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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
título do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Alfenas
2014
título do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Trabalho de
 Serviço Social
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de
 Fundamentos, Sociologia, Ciência Politicas e Filosofia.
Orientador: Prof. 
 Rosane
 Sergio
 Wilson
 Adir
Alfenas
2014
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONCLUSÃO	7
REFERÊNCIAS	8
INTRODUÇÃO
Uma das principais características da sociedade contemporânea são as transformações recentes na economia e no mercado de trabalho que se manifestam nos arranjos familiares e assim causando a conseqüência nas relações hierarquia na família.
A reestruturação produtiva afetou a inserção dos diferentes componentes da família ao mercado de trabalho e, na ausência de políticas de emprego e de proteção social, assim teve por principais conseqüências a precariedade das relações de trabalho e a deterioração da renda familiar.
O exame dos dados relativos ao início dos anos 90, no Brasil, comparados com os dos anos 80, evidencia assim, alterações na grandeza de diferentes índices como: desemprego, rendimento médio, assalariamento, carteira assinada tempo médio de procura de trabalho, emprego industrial e outros, desfavoráveis aos trabalhadores, acompanhado, assim, a tendência mundial.
Embora as mudanças na caracterização da composição familiar integrem esse processo acentuado, vejamos os outros causadores da redução do padrão.
A partir de 90 a não expansão de oportunidades de trabalho levou a que se enfrentam momentos de desemprego e assim os principais mantenedores da família ocorressem o rearranjo familiar.
Com a estruturação das famílias, passou a ser privilegio as alterações entre família-trabalho, assim transformando as atividades econômicas e as influencias na mudança da família.
DESENVOLVIMENTO
A década de 90 destacou-se pelas mudanças das relações hierarquias nas famílias e nas condições de sobrevivência, assim algumas de suas tendências do mercado de trabalho já se faziam presente na década de 80.
Na ultima década se elevou o numero de desempregado, cresce também a informatização do trabalho, ou seja, tornam tendências a menor a parcela dos ocupados que eram inseridos ao mercado através dos empregos regulamentado e regular, ocorreu também à redução dos empregos das indústrias.
Com essas tendências negativas, que se resultou nas mudanças introduzidas com a reestruturação produtiva, se reflitam junto com a dinâmica de nível de atividade econômica nacional, fazendo com que a oscilação ao longe das duas ultimas décadas se repercutiu negativamente sobre o nível dos empregos.
Para entendemos sobre família-trabalho, são tratadas conjuntamente as influenciam recíprocas da estruturação das atividades produtivas e da estruturação das famílias desde 80, vejamos.
Em 1981-1983, ouvem-se o momento da crise econômica. De 1991-1994, a intensificação da reestruturação produtiva da região metropolitana de São Paulo, afetando todos, sendo que houve dois primeiros anos 1990 a 1991 foi à crise econômica e os últimos anos de iniciou a recuperação, mais a recuperação de emprego houve anos depois. De 1997-1999 o momento foi em que a sob reestruturação produtiva ocorreu uma nova crise econômica, assim resultando em um maior resultado do recrudescimento do desemprego.
No primeiro momento de 1981-1983, tem como marcas a crise econômica e o momento de acentuação da entrada da mulher no mercado de trabalho, o segundo momento vem com as relações família-trabalho onde foi analisada a sob reestruturação produtiva, continuou operando evidentes seus efeitos de deterioração.
Em relação á nova situação da família que se resultou no decorrer dos anos 90, em maior partilhamento dos componentes da família na responsabilidade pela manutenção dela, com a crescente importância da participação da renda obtida pelo marido e mulher (mulher-cônjuge), foi evidenciada a impossibilidade concreta de realização da família estruturada com base só no chefe provedor, que seria só com o trabalho do homem. 
As transformações de trabalho houve-se para uma melhor manutenção familiar pelo chefe, assim provando em médio prazo, associado a outros fatores que tem indicado maior equalização das relações de gênero, mudanças na família: inicialmente na divisão de trabalho interna á família, através das alterações na inserção dos seus componentes no mercado e num segundo momento na divisão sexual do trabalho na família e assim o que implicará nas mudanças de hierarquia e de gênero do seu interior.
A expressão `` Divisão social do trabalho `` tem sido usada no sentido de aparentemente inerente, caracterização do trabalho humano tão longe ele se converte em trabalho social, isto é, o trabalho executado na sociedade e através dela.
Com a sempre existência da divisão do trabalho humano, inicialmente dava-se o nome de divisão sexual, de acordo com a idade e vigor corporal. Esta forma de divisão ficou bem caracterizada na estrutura dos ofícios da idade media. A expressão divisão sexual do trabalho se expressa especialmente no contexto dos estudos de gênero para mostrar os diferentes papeis atribuídos a homem e mulheres.
A diferença entre homem e mulheres são algo freqüentemente abordado às vezes ate meio de preconceito, no entanto este debate ganhou uma nova qualificação com as criticas introduzidas pela feminista, assim tendo a esfera publica e privada da sociedade capitalista.
Assim a qual se configura a esfera privada a da mulher de cuidar dos filhos e da casa e a esfera publica a dos homens, assim incluindo o trabalho remunerado e a atividade de maior satisfação.
A entrada maciça das mulheres na força de trabalho remunerada deve-se, de um lado, à informatização, integração em rede e “globalização” da economia e, de outro,
à segmentação do mercado de trabalho por gênero, que se aproveita de condições sociais especificas da mulher para aumentar a produtividade, o controle gerencial e, conseqüentemente, os lucros. (JOFFER, 2008, pg. 1)
A educação se tornou um elo muito importante entre o emprego e a família no Brasil, principalmente porque uma parte significativa de chefes de família ainda é a principal fonte de renda familiar ressaltando que o termo chefe de família, não se representa mais só pelo gênero masculino. A importância que se der aos estudos sobre a família produzidos no Brasil nos últimos anos, e conseqüentes comparações entre eles permitirão uma reflexão aprofundada sobre quais as relações mais significativas nesse processo de remodelação constante nos diferentes grupos sociais e seus níveis de autonomia, estabelecendo novas relações com a economia, com apolítica e com o estado
Com as mudanças sociais no País surgir uma nova realidade com às famílias estão ocorrendo transformações, na maioria das vezes sem o conhecimento das partes envolvidas, exigirão cautela na análise das causas e conseqüências da desestruturação ou reestruturação familiar. Evidentemente devemos considerar que a situação de vulnerabilidade das famílias está diretamente relacionada às condições socioeconômicas, destacando-se a péssima distribuição de renda, associada aos programas de estabilização macroeconômicos.
“A sociedade encontra-se organizada em torno do trabalho, que é o elo entre a família e a comunidade, e ter um emprego é fundamental para que os indivíduos tenham acesso aos bens e serviços que lhes permitam uma vida equiparável a média da sociedade”.Por este motivo qualquer mudança que envolve o mercado de trabalho poderá implicar em mudanças na estrutura familiar assim como na própria estrutura social. (GELINSKI; RAMOS, 2004).
Tudo se inicio a partir da Primeira Guerra, evidenciando-se a tendência da presença da mulher nos setores primário,secundário e terciário da economia, ocupando não só o espaço rural, mas também o da indústria e o de serviços. Gardey (2003) observa que, mesmo exercendo atividade administrativa, não era dada ao segmento feminino a oportunidade de promoção, ao contrário do que ocorria com os funcionários masculinos, que podiam esperar fazer carreira nesse setor. Ao longo do século XX, as novas tecnologias de comunicação e mecanização das tarefas fizeram acontecer, contudo, uma revolução administrativa, da qual a mulher fez parte, e a partir da qual pôde ampliar seu espaço nesse ramo da economia. Portanto, foi apenas ao longo do século XX que as mulheres passaram a fazer parte da força de trabalho mundial, em nível de participação no mercado equiparável ao dos homens (CORRÊA, 2004).
O aumento da presença da mulher no mercado de trabalho tem suscitado outras questões. Oliveira et al (2000), Bruschini (1994), Vilas Boas et al (2003), Corrêa (2004) e Girão (2001) destacam que uma das formas que as empresas têm buscado para se diferenciar no mercado competitivo e flexível é através da ênfase a características típicas femininas, como comunicação, sensibilidade, intuição, persuasão, afetividade e flexibilidade, principalmente valorizadas em áreas em que é necessário lidar diretamente com o cliente.
Esses mesmos autores colocam como fato importante a conquista pela mulher de um amplo espaço em diversos ramos do mercado, não só em termos de maior ocupação de postos de trabalho, mas também de melhoria da escolaridade e de maior presença em cargos de gerência. Porém, tal expansão não significou o fim do preconceito e da segregação das mulheres; pelo contrário, elas ainda são vítimas de desníveis salariais em relação aos homens que ocupam o mesmo cargo, de dominação autoritária (explícita ou velada) e de barreiras culturais que dificultam ou impedem sua ascensão a níveis mais altos na empresa (CORRÊA, 2004). 
Por outro lado, apesar de ser muito ressaltada, temos que considerar a perspectiva que o trabalho pode ser fonte de prazer e reconhecimento social, experiências anteriormente não vivenciadas na restrição à esfera doméstica. As transformações nas relações de gênero, no sentido da conquista de vínculos mais igualitários na dimensão do poder e a quebra gradativa dos estereótipos de gênero que encerram homens e mulheres em roteiros sociais rígidos, são as mudanças necessárias para que as mulheres possam desenvolver seus talentos profissionais e suas potencialidades.
CONCLUSÃO
Com as transformações econômicas e sociais foram uma fortes influencias sobre a estrutura do mercado de trabalho, bem como passou a ser cada vez mais exigente e competitivo. Os altos índices de desemprego e a intensificação do uso de tecnologias avançadas, que substituíram a força de trabalho humana pela utilização de máquinas sofisticadas, levaram os trabalhadores a uma busca continua por qualificação profissional. E ser qualificado, neste cenário, passou a representar maior segurança no emprego e maior possibilidade para os que estão à procura de uma vaga.
Abordamos que dentro do contexto de transformações ocorridas no mercado de trabalho, o aumento da participação das mulheres merecia destaque, pelo desejo de realização profissional ou pela necessidade de complementar o orçamento doméstico assim saíram à procura de um posto de trabalho. E com o passar do tempo, foram conquistando seus espaços, rompendo barreiras e enfrentando desafios.
As mulheres ainda são a maioria das responsáveis pelos afazeres domésticos, isto ocorre em grande parte das famílias brasileiras, independentemente de realizarem atividades econômicas ou não. Muitas delas possuem duplas, ou até triplas jornadas de trabalho. São profissionais e cumprem sua jornada de trabalho diária, fora de casa, e dentro de casa cuidam do suprimento das necessidades básicas dos membros da família, são esposas e mães ao mesmo tempo.
“Desde o final dos anos 40, as mulheres de todo o mundo vêm ingressando em massa em um mercado de trabalho em constante mudança” e que se revela cada vez mais seletivo. “A mulher deixou de ser apenas uma parte da família para se tornar comandante dela em algumas situações”, permitindo assim que a estrutura familiar começasse a ser modificada. A entrada da mulher no mercado de trabalho fez com que aquela família tradicional, que tinha na figura do homem o responsável pelo sustento e satisfação das necessidades humanas e na figura da mulher a responsável pelos afazeres domésticos e cuidados com filhos e marido, fosse modificada. A mulher exercendo uma atividade econômica passaria a ter condições de assumir a posição de chefe do lar, quando necessário, e o homem, em casos extremos, também poderia assumir o posto das mulheres. (DIEESE, 1997; PROBST, 2005).
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marilis Lemos de. Tendências do mercado de trabalho para os anos 90. Acessado em 12 de setembro de 2014; Disponível em: http://revistas.fee.tche.br/index.php/indicadores/article/viewFile/1242/1598.
 
Montali, Lilia. FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v15n42/1736.pdf. Acessado em 12 de setembro de 2014.
Pires, Denise Elvira. Divisão Social do Trabalho. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/divsoctra.html. Acessado em 22 de setembro de 2014
Amaral, Graziele Alves. Os Desafios da Inserção da Mulher no Mercado de Trabalho. Disponível em:
Acessado em 25 de setembro de 2014
Coan, Edivania. O Processo de expansão da Participação Feminina no Mercado de trabalho Catarinense. Disponível em:
Acessado em 25 de setembro de 2014

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