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A Sociedade está dividida em classe, tão quanto se divide em opiniões. A fala independente do nível é um fator essencial para o desenvolvimento dominante de cada classe.
Aqueles que dominam a fala prevalecem no mundo e se difere dos demais a partir do seu intelecto e exerce os maiores patamares de dominação. Contudo, a fala é o mecanismo positivo e usuário para promover talentos e dominantes.
Segundo Bagno, no livro Preconceito Lingüístico no mito nº 4 “As pessoas sem instrução falam tudo errado”.
Esse mito além de trazer um preconceito lingüístico, vem acompanhado de um social, de que as pessoas de menor aquisição não sabem falar o português, não importa o quão letrado ele é, mas o fato de ser pobre vai fazer com que as pessoas olhem como se ele de nada soubesse. E tem mais, pode-se observar outro preconceito, o regional e este, está sempre sendo alimentado pela mídia que desmoraliza certa região, como acontece com os interiores do Nordeste.
Bagno explicou o fenômeno da palatalização-som da pronúncia da região para região no Brasil e que muitas vezes é alvo de escárnios por pessoas que se julgam pertencer a um lugar superior. Para o autor, o que está em jogo não é a língua, mas a pessoa que fala essa língua e a região geográfica onde essa pessoa vive. Esse preconceito lingüístico é embasado na crença de que existe uma única língua portuguesa digna. 
A atitude da estudante é bastante preconceituosa. Mostra que este mito de que a língua é homogênea deve ser quebrado, afinal nem todos têm acesso à norma culta e os que chegam até ela se deparam com algo desconhecido, pois assim é ensinado para o aluno, como algum outro idioma e esse preconceito só irá gerar outros e outros. 
Atualmente o ensino da língua portuguesa passa por uma crise onde sabemos que por razões políticas, econômicas, sociais e culturais, ela é reservada a uma minoria no Brasil.
Segundo Bagno, podem-se identificar três problemas básicos a esse respeito: o principal é o analfabetismo, o segundo problema é por razões históricas e culturais e o terceiro problema diz respeito ao dilema da norma culta usada pela tradição gramatical que não corresponde à língua falada pelas pessoas cultas de hoje, e sim aos ideais lingüísticos do português de Portugal, tornando a norma culta real distante da norma culta ideal.
Para tentarmos acabar com este preconceito lingüístico, é preciso mudar de atitude e valorizar o saber de cada indivíduo, discordando das pessoas que menosprezam as diversas maneiras de falar. 
O professor precisa refletir na hora de ensinar, ao invés de apenas repetir, tirando da gramática tradicional o que realmente é útil, e deixando de lado as informações preconceituosas e intolerantes. 
Com esta nova postura, seria necessário que os professores passassem por constante atualização, incentivando seus alunos a quebrarem os mitos em torno da língua portuguesa. 
É preciso reavaliar a “noção de erro. Todo falante nativo de uma língua é plenamente competente e capaz de distinguir as regras de funcionamento de sua língua materna. O falante nativo de sua língua não comete erros, pois não forma frases que não respeitem as regras de funcionamento da língua. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.ebah.com.br
http://www.sociodialeto.com.br
http://leonarapiranfrigeri.blogspot.com.br

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