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Trabalho em Grupo 4º semestre Administração

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SUMÁRIO
31 RESUMO..................................................................................................................�
2 INTRODUÇÃO..........................................................................................................5
3 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................7
3.1 SAÚDE E SEGURAÇANÇA DO ENFERMEIRO...................................................7
3.2 RESPONSABILIDADES QUANTO A EPI'S.........................................................10
3.2.1 RESPONSABILIDADES AO EMPREGADOR QUANTO A EPI'S.....................10
3.2.2 RESPONSABILIDADES AO EMPREGADO QUANTO A EPI'S.......................10
3.3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS..............................................................................11
4 METODOLOGIA.....................................................................................................12
5 RESULTADOS........................................................................................................13
6 DISCUSSÃO...........................................................................................................16
7 CONCLUSÃO.........................................................................................................18
REFERENCIAS..........................................................................................................20
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1 RESUMO
O enfermeiro durante a assistência ao paciente está exposto a inúmeros riscos, causados por fatores químicos, físicos, mecânicos, ergonômicos, psicossociais e biológicos, os quais podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes. Permanece muitas horas junto ao paciente e em sua grande maioria executa o cuidar no contexto do fazer e, consequentemente se expõe a vários riscos, podendo adquirir doenças diversas, além de lesões em decorrência dos acidentes de trabalho. Assim, devem-se conhecer as Normas Regulamentadoras (NR) e a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), buscando proteção dos riscos aos quais está exposto, a fim de manter e melhorar a sua capacidade de trabalho. A implementação da Norma 06 objetiva atender as expectativas tanto para o setor que trabalha como para aqueles que se beneficiam com os serviços. O presente trabalho teve como objetivo geral analisar minuciosamente a NR 06 e a NR 32 e a importância do conhecimento das mesmas e do uso dos EPIs. A metodologia respaldou-se na pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo e outros, e livros de referências na área focalizando-se nas publicações ocorridas no período de 2000 a 2013. Os resultados indicaram que a criação das Normas Regulamentadoras muito tem contribuído para assegurar ao enfermeiro mais segurança no seu ambiente de trabalho.
Palavras-chave: Normas Regulamentadoras; Enfermeiros; Equipamentos; Riscos, Prevenção.
ABSTRACT
The nurse during patient care are exposed to numerous risks caused by chemical factors, physical, mechanical, ergonomic and psychosocial, which can cause occupational diseases and accidents. Remains for many hours with the patient and mostly performs in the context of caring do and therefore is exposed to various risks, and may acquire various diseases, and injuries because of workplace accidents. Thus, one must know the Regulatory Standards (NR) and the importance of the use of Personal Protective Equipment (PPE) for protection of the risks they are exposed in order to maintain and improve their ability to work. The implementation of Rule 06 aims to meet expectations both for the sector that works as for those who benefit from the services. This study aimed to examine the literature to NR 32and NR 06 and the importance of knowledge of them and the use of PPE. The methodology endorsed in the literature in databases Scielo and others, and reference books in the area focusing on research in the period 2000 to 2012. The results indicated that the creation of the Regulatory Standards has greatly contributed to the nurse to ensure safety in your workplace.
Word-key: Regulatory norm; Nurse; Equipment; Risk, Prevention.
2 intrOdução
O ambiente de trabalho hospitalar pode ser considerado insalubre, por agrupar pacientes portadores de diversas enfermidades infectocontagiosas e viabilizar muitos procedimentos que oferecem riscos de acidentes e doenças para os enfermeiros. Poucos locais de trabalho são tão complexos como um hospital. Além de prover cuidado básico de saúde a um grande número de pessoas, muitos frequentemente são centros de ensino e pesquisa. Analisando a Saúde do Trabalhador no contexto do enfermeiro, ao longo dos tempos, verifica-se que este, está exposto a várias atividades que comprometem sua saúde. E esta análise possibilita que se constate que a legislação trabalhista avançou grandes passos a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, na qual as leis orgânicas foram se atualizando e resultaram em exigências legais transformadas em portarias, leis, decretos, normas que se modificaram, se completando e se alterando, visando à adequação da saúde do trabalhador ao ambiente de trabalho. Por isso, a adoção de normas de biossegurança no trabalho em saúde é a condição fundamental para a segurança do enfermeiro, qualquer que seja a área de atuação, pois os riscos estão sempre presentes. Biossegurança ou segurança biológica refere-se à aplicação do conhecimento, com a finalidade de prevenir a exposição do trabalhador, laboratório e ambiente a agentes potencialmente infecciosos ou de riscos. As doenças infectocontagiosas se destacam como as principais fontes de transmissão de microrganismos para pacientes e para profissionais. Outra importante fonte de contaminação refere-se ao contato direto com fluídos corpóreos durante a realização de procedimentos invasivos ou por meio da manipulação de artigos, roupas, lixo e até mesmo as superfícies contaminadas, sem que medidas de biossegurança sejam utilizadas. Uma das formas de reduzir a exposição do profissional com materiais biológicos é por meio do uso de Equipamentos de Proteção Individual. Diante do exposto, questiona-se: qual o conteúdo das Normas Regulamentadoras nº 32 e nº 06 e qual a importância do conhecimento do uso dos Equipamentos de Proteção Individual pelo enfermeiro? O objetivo geral desse estudo consistiu em analisar na literatura as NRs e verificar em que medida o enfermeiro tem conhecimento do uso dos Equipamentos de Proteção Individual. Os objetivos específicos constituíram-se em identificar os principais Equipamentos de Proteção Individual e verificar se as NRs 06 e 32 vem sendo cumpridas. A justificativa do trabalho traz no seu bojo o fato de que o uso do Equipamento de Proteção Individual é fundamental para o enfermeiro. E sua relevância reside no fato de o enfermeiro estar sujeito, com certa frequência, aos riscos ocupacionais do trabalho e do desenvolvimento de doenças pertinentes a atuação. Para respaldar esse estudo, escolheu-se o método indutivo, onde partiu-se de uma observação particularizada do problema e a partir daí, buscou-se uma explicação geral para o mesmo. Sendo assim, este é um enfoque próprio de uma pesquisa bibliográfica que se caracteriza como uma investigação a partir de material já elaborado, e complementado com uma pesquisa de campo com perguntas relevantes para o objetivo do estudo. A pesquisa desenvolveu-se também na base de dados do Scielo, Anent, Acervosaude, Webartigos, Scribd, Livros e Revistas que versam sobre a temática.
3 DESENVOLVIMENTO 
3.1 SAÚDE E SEGURANÇA DO ENFERMEIRO
Considerando-se as perspectivas do cuidar e do fazer, o enfermeiro está exposto a riscos diversos, sujeito a adquirir doenças ocupacionais e do trabalho. Os riscos químicos referem-se ao manuseio de gases e vapores anestésicos, antissépticos,esterilizantes e drogas citostáticas. Para Bulhões (2000), a exposição aos riscos químicos está relacionada com a área de atuação do trabalhador, com o tipo de produto químico e tempo de contato, além da concentração do produto. Isso pode ocasionar sensibilização alérgica, aumento da atividade mutagênica e até esterilidade.
Para Mendes e Dias (2001), dentre os riscos psicossociais, está a sobrecarga advinda do contato com o sofrimento de pacientes, com a dor e a morte, o trabalho noturno, rodízios de turno, ritmo de trabalho, realização de tarefas múltiplas, fragmentadas e repetitivas, o que pode levar à depressão, insônia, suicídio, tabagismo, consumo de álcool e drogas e fadiga mental. E, dentre os riscos mecânicos, estão às lesões causadas pela manipulação de objetos cortantes e penetrantes e as quedas.
Oliveira e Murofase (2001), sinalizam que o frequente levantamento de peso para movimentação e transporte de pacientes e equipamentos, a postura inadequada e flexões de coluna vertebral em atividades de organização e assistência podem causar problemas à saúde do trabalhador, tais como fraturas, lombalgias e varizes. Esses fatores causais estão relacionados a agentes ergonômicos. Os fatores ergonômicos são aqueles que incidem na adaptação entre o trabalho-trabalhador. São eles o desenho dos equipamentos, do posto de trabalho, a maneira como a atividade laboral é executada, a comunicação e o meio ambiente. 
Quanto aos riscos biológicos, referem-se ao contato do enfermeiro com microrganismos, principalmente vírus e bactérias, ou material infecto contagiante, os quais podem causar doenças como: tuberculose, hepatite B, rubéola, herpes, escabiose e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). O contato com microrganismos patológicos oriundos de acidentes ocasionados pela manipulação de material perfuro cortante ocorre, com grande frequência, na execução do trabalho de enfermagem. A exposição ocupacional por material biológico é entendida por Brevidelli (2003), como a possibilidade de contato com sangue e fluídos orgânicos no ambiente de trabalho, e as formas de exposição incluem inoculação percutânea, por intermédio de agulhas ou objetos cortantes, e o contato direto com pelo e/ou mucosas.
O trabalho na saúde segundo Alessi (2004), se dá coletivamente, com uma hierarquia de poder prévia e historicamente estabelecida, que é dada socialmente, entre médico e demais trabalhadores. No momento, as ações individuais de saúde estão mais fortalecidas e sendo mais executadas que as ações coletivas, embora a preconização teórica seja de regionalização, hierarquização, universalização, equidade, integralidade da assistência em saúde, no nível de atenção primária, num modelo de saúde coletiva tendo a epidemiologia como paradigma.
O processo de trabalho na saúde evoluiu de forma que, de cuidados simplificados, passou-se a trabalhar com instrumentos muito complexos, havendo a necessidade de diversificação e especialização da força de trabalho. As pesquisas de Delgado et al (2005) e Cardella (2007), indicam que as alterações tecnológicas ocorridas no trabalho em saúde, embora implicando, de um lado, em um processo mais coletivo, na medida em que as tarefas de um grupo profissional dependem de outro, tem tido como consequência, por outro lado, uma concentração das atividades reflexivas e de maior autonomia em apenas alguns grupos profissionais, permanecendo uma proporção cada vez maior de trabalhadores com atividades meramente rotineiras e padronizadas.
A análise das condições de trabalho do enfermeiro reveste-se de características específicas, pois além de se relacionar com a doença e com a morte, é parte de um sistema que assegura a continuidade da produção e determina a quebra da continuidade no trabalho realizado individualmente, o que define o trabalho por turnos. Os estudos de Brevidelli (2003) e Ferreira-Júnior (2008), indicam que as jornadas rotativas causam alterações do sono, distúrbios nervosos e digestivos, além de desorganizarem a vida familiar e social. Estes autores comentam ainda que especialmente para o serviço de enfermagem, correspondente ao maior número de enfermeiros na instituição alvo (51%), a exposição a fatores de risco mecânicos e ambientais específicos, é ainda agravada pelos recursos materiais insuficientes e inadequados, que ocasionam condições inseguras no trabalho.
O estudo sobre as condições de saúde desse grupo profissional, deve levar em consideração a complexidade das relações entre saúde e trabalho, que extrapolam a visão tradicional da saúde ocupacional, restrita ao trabalho industrial e a uma visão limitada ao ambiente de trabalho.
Historicamente, a exposição do enfermeiro a riscos é tão antiga quanto a existência dos agrupamentos de pessoas doentes. Seu combate continua sendo, ainda nos dias de hoje, um desafio na área de saúde. De acordo com Mafra et al (2008), foi um médico de nome Semmelweis que há mais de 150 anos descobriu o que causava a febre puerperal em mulheres, atendidas por estudantes de medicina que continham matéria cadavérica nas mãos, pôr as lavarem inadequadamente. De acordo com Carvalho (2007), foi a partir dos resultados de seus experimentos, que ele determinou que todo estudante ou médico proveniente da sala de anatomia era obrigado a lavar as mãos com solução de água clorada, antes de atender os pacientes. Baseados em fundamentos epidemiológicos esta foi a primeira medida profilática estabelecida em uma instituição de saúde. 
O problema vivenciado por Semmelweis, segundo Mafra et al (2008), no que refere as condições dos recursos humanos nos hospitais, seu preparo e sua conscientização ainda é o mesmo. Estudos demonstram a baixa adesão dos profissionais da área de saúde às medidas preventivas.
Costa (2004), sinaliza que outro fator que deve ser levado em conta em relação ao confronto com essas práticas discutíveis, é a possibilidade do envolvimento dos riscos coletivos e não apenas individuais. Nos estudos de Nishide et al (2004) e Robazzi et al (2004), paciente, em algumas práticas, é o mais suscetível quando ocorre negligência dos processos de descontaminação adequadas ao uso dos artigos. O exercício das práticas em saúde dar-se-á partir da adoção de medidas preventivas, conduzindo ao entendimento da necessidade de desmistificar o controle de infecção, tornando-o acessível a todos, e juntamente, os princípios e pressupostos da segurança de trabalho relacionados ao risco biológico. A formação profissional não pode sofrer indissociabilidade do controle da infecção e as práticas em saúde, pois realizar um procedimento significa adotar as medidas preventivas pertinentes, a exemplo do uso dos Equipamentos de Proteção Individual.
3.2 RESPONSABILIDADE QUANTO A EPI’S
3.2.1 Responsabilidades do empregador quanto a epi’s
1. Adquirir o equipamento adequado ao risco de cada atividade;
2. Exigir seu uso;
3. Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
4. Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
5. Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
6. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
7. Comunicar qualquer irregularidade observada.
8. Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. Lei:(Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009).
3.2.2 RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO QUANTO A EPI’S
1. Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
2. Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
3. Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
4. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
3.3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Conforme dispõe a Norma Regulamentadora N° 06 do Ministério do Trabalho e do Emprego, “[...] considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinadoà proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”.
Algumas profissões exigem equipamentos bastante seguros e específicos para o seu exercício. É o caso, por exemplo, dos trabalhadores que exercem a profissão de enfermagem.
Para os trabalhadores da profissão de enfermagem, são considerados EPIs:
Luvas: Protegem o trabalhador dos materiais biológicos, potencialmente infectantes como: sangue, secreções, excreções, culturas de microrganismos, animais de laboratório etc. são divididas em estéreis as luvas cirúrgicas e não estéreis as luvas de procedimento, descartáveis ou não.
Máscaras: Devem ser usadas durante a realização de procedimentos em que haja a possibilidade de respingo de sangue ou gerados pela fala, espirros ou tosse, e outros fluidos corpóreos, além de ser importante quando houver manipulação de produtos químicos tóxicos como glutaraldeído, formaldeído...
Protetor respiratório: tem a mesma função da máscara, é reutilizável, individual e intransferível. 
Avental e Gorro: Servem para proteger a pele do material biológico em procedimentos que possam haver respingos (sangue, espirros...). O gorro é indicado para processos cirúrgicos, ou para profissionais de odontologia e cirurgia.
Calçados: Indicados para ambientes com sujeira orgânica, devem ser fechados e impermeáveis (couro ou sintético).
Percebe-se que os equipamentos de proteção individual, em conjunto, formam um recurso primordial para prevenir a exposição a riscos biológicos. Os riscos a este tipo de exposição é inerente à atividade desempenhada e, no que se refere ao atendimento a pacientes de riscos, pode tornar-se maior devido a características da assistência prestada, muitas vezes em situações extremamente complexas. As medidas de prevenção incluem desde a lavagem das mãos e uso de Equipamentos de Proteção Individual até os processos de limpeza, desinfecção e esterilização.
Desse modo, fazer uso dos EPIs está intimamente relacionada à percepção e cultura, daí a importância do conhecimento das Normas e do uso de EPI’s.
4. METODOLOGIA
A pesquisa bibliográfica foi realizada através da busca de livros, revistas, sites e artigos relacionados ao tema. A abordagem da pesquisa pretendeu identificar a percepção dos profissionais de enfermagem que atua no setor emergencial do Pronto Atendimento (PA) de Braço do Rio, em Conceição da Barra com relação ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual. A pesquisa tem o intuito de avaliar e enfatizar a importância do uso correto dos EPI e o nível de conhecimento desses profissionais. A pesquisa a seguir é de caráter qualiquantitativo, tendo como instrumento um questionário que visa à busca de informações, através de perguntas ordenadas, fechadas e objetivas, permitindo que os sujeitos expressem os seus conhecimentos em relação à importância e ao uso dos EPI.
Foi entregue um questionário com 4 questões para os 10 funcionários do setores de emergência e este foi preenchido pelos próprios sujeitos, que se sentiram com maior liberdade de responder as questões. A pesquisa foi realizada de acordo com o 
Conselho Nacional de Ética e os sujeitos assinaram um termo de consentimento livre e conforme a lei 196/1996. Anterior a coleta de informação o projeto foi avaliado e aprovado pela instituição na pessoa do diretor geral e da coordenação de enfermagem iniciando a seguir o contato com a equipe.
Todos os sujeitos que participaram da pesquisa foram esclarecidos quanto à finalidade, objetivo e metodologia a ser utilizada, assim como, da possibilidade de desistência a qualquer momento através de contato telefônico com os pesquisadores, principalmente quanto ao sigilo de que as informações fornecidas e colhidas seriam utilizadas somente para meios científicos.
Esse projeto tem como característica o método hipotético-dedutivo cuja fenomenologia não visa comprovar matematicamente as hipóteses e sim, inseri-las no contexto amplo onde estão inseridos os sujeitos do estudo. Os resultados do questionário foram expressos em gráfico, a fim de facilitar o entendimento dos dados colhidos. 
5. RESULTADOS
Questão Norteadora: O que são Equipamentos de Proteção Individual?
Gráfico 1
Observa-se que 10% da amostra relataram que o equipamento de proteção individual é um equipamento de uso opcional utilizado para a redução dos acidentes, 90% da amostra relataram que é um equipamento utilizado pelos trabalhadores para a prevenção de acidentes e 0% da amostra relatou que é um objeto utilizado pelo trabalhador para reduzir a gravidade dos acidentes.
Questão norteadora: Para você qual é a importância desses equipamentos?
Gráfico 2
Observa-se que 70% da amostra relataram que o EPI é usado para prevenção de acidentes e para prevenção da integridade física, 20% relatou que o EPI é usado para minimizar a gravidade dos acidentes, 10% anularam a resposta e 0% relatou que os EPI são utilizados para ajudar na agilidade e no aumento da força.
Questão Norteadora: Quais as obrigações da Instituição com relação a esses equipamentos?
Gráfico 3
Observa-se que 10% da amostra relataram que a instituição não é obrigada a fornecer estes equipamentos, 10% ainda relatou que a instituição pode cobrar pelo uso dos EPI, e 80% deles relataram que a instituição deve fornecer gratuitamente e orientar quanto à orientação de uso e armazenamento correto. Mas 0% destes relatou que a instituição não é responsável quanto à orientação de uso e armazenamento correto.
Questão norteadora: Durante os procedimentos realizados com o paciente em um setor emergencial é possível esquecer sua integridade física e não fazer uso dos EPI’s com o intuito de preservar a vida dos pacientes com risco eminente de morte?
Gráfico 4
Com base na figura acima se observa que 30% da amostra relataram que sim, é possível esquecer-se de se fazer uso dos EPI, 20% da amostra relatou que não e 50% dos mesmos relataram que às vezes deixam de fazer uso do EPI durante os procedimentos realizados.
6 DISCUSSÃO
No Brasil, os trabalhadores de enfermagem, através de uma concepção idealizada da profissão, submetem-se aos riscos ocupacionais, sofrem acidentes do trabalho e adoecem, não atribuindo esses problemas às condições insalubres e aos riscos oriundos do trabalho. Em estudo realizado para verificar o conhecimento dos trabalhadores de saúde hospitalar no desenvolvimento de suas atividades, constatou-se que eles conhecem os riscos de forma genérica e que esse conhecimento não se transforma numa ação segura de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, apontando para a necessidade de uma ação que venha modificar essa situação (OLIVEIRA, MUROFUSE, 2001).
Dos acidentes com os trabalhadores de enfermagem, 10% aconteceram durante o 
procedimento de aspiração do tubo orotraqueal, envolvendo espirro de secreção em pele e mucosa. O procedimento é freqüente em sala de emergência, expondo os trabalhadores ao contato com agentes biológicos, e contribuindo com todos esse fatores a falta de informação do uso correto da EPI (OLIVEIRA, MUROFUSE, 2001).
As Normas de Precauções Universais são medidas de prevenção que devem ser 
utilizadas na assistência a todos os pacientes na manipulação de sangue, secreções e excreções e contato com mucosas e pele não íntegra. Essas medidas incluem a utilização de EPI e os cuidados específicos recomendados para manipulação e descarte de materiais pérfuro-cortantes contaminados por material orgânico. Os EPI`s têm como objetivo proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, colaborando no aumento da produtividade e minimizando os efeitos de perdas em função da melhoria no ambiente de trabalho (PIZA, 1997).
A equipe de enfermagem durante os procedimentos realizados em um setor 
emergencial, muitas vezes, não se preocupam com sua segurança por terem consciência de que os procedimentos quando realizado de forma errada ou em intervalo de tempo significativo pode causardanos irreversíveis e até mesmo a morte desses pacientes (OLIVEIRA, MUROFUSE, 2001).
Uma situação de emergência visa à preservação imediata da vida. Uma avaliação incompleta ou em tempo inadequado pode resultar em fatalidade ou dano orgânico permanente. Como o atendimento de emergência representa um trabalho em equipe, a enfermagem do trabalho desempenha um papel importante na identificação das atividades que representam riscos a sua saúde. É necessário lembrar-se das Precauções Universais e adotar medidas de biossegurança que visem à prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes a saúde do trabalhador (FEIJÓ; GOULART, 2005).
7 CONCLUSÃO
A realização desse artigo e da pesquisa deixou evidente que o uso de Equipamentos de Proteção Individual é de extrema importância para proteger os trabalhadores de riscos que ameaçam sua segurança e saúde. Os profissionais de saúde devem conhecer todos os aspectos que contribuem para o surgimento dos riscos e adotar medidas que estabeleçam ambiente biologicamente seguro para os pacientes e para toda a equipe. Aprofundar sobre as causas da adesão ou não dessa classe de profissionais é de grande relevância para a diminuição dos riscos no ambiente hospitalar. Constatou-se a importância da NR 06 e a NR 32, face à sua clareza de objetivos quanto às medidas protetoras, à normatização, posto que determina o cumprimento de medidas e procedimentos direcionados a promoção da segurança no trabalho e ainda prevenir doenças ocupacionais e acidentes.
O Enfermeiro do Trabalho é um profissional de grande valia dentro da instituição para promover uma educação continuada entre esses profissionais despertando, assim, a conscientização destes para o uso constante dos EPI´s indispensáveis ao setor ao qual atuam. Dentre suas funções destaca-se o treinamento dos trabalhadores, para instruí-los sobre o uso de roupas e material de proteção, adequados ao tipo de trabalho, para evitar a lesão ou para até mesmo atenuar sua gravidade, além de proteger o corpo e o organismo contra os efeitos que um acidente pode causar, que podem no futuro gerar uma doença ocupacional. Com isso vai preservar ainda mais a integridade mental do trabalhador, que tem que estar não só bem fisicamente, mas também psicologicamente para desenvolver bem o seu serviço. Com a pesquisa realizada pode-se observar a importância da orientação desses profissionais, quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual. Torna-se necessário refletir sobre as orientações mais freqüentes, já que conclui-se que os trabalhadores fazem sim o uso dos equipamentos de proteção individual, porém com certa resistência devido o ritmo acelerado desses profissionais que atuam no campo emergencial e a preocupação destes profissionais na manutenção da vida desses pacientes, além destes acharem que estes acidentes de trabalho nunca irão acontecer, talvez por terem certa experiência na sua atividade diária e destreza manual, devido, na maioria das vezes, por tempo de serviço. Compreende-se, portanto, que a saúde dos profissionais de enfermagem é constituída a partir de uma dinâmica de trabalho, por vezes danosa, resultante de um contexto organizacional que carrega marcas de um sistema público de saúde com muitas lacunas, mas que permite, de algumas maneiras, que esses profissionais encontrem caminhos originais para dar conta das exigências do trabalho e de suas próprias necessidades, sem adoecerem. É importante ressaltar, que uma orientação freqüente na empresa sobre o uso de equipamentos de proteção individual, é uma atuação fundamental na saúde dos trabalhadores, pois eles tendo um conhecimento mais aprofundado do assunto, irão superar todas as barreiras contra o uso dos EPI’s. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALESSI, N. P. Saúde e trabalho no Sistema Único de Saúde. São Paulo: Hucitec, 2004
BENEDITO, G. A. V.; GONTIJO, L. A. A ergonomia cognitiva: um referencial de análise na arte da enfermagem. Texto e Contexto Enfermagem, v.5, n.1, 1996.
BULHÕES, J. Riscos do trabalho de Enfermagem. Artigo, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 04 de fev. de 2012. 
GALDINO, A. S.; SOARES, M. M. Riscos físicos: os cuidados necessários. Artigo, 2011. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 04 de fev. de 2012. 
MAFRA, D. A. L. Percepção dos enfermeiros sobre a importância do uso de EPIs. Artigo, 2008. Disponível em: http://www.webartigos.com. Acesso em: 14 de mar. de 2012.
ROCHA, A. M. Fatores ergonômicos e traumáticos envolvidos na ocorrência de dor na coluna nos trabalhadores de enfermagem. Artigo, 2006. Disponível em: http://www.webartigos.com. Acesso em: 14 de mar. de 2012.
SILVA, V. E. F. O desgaste do trabalhador de enfermagem: estudo da relação trabalho de enfermagem e saúde do trabalhador. Artigo, 2000. Disponível em: http://www.webartigos.com. Acesso em: 14 de mar. de 2012. 
VENDRAME, A. C. Segurança no trabalho do enfermeiro. Artigo, 2012. Disponível em: http://www.webartigos.com. Acesso em: 14 de mar. de 2012.
SITE: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A47594D04014767F2933F5800/NR-06%20(atualizada)%202014.pdf
SITE: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A280000138812EAFCE19E1/NR-32%20(atualizada%202011).pdf
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daniely santos de souza
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SAÚDE E SEGURANÇA NO aMBIENTE HOSPITALAR:
IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’S NA ENFERMAGEM
São Mateus
2014
daniely santos de souza
edilson graciano
josé carlos farias de ataídes junior
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saihury dos santos fontoura
SAÚDE E SEGURANÇA NO aMBIENTE HOSPITALAR:
IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’S NA ENFERMAGEM
Trabalho de Bacharelado em Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Direito Empresarial e Trabalhista, Gestão de Pessoas e Responsabilidade Social e Ambiental.
Orientadores: Prof.ª Janaina V. Testa, Elizete Alice Z. de Oliveira, Ana Céli Pavão, Sérgio de Goes Barboza e Fabiane T. Muzardo. 
São Mateus
2014
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