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DANÇA E MÚSICA PROF. BRENDA KATHERINE Integrantes Edgar Fernando João Elias Lícia Cardoso Maria Roselaine Marcos Rafael Tâmara dos Santos 2 artigos utilizados Introdução A música e a dança, em algumas associações podem ser classificadas como manifestações artísticas distintas, ou até unidas, porém cada uma possui características especificas. O ser humano já usava o movimento como forma de comunicação antes mesmo da fala. Eram utilizados os movimentos corporais para transmitir mensagens, ou seja, antes mesmo de aprender a se comunicar através da fala, de construir, produzir e de possuir quaisquer instrumentos, o homem se relacionava consigo mesmo, com outros homens e com seu meio basicamente com o corpo. A dança, desde então, se constitui por meio do movimento corporal, gestos, sensações, estados, percepções e experiências. A dança começa a surgir no corpo e pelo corpo, o qual carrega inúmeras possibilidades de movimentações. Surge com a necessidade do indivíduo de comunicar algo; Já a música, é um fenômeno corporal de grande receptividade. Passos (2012) explica que “a própria música é energia e [...] nosso corpo é totalmente regido pela energia, só existindo a partir dela [...]”. Assim, numa coreografia, quando se dá a união, a junção, o entremeio de corpo e som, movimento e melodia, este momento pode se tornar o êxtase, o ponto ‘chave’ da dança. Ainda no ventre da mãe, a criança já vivencia o mundo dos sons: falas humanas, sons da natureza, avisos sonoros, músicas, sons de tv. Relação entre Música e Dança 1° autor Percebe-se que é a partir do movimento que visualizamos a manifestação do desenvolvimento do sistema perceptivo-sensório-motor. A música e a dança cumprem o papel de comunicar, estabelecer a comunicação a partir da prática musical e dos movimentos. Tanto a música como a dança não podem ser vistas isoladamente. Ambas requerem para sua compreensão, a observação de um universo que as evolve, e que inclui pessoas, corpos, instrumentos, significados estabelecidos culturalmente. O movimento e a dança andam juntos e ambos, se completam. (BOTELHO) 2° autor De acordo com SCHROEDER, em entrevista o coreógrafo Rodrigo Pederneiras, do Grupo Corpo2, revelou que, quando as pessoas lhe perguntam como aprendeu a coreografar, prontamente responde: “acho que aprendi a coreografar escutando música [...] Ou seja, o autor confirma o que diz anteriormente: a dança não necessariamente se faz somente com música. Existem bailarinos e coreógrafos que consideram a dança como concretização da música, portanto, o trabalho de inserção ou não da música na dança não interfere na qualidade do trabalho nem no nível do bailarino, sem também desqualificar as coreografias. Não há dúvida que a música não é condição essencial para a realização de uma dança, mas, quando usada, ela invade o sentido auditivo juntamente com a visão refletida na imagem dos dançarinos em movimento, levando o público a se ater ao que assiste e a focar sua atenção nas ‘coisas’ da arte. Conclusão Diferentes visões dos autores; O segundo autor, DANÇA, MÚSICA E PROCESSOS CRIATIVOS, deixa mais evidente, além do estudo ser mais recente, pois através de questionários e visitas de campo pôde comprovar que a dança e a música possuem interdependência entre elas. Ou seja, falar sobre o uso da música na dança não implica dizer que uma seja indispensável à outra. Referências VIEIRA, A.P. AVELINO, D.R. DANÇA, MÚSICA E PROCESSOS CRIATIVOS: possíveis interfaces. João Pessoa, v. 5. n. 2. Julho a dezembro. 2014 BOTELHO, I.S.Z. A dança e a música como elementos construtores no processo ensino–aprendizagem. LAGES, E.A.B.S. RELAÇÃO DANÇA E MÚSICA: UMA BUSCA PELA INTENCIONALIDADE DIALÓGICA NOS ESPETÁCULOS DE DANÇA CONTEMPORÂNEA DA CENA RECIFENSE. ANAIS DO II CONGRESSO NACIONAL DE PESQUISADORES EM DANÇA – ANDA Comitê Dança em Configurações Estéticas– Julho/2012. FERNANDES, A. O PARADOXO DE ANA: MÚSICA E DANÇA – UMA PROPOSTA DE COMPREENSÃO DESTA RELAÇÃO. Fênix – Revista de História e Estudos Culturais. v. 3. Ano III. n. 4. Outubro, novembro, dezembro. 2006.
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