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Esquema EIA_RIMA

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INFORMAÇÕES GERAIS
SIGNIFICA: localização, o projeto, fonte utilizáveis de energia dos recursos naturais, de água, enfim de todos os recursos).
Essa etapa vai servir para caracterizar o empreendimento e para dá o diagnóstico ambiental. Essas duas informações vão servir para identificar e avaliar esses impactos (daí sairão as medidas associadas, depois os capítulos finais de conclusão da elaboração de monitoramento)
Ela identifica, localiza, informa e sintetiza o empreendimento: 
- nome, razão social, endereço;
- histórico do empreendimento;
- nacionalidade de origem;
- porte, tipos de atividades desenvolvidas;
- localização geográfica, vias de acesso;
- etapas de implantação.
	
CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO
(SIGNIFICA: seu objetivo, a quantidade, o quantitativo, o quanto vai explorar, durante quanto tempo, como é que vai ser o impacto).
Essa etapa leva em conta o planejamento, a implantação e a operação.
Ela objetiva e justifica o projeto, bem como sua relação com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; descrição do projeto (detalhamento do projeto); alternativas tecnológicas e locacionais, especificando: (a) área de influência; (b) matérias-primas utilizadas; (c) mão de obra; (d) fonte de energia; (e) fonte de água; (f) processo e técnicas operacionais; (g) prováveis efluentes que podem ser gerados; (h) emissão e resíduos produzidos; e (i) geração de empregos (também é importante que se diga a parte social). 
(Ver incisos I e IV do Art. 5º e incisos I e II do art. 9º da Resolução do CONAMA n.º 01/86)
ÁREA DE INFLUENCIA DO PROJETO 
(SIGNIFICA: o local, se vai ser local, regional, etc., por exemplo, uma hidrelétrica terá influência em todos os níveis local, regional, e internacional, no caso da usina de Itaipu).
Essa etapa leva em consideração a limitação geográfica das áreas: (a) diretamente afetada (DA); indiretamente afetada (IA); a bacia hidrográfica do empreendimento; a justificativa para determinação das AI. Por último, ilustrar por meio de mapeamento (com auxílio de GPS, e outras tecnologias). 
(ver inciso III do art. 5º da Resolução CONAMA n.º 01/86)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL (fonte de dados)
(SIGNIFICA: fazer um diagnóstico ambiental envolvendo todas as atividades que serão objeto da ação antrópica).
Essa etapa leva em conta a tomada de dados em campo (dados levantados de acordo com a realidade atual daquele empreendimento); tomada de dados secundários obtidos na literatura que consiste na série históricas de dados meteorológicos, hidrológicos, de solo; de fauna e de flora; tomadas de dados em secretarias, IBGE, biblioteca, museus, ONGs, etc. 
Enfim, é mister aprofundar bastante no diagnóstico.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL (MARCO LEGAL: Resolução do CONAMA n.º 001/86)
(SIGNIFICA: descrição e análise dos recursos ambientais, antes da implantação do projeto e identificação de tendência. Esta relaciona-se com os fatores ambientais que serão afetados ou atingidos).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL (caracterização)
(SIGNIFICA: caracterizar: 
1. aspectos do meio físico (subsolo, águas, ar e clima) como (a) condições meteorológicas e clima; (b) qualidade do ar; (c) níveis de ruído; (d) caracterização geológica e geomorfológicas (subsolo); (e) uso e aptidões dos solos; (f) recursos hídricos (hidrologia superficial, hidrogeologia, oceanografia física, qualidades das águas e uso das águas). Tudo isso, vai depender da atividade; 
2. aspectos do meio biológicos (fauna e flora) como (a) ecossistemas terrestres que estão sendo atingidos; (b) descrição da cobertura vegetal; (c) descrição da inter-relação fauna-fauna e fauna-flora; e (d) ecossistemas aquáticos. também o diagnóstico fará esse estudo da fauna e flora que consiste no mapeamento da população aquática, identificação de espécie indicadoras biológicas, ecossistemas de transição, banhados, mangues e pântanos; 
3. aspectos do meio antrópico e sócio-econômico como (a) dinâmica populacional; (b) uso e ocupação do solo; (c) nível de qualidade de vida que vais ser afetada e de que forma; (d) estrutura produtiva e de serviço; (e) organização social; (f) sítios históricos e culturais e arqueológicos; (g) organização da comunidade, etc. Essa são áreas bastante importantes que irão ajudar o empreendimento no que concerne a geração de empregos.
(Ver inciso I, alíneas a, b e c do art. 6º da Resolução CONAMA n.º 01/86)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL (resumo)
(SIGNIFICA : levantamento dos parâmetros do meio físico, biológico e sócio-econômico na área de influência do projeto, a fim de se conhecer a situação ambiental atual. É a base dos estudos das implicações que advirão da nova atividade).
PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
(SIGNIFICA: de posse do diagnóstico fazer um prognóstico e análise dos impactos ambientais).
Em função do diagnóstico é possível elaborar um bom prognóstico que é a identificação, valoração e interpretação dos impactos ambientais prováveis nele identificados (isso é fundamental). Para isso acontecer, alguns parâmetros deverão ser observados como (a) a ordem: direto (impacto direto da ação antrópica naquele espaço) e indireto (diz respeito as consequências daquele impacto); (b) valor: positivo (geração de emprego e renda) e negativo; (c) dinâmica: temporário (apenas e um período), cíclico (volta a cada tempo) e permanente (quando negativo é muito importante para o estabelecimento das medidas compensatórias e de mitigação); (d) espaço: local e regional; (e) horizonte temporal: curto, médio, longo prazo; (f) plástica: reversível (medidas para reverter, medidas de compensação e mitigação) e irreversível. Deve-se, portanto, detalhar o prognóstico.
Fazer um bom diagnóstico ambiental, identificar as potencialidades dos impactos daquela atividade para depois fazer o prognóstico, assim como acontece, por exemplo, numa consulta médica, onde o médico por meio do que a pessoa tem ele diz “você tem isso e nós vamos tratar dessa forma”, a mesma coisa acontece quando se elabora o EIA. Na hora que a empresa apresentar o estudo de impacto ambiental, ela vai dizer “o diagnóstico é esse, portanto os impactos que nós temos são esses, contudo nós temos um prognóstico, um retrato da situação e como nós queremos dizer para a sociedade como pretendemos tratá-los.”
Ele tem por objetivo antecipar a situação ambiental futura com a implantação do empreendimento e dos programas necessários à mitigação dos impactos decorrentes de sua implantação e operação.
Avaliação de impactos em duas etapas: identificação dos impactos (diagnóstico) e avaliação e tipificação dos impactos identificados (caracterizar o impacto): magnitude (importância) e possibilidade de ocorrência.
Impactos por fase do empreendimento e meios estudados (pode ser na implantação, na operação e desenvolvimento, porque eles não ocorrerão todos de uma vez só, é de tempo em tempo), são eles: (a) impacto residual (aquele que fica, deixa atrás algumas consequências que tem que ser identificadas; (b) cumulatividade de impactos (a medida que vão surgindo, vão aumentando, por exemplo, efluentes lançados num corpo hídrico ou emissão de gases tóxicos), também nesse ponto têm destaque outras fontes de emissão e empreendimentos previstos.
Em verdade, esse prognóstico corresponde a uma estimativa prévia da probabilidade de ocorrência de impactos ambientais, bem como da avaliação das suas consequências sociais, econômicas e ambientais (possibilidade face a literatura desses problemas diagnosticados, estimativa de impacto).
Portanto, visa identificar e interpretar os prováveis impacto ocorridos nas diferentes fases do projeto, levando-se em conta a repercussão dele no meio.
Embora a análise seja subjetiva, sem a certeza de ocorrência, a recuperação dos impactos ambientais advindos deve ser prevista (é fundamental que tenhamos uma proposta de recuperação, uma proposta de recomposição desses impactos, justamente, porque são previstos).
Finalmente, vale lembrar que segundo a legislação (Resolução do CONAMA n.º 01/86, art. 9º, inciso V) deve constar no EIA/RIMA os impactos decorrentesna não realização do empreendimento (hipótese zero), significa dizer que o estudo de impacto ambiental tem que fazer uma consideração. Então vejamos!
Se nós não fôssemos implantar esse empreendimento, como que era a situação? Ela seria X! Agora, nós vamos implantar o empreendimento, então ela vai ficar Y, ou seja, houve uma interferência humana, houve uma ação antrópica, por isso nós temos que precaver (inexiste certeza) e prevenir. Isso tudo tem que está previsto, daí a expressão “hipótese zero”
MEDIDAS MITIGADORAS
(SIGNIFICA: minimizar impactos adversos (negativos) com isso (a) especificam sua natureza e a época em que deverão ser adotadas; (b) prazo de duração, durante as fases, (cronograma); (c) definir fator ambiental específico a que se destina; (d) responsabilidade pela sua mitigação. Diante disso, a empresa diz “__nós sabemos que vamos causar impacto, no entanto temos algumas medidas aqui que se chama mitigatórias (conviver), ou seja tratamos o impacto para que ele não seja tão danoso, tão desastroso, com isso minimizamos-os. Esses impactos que serão minimizados têm que ser descrito, registrado, acompanhados pela população e pelo órgão ambiental.
MEDIDAS COMPENSATÓRIAS
(SIGNIFICA: proposta de substituição dos impactos adversos, ela (a) especifica forma de compensação, por exemplo, plantar em outro lugar, contratar, comprar uma reserva, comprar CO2, mercado de carbono, etc.; (b) define prazos de implantação (cronograma); (c) estabelece grau de responsabilidade pela sua implantação (além de ter o monitoramento)
(Ver incisos II e III do art. 6º da Resolução CONAMA n.º 01/86)
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO (gestão de risco)
(SIGNIFICA: identificação dos impactos positivos e negativos (indicadores qualitativo e quantitativo); fatores e parâmetros a serem considerados; desenvolvimento das repostas aos riscos do projeto; sistema contínuo de observação, medição e avaliação para um fim definido. Recomenda programas de acompanhamento da evolução dos impactos ambientais (positivo/negativo) associados ao projeto, além de especificar métodos, prazos de execução e coleta de dados (em empreendimentos de significativo impacto ambiental é importante a coleta periódica, por exemplo, de efluentes em um rio, fazer análise química por que se tiver metal pesado certamente irá se acumular nos organismo vivos) e avaliação: eficácia e eficiência dos processos.
Há três tipos de monitoramento: (a) inspeção e supervisão (verificar a conformidade com o TR e o proposto no EPIA); (b) verificação da conformidade ás normas oficiais (verificar se todas àquelas atividades estão condizentes com a legislação, com as propostas ambientais, indicadores ambientais que foram estabelecidos por esses órgãos do governo e internacional); (c) supervisão para verificar se a previsão foi real, controlando a eficácia das medidas.
(Ver inciso IV do art. 6º da Resolução CONAMA n.º 01/86)
PREPARAÇÃO DO RIMA
(SIGNIFICA: um resumo acessível do EPIA para todos os interessados, portanto, deve ser apresentado de forma clara e simples, elaborada em linguagem compreensível por parte da população afetada).
Etapas do RIMA: (a) identificação dos impactos positivos e negativos; (b) definição de fatores e parâmetros; (c) desenvolvimento das respostas aos riscos do projeto; (d) controle das respostas ao riscos do projeto (monitoramento); (e) objetivos e justificativas do projeto; (f) descrições tecnológicas e locacionais; (g) síntese dos resultados: diagnósticos e prognósticos; (h) descrição dos impactos ambientais; (i) descrição dos efeitos esperados das medidas mitigadoras; (j) programa de acompanhamento e monitoramento; (l) recomendação quanto à alternativa mais favorável; e (m) credibilidade: mostrar sempre a verdade, mostrar pontos fracos e fortes do projeto (mostrar que o impacto é bastante significativo, demonstrando o que vai fazer para mitigar/compensar, deixando claro para coletividade), mostrar pontos duvidosos do projeto, credibilidade do empreendedor e credibilidade da consultora.
(Ver art. 9º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII, parágrafo unido da Resolução CONAMA n.º 01/86)
OUTROS PROGRAMAS (programa de recuperação de áreas degradadas – PRAD)
Aplica-se o PRAD quando há (a) desmatamento de florestas; (b) queimadas e degradação; (c) exploração de recursos minerais.
O art. 2º do Decreto n.º 97.632/89 define degradação como sendo o “processo relativo aos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem alguma de suas propriedades de qualidades ou a capacidade produtiva dos recursos ambientais.”
Aspectos legais do PRAD: lei n.º 6.938/81 – PNMA; Lei n.º 7.347/85 – AÇÃO CIVIL PÚBLICA; CF/88, art. 225 – cria a AÇÃO POPULAR, MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO e MANDADO DE INJUNÇÃO (regulamentação de normas quando poderes competentes não o fizerem – o STF é quem requer, quando o direito é omitido); Decreto n.º 97.632/89 (regulamenta a Lei n.º 6.938/81, obrigando a recuperação de áreas degradadas como parte do RIMA); Lei n.º 4.771/65 do código florestal: APP e RL; Lei n.º 9.605/98 lei dos crimes ambientais; Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
O PRAD objetiva: (a) recuperação da flora regional (revegetação); (b) controle de erosão e assoreamento; (c) proteção dos recurso hídricos (a agricultura é a atividade que mais consome água, por isso é importante verificar as alternativa de aproveitamento desse recurso); (d) regulação hidrológica (agricultura compromete o ciclo hidrológico, por exemplo, floresta dá umidade, cortando-a, não há formação de nuvens, e não há chuvas); (e) recuperação da fauna; (f) melhoria do microclima; (g) recreação e lazer; (h) estética e paisagístico (proposta, programa de recuperação); (i) aspectos turísticos e históricos; (j) recuperação econômica (plantas medicinais, madeireiras, ornamentais, frutífera).

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