Buscar

RESUMO - LEI DE INTRODUÇÃO AO DIREITO - LINDB

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LEI DE INTRODUÇÃO 
AO CÓDIGO CIVIL 
(LICC)- DECRETO-LEI 
Nº 4.657 4/9/42.
LEI Nº 12.376 -
30/12/2010
LEI DE INTRODUÇÃO 
ÀS NORMAS DO 
DIREITO BRASILEIRO 
(LINDB)
LEI DE INTRODUÇÃO AO DIREITO (LINDB) 
 
ASSENTAMENTO LEGAL: 
 Decreto-Lei nº 4657/42 
 Leis Complementar nº 95/98 
 Leis Complementar 107/2001 
A LEI DE INTRODUÇÃO DIVIDE-SE EM: 
 Art. 1º e 2º – Vigência das normas; 
 Art. 3º – Obrigatoriedade geral e abstrata das normas; 
 Art. 4º – Integração normativa; 
 Art. 5º Interpretação das normas; 
 Art. 6º – Aplicação da norma no tempo (Direito Intertemporal); 
 Art. 7º e seguintes – Aplicações da lei no espaço (Direito Espacial). 
VIGÊNCIA DAS LEIS 
 
A vacatio legis objetiva gerar o conhecimento da norma, a qual irá obrigar a todos, o 
prazo aqui enunciado é uma regra geral, pois é possível que a norma consigne prazo 
diverso. 
 
•EXISTÊNCIA
•VALIDADE 
(material e 
formal)
PROMULGAÇÃO + 
PUBLICAÇÃO
•45 DIAS PARA 
TERRITÓRIO 
NACIONAL
•3 MESES NO 
ESTRANGEIRO
VACATIO LEGIS
•EFICÁCIA
•COERCIBILIDADE
VIGÊNCIA
 
 
CONTAGEM DO PRAZO 
Artigo 8º, §1º, da Lei Complementar 95/98 
§ 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de 
vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, 
entrando em vigor no dia subseqüente à sua consumação integral. (Incluído pela Lei 
Complementar nº 107, de 26.4.2001) 
MODIFICAÇÃO DA LEI 
 A modificação de lei já em vigor somente poderá ocorrer por meio de lei nova, 
conforme § 4º, do artigo 1º, da LINDB, havendo novo prazo de vacatio; 
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 
 A modificação de lei que esteja em vacatio legis deve acontecer através nova 
publicação de seu texto, sendo conferido novo prazo de vacatio. 
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, 
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a 
correr da nova publicação. 
Nesse caso, a lei ainda não entrou em vigor, para corrigi-la, não é necessária 
nova lei, bastando à repetição da publicação, sanando-se os erros, reabrindo-se, 
destarte, o prazo da vacatio legis em relação aos artigos republicados. 
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE OU PERMANÊNCIA DA NORMA 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a 
modifique ou revogue (LINDB) 
Se a lei superou a vacatio e entrou em vigor, em regra se submete ao princípio da 
continuidade e permanece em vigor até que outra, no todo ou em parte, venha 
revogá-la. 
 
 
 
 
 
 
 
A revogação pode ser classificada: 
 
 
Art. 9º A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou 
disposições legais revogadas. (LC Nº 95/98) – REVOGAÇÃO EXPRESSA 
Atenção: A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já 
existentes, não revoga nem modifica a lei anterior (art. 2º, § 2º, da LINDB) 
REPRISTINAÇÃO 
Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei 
revogadora perdido a vigência. (§ 3º do art. 2º, LINDB) 
Repristinação é a restauração da norma. No Brasil, é excepcional, demandando 
disposição normativa expressa, Assim, o efeito repristinatório não é automático. 
Uma clara exceção à regra geral da repristinação apenas por determinação expressa, já 
está prevista no artigo 27 da Lei nº 9.868/99 (Lei que regula o Controle Direto de 
Constitucionalidade), ao viabilizar uma repristinação por via Oblíqua/Indireta. 
OBRIGATORIEDADE DAS NORMAS 
Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece (art. 3º da LINDB) 
Este entendimento decorre do Princípio da Obrigatoriedade, que, em regra, proíbe a 
alegação do erro de direito. Para o Direito, há uma presunção no sentido de que o 
conhecimento da lei decorre de sua publicação. Justamente aqui se insere a já 
mencionada importância da vacatio legis para maior divulgação. 
 
 
• AB-ROGAÇÃO (REVOGAÇÃO TOTAL)
• DERROGAÇÃO ( REVOGAÇÃO PARCIAL)QUANTO À EXTENSÃO
• EXPRESSA (ART.9º LC 95/98) 
• TÁCITA (INCOMPATIBILIDADE DA NOVA 
NORMA COM ALGUMA ANTERIOR)
QUANTO À FORMA
 
 
INTEGRAÇÃO NORMATIVA 
Integrar é preencher lacunas, consistindo em uma atividade de colmatação. 
Colmatar significa aterrar, tapar brechas, daí se falar em integração ou colmatação 
normativa, como decorrência do princípio geral de Vedação ao Non Liquet, também 
chamado de indeclinabilidade da jurisdição, pelo qual o juiz não pode deixar de julgar 
alegando lacuna ou omissão da lei. 
Como métodos de integração normativa listados pelo art. 4º da LINDB são: 
1. Analogia, 
2. Costumes e 
3. Princípios gerais do direito. 
 
INTERPRETAÇÃO DA NORMA 
Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências 
do bem comum (LINDB). (finalidade teleológica e função social da norma) 
 De cada interpretação pode-se extrair resultados ampliativos, declaratórios e 
restritivos. 
Já no Direito Civil, observa-se uma interpretação restritiva em relação a normas que 
estabelecem privilégio, benefício, sanção, renúncia, fiança, aval e transação (art. 114, 
819 e 843) 
APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO 
 A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito 
adquirido e a coisa julgada (art. 6º, LINDB) 
Quando uma lei nova chega para regulamentar certa matéria, ela se aplica aos fatos 
pendentes, especificamente suas partes novas, e aos fatos futuros. Infere-se, portanto, 
a existência do princípio da irretroatividade da norma. 
Nada obstante, o mesmo dispositivo legal prevê exceção a esta regra, desde que 
atendidos os seguintes requisitos: 
1. Expressa disposição nesse sentido; 
2. Se esta retroatividade não violar o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o 
direito adquirido 
 
 
EFICÁCIA DA LEI NO ESPAÇO (DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO) 
Tendo em vista a soberania nacional o Direito Brasileiro está submetido ao Princípio da 
Territorialidade Moderada; vale dizer: no território brasileiro aplica-se, em regra, a lei 
brasileira. Excepcionalmente, porém norma estrangeira no território brasileiro, desde 
que haja disposição legal expressa neste sentido.

Outros materiais