomar as decisões econômicas. Para os 
conservadores, os gastos do governo causam inflação, sem que haja elevação do 
Produto total. 
Um autor de grande destaque, cujas contribuições foram absorvidas e incorporadas à 
teoria econômica, é Karl Marx (1818-1883). Em sua obra, O Capital, Marx retoma e 
Reforça a ideia de que o sistema produtivo envolve relações sociais, em que os 
trabalhadores assalariados são explorados pelos empresários capitalistas. Essas 
relações envolvem a burguesia, proprietária dos meios de produção, e o proletariado, 
classe obrigada a vender sua força de trabalho em virtude da impossibilidade de 
produzir o necessário para sobreviver. 
Em sua crítica ao sistema capitalista, Marx utiliza o conceito de mais-valia, referente à 
diferença entre o valor das mercadorias que os trabalhadores produzem e o valor da 
força de trabalho paga a eles pelos empresários. Essa é a chave da exploração, 
Pois há uma diferença entre o salário que o trabalhador recebe e o valor do bem que 
produz. O valor extra criado, que vai para as mãos do capitalista, é a mais-valia. 
Os salários se mantêm em níveis de subsistência, pois a população cresce e a 
incorporação de máquinas na produção causa desemprego, fazendo com que a 
Concorrência entre os que conseguem uma colocação reduza as taxas salariais até os 
níveis de subsistência. O autor era hostil ao capitalismo competitivo e à livre 
Concorrência e afirmava que a luta de classes é a mola propulsora da transformação 
do capitalismo em socialismo, quando os empresários passariam a ser os próprios 
trabalhadores. Marx enfatizou o aspecto político de seu trabalho e teve impacto ímpar 
na ciência econômica e em outras áreas de conhecimento. 
 
 
 
EXERCÍCIOS FUNDAMENTOS DE 
ECONOMIA 
 
1-Cada um dos conceitos abaixo pode ser expresso e analisado com base nas 
FPP, Fronteiras de Possibilidade de Produção, EXCETO: 
a.( ) Eficiência na alocação dos recursos. 
b.(X) A Lei da Demanda 
c.( ) Os Custos de Oportunidade Crescentes. 
d.( ) Vantagens Comparativas. 
 
 
3-Num gráfico da FPP, se a taxa de desemprego brasileira cai de 11% para 
9,8%, a mudança na economia será representada por... 
a.( ) deslocamento em sentido oposto ao da FPP, em direção à origem do 
gráfico. 
b.(X) deslocamento em direção à FPP. 
c.( ) deslocamento ao longo da FPP. 
d.( ) o ponto em que a economia se encontra na FPP não será alterado com a 
mudança. 
 
5-Qual dos impactos abaixo é mais provável de ocorrer se houver um aumento 
na oferta e uma redução na demanda por aparelhos televisores tradicionais 
(não-plasma, não-LCD)? 
a.( ) Um aumento na quantidade de equilíbrio. 
b.( ) Uma queda na quantidade de equilíbrio. 
c.( ) Um aumento no preço de equilíbrio. 
d.(X) Uma queda no preço de equilíbrio. 
 
6-Todos os fatos abaixo tenderão a elevar o preço dos imóveis residenciais em 
uma determinada região, EXCETO: 
a.( ) Um aumento na renda das famílias. 
b.( ) Um aumento nos preços dos aluguéis residenciais (bem substituto). 
c.(X) Uma queda nos preços dos materiais de construção. 
d.( ) Uma queda no número de construtoras de empreendimentos residenciais. 
 
7-Suponha que o preço de equilíbrio de um litro de leite tipo C seja R$1,00, 
mas que o Governo de Pernambuco faça aprovar uma lei pela qual nenhum 
estabelecimento poderá cobrar mais que R$0,85 por unidade (Preço Máximo). 
Qual será o resultado mais provável dessa política? 
a.( ) Mercado inalterado: para ser eficaz, o preço máximo deveria ser maior que 
o de equilíbrio. 
b.( ) Mercado inalterado: os estoques excedentes seriam rapidamente 
eliminados via doações. 
c.(X) A quantidade demandada excederá a quantidade ofertada (escassez). 
d.( ) A quantidade ofertada excederá a quantidade demandada (excesso). 
 
8-Os dirigentes do América-MG, o Coelho Poderoso das Minas Gerais, 
estabeleceram em R$20,00 o preço do ingresso para a partida semi-final do 
Módulo II do returno do Campeonato Mineiro. Resultado: 25.000 pessoas 
compareceram ao estádio, mas apenas 20.000 ingressos haviam sido 
colocados à venda (por motivo de segurança). Essas observações implicam 
que... 
a.(X) O preço de equilíbrio para aquele espetáculo é superior a R$20,00. 
b.( ) A quantidade ofertada excede a quantidade demandada, ao preço 
arbitrariamente definido. 
c.( ) O preço de equilíbrio para aquele espetáculo é inferior a R$20,00. 
d.( ) Há um excesso de ingressos à venda. 
 
10-Qual das afirmativas abaixo, acerca da elasticidade-preço da demanda, é 
FALSA? 
a.( ) Trata-se de um número negativo. 
b.(X) A elasticidade-preço da demanda não tem qualquer relação com a 
inclinação da curva. 
c.( ) Ela mede a sensibilidade dos consumidores em relação a mudanças nos 
preços. 
d.( ) Trata-se de uma razão entre porcentagens. 
 
11-A elasticidade-preço da demanda por um ingresso para o show da banda 
Metralica é -10. Podemos concluir que: 
a.( ) Se o preço for elevando em 10%, a quantidade demandada cairá 10%. 
b.( ) O show pode ser considerado um bem inferior. 
c.(X) O show não é exatamente uma “oportunidade imperdível” e deve haver 
um bom número de espetáculos substitutos. 
d.( ) A demanda é claramente inelástica em relação à renda. 
 
15 - Mostre, graficamente, a ocorrência das seguintes situações, dada uma 
curva de possibilidades de produção (CPP): 
a) Pleno emprego dos fatores de produção. 
b) Um nível de produção impraticável no curto prazo. 
c) Um nível de produção em que há capacidade ociosa (fatores de produção 
desempregados ou subutilizados). 
 
 
Verdadeiro ou Falso 
 
13) Quando o módulo da elasticidade preço da demanda de um bem é igual a 
1, a receita total não se altera quando há variações no preço. 
 
V – Como o impacto percentual na quantidade é igual à variação 
percentual do preço, um anula o outro e não há variação na receita – PQ 
 
14) Quando o módulo da elasticidade preço de demanda de um bem é superior 
a 1, esse bem tem demanda elástica, e a receita total se reduz quando seu 
preço se eleva 
 
V - Como o impacto percentual na quantidade é maior à variação 
percentual do preço, a queda na quantidade mais do que compensa o 
aumento do preço e a receita cai. 
 
14) Bens que têm pequena participação no orçamento tendem a ter uma 
demanda inelástica em relação ao preço. 
 
V – Quanto menor o impacto do preço no orçamento, menor será a 
sensibilidade da demanda a variação do seu preço. Logo uma demanda 
inelástica 
 
15) Bens essenciais têm demanda elástica em relação ao preço. 
 
F – Esse seria o caso de uma demanda preço-inelástica. 
 
16. CESPE – Instituto Rio Branco (2012) Suponha que o aumento substancial 
dos preços cobrados para o estacionamento de veículos nas grandes cidades 
eleve a quantidade demandada de corridas de táxi nesses locais. Dessa forma, 
conclui-se que esse aumento de preços provoca um deslocamento ao longo da 
curva de demanda por serviços de táxi. 
 F – O aumento dos preços dos estacionamentos provoca uma queda no 
uso de veículos particulares. Considerando veículos particulares e táxis 
como bens substitutos, a queda no uso (ou na demanda) de um bem 
provoca o aumento na demanda – um deslocamento para cima e para 
direita e não um deslocamento ao longo da curva de demanda por 
serviços de táxi. 
 
17. Em um oligopólio, a capacidade do ofertante de fixarpreços acima do custo 
é máxima. 
F - No oligopólio, os ofertantes ainda estão sujeitos a algum tipo de 
concorrência, o que reduz sua capacidade de fixar preços abusivos. E a 
essencialidade o bem também pode ser um limitador de preços abusivos. 
 
18. Por que os problemas econômicos fundamentais (o quê, quanto, como e 
para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção? 
 
R: Porque em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção 
são escassos, enquanto as necessidades humanas são ilimitadas e 
sempre se renovam. Com isso, há a necessidade de escolher entre 
alternativas de produção e distribuição dos resultados. 
 
19. O que mostra a curva de possibilidade de produção ou curva de 
transformação? 
 
R: A Curva de Possibilidade de Produção (CPP) mostra como o produto 
potencial de uma economia (ou produto de pleno emprego) pode ser 
repartido nos diferentes produtos e, assim, o trade-off entre produções 
distintas, ou seja, dada produção atual, o quanto a sociedade tem que 
abrir mão de determinado bem para poder produzir, e conseqüentemente 
consumir, mais do(s) outro(s) bem(ns). 
2O. Analisando-se uma economia de mercado, observa-se que os fluxos real e 
monetário conjuntamente formam o fluxo circular da renda. Explique como esse 
sistema funciona. 
 
R: Ao analisar uma economia de mercado, percebemos que o fluxo de 
mercadorias e serviços entre as firmas (unidades produtivas) e as 
famílias (unidades consumidoras e detentoras dos direitos sobre as 
firmas) tem por contrapartida um fluxo monetário, dos pagamentos dos 
serviços (comissões e salários) e dos bens (preço pago pelos produtos) e 
a remuneração dos fatores de produção (lucros das firmas distribuídos às 
famílias que detém sua propriedade acionária). Este fluxo de bens e 
serviços e de pagamentos é que determina quais os produtos devem ser 
produzidos, em que quantidade, de que forma e para quem. 
 
21. Conceitue: bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores 
de produção. 
R: 
a)Bens de capital: são bens utilizados na fabricação de outros bens, mas 
que não se desgastam totalmente no processo produtivo. 
b) bens de consumo: bens que se destinam diretamente ao atendimento 
das necessidades humanas. 
c) bens intermediários: são aqueles que são transformados ou agregados 
na produção de outros bens e que são consumidos totalmente no 
processo produtivo. 
d) fatores de produção: são os recursos de produção da economia, sendo 
constituídos de recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), 
terra, capital e tecnologia. Respostas das Questões para Revisão 
	Fundamento de Economia (Toda a Matéria)
	EXERCÍCIOS FUNDAMENTOS DE ECONOMIA prova

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