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Resumo Diagnostico Tecnicas Imunológico

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Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 
 
COCCIDIOSES (Parasitos) OPORTUNISTAS 
 
Isospora belii 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Pesquisa de oocistos nas fezes: 
 Método de concentração de Ritchie microscopia óptica (com lugol) ou contraste 
de fase 
 Método de Hoffmann 
 Autofluorescência: oocistos fluorescem sob luz ultravioleta (UV) 
 Filtro: 330-380 nm – oocistos de coloração azul 
 
TÉCNICAS DE COLORAÇÃO 
 Kinyoun (a frio) ou Ziehl-Neelsen modificado oocistos de coloração vermelha 
 Auramina-rodamina cor amarelo-esverdeada em microscopia de fluorescência 
 Pesquisa de oocistos em aspirados duodenais Biópsia de tecido (duodeno) 
 
 
Cyclospora cayetanensis 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Pesquisa de oocistos (imaturos) nas fezes 
 método de concentração de Ritchie (o número de oocistos eliminados nas 
fezes é muito baixo) 
 Microscopia por contraste de fase ou luz UV: autofluorescência 
 Filtro: 330-365 nm (oocistos de coloração azul) 
 450-490 nm (oocistos de coloração verde) 
 
Técnicas de coloração: 
 Kinyoun (oocistos de coloração vermelha) - oocisto ácido-resistente – variável 
 Safranina-azul-de-metileno - oocisto de coloração uniforme 
 
Diagnóstico diferencial com C. parvum 
 tamanho do oocisto / ácido-resistência variável. 
 
Cryptosporidium parvum 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Pesquisa de oocisto nas fezes 
 métodos de concentração como formol-acetato ou ritchie + 
coloração por 
Kynioun, Ziehl-Nielsen ou Safranina. 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO 
 Detecção de antígenos em amostras fecais utilizando-se anticorpos monoclonais 
Ensaios Imunoenzimáticos: ELISA e imunocromatográficos 
 Imunofluorescência 
 Detecção de anticorpos por ELISA 
 
 
PROTOZOÁRIOS 
 
Entamoeba histolytica/ E. díspar 
 
IMUNOLÓGICO 
Fagocitose de eritrócitos e de bactérias 
Efeitos citopáticos 
Resistência à lise pelo complemento 
Produção de enzimas proteolíticas 
 
•Homens são mais susceptíveis a amebíase invasiva 
-hormônios 
-fatores ligados ao cromossomo X 
•Diferenças nos genes HLA classe II pode afetar o repertório de proteínas apresentada as 
células T CD4+. 
 
IgE – Níveis elevados correspondem a infecção intestinal ativa, são pobres marcadores de 
abscessos amebianos. Papel na defesa é desconhecido. 
IgA – anti-Gal – dificultam a colonização do intestino. Está correlacionada a resistência ou 
proteção após o restabelecimento da infecção invasiva. 
 
• Cisteina proteinases cliva componentes da matrix extracelular permitindo o início do 
processo inflamamatório no intestino 
• Ocorre produção de mediadores inflamatórios como COX- 2, IL-1, IL8, Inos 
• Migração de neutrófilos e macrófagos para o local aumentando o dano tecidual 
• Os trofozoítos são capazes de lisar neutrófilos, eosinófilos e macrófagos não ativados 
• Os trofozoítos são cobertos pelo complexo lipofosfoglicoconjugado e GPI 
(glicofosfatidilinositol), dificultando a adesão dos componentes do complemento 
• As cisteinas proteinases clivam C3, gerando C3b, destroem C3a e C5a. 
•Apresenta reatividade cruzada com CD59, inibindo a formação do MAC 
•CLIVAM IgA e IgG 
•Produzem fator inibitório de locomoção de monócitos (MLIF) 
•MLIF inibe a motilidade dos macrófagos, monócitos e neutrófilos e suprime a produção de 
NO. 
 
“A AMEBÍASE OCORRE EM CONSEQUÊNCIA DO DESEQUILÍBRIO PARASITO-HOSPEDEIRO 
QUER DECORRENTE DE MECANISMOS ADAPTATIVOS DA AMEBA, 
QUER RESULTANTE DE FALHAS NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA OU DE AMBOS.” 
 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
EXAME COPROPARASITOLÓGICO 
1. identifica trofozoítos e cistos - não diferencia E. histolytica/ E. dispar 
2. não caracteriza a patogenicidade, exceto trofozoíto contendo hemácias (característico da 
amebíase invasiva) 
3. depende a competência do microscopista - confusões de cistos com leucócitos 
polimorfonucleares e trofozoítos com macrófagos em fezes líquidas. 
 
exame à fresco - 20’ To Ambiente ou 4oC até 4 horas 
• COLORAÇÃO - Tricromo 
• MÉTODOS DE CONCENTRAÇÃO 
1. centrífugo flutuação no sulfato de zinco (Faust) 
2. centrifugação em éter - Ritchie 
3. sedimentação espontânea 
 
• SUBSTÂNCIAS QUE PODEM INTERFERIR NO 
EXAME:laxantes c/ óleo mineral – antibióticos. 
 
EXAMES SOROLÓGICOS 
- Importante na distinção de espécies 
- positividade superior a 95% em pacientes com colite amebiana e abscessos hepáticos 
 
Testes utilizados: 
•ELISA 
•HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA 
•IMUNODIFUSÃO EM GEL 
•IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA: antígenos provenientes de culturas axênicas. 
•TESTES PARA DETECÇÃO DE ANTÍGENOS NAS FEZES PADRÕES ELETROFORÉTICOS DE 
IZOENZIMAS (ZIMODEMOS) 
PCR (POLYMERASE CHAIN REACTION) 
•Amplificação de fragmentos de DNA (1milhão) 
•DNA proveniente de trofozoítos ou cistos 
•Há diferença de 5% na sequência de nucleotídeos nas cepas patogênicas e não patogênicas. 
 
 
Giardia lamblia 
 
IMUNOLÓGICO 
- Obstrução mecânica 
- Liberação de substâncias citopáticas 
- Liberação de toxinas que desencadeiam uma resposta inflamatória 
- Renovação das células do epitélio intestinal 
 
 
 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
Clinicamente, indigestão ligeira, diarreia acompanhada de cólicas e flatulência 
Diferencial: 
◦ Úlcera péptica 
◦ Desinteria (bacilar, amebiana, virótica) 
◦ Balantidíase 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Direto: formas vegetativas e cistos 
 Métodos de Faust e Cols. 
 Períodos negativos 
 
 
 
HELMINTOS 
 
Ascaris lumbricoides 
 
IMUNOLÓGICO 
 Resposta imune Th2, com mastocitose, eosinofilia e produção de anticorpos não 
funcionais. 
 Opsonização. 
 Mastócitos: Lise Direta e (Indireta: via histamina → eosinófilos) 
 Macrófagos Mф → IL-1, TNF-α → ↑produção de muco pelas células caliciformes 
-IgE: aumento da contração da musculatura lisa (processo de arreio) 
 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
 Sinais e sintomas + imagem: radiografia (análise do parênquima hepático: focos 
necróticos). 
Como o parasito não se multiplica dentro do hospedeiro, a exposição contínua a ovos 
infectados é a única fonte responsável pelo acúmulo de vermes adultos no intestino do 
hospedeiro. 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Método Direto: ver ovos, larvas, vermes 
- Análise macroscópica (Simples observação, Tamisação) 
- Análise microscópica (Hoffman, Métodos de contagem ‘ovos’) 
- Kato Katz 
< 5000 ovos / g de fezes ( 1-4 vermes) 
5000 -10000 ovos/ g (5 - 10 vermes) 
> 10000 ( mais de 10 vermes) 
- Pesquisa de larvas (Escarro, Aspirado de estômago) 
 
 Método indireto: imunológicos (não é satisfatório) 
Indicado apenas nas ‘fases de migração larvária’ e ‘nas infecções apenas com machos’. 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 
Toxocara canis 
Os animais domésticos e silvestres possuem uma séria de parasitos, cujas larvas infectantes só 
são capazes de completar o ciclo quando alcançam seu hospedeiro próprio. Quando essas 
larvas infectam um hospedeiro anormal, como o homem, a maioria delas não será capaz de 
evoluir nesse hospedeiro, podendo então realizar migrações através do tecido subcutâneo ou 
visceral. Não atingem a maturidade sexual, produzindo respectivamente as síndromes: 
LARVA MIGRANS CUTÂNEA, LARVA MIGRANS VISCERAL e LARVA MIGRANS OCULAR. 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Hemograma, biópsias, dados radiológicos 
 ELISA 
 TRATAMENTO 
 CURA ESPONTÂNEA: Anti-helminticos, anti-histamínico, corticosteroide 
 
-Fundamenta-se em todos os dados clínicos, hematológicos, radiológicos e imunológicos. 
-O exame de fezes É SEMPRE NEGATIVO, visto não competar-se no homem a evolução de 
Toxocara (a não ser que tenha ocorrido ingestão de L5). 
-Há êxito em ELISA, utilizando-se como antígenos, larvas L2, mantidasem cultura 
 
 
Strongyloides stercoralis 
 
IMUNOLÓGICO 
Produção de IgG, IgA, IgM e IgE 
Resposta Th2 (IL4,Il5,IL10 e IL13) protetora. 
 
 A resposta imune à doença do verme parasitário é principalmente do tipo TH2, com 
uma complexa interação entre anticorpos como o IgE, IgG4, citocinas (principalmente 
IL-4 e IL-5) e eosinófilos circulantes e dos tecidos (eosinofilia e mastocitose). 
 Em pacientes sob tratamento com corticosteroides pode ver a supressão aguda de 
eosinófilos e ativação de células T, enquanto o HTLV-1 aumenta a produção de IFN-
gama e redução dos níveis de IgE. 
 Mф → IL-1, TNF-α: Estimula a atividade das células: Aumento da contração da 
musculatura lisa. 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
- É dificultado, uma vez que aproximadamente 50% dos casos não há sintomas: quando estes 
existem, são comuns em outras helmintíases intestinais. 
-A tríade clássica de diarréia, dor abdominal e urticária é sugestiva e a eosinofilia e os achados 
radiográficos e sorológicos podem auxiliar na suspeita diagnóstica. 
-Uma história de permanência ou residência em áreas endêmicas e a presença de eosinofilia 
periférica (em indivíduos imunocompetentes, não sujeito a esteróides) são muito úteis. 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Métodos Diretos: Parasitológico de Fezes 
 Métodos Indiretos: Hemograma, Imunológicos, Imagem, Biologia Molecular 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 
 
Parasitológico de Fezes: 
- Hoffman 
- Ritchie ou Formol-éter 
E, de acordo com a aula: 
- Bearmann – Moraes 
- Rugai 
- Coprocultura – Harada & Mori 
 
Pesquisa de larvas em secreções: 
- Líquidos orgânicos = BAL, escarro, urina, líquido pleural 
- Biópsia 
- Esfregaço citológico 
 
 Raio X, ultrasonografia - alteração no relevo mucoso Duodenojejunal 
 ELISA 
 Endoscopia digestiva 
 Biopsia intestinal 
 
 
~~ ANCILOSTOMÍASE / NECATORÍASE ~~ 
Ancylostoma duodenale e Necator americanus 
 
IMUNOLÓGICO 
 A eosinofilia é marcante na fase aguda da patologia, apresentando, também, uma 
pequena elevação das quantidades de IgE e IgG. Apesar de aparecerem na fase aguda, 
esses anticorpos são insuficientes para evitar reinfecções. 
 Na fase crônica, ocorre aumento significativo da quantidade de IgE e das 
imunoglobulinas IgG, IgA e IgM. 
 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
 Difícil, inespecífico. 
 Pode ser coletivo quando realizado a partir da observação epidemiológica da 
população ou individual (através da anamnese e associação de sintomas cutâneos, 
pulmonares e intestinais, com ou sem anemia). 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Parasitológico, imunológico e imagem. 
- Para diagnosticar o parasitismo, é realizado o teste qualitativo para detecção de ovos de 
ancilostomídeos nas fezes através da sedimentação espontânea (Hoffman), de sedimentação 
e centrifugação (Blagg e cols.) e flutuação (Willis). 
 HOFFMAN 
 WILLIS 
 HARADA-MORI 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
- É possível determinar quantitativamente o grau da infecção através do método de Stoll 
(resultado expresso no número de ovos por grama de fezes – OPG). 
Testes imunológicos como a imunofluorescência, fixação de complemento, hemaglutinação, 
precipitação e ELISA podem ser utilizados, porém são pouco usados na prática. 
 
 
Schistosoma mansoni 
A patogenia da doença está ligado a vários fatores, tais como cepa do parasito, carga 
parasitária adquirida, idade, estado nutricional e resposta imunitária da pessoa. De todos estes 
fatores parece que os dois mais importantes são a carga parasitária e a resposta do sistema 
imune do paciente. Assim, em população com a média do número de ovos nas fezes muito 
elevada, é mais frequente a forma hepatoesplênica e as formas pulmonares. sabe-se também 
que as alterações cutâneas e hepáticas são grandemente influenciadas pela resposta imune do 
paciente, frente aos antígenos dos esquistossômulos e dos ovos. 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
No diagnóstico clínico, deve-se levar em conta a fase da doença. Além disso, é de fundamental 
importância a anamnese detalhada do caso do paciente. O diagnóstico pode ser direto através 
de exame de fezes, biópsia ou raspagem da mucosa retal; ou ainda através de métodos 
imunológicos ou indiretos. 
 
 Hoffman, Pons e Janer 
 Kato-katz 
 Biópsia ou raspagem da mucosa retal 
 
 
DIAGNÓSTOCO IMUNOLÓGICO 
 RFC 
 Hemaglutinação indireta 
 RIFI 
 ELISA 
 PCR 
 
 
Enterobius vermicularis 
 
PATOGENIA 
 O paciente só nota que alberga o verme quando sente prurido anal (principalmente a 
noite) ou quando vê o verme nas fezes. 
 Em infecções maiores, pode provocar enterite catarral por ação mecânica e irritativa. 
O ceco apresenta-se inflamado, e às vezes, o apêndice também é atingido. 
 O ato de coçar a região anal pode lesar ainda mais o local, possibilitando infecção 
bacteriana secundária. 
 
- Ação mecânica: erosões (inflamação catarral) 
- Ação irritativa: ação das fêmeas e substância gelatinosa durante a ovoposição 
- Hipersensibilidade: prurido anal + crises urticárias 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
* Irritação perianal → prurido anal → perda de sono, irritabilidade → masturbação/erotismo 
* Eritema/congestão/muco 
* Escoriações na pele 
* Apendicite 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
 prurido anal + sinais de irritação cutânea + Eosinofilia 4-15% 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 métodos diretos e indiretos 
- Análise macroscópica: (simples observação / tamisação) 
- Análise microscópica: (Hoffman – pesquisa de ovos / Graham ou fita adesiva) 
- Análise histológica 
 
“OS MÉTODOS DE ROTINA NÃO SÃO ÚTEIS NO DIAGNÓSTICO DA ENTEROBIOSE.” 
 
 
 
Trichuris trichiura 
 
IMUNOLÓGICO 
 Hipersensibilidade aos produtos metabólicos 
 A resposta imune é Th2 
 Mastocitose intestinal, eosinofilia e aumento de IgE e IgG4 
 
DIAGNÓSTICO 
O diagnostico clínico não é especifico, devendo ser complementado pelo laboratorial. 
 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Presença de ovos nas fezes: principal método utilizado é o método Kato-Katz 
(quantitativo e qualitativo). 
 Vermes no ânus (olho nu) 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 
~~ TENÍASE E CISTICERCOSE ~~ 
Taenia saginata e Taenia solium 
 
IMUNOLÓGICO 
Cisticercose 
 Aumentos significativos de infócitos T e B, ↑ de eosinófilos no sangue e LCR 
 Predominância de IgG, havendo aumento menos acentuado de IgE e IgM (indicando 
que a resposta imunológica, tanto celular quanto humoral ao parasito está relacionada 
com a quantidade e viabilidade de cisticercos, localização nos órgãos, ou na 
musculatura ou com a reatividade imunológica do hospedeiro. 
 O cisticerco é capaz de produzir um escape da resposta imune humoral. O 
componente C1q pode ser inibido pela ação da paramiosina. 
 A taenistatina inibe as vias clássicas e alternativas do complemento, e parece interferir 
juntamente com outros fatores com a proliferação de linfócitos e com a função dos 
macrófagos, inibindo a resposta celular. 
 Nos paciente com neurocisticercose tem-se observado aumento da concentração das 
imunoglobulinas IGg, IgM, IgE, IGA e IgD. 
 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
Teníase 
O diagnóstico pode ser clínico (mais difícil por ser predominantemente assintomática). 
- Parasitológico de fezes (direto ‘fita gomada/cálice de sedimentação’ e indireto ‘toxinas’) 
O exame laboratorial para investigação de ovos é mais utilizado empregando métodos 
rotineiros como o método de Faust e Hoffman, ou pelo método da fita gomada. 
-Para o diagnóstico específico/diferencial, há necessidade de se fazer tamização (lavagem em 
peneira fina) de todo o bolo fecal, recolher as proglotes existentes e identificá-las pela 
morfologia da ramificação uterina. 
 Métodos de Rotina (ovos) 
-FAUST 
-HOFFMAN 
-GRAHAM 
 Tamização 
 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
Cisticercose 
- Imagem (raio X, ultrassonografia, RMN, tomografia etc.) 
- Imuno (ELISA, imunofluorescência) ‘pouca utilidade’. 
Tem como base aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratorias. O diagnóstico laboratorial é 
fundamentado em observações anatomopatológicas das biópsias, necropsias e cirurgias. O 
cisticerco pode ser identificado por meio direto, através de exame oftalmoscópico de fundo de 
olho ou ainda pela presença de nódulos subcutâneos no exame físico. 
 
 
PARASITAS SANGUÍNEOS 
Leishmania sp. 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR e LEISHMANIOSE VISCERAL 
 
DIAGNÓSTICO 
Exames Parasitológicos: PESQUISA DIRETA 
 Cultivo (in vitro) 
 Inoculação em animais (Hamster)/( in vivo) 
 Histopatologia 
 Punção Aspirativa 
 
Estiraço Sanguíneo 
Coloca-se pequena gota de sangue em uma extremidade de uma lâmina e com outra lâmina 
puxa-se a gota com movimento regular homogêneo, dando-se uma inclinação de 
aproximadamente 45° à lâmina que executa a preparação. 
 
Gota Espessa 
- Coloca-se uma ou duas gotas de sangue no centro da lâmina e com o canto de outra 
lâmina ou da lanceta que foi usada na punção, espalha-se o sangue com movimento 
circular, até se obter uma área de cerca de 1 cm de diâmetro (Malária), ou movimento 
de estiramento até se obter um retângulo de bordas bem delimitadas(Filariose). 
- Uma vez seca, cobre-se a preparação com água destilada ou mergulha-se a lâmina em um 
recipiente contendo-se água destilada. 10 min A água destilada tem por finalidade 
desemoglobinizar a preparação. 
 
IMUNOLÓGICO 
ANORMALIDADES DO SI STEMA IMUNE NA LEISHMANIOSE VISCERAL 
 Resposta imune celular intensamente deprimida com anergia nos pacientes graves 
 in vivo: diminuição acentuada ou ausência de teste de htt especí fico para leishmanina 
(TESTE DE MONTENEGRO) 
 diminuição de testes gerais de imunidade celular (candidina e ppd) 
 
 HIPERATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B 
 ATIVAÇÃO POLICLONAL E Ag-ESPECÍ FICA (LPG e GP 63) 
 INTENSO INFILTRADO DE PLASMÓCITOS 
 INTENSO AUMENTO DE GAMA-GLOBULINAS (ATÉ 8 %) 
 ASSOCIADO À DIMINUIÇÃO DE ALBUMINA RESULTA EM INVERSÃO DA RELAÇÃO 
ALBUMINA /GLOBULINA. 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO 
 Intradermorreação de Montenegro (IDRM) 
 Sorologia 
 Imunofluorescência Indireta (IFI) 
 ELISA 
 WESTERN-BLOT 
 Anticorpos monoclonais e isoenzimas 
 PCR (Polymerase Chain Reaction): amplificação do DNA 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
HEMOGRAMA: 
 Anemia 
 Leucopenia 
 Neutropenia 
 Linfocitose relativa 
 Trombocitopenia 
 Plasmocitose 
 
SUMÁRIO DE URINA: 
 Albuminúria 
ELETROFORESE DAS PROTEINAS SÉRICAS 
Inversão da relação albumina globulina (albumina globulina) 
 BIOQUÍMICA 
 Elevação das aminotranferases (2 a 3x) 
 Aumento das bilirrubinas, da uréia e da creatinina. 
 
 
EXAMES LABORATORIAIS SEGUINDO CADA FASE 
Período Inicial 
 Hemograma revela anemia. 
 Leucócitos sem alterações significativas e com predomínio de linfócitos. 
 VHS elevado. 
 Hiperglobulinemia. 
 Sorologias são reativas. 
 Teste de intradermorreação de Montenegro é negativa. 
 Aspirado do baço e da medula óssea geralmente mostram as formas amastigotas do 
parasita. 
 
Período de Estado 
 Pancitopenia. 
 Inversão da relação albumina/globulina, com hipergamaglobulinemia. 
 Elevação das aminotranferases (2 a 3x) 
 Aumento das bilirrubinas, da uréia e da creatinina. 
 Níveis de anticorpos anti-Leishmania elevados. 
 Intradermorreação de Montenegro negativa. 
 Encontro de amastigotas em aspirado de medula óssea, de baço, de linfonodos e 
fígado. 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
Período Final 
 Em casos de não diagnóstico, há febre contínua e comprometimento mais intenso do 
estado geral. 
 Pode se instalar quadro de desnutrição. 
 Outras manifestações: hemorragias, icterícia e ascite. 
 Infecções bacterianas secundárias. 
 
Diagnóstico Diferencial 
 Malária 
 Febre tifóide: anemia mais leve, esplenomegalia menor e globulinas normais. 
 Salmonelose 
 Esquistossomose mansônica: 
 Leucocitose com eosinofilia. 
 Linfomas e leucemias agudas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Montenegro + = Parasitológico – 
Trypanosoma cruzi 
Tripomastigota (forma infectante) cinetoplasto posterior ao núcleo 
Epimastigota 
Amastigota (vertebrados) presente nos macrófagos. 
 
IMUNOLÓGICO 
1º Interação parasita/célula 
2º Rompimento 
3º Liberação de fragmentos celulares e antígenos parasitários 
4º Inflamação focal aguda proporcional aos ninhos de parasitas 
5º Formação de Ac IgG e IgM 
6º Redução da parasitemia 
 
PASSO 1: A infecção = vetor (barbeiro) fazendo repasto sanguíneo e deixando suas fezes 
PASSO 2: A invasão de células (inicialmente macrófagos) 
PASSO 3: a disseminação no hospedeiro vertebrado. 
Infecção Local Nódulos Linfáticos SNC/CORAÇÃO/TGI 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fase Aguda (90%) 
Assintomática ~ 3 meses 
Fase Crônica (70%) crônicos indeterminados / (30%) crônicos sintomáticos 
 ~10% forma cardíaca 
~10% sintomas digestivos 
~10% formas mistas 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
•FASE AGUDA: presença do parasita no sangue e na medula óssea, início de formação de 
anticorpos. 
PARASITOLÓGICO 
 Exame de sangue a fresco e em gota espessa 
 Esfregaço sanguíneo (Giensa) 
 Cultura de sangue ou material de biópsia(NNN ,LIT) 
 Inoculação em camundongo 
IMUNOLÓGICO 
 RIFI, ELISA(IgM), 
 Hemaglutinação indireta 
 
•FASE CRÔNICA: baixa parasitemia, presença de AC 
PARASITOLÓGICO 
 Xenodiagnóstico, Hemocultura, 
 Inoculação em camundongos 
IMUNOLÓGICO 
 ELISA (IgG), RIFI (IgG), Hemaglutinação Indireta, OUTROS 
 LMCo (Lise mediada por complemento) 
 PCR (Reação em cadeia da Polimerase) 
1 PARASITOLÓGICO + ou 2 IMUNOLÓGICOS + 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 
Toxoplasma gondii 
Taquizoítos (forma ativa/FASE AGUDA) 
Cistos (Bradizoítos) 
Oocistos (fezes de gatos). 
 
IMUNOLÓGICO 
Quando um hospedeiro se infecta com o parasito, ocorre à multiplicação na porta de entrada e 
logo em seguida ocorre a sua disseminação por todo o organismo através das vias sanguínea e 
linfática. Durante este período, inicia-se a formação de anticorpos específicos e o 
desenvolvimento de mecanismos imunes celulares que são responsáveis pela destruição dos 
taquizoítos extracelulares. Como consequência, durante a fase crônica da toxoplasmose, 
somente os bradizoítos ou taquizoíto intracelulares persistem e são responsáveis pela 
manutenção de títulos sorológicos que podem durar toda a vida do hospedeiro. 
 
IMUNIDADE HUMORAL 
A pesquisa de Igm e IGA em recém-nascidos são utilizadas para o diagnóstico de toxoplasmose 
congênita, pois não atravessam a placenta e quando presentes no soro indicam a produção 
pelo próprio feto, em resposta a uma infecção pelo T.gondii. 
 
IMUNIDADE CELULAR 
No inicio a infecção de T.gondii, os macrófagos englobam os taquizoítos nos fagossomos, onde 
os parasitos devem se multiplicar. A multiplicação é inibida quando ocorre à fusão entre 
fagossomos e lisossomos e estes devem ser estimulados pelo IFN-y 
Uma vez ativados, os macrófagos inibem ou matam T.gondii através da rupitura oxidativa ou 
por um mecanismo por L-arginina. Há, também, alguma evidência surgindo que o fator de 
necrose tumoral alfa (TNF-alfa) deve agir em sigenergismo com IFN-y para aperfeiçoar a 
ativação dos macrófagos. 
Os macrófagos e IFN-y são, sem dúvida, importantes na imunidade contra T.gondii. 
 
1.Taquizoitas opsonizados por anticorpo perdem a capacidade de inibir fusão lisossoma-
fagossoma 
2. Anticorpos revestem o parasito e promovem a sua captação preferencial por macrófagos 
onde serão destruídos, isto é desviamo parasitismo de células não fagocíticas para células 
Fagocíticas. 
 
DIAGNÓSTICO 
- A pesquisa de formas parasitárias, ao contrário das demais infecções, dificilmente é elemento 
diagnóstico, sendo somente realizada durante os exames anatomopatológicos dos casos fatais 
ou raramente por biópsias. 
 Pesquisa do Parasito; 
 Cultura do Parasito; 
 PCR 
 Inoculação em camundongos 
 
 
 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO 
 Teste do corante ou reação de Sabin Feldman (FSF): 
Usado para diagnóstico individual na fase aguda ou crônica da doença. 
 Reação de fixação de complemento (RFC): 
É uma reação que apresenta maior sensibilidade na fase aguda da doença. 
 Reações de imunofluorescência indireta (RIF): 
É um dos melhores métodos, sensível e seguro, e pode ser usado na fase aguda. Como 
crônica da doença. 
 Hemaglutinação indireta (HA): 
É simples e bastante sensível método de diagnóstico. Porém, inadequado para o 
diagnóstico precoce, pois não detecta toxoplasmose congênita em recém-nascido. 
 Imunoensaio enzimático ou teste ELISA: 
É um dos mais usados para screening inicial de toxoplasmose em seres humanos. 
 Imunoblot: 
É realizada a eletroforese dos antíginos em gel de poliacrilamida, para a separação dos 
componentes protéicos os quais são transmitidos para um papel de nitrocelulose e 
posteriormente processados contra o soro a ser testado e visualizado através de uma 
reação específica. (Não é um teste usado rotineiramente). 
 
“Os métodos mais usados atualmente é RIF e ELISA.” 
 
Testes de avidez de IgG 
Teste ELISA modificado (ELISA-Uréia) 
 Avaliação da maior ou menor facilidade de dissociação da ligação antígenoanticorpo 
Teste ELISA-IgG 
 Etapa de ligação antígeno-anticorpo 
 Lavagem com solução caotrópica de Uréia 6M 
 Prossegue-se a reação pela adição do anticorpo conjugado à enzima e o substrato 
 Baixa avidez: Acentuada diminuição do 
título em relação ao título original sem 
tratamento com Uréia 
 Título após uréia / Título original X 100 
 Western blotting 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO 
(Exames Parasitológicos) 
Alberto Galdino - Biomedicina 
Wuchereria bancrofti 
Diagnóstico Clínico 
É difícil devido a semelhança com outras doenças, mas em áreas endêmicas casos de febre 
recorrente associada a adenolinfangite pode ser indicativo de infecção filarial. 
 
Diagnóstico Laboratorial 
-Pesquisa de microfilárias através do exame de gota espessa (usada em inquéritos 
epidemiológicos por ser rápida prática e econômica), outro exame é a filtração em membrana 
de policarbonato ou ainda o método de Knott. 
-Os testes sorológicos para pesquisa de anticorpos não é adequada pois não distingui 
indivíduos parasitados de indivíduos curados, outro problema são os resultados cruzados 
devido a outras helminroses, uma forma de ainda serem usados os testes sorológicos é através 
da pesquisa de antígenos circulantes. 
-Pesquisa de DNA e pesquisa de vermes adultos (ultra-sonografia, linfocitografia). 
-A coleta do material o mais indicado é no período da noite, pois a microfilaremia no sangue 
periférico é melhor no período noturno, caso a coleta não seja possível no período da noite, 
administra-se dietilcarbamazina e faz a coleta após 20 a 60 minutos. 
 
Pesquisa de Microfilárias 
 Gota espessa 
 Filtração em membrana de policarbonato 
 Knott 
 Exame direto 
 
Diagnóstico por Imagem 
 Ultrassom (pesquisa de vermes adultos) 
 Linfocintigrafia (Avaliação dos Vasos Linfáticos) 
 
Diagnóstico Sorológico 
Pesquisa de Anticorpos 
 IMF 
 ELISA (IgG e IgG4) 
 
Pesquisa de Antígenos 
 ELISA (Og4C3) 
 ICT card (AD12)

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