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Dietoterapia Hospitalar

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE DIETÉTICA E 
DIETOTERAPIA HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Copeira 
 
 A evolução da Nutrição é contínua, ocorrendo constantemente mudanças 
de conceitos e de dietas, e nós, profissionais integrantes desta ciência tão 
notável, temos que nos manter o máximo possível atualizados. 
 Também é muito importante a conscientização do seu valor profissional. 
Sua profissão é fundamental dentro do Serviço de Nutrição e Dietética do 
Hospital Geral Valdemar de Alcântara, e a tudo que se relaciona com a 
distribuição das dietas. Pesquisas demonstram que o contato, a relação pessoal 
que os funcionários da área de saúde mantém com os pacientes, também 
influenciam muito em seu restabelecimento. 
 Enfim, sua profissão é muito honrosa e necessária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Importância do Serviço de 
Nutrição e Dietética em um 
hospital 
 O hospital é uma entidade que visa a recuperação do indivíduo doente, 
sendo este seu principal objetivo. 
 O hospital é constituído de setores técnicos e auxiliares (médico, 
enfermagem, nutrição e etc) que se organizam de modo a atingir o objetivo, 
ficando bem claro que um setor necessita do outro e não há setor mais ou menos 
importante. Todos os setores devem ser providos de profissionais responsáveis, 
cientes de que suas atitudes podem auxiliar ou não no restabelecimento do 
enfermo. 
 O papel da nutrição dentro do hospital é individualizar a dieta, preparar e 
distribui-la dentro dos horários estabelecidos, preocupando-se com a aceitação 
do paciente a fim de recupera-lo e mantê-lo nutricionalmente bem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Todos nós trabalhamos com um único objetivo, o de oferecer ao paciente 
uma alimentação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Eu represento todos do Serviço de 
Nutrição. 
- Sabem por que estou aqui? 
- Para falar sobre o nosso trabalho e 
aumentarmos nossos conhecimentos. 
- Hoje eu sei porque é muito importante o 
Serviço de Nutrição e Dietética. Através 
de uma alimentação balanceada e 
individualizada, de acordo com a 
enfermidade, podemos observar que os 
pacientes podem se restabelecer e vir a 
ter alta hospitalar, o mais breve possível. 
Equilibrada 
Saborosa Variada 
Com boa 
Apresentação 
Nos Horários 
Corretos 
 
 
4 
 
Alimentação Adequada 
 
 O padrão alimentar sofre influência de preceitos religiosos, tabus, hábitos 
alimentares e sócio-culturais incutidos no indivíduo desde a infância. Tanto na 
saúde quanto na doença é importante uma alimentação adequada às necessidades. 
 A Dietoterapia é a ciência que estuda e aplica a dieta com princípio 
terapêutico, tendo a dieta normal como padrão. A finalidade básica da 
dietoterapia é ofertar ao organismo debilitado nutrientes adequados ao tipo de 
doença, condições físicas, nutricionais e psicológicas do paciente, mantendo ou 
recuperando o estado nutricional. 
 Uma dieta nutritiva deve ser planejada de acordo com as doenças e 
condições físicas do indivíduo, atendendo às leis de Escudero (quantidade, 
qualidade, harmonia e adequação) 
 A dieta deverá ser balanceada, composta por diferentes tipos e grupos de 
alimentos. Conforme a necessidade, uma pessoa deverá ingerir maior ou menor 
quantidade de alimentos de determinados grupos. 
 
Importante: em qualquer tipo de dieta, a ingestão de líquidos deverá ser elevada, 
em média 4 litros/dia, a fim de evitar infecções urinárias. A ingestão só deverá 
ser diminuída por determinação do nutricionista ou médico. 
 Uma alimentação adequada e apropriada para cada fase da vida é 
indispensável a todos os seres vivos, para a manutenção da saúde e diminuição de 
riscos de doenças. Quando ficamos doentes, a alimentação adequada colabora na 
recuperação e reconstrução das células, órgãos e tecidos. Nosso sistema 
imunológico e demais funções vitais dependem dos micro-nutrientes extraídos 
dos alimentos que ingerimos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O equilíbrio é 
fundamental 
 
 
5 
 
Pirâmide Alimentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Energéticos extra 
 
Estes alimentos deverão ser consumidos moderadamente. São compostos por 
gorduras e açúcares simples. 
 
Principais fontes 
Gorduras óleos, azeites, manteiga, outros 
Sacarose açúcar de mesa 
Mel 
 
 
 
 
 
6 
 
 
2 e 3 - Construtores 
Os alimentos construtores são compostos pelas proteínas, responsáveis pela 
formação e renovação dos tecidos do corpo, como a pele, os músculos, ossos e 
outros. 
 
 
 
4 e 5 - Reguladores 
Os alimentos reguladores, têm como nutrientes, as vitaminas e os minerais. Tais 
alimentos, conservam e fortalecem o sistema imunológico, regulam a digestão, a 
circulação sanguínea e proporcionam o bom funcionamento dos intestinos, pois 
são ricos em fibras. 
 
 
 
 
Principais fontes 
Verduras alface, escarola, agrião, couve, outros 
Legumes abobrinha, chuchu, cenoura, pepino, outros 
Frutas mamão, laranja, abacaxi, melão, tomate, abacate, outros 
Obs.: alguns cereais, podem ajudar no bom funcionamento dos intestinos 
 
Principais fontes 
Carnes 
Vermelha (bovinos, suínos, etc), carne branca(aves, peixes), 
ovos, outros 
Leite e derivados queijos, iogurte, outros 
Leguminosas feijão, fava, lentilha, grão de bico, outros 
 
 
 
 
 
7 
 
6- Energéticos 
 
Os alimentos energéticos são compostos por carboidratos, que fornecem energia 
para o corpo realizar diversas atividades, principalmente as físicas como andar, 
tocar cadeira de rodas, deambular com órteses, fazer exercícios de 
fortalecimento, esportes diversos e outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais fontes 
Cereais arroz, milho, trigo, outros 
Tubérculos e Raízes Batata, mandioca, inhame, outros 
Diversos Pães, massas, biscoitos, outros 
 
 
 
 
8 
 
Alguns exemplos de dietas 
 
Dieta hipocalórica - para perder peso 
- Aumentar a dose de alimentos reguladores. 
- Diminuir a dose dos alimentos energéticos, construtores e energéticos extra. 
 
Dieta hipercalórica - para ganhar peso 
- Aumentar a dose dos alimentos energéticos; 
- Manter a dose dos reguladores, construtores e energéticos extra 
 
Dieta laxativa - para melhorar e/ou aumentar o funcionamento dos intestinos 
- Aumentar a dose de alimentos reguladores. 
- Aumentar a ingestão de líquidos. 
 
Dieta constipante - para "prender" o intestino 
- Diminuir a dose de alimentos reguladores; 
- Manter a dose dos alimentos energéticos, construtores e energéticos extra 
 
Dieta Hiperprotéica (rica em proteínas)- para evitar ou ajudar na cicatrização 
de úlceras por pressão e melhorar da desnutrição 
- Aumentar a dose dos alimentos construtores 
- Manter a dose dos demais grupos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ácido Fólico: 
Funções: 
Divisão celular e transmissão de traços hereditários, 
formação e maturação dos eritrócitos e leucócitos. 
Fontes: 
Espinafre, vegetais de folhas verdes, fígado, levedo de 
cerveja, cenoura, gema de ovo. 
Deficiência: 
Diminuição do crescimento, anemia megaloblástica e 
outros distúrbios sangüíneos,glossites e distúrbios no 
trato gastrointestinal. 
Excesso: 
Interfere na ação farmacológica de drogas 
anticonvulsivas. 
Cálcio: 
Funções: 
Crescimento, gestação, lactação, construção e 
manutenção dos ossos e dentes, formação do coágulo, 
 
Você sabe para que 
serve e quais 
as fontes de 
minerais e 
vitaminas? 
 
 
10 
 
transporte nas membranas celulares, transmissão 
nervosa e regulação dos batimentos cardíacos. 
Fontes: 
Leite e derivados, sardinha, mariscos, ostras, repolho 
crespo, folhas de nabo, folhas de mostarda, brócolis. 
Deficiência: 
Raquitismo, osteomalácia, osteoporose, escorbuto, 
tetania. 
Cloro: 
Funções: 
Manutenção do equilíbrio hídrico e pressão osmótica. 
Fontes: 
Sais de cozinha, alimentos do mar, alimentos de origem 
animal, leite, carne, ovos. 
Deficiência: 
Perda de apetite, falha de crescimento, fraqueza 
muscular, letargia e severa alcalose metabólica 
hipocalêmica 
Excesso: 
Não há referências. 
Ferro: 
Funções: 
Componente da hemoglobina e mioglobina, importante na 
transferência de O2. 
Fontes: 
Fígado, carnes, gema de ovo, legumes, grãos integrais 
 
 
11 
 
ou enriquecidos, vegetais verde-escuros, melaço escuro, 
camarão, ostras. 
Deficiência : 
Anemia ferropriva, perdas sangüíneas não habituais, 
parasitas e ma absorção. 
Excesso: 
Lesão tecidual, ulceração de mucosas, acidose 
metabólica, dano hepático e alveolar e insuficiência renal 
(doses de 3 a 10g/dia). 
 
Flúor: 
Funções: 
Reduz cáries dentárias e pode minimizar a perda óssea. 
Fontes: 
Água potável, chá, café, arroz, soja, espinafre, gelatina, 
cebola, alface. 
Deficiência: 
Aumento da incidência de cáries dentárias. 
Excesso: 
Hipocalcemia e possível hiperparatireoidismo secundário. 
Fósforo: 
Funções: 
Atua no sistema de tampão, faz parte da estrutura das 
membranas celulares, é componente essencial dos 
ácidos nucléicos. 
 
 
12 
 
Fontes: 
Queijos, gema de ovo, leite, carnes, peixes, aves, cereais 
de trigo integral, legumes, castanhas. 
Deficiência: 
Manifestações neuromusculares, esqueléticas, 
hematológicas e renais. 
Excesso: 
Não há referências. 
Magnésio: 
Funções: 
Síntese protéica, contratilidade muscular, excitação dos 
nervos. 
Fontes: 
Cereais de trigo integral, castanhas, carnes, leite, 
vegetais verdes, legumes. 
Deficiência : 
Anorexia, falta de crescimento, alterações 
eletrocardiográficas e neuromusculares, tetania. 
Excesso: 
Não há referências. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Potássio: 
Funções: 
Manutenção do equilíbrio hídrico normal, equilíbrio 
osmótico e equilíbrio ácido-básico normais, regulação da 
atividade neuromuscular, crescimento celular. 
Fontes: 
Frutas, leite, carnes, cereais, vegetais, legumes. 
Deficiência: 
Fraqueza muscular, apatia mental, insuficiência cardíaca. 
Excesso: 
Confusão mental, dormência nas extremidades, 
respiração fraca e enfraquecimento da ação cardíaca. 
Sódio: 
Funções: 
Regulação do fluído extracelular e do volume plasmático, 
condução do impulso nervoso e controle da contração 
muscular. 
Fontes: 
Sais de cozinha, alimentos do mar, alimentos de origem 
animal, leite, ovos. 
Deficiência: 
Normalmente não há. 
Excesso: 
Hipertensão arterial. 
 
Vitamina A: 
 
 
14 
 
Funções: 
Visão, crescimento, desenvolvimento ósseo, 
desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial (pele), 
imunidade, reprodução, anti-cancerígeno. 
Fontes: 
Óleo de fígado de peixe, fígado, rim, ovo, leite, óleo de 
dendê, cenoura, couve, espinafre, manteiga. 
 
Deficiência: 
Cegueira noturna, alterações cutâneas. 
Excesso : 
Dor e fragilidade óssea, hidrocefalia e vômitos em 
crianças, pele seca com fissuras, unhas frágeis, perda de 
cabelo, gengivite, anorexia, irritabilidade, fadiga, 
hepatomegalia e função hepática anormal, oscite e 
hipertensão portal. 
Vitamina B1 (ou Tiamina): 
Funções: 
Respiração tecidual, metabolismo de carboidratos, 
gorduras e proteínas. 
Fontes: 
Carne de porco, gema de ovo, fígado, coração miúdos, 
presunto, nozes, levedo de cerveja, germe de trigo. 
Deficiência: 
Confusão mental, fraqueza muscular, instabilidade 
emocional, depressão, irritabilidade, perda de apetite, 
letargia, beribéri (insuficiência cardíaca e manifestações 
nervosas). 
 
 
15 
 
Excesso: 
Não há referências. 
Vitamina B12 (ou Cianocobalamina): 
Funções: 
Metabolismo celular, crescimento. 
Fontes: 
Fígado, coração, mariscos, ostras, gema de ovo, carnes, 
queijos, peixe, camarão, lagosta. 
Deficiência: 
Diminuição do crescimento, anemia e outros disturbios 
sanguíneos e distúrbios no trato gastrointestinal. 
Excesso: 
Interfere na ação farmacológica de drogas 
anticonvulsivas. 
 
Vitamina B2 (ou Riboflavina): 
Funções: 
Crescimento, produção de corticosteróides, formação das 
células vermelhas do sangue, gliconeogenese e atividade 
reguladora das enzimas tiróideas. 
Fontes: 
Leite, ovos, fígado, coração, músculo de boi e aves, 
hortaliças de folhas verdes, levedo de cerveja. 
Deficiência: 
Estomatite angular, lacrimejamento, queimação e coceira 
nos olhos, síndrome urogenital. 
 
 
16 
 
Excesso: 
Não há referências. 
Vitamina B6 (ou Piridoxina): 
Funções: 
Imunidade celular, liberação de glicogênio hepático e 
muscular, diurético. 
Fontes: 
Fígado, carnes, gema de ovo, cereais, pães integrais, 
banana, batata, frango, abacate. 
Deficiência: 
Anormalidades no sistema nervoso central, retardo 
mental, convulsões, anemia hipocrônica 
Excesso: 
Insônia. 
Vitamina C (ou Ácido Ascórbico): 
Funções: 
Produção e manutenção do colágeno (integridade 
celular), cicatrização, absorção do ferro. 
Fontes: 
Frutas cítricas, hortaliças de folhas verdes, pimentão, 
tomate, batata. 
Deficiência: 
Fragilidade capilar, hemorragia, escorbuto. 
Excesso: 
Formação de cálculos de urato, cistina e oxalato (+ de 9 
g/dia). 
 
 
17 
 
Vitamina D: 
Funções: 
Absorção, mobilização e reabsorção de cálcio e fosfato. 
Fontes: 
Óleo de fígado de peixe, manteiga, fígado, gema de ovo, 
leite, salmão, atum e luz solar. 
Deficiência: 
Raquitismo, osteomalácia. 
Excesso: 
Calcificação óssea excessiva, cálculos renais, 
calcificação metastática de partes moles (rins e pulmões), 
hipercalcemia, cefaléia, fraqueza, vômitos, náusea, 
constipação, poliúria, polidipsia. 
Vitamina E: 
Funções: 
Antioxidante. 
Fontes: 
Germe de trigo, óleo de milho, sementes de algodão, 
girassol e soja, vegetais de folhas verdes, gema de ovo. 
Deficiência: 
Fragilidade muscular, deposição ceróide no músculo liso, 
creatinúria, hemólise, reabsorção fetal, atrofia testicular, 
anormalidades embrionárias, distrofia muscular, 
encefalomalácia e necrose hepática. 
Excesso: 
Efeito anticoagulante e prolongamento do tempo de 
coagulação sangüínea. 
 
 
18 
 
 
Vitamina K: 
Funções: 
Processo de coagulação sangüínea. 
Fontes: 
Vegetais de folhas verdes, fígado, leite, nabo, iogurte, 
gema de ovo. 
Deficiência: 
Hemorragia. 
Excesso: 
Anemia hemolítica, hernicterus em crianças. 
Vitamina PP (ou Niacina): 
Funções: 
Componente de coenzimas relacionadas às enzimas 
respiratórias e vasodilatadoras. 
Fontes: 
Fígado, carnes, peixes, trigo integral, amendoim. 
Deficiência: 
Fraqueza muscular, anorexia, indigestão, pelagra, 
estomatiteangular, língua vermelha, lesões 
dermatológicas, perturbações mentais. 
Excesso: 
Formigamento e enrubecimento da pele, sensação de 
latejamento na cabeça. 
 
 
 
19 
 
Zinco: 
Funções: 
Constituinte de diversas enzimas e insulina, importante 
no metabolismo dos ácidos nucléicos. 
Fontes: 
Leite, fígado, moluscos, arenque, farelo de trigo. 
Deficiência: 
Alterações na gustação, diarréia, depressão mental, 
paranóias, dermatites oral e perioral, alopecia. 
Excesso: 
Irritação gastrointestinal ou vômitos, deficiência de cobre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidado nutricional para pacientes 
hospitalizados 
 
 
 
20 
 
 
 
 
O alimento é uma parte importante de apoio nutricional. As tentativas 
devem ser feitas para prover as preferências do paciente, proporcionar uma 
atmosfera agradável e providenciar auxílio para alimentação quando necessário. A 
atenção à cor, textura, composição e temperatura dos alimentos e um 
conhecimento correto das dietas terapêuticas são necessários. Para o paciente, 
entretanto, o sabor agradável e a apresentação atraente são os elementos mais 
importantes. 
 
 As dietas terapêuticas são baseadas em uma dieta normal, adequada, 
modificada, conforme a necessidade, para atender as necessidades individuais, 
tais como a capacidade digestiva e absortiva, alívio do processo de doença e 
fatores psicosociais. Em geral, a dieta terapêutica deve diferir da dieta normal 
do indivíduo o mínimo possível. 
 
 Apesar das recomendações nutricionais (RDA) serem formuladas para 
pessoas saudáveis, freqüentemente são usadas como a base para a avaliação da 
adequação das dietas terapêuticas. As necessidades específicas de nutrientes 
para um estado de doença em particular sempre devem ser lembradas durante o 
planejamento da dieta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Conduta Nutricional 
 
A alimentação equilibrada é fundamental para a saúde, somos o que comemos. 
 
A prescrição dietética envolve várias etapas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entrevista ao paciente 
Anamnese 
(história alimentar) 
 
 
 
Avaliação do estado 
nutricional 
Hipótese diagnóstica 
nutricional 
Conduta Alimentar 
Avaliação do envolvimento 
da dieta nos resultados 
Reabilitação nutricional 
 
 
22 
 
Dietas de rotina 
 
 Todos os hospitais e instituições têm algumas dietas específicas, básicas e 
de rotina planejadas para uniformidade e conveniência do serviço. Dietas 
hospitalares devem ser tão flexível quanto o possível, embora atenda as 
necessidades nutricionais dos pacientes. 
A prescrição da dieta designa o tipo, quantidade e freqüência de 
alimentação com base no processo de doença do indivíduo e nas metas do 
tratamento da doença. A prescrição pode especificar um nível calórico ou outra 
restrição a ser implementada. Pode também limitar ou aumentar vários 
componentes da dieta, tais como carboidrato, proteínas, gordura, vitaminas, 
minerais, fibras, polinutrientes ou água. 
 Os tipos de dietas padrão variam, mas podem geralmente ser classificadas 
como geral, com alimentos moles ou líquidos. 
 Numa dieta terapêutica para chegar a ingestões apropriadas de vitaminas 
e minerais, deve-se considerar o seguinte: 1. necessidade para indivíduos 
saudáveis; 2. natureza da doença ou lesão; 3. estoques corpóreos de nutrientes 
específicos; 4. perda normal e anormal através da pele, urina ou trato intestinal; 
e 5. interações droga nutrientes. 
A dietoterapia é uma das modalidades de tratamento de que dispõe a 
equipe de saúde, podendo constituir-se na principal forma terapêutica ou ser 
utilizada em combinação com agentes terapêuticos, bem como, em alguns casos, 
ser complementar a outras modalidades de tratamento. 
O papel dos requerimentos nutricionais nas patologias e a importância em 
fornecer os nutrientes essenciais como forma de prevenir a doença têm sido 
reconhecidos há muito anos, e, há 2500 anos, Hipócrates já advertia sobre a 
importante relação existente entre nutrição e doença; no entanto, a sua valiosa 
instrução somente apresentou maior impacto na era da pesquisa. 
A dieta exerce um importante papel na promoção e na manutenção de uma 
boa saúde, prevenindo e tratando doenças crônicas e acelerando a recuperação 
das injúrias. 
Todos os hospitais possuem dietas básicas de rotina, elaboradas de acordo 
com o padrão básico específico, como forma de facilitar o serviço das unidades 
de alimentação e nutrição, sendo classificadas, de acordo com sua característica 
física, em dieta normal (geral), branda, pastosa, semilíquida e líquida. Portanto as 
dietas devem ser flexíveis para poderem ser práticas e viáveis. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 As dietas terapêuticas podem ser definidas como modificações 
quantitativas e qualitativas da dieta normal. O ajuste de uma dieta pode se dar 
de acordo com uma das seguintes formas: 
 Mudança na consistência dos alimentos (dieta geral, branda, pastosa, 
semilíquida e líquida); 
 Aumento ou diminuição no valor energético (dieta hipocalórica ou 
hipercalórica) 
 Aumento ou diminuição no tipo de alimento (dieta hipossódica, dieta 
rica em fibras e pobre em fibras); 
 Exclusão de alimentos específicos (dieta isenta de glúten); 
 Ajuste na proporção e equilíbrio de proteínas, gorduras e carboidratos 
(dieta para diabéticos, dieta hipoprotéica, dieta hipolipídica); 
 
 
 
Dieta Geral 
Indicação: 
 Indivíduos que não necessitam de modificações em nutrientes e na 
consistência. Incluem todos os alimentos da Pirâmide alimentar. 
 
Características: 
 
- Consistência: Normal 
- Fracionamento: 5 a 6 refeições 
- Normoglicídica, normolipídica e normoprotéica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
Exemplo de Dieta Geral 
 
Refeições Alimentos Substituições 
Café da manhã 
leite 
café 
pão francês 
geléia 
laranja 
 
queijo, coalhada 
chá 
torrada 
"" 
abacaxi, banana, maçã 
 
Lanche da manhã mamão maçã, pêra, kiwi 
Almoço 
arroz 
feijão 
bife grelhado 
cenoura cozida 
agrião em salada 
óleo e sal 
mamão 
 
massa, batata, polenta 
lentilha, ervilha seca 
frango, ovo 
chuchu, abobrinha 
alface, rúcula, catolonia 
ervas aromáticas 
melancia, melão 
 
Lanche da Tarde 
ricota 
chá de cidreira 
mini-torrada 
pêra 
 
leite, coalhada 
café 
bolo, biscoito 
maçã, caqui, kiwi 
 
Jantar 
arroz 
feijão 
frango cozido 
escarola refogada 
beterraba em salada 
óleo e sal 
laranja lima 
 
massa, batata, mandioca 
lentilha, ervilha seca 
carne de vaca, peixe 
acelga, almeirão, agrião 
beringela, quiabo 
ervas aromáticas 
mexerica, morango 
 
Ceia leite iogurte, queijo fresco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Dieta Branda 
Indicação: 
Indivíduos com problemas mecânicos de ingestão e digestão, que impeçam 
a utilização da dieta geral, havendo assim necessidade de abrandar os alimentos 
para melhorar a aceitação. Pode ser adotada em alguns pós-operatórios para 
facilitar o trabalho digestivo. Esta dieta é usada como transição para dieta geral. 
 
Características: 
- Consistência: tecido conectivo e celulose abrandada por cocção ou ação 
mecânica 
- Fracionamento: 5 a 6 refeições 
- Normoglicídica, normolipídica e normoprotéica 
- Alimentos que devem ser excluídos: 
 Especiarias e condimentosfortes como pimenta do reino e outros; 
 Frituras; 
 Doces concentrados (marmeladas, goiabada, doce de leite, etc) 
 Bebidas gaseificadas; 
 Hortaliças cruas; 
 Frutas cruas, exceto mamão; 
 Leguminosas: pode-se incluir apenas o caldo ou o caldo batido e 
coado; 
 Embutidos e conservas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Preparações Indicadas: 
- Salada cozida (vegetais cozidos temperados com molhos simples) 
- Carnes frescas cozidas, assadas e grelhadas; 
- Vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados; 
- Ovo cozido, pochê ou quente; 
- Frutas (sucos, cozidas ou sem cascas) 
- Torradas, biscoitos, pães (não integrais) 
- Bolo simples, sorvete simples 
- Sopas; 
- Óleos vegetais, margarina; 
- Gorduras somente para cocção, não para frituras; 
- Evitar alimentos flatulentos (cebola, Feijão, repolho, quiabo...) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Exemplo de Dieta Branda 
 
Refeições Alimentos Substituições 
Café da manhã 
Leite 
Café 
pão francês 
geléia 
Banana cozida 
 
queijo, coalhada 
chá 
torrada 
"" 
 pêra e maçã cozidas ou sem 
casca, mamão 
 
Lanche da manhã mamão 
 pêra e maçã cozidas ou sem 
casca, banana 
Almoço 
arroz 
Caldo de feijão 
Frango cozido 
cenoura cozida 
óleo e sal 
Maçã sem casca 
 
massa, batata, polenta 
Caldo de ervilha ou lentilha 
Peixe cozida, ovo cozido 
chuchu, abobrinha 
ervas aromáticas 
pêra sem casca, banana, 
mamão 
 
Lanche da Tarde 
ricota 
chá de cidreira 
mini-torrada 
Pêra sem casca 
 
leite, coalhada 
café 
bolo, biscoito 
maçã, caqui, kiwi 
 
Jantar 
arroz 
frango cozido 
beterraba cozida 
óleo e sal 
 
massa, batata, mandioca 
carne de vaca, peixe 
beringela, chuchu e cenoura 
ervas aromáticas 
 
Ceia leite iogurte, mingau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Dieta Pastosa 
Indicação: 
 
 
Indivíduos com dificuldade de mastigação e deglutição, em alguns pós-
operatórios e casos neurológicos. 
 
Características: 
- Consistência: os alimentos devem estar em forma de purê, mingau, as 
carnes devem ser desfiadas ou trituradas; 
- Fracionamento: 5 a 6 refeições; 
- Normoglicídica, normoproteíca e normolipídica. 
 
Preparações Indicadas: 
- Leite e derivados (queijos cremosos, naturais ou coagulados); 
- Carnes (magras, de boi, ave, peixe), moídas, desfiadas; 
- Ovo (quente, pochê, cozido); 
- Frutas (cozidas, em purê, em suco); 
- Sopas (massas, legumes liquidificados, farinha e canja); 
- Arroz para; 
- Óleos vegetais, margarinas, creme de leite; 
- Pão e similares (torradas, biscoitos, bolachas com espessante); 
- Sobremesas: Sorvetes simples, geléia, doce em pasta, pudins, cremes, 
arroz-doce, frutas cozida, bolo simples. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
Exemplo de Dieta Pastosa 
 
Refeições Alimentos Substituições 
Café da manhã 
Leite 
Café 
pão francês 
geléia 
Banana cozida amassada 
 
queijo, coalhada 
chá 
torrada 
"" 
 pêra e maçã cozidas ou sem 
casca, mamão 
 
Lanche da manhã Mamão em cubos 
 pêra e maçã cozidas ou sem 
casca, banana 
Almoço 
Arroz papa 
Caldo de feijão 
Frango desfiado 
 Purê de cenoura 
óleo e sal 
Maçã cozida 
 
massa, batata, polenta 
Caldo de ervilha ou lentilha 
Peixe cozida, ovo cozido 
chuchu, abobrinha 
ervas aromáticas 
pêra sem casca, banana, 
mamão 
 
Lanche da Tarde 
ricota 
chá de cidreira 
mini-torrada 
Pêra cozida 
 
leite, coalhada 
café 
bolo, biscoito 
maçã, caqui, kiwi 
 
Jantar 
Arroz papa 
Carne desfiada cozida 
Purê de batata 
óleo e sal 
 
massa, batata, mandioca 
carne de vaca, peixe 
beringela, chuchu e cenoura 
ervas aromáticas 
 
Ceia leite iogurte, mingau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
Dieta Semilíquida 
Indicação: 
 Indivíduos com problemas mecânicos na ingestão e digestão, com 
dificuldade de deglutição e mastigação; em determinados preparos de exames 
e cirurgias, pós-operatórios. É usada também como transição para dieta 
branda e geral. É equivalente à dieta chamada leve. 
 
Características: 
- Consistência: semilíquida (sopas, purês, carne moída ou desfiada – tecido 
conectivo abrandado pela cocção). 
- Fracionamento: 5 a 6 refeições 
- Normoglicídica, normoproteíca e normolipídica. 
 
Preparações Indicadas: 
- Água e infusos (chá, mate, café); 
- Sucos (de carne, verduras e frutas) coados; 
- Purê de vegetais; 
- Caldo de carne e vegetais; 
- Sopas espessas, liquidificadas e cremosas; 
- Leite ou coalhada, creme, queijos cremosos e margarina; 
- Sobremesa: sorvetes, gelatina, pudins, cremes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Exemplo de Dieta Semilíquida 
 
Refeições Alimentos Substituições 
Café da manhã 
Leite 
Café 
Torrada 
geléia 
Suco de laranja 
 
queijo, coalhada 
chá 
Biscoito maizena 
"" 
 pêra , maçã, mamão 
 
Lanche da manhã Suco de goiaba Laranja, tangerina, abacaxi 
Almoço 
Sopa 
arroz 
Frango desfiado 
 Cenoura e batata triturados 
óleo e sal 
Suco de maçã 
 
massa, batata, polenta 
Caldo de ervilha ou lentilha 
Peixe cozida, ovo cozido 
chuchu, abobrinha 
ervas aromáticas 
Cajá, caju 
 
Lanche da Tarde 
ricota 
chá de cidreira 
mini-torrada 
 
leite, coalhada 
café 
bolo, biscoito 
 
Jantar 
Sopa 
Carne desfiada cozida 
 Batata (purê) 
óleo e sal 
 
massa, batata, mandioca 
carne de vaca, peixe 
beringela, chuchu e cenoura 
ervas aromáticas 
 
Ceia Mingau de f. láctea iogurte, mingau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Dieta Líquida 
Indicações: 
Indivíduos com problemas de mastigação e deglutição, em casos de 
afecções do trato digestivo, em determinados preparos de exames, em alguns 
pré e pós-operatório, podem ocorrer carência de nutrientes, tornando-se 
necessário um acompanhamento contínuo e uma complementação nutricional para 
evitar a desnutrição. 
 
Características: 
- Alimentos de consistência líquida ou que se liquefazem na boca, e de fácil 
absorção. 
- Fracionamento: 5 a 6 refeições 
 
Pode ser: Líquida completa ou líquida restrita 
 
Líquida completa é composta por alimentos na forma líquida ou que possam ser 
transformados em líquidos no momento da ingestão. Dietas líquidas completas são 
planejadas de maneira a suprir as necessidades do paciente, e, para o aumento 
dos teores protéicos e calóricos, pode ser necessária a utilização de suplementos 
calóricos e vitamínicos. 
 
Preparações Indicadas: 
- Leite, iogurte, coalhada, leite batido com frutas, queijos cremosos; 
- Bebidas: chá, café, chocolate, mate, bebidas não gasosas, gemada, sucos 
de frutas e de vegetais coados; 
- Cereais: papa de cereais; 
- Sopas: sopas de vegetais peneiradas, sopas cremosas coadas, caldo de 
galinha, de carne, caldo de feijão; 
- Ovo quente; gemada; 
- Gordura: óleos vegetais, margarinas, creme de leito; 
- Alimentos espessantes: farinha pré-cozida de arroz, trigo, milho, isolados 
protéicos, clara de ovo, etc. 
Líquida restrita contém preparações com quantidades mínimas de resíduos, 
muitas vezes utilizadas no pós-operatório, antes que as funçõesgastrointestinais sejam restabelecidas. A dieta é composta principalmente por 
carboidrato e água, na forma de chás, caldos de carne e legumes coados, bebidas 
carbonatadas, suco de frutas coado ou sintético e gelatina, sorvetes ou picolé de 
frutas sem leite. O leite e produtos preparados com leite não devem ser 
oferecidos. 
 
 
33 
 
 
 
 
Exemplo de Dieta Líquida 
completa 
 
Refeições Alimentos Substituições 
Café da manhã 
Leite 
Café 
Suco de laranja 
 
queijo, coalhada 
chá 
 pêra , maçã, mamão 
 
Lanche da manhã Suco de goiaba Laranja, tangerina, abacaxi 
Almoço 
Sopa passada 
arroz 
Frango desfiado 
 Cenoura e batata triturados 
óleo e sal 
Suco de maçã 
 
massa, batata, polenta 
Caldo de ervilha ou lentilha 
Peixe cozida, ovo cozido 
chuchu, abobrinha 
ervas aromáticas 
Cajá, caju 
 
Lanche da Tarde Leite batido com frutas 
 
leite, coalhada 
Frutas 
 
Jantar 
Sopa passada 
Carne desfiada cozida 
 Batata (purê) 
óleo e sal 
 
massa, batata, mandioca 
carne de vaca, peixe 
beringela, chuchu e cenoura 
ervas aromáticas 
 
Ceia Mingau de f. láctea iogurte, mingau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
Exemplo de Dieta Líquida 
restrita 
 
 
 
 
Refeições Alimentos Substituições 
Café da manhã 
chá 
Suco de maçã 
 
queijo, coalhada 
chá 
 pêra , maçã, mamão 
 
Lanche da manhã Suco de goiaba Laranja, tangerina, abacaxi 
Almoço 
Sopa (caldo coada) 
Frango desfiado 
 Cenoura e batata triturados 
óleo e sal 
Suco de maçã 
 
Peixe cozida, ovo cozido 
chuchu, abobrinha 
ervas aromáticas 
Cajá, caju 
 
Lanche da Tarde Água de côco 
 
Chá 
Jantar 
Sopa passada (caldo coada) 
Carne desfiada cozida 
Chuchu, batata e cenoura 
óleo e sal 
 
massa, batata, mandioca 
carne de vaca, peixe 
beringela, chuchu e cenoura 
ervas aromáticas 
 
Ceia Chá e suco de fruta iogurte, mingau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
Dietas especiais e 
modificadas 
 
 Todas estas dietas podem sofrer modificações, quanto a quantidade dos 
nutrientes que as compõem, podendo, portanto, apresentarem-se acrescidas das 
seguintes nomenclaturas ou especificações: 
 DIETA LÍQUIDA; DIETA SEMILÍQUIDA; DIETA BRANDA; DIETA 
PASTOSA DIETA GERAL; COM RESÍDUO; SEM RESÍDUO, podem variar de 
acordo com a prescrição descrita no prontuário do paciente em que o médico e o 
nutricionista achem o mais adequado ao seu paciente; sendo assim elas podem 
variar sob as seguintes nomenclaturas: Hiperproteica, Hipossódica, Assódica, 
Hipogordurosa, Sem gordura, Hipoprotéica, sem resíduo, mais resíduos ou rica 
em fibra. 
 
Nota: Os prefixos Hiper, Hipo, A- são muito utilizados na dietoterapia, para 
designar quando: 
 
Hiper- Um aumento do nutrientes em questão 
Hipo- Uma diminuição do nuriente em questão. 
A- A ausência total do nutriente em questão. 
 
A seguir teremos alguns exemplos de dieta com prefixo Hiper e sua 
respectiva explicação: 
 
Dieta Hiperprotéica- Dieta que apresenta um aumento na quantidade da proteína 
ingerida. 
Dieta Hipercalórica- Dieta que apresenta um aumento na quantidade de calorias 
ingeridas 
 
 Exemplo de Dietas com prefixos Hipo e sua explicação: 
Dieta Hipoprotéica- Dieta que apresenta uma diminuição na quantidade de 
proteínas ingeridas. 
Dieta Hipogordurosa- Dieta que apresenta uma diminuição na ingestão de 
alimento gorduroso 
 
 Exemplo de dieta com prefixo A e sua explicação: 
Dieta aprotéica- Dieta que não apresenta alimentos que contenha proteína 
 
 
36 
 
Dieta assódica- Dieta que não contém adição do cloreto de sódio (sal), e 
verificar os alimentos que contenham menor teor de cloreto de sódio em sua 
composição in natura 
 
 
Dieta Hipossódica- Dieta em que não se adiciona cloreto de sódio na sua 
preparação 
 
 
 
Mas para que 
serve as Dietas 
Laxativas? 
 
 
 
 
 
Indicação: 
Obstipação Intestinal (Dieta rica em fibras) 
 
Alimentos que devem ser incluídos para aumentar o teor de Fibras: 
- Frutas como laranja e mexerica com o bagaço, mamão, ameixa, abacaxi, uva 
- Sucos de frutas como laranja, mamão, abacaxi 
- Cereais integrais: farelo de trigo, farelo de aveia 
- Hortaliças: tomate, berinjela, beterraba, pepino e outros (de preferência 
com casca) e verduras de folha (de preferência cruas): alface, almeirão, 
rúcula, escarola e outras 
 
Outro fator importante é a oferta hídrica. Para que as fibras possam agir 
alterando o peso e a maciez das fezes, é essencial a ingestão abundante de 
líquidos (água, sucos e outros) pelo menos oito copos por dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
Dietas Constipantes 
Indicação: 
Diarréia – Aumento na freqüência (normalmente acima de três vezes/dia) da 
evacuação com fezes semilíquidas ou líquidas caracteriza a diarréia, sendo 
acompanhado por perda excessiva de líquidos e eletrólitos (especialmente sódio e 
potássio). 
 
Característica da Dieta: 
- Oferta de líquidos e eletrólitos suficiente para repor as perdas (a água de 
côco é interessante por ser rica em potássio; bebidas isotônicas também 
podem ser usadas). 
- Normalmente o leite e seus derivados são evitados porque o nível de 
lactase nos enterócitos encontra-se diminuído e pode haver intolerância. 
- A oferta de fontes de fibras solúveis (frutas) 
- Evitar alimentos que tenham fibras insolúveis (folhosos), pois estas 
aceleram o trânsito intestinal. 
 
 
Dieta com mínima formação de 
resíduos 
 
Indicações: 
- Preparo de exames a serem realizados no intestino e que exigem lavagem 
intestinal, como enema opaco e colonoscopia. 
- Preparo de cirurgias do trato gastrintestinal 
 
O que é Resíduo? 
 É a porção de alimentos que permanece no intestino após o processo de 
digestão e absorção. 
 
 
Dessa forma, alimentos com alto teor de fibras insolúveis são excluídos, uma vez 
que essas fibras, por não serem digeridas pelas enzimas gastrintestinais, formam 
muitos resíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
Características da dieta: 
- Normoproteíca, normolipídica, normoglicídica 
- Alimentos permitidos: 
 Chá; 
 Bolacha água e sal, bolacha água, torrada, biscoito de povilho; 
 Margarina (em pequenas porções) 
 Açúcar, mel, geléia (em pequenas quantidades); 
 Clara de ovo; 
 Arroz, macarrão; 
 Consome; 
 Frango, peixe; 
 Gelatina, suspiro, sagu; 
 Água de côco, groselha, bebidas isotônicas; 
 Sucos industrializados; 
 Picolé de maracujá ou uva ou limão; 
 
 
Dieta para Doença Celíaca 
 
 O tratamento é essencialmente dietoterápico, consistindo na exclusão do 
glúten (trigo, aveia, centeio e cevada) na alimentação. 
 
Característica da dieta: 
Evitar alimentos que tenham em sua composição glútem (Aveia, trigo e centeio) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
Dieta para úlcera e gastrite 
 
Características da dieta: 
- Consistência: adaptada às condições da cavidade oral e conforme 
tolerância individual. 
- Fracionamento: 4 a 5 refeições/dia (evitar longos períodos de jejum). 
- Alimentos a serem evitados: 
 Frituras: nas frituras de imersão com o aquecimento do óleo 
forma-se uma substância (acroleína) (que é um potente 
irritante gastrointestinal); 
 Bebidas alcoólicas; 
 Café 
 Refrigerantes 
 Pimenta 
 Doces concentrados 
 As frutas dependem dos pacientes (alguns toleram ácidas) 
 
 
 
Dieta para Colite Ulcerativa 
e Doença deCrohn 
 
 
Denomina-se doença intestinal inflamatória um grupo de distúrbios inflamatórios 
crônicos envolvendo os intestinos delgado e grosso; geralmente dividida em Colite 
Ulcerativa e Doença de Crohn. 
A Doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crônica que se estende 
por todas as camadas da parede intestinal. Envolve predominantemente a parte 
inferior do intestino delgado (íleo). 
Suas principais manifestações clínicas são: febre, dor ou cólica abdominal, 
fadiga generalizada, diarréia por período de tempo prolongado ou recorrente, 
anorexia e perda de peso. Pode haver anemia causada pela perda de sangue 
oculto, pelo efeito da inflamação crônica sobre a medula óssea ou pela má 
absorção de folato e vitamina B12. 
 
 
 
40 
 
A Colite Ulcerativa caracteriza-se por uma reação inflamatória que envolve 
sobretudo a massa colônica. Esta doença inflamatória crônica e ulcerativa da 
mucosa do intestino grosso sempre começa no reto. 
Seus principais sintomas são: diarréia sanguinolenta e dor abdominal, esses 
sintomas são freqüentemente acompanhados por febre e perda de peso. 
Na Doença de Crohn e Colite Ulcerativa devem ser excluídos da 
alimentação os condimentos, os alimentos de difícil digestibilidade e ricos em 
enxofre. A purina, por ser capaz de aumentar o peristaltismo, e agravar o quadro 
de diarréia, também deve estar isenta da dieta. 
Os alimentos ricos em enxofre devem estar fora da alimentação por provocarem 
o acúmulo de gases no trato intestinal - ou flatulência. 
Os alimentos que apresentam maior probabilidade de produzir gases são: 
brócolis, couve-de-bruxelas, couve-flor, feijão e ervilhas secos, leite e laticínios 
(para pessoas com dificuldade de digerir o açúcar natural do leite), cebola, soja e 
nabo. Os gases podem ser bloqueados com alimentos conhecidos como agentes 
antiflatulência, como é o caso do gengibre. Os chás de erva-doce e cidreira se 
enquadram também neste contexto. 
 
 
Dieta para Doença Pulmonar 
Obstrutiva Crônica - DPOC 
 
Características da dieta: 
 
- Hipercalórica, hipoglicídica, hiperlipídica e hiperprotéica 
- Consistência pastosa no inicio para melhor adesão a dieta, depois geral 
- Fracionamento: 6 a 8 refeições 
- Evitar vegetais que provoque gases (Repolho, cebola, couve) 
- Sucos devem ser constantes (dieta rica em líquidos, exceto se tiver com 
edema) 
- Banana cozida tem excelente efeito em excesso de secreções 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
Dieta para Acidente Vascular 
Cerebral – AVC 
 
Características da dieta: 
- Maioria das vezes inicialmente por sonda 
- A alimentação deve progredir a partir de líquidos fluidos para líquidos mais 
consistentes. Após isto, a dieta pode evoluir para purês ou alimentos 
macios. 
- Se tiver dificuldade de engolir, deve se evitar líquidos muitos finos (sucos 
e vitaminas), pois pode aspirar líquidos para o pulmão. 
- Dieta de ser na maioria das vezes laxativa 
- Hiperproteica e hipercalórica 
- Deve ser utilizados espessantes em alguns casos 
- Aumentar o uso de frutas e verduras 
 
 
 
 
Dieta para Insuficiência 
Cardíaca Congestiva – ICC 
 
Característica da dieta: 
- Hipossódica, hiperprotéica e hipolipídica 
- Se tiver com os pé inchados não pode dá sache de sal 
- A maior porção de sal deve ser ingerida no jantar e não almoço 
- Alimentação deve ser rica em fontes rica em potássio (banana, abacaxi, 
laranja) 
- As maiorias dos pacientes têm restrição hídrica, é melhor utilizar a fruta 
no lugar do suco 
- A dieta deve ser rica em fibras. 
- Se for gordo, a dieta deve ser hipocalórica. 
- Adicionar na alimentação fibras solúveis (maçã, aveia, laranja) 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
Dieta para Glomerulonefrite 
aguda - GNDA 
 
Característica da dieta: 
- Hipossódica, hipoprotéica e hipercalórica 
- Alimentos não permitidos: 
 Sal 
 Pão 
 Grandes quantidades de carne 
 Restringir alimentos ricos em sódio (evitar excessos) 
 
 
Alimentos Ricos em Sódio 
 
 
 Alimentos protéicos animais 
 Abacate 
 Abacaxi 
 Abóbora 
 Acelga, folhas 
 Agrião 
 Alface 
 Arroz 
 Bacalhau industrializado 
 Peixes marinhos 
 Banana 
 Batata-doce 
 Batata-inglesa 
 Berinjela 
 Tomate 
 Uva 
 
 
 
 
 
 Beterraba 
 Brócolos 
 Caju 
 Cenoura 
 Chicória 
 Chuchu 
 Couve 
 Couve-flor 
 Feijão 
 Fígado Bovino 
 Gema de ovo 
 Laranja 
 Leite de vaca 
 Mamão 
 Repolho 
 Vagem 
 
 
43 
 
Dieta para Diabetes 
 
Característica da dieta: 
- Hiperproteica e normocalórica 
- Evitar açúcares 
- Consumir alimentos ricos em fibras (principalmente solúveis – Frutas) 
- Consistência: Geral 
- Os horários devem ser adequados 
- Evitar excessos de sal 
- É melhor frutas do que sucos 
- Pode consumir 1 vez pão, exceto se tiver alguma alteração feita pelo 
nutricionista 
- Em casos de hipoglicemia, de preferência levar leite desnatado sem 
açúcar. Se tiver perto das grandes refeições levar esta. 
- Este paciente deve ser sempre alimentado imediatamente, não podendo 
faltar ou demorar sua refeição. 
 
 
 
 
Dieta para Insuficiência 
Renal em Diálise 
 
- Hiperprotéica, Hipercalórica e hipossódica. 
- Deve ser pobre em potássio e fósforo. 
- Alimentos Ricos em potássio que devem ter cuidado: 
 Chocolate, feijão, ameixa seca, pão integral, suco concentrado 
de fruta, uva passa, café, banana, mamão, água de côco, uva, 
melão, maracujá, laranja, goiaba e tangerina 
- Consistência: Branda 
- Fracionamento: 6 a 8 refeições 
- Evitar líquidos exagerados 
 
Dieta para Hepatopata 
 
- Normoprotéica, Hipolipídica e hipossódica. 
 
 
44 
 
- Evitar carne vermelha 
- Aumentar a ingestão de vegetais e soja 
- Pode alimentos ricos em potássio 
- Evitar alimentos muito ácidos 
- Restrição hídrica está sempre presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
Ética Profissional 
 
 Ètica é um conjunto de 
obrigações e responsabilidades que 
existe em toda profissão. 
 
Portanto você deve: 
 
 Ser responsável, pontual e assíduo; 
 Trabalhar uniformizado 
 Respeitar as normas da empresa; 
 Ser discreto; 
 Chamar as pessoas pelo nome e com respeito; 
 Acatar as ordens de seus superiores; 
 Respeitar seus superiores e colegas; 
 Cuidar do local de trabalho e do equipamento que utiliza; 
 Interessar-se pelo seu trabalho e procurar aprender coisas novas; 
 Trabalhar sorrindo, pois os pacientes necessitam de pessoas agradáveis; 
 Ser tolerante com os pacientes, quando perguntam algo; 
 Assumir os erros cometidos; 
 Nunca falar o que não sabe; 
 Não falar alto no local de serviço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
Funções da Copeira 
 
1. Participar de reuniões periódicas promovidas pelo nutricionista; 
2. Informar ao nutricionista eventuais irregularidades que possam 
comprometer o desenvolvimento de suas atividades; 
3. Manter a ordem e a limpeza do local; 
4. Distribuir refeições aos pacientes, seguindo sempre o mapa de dietas; 
5. Atender aos pedidos de lanches, sucos para pacientes e/ou 
acompanhantes, quando permitido; 
6. Recolher louças e utensílios utilizados na distribuição de refeições; 
7. Observar e informar sobre a aceitação e queixas, referentes às refeições 
dos pacientes, elaborando o relatório ao nutricionista; 
8. Proceder à montagem das bandejaspara posterior distribuição das 
refeições 
9. Zelar pela guarda e controle das louças e utensílios utilizados na 
distribuição das refeições aos pacientes; 
10. Proceder, quando necessário, à higienização adequada dos utensílios sob 
sua responsabilidade; 
11. Promover a separação de louças e utensílios, provenientes de áreas 
contaminadas, encaminhando-os para a adequada higienização; 
12. Desempenhar tarefas afins 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
Apresentação Pessoal 
 
 Esteja sempre com o uniforme bem passado, em ordem, sem rasgos e 
limpo; 
 Proteja os cabelos com toucas, gorros ou rede; 
 Use sapatos fechados e que não escorreguem; 
 Não use maquilagem em excesso; 
 Use desodorante neutro sempre que necessário; 
 Não use adornos (dedos, pulso e pescoço) 
 As unhas devem estar sempre curtas, limpas e sem esmalte; 
 Escove os dentes após as refeições; 
 Lavar as mãos constantemente com água e sabão próprios, não deixar a 
torneira aberta, desperdiçando água, pois ela é de extrema importância e 
precisamos saber economizar; 
 O uso de luvas descartáveis fica a critério da chefia quando for solicitado; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atendimento ao paciente 
 
 Para atendermos bem nossos pacientes, é preciso saber o que ele espera 
de nós, demonstrando o bom profissional que somos. 
 
 Devemos ter alguns cuidados na distribuição das refeições: 
 
 Bata levemente na porta antes de entrar no quarto; 
 Cumprimente o paciente e demais pessoas que estiverem no quarto, assim 
que entrar; 
 Esteja sempre informada (o) sobre o cardápio do dia e quais as 
composições das dietas especiais; 
 Verifique se a refeição servida está de acordo com a prescrição da dieta; 
 Nunca se atrase na entrega das refeições, pois os pacientes têm horários 
certos para se alimentar; 
 Trate o paciente com respeito e educação, pois ele saberá retribuir; 
 Se o paciente lhe pedir algo que não conste no mapa de refeições, como: 
sal, açúcar ou mais líquidos, consulte o nutricionista; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Distribuição de refeições 
 
Seguindo algumas regras você evitará certos erros: 
 
 Identificar corretamente as bandejas. Confira as etiquetas em todas as 
refeições, trocando as ilegíveis; 
 Confira sempre o número do quarto e o leito antes de servir a dieta ao 
paciente; 
 Não esqueça de conferir os materiais ao recolher a bandeja do quarto, 
exceto descartáveis; 
 Nunca deixe de servir qualquer alimento que faça parte da dieta do 
paciente; 
 Cubra sempre os alimentos durante a distribuição; 
 È obrigação de a copeira saber quais os alimentos que devem ser servidos 
nas dietas padronizadas; 
 Procurar informa-se com o nutricionista se tiver qualquer dúvida quanto à 
dieta; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lembre-se: 
 
- UM CUMPRIMENTO, UM SORRISO É SEMPRE UM INCENTIVO PARA O 
PACIENTE ALIMENTA-SE MELHOR. 
- SEJAM EDUCADOS NÃO DISCUTAM COM O PACIENTE. 
- NUNCA FORNEÇA AO PACIENTE ALIMENTOS QUE ELE NÃO POSSA 
COMER, SOMENTE PARA AGRADÁ-LO.

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