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Critério Brasil inicia 2015 com nova atualização
29/01/2015
Alterações na aplicação estão em vigor desde 1º de janeiro
​Além da inclusão de acesso a 
​Além da inclusão de acesso a água encanada e rua pavimentada, na posse de itens deixaram de ser variáveis televisão em cores, rádio e videocassete.
​A maneira de classificar economicamente a população brasileira mudou em 2015. O Critério de Classificação Econômica Brasil, conhecido como Critério Brasil, teve uma nova atualização feita pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). 
O novo Critério Brasil, que está em vigor desde 1º de janeiro, continua baseado em posse de bens, atrelando a cada item uma quantidade de pontos, mas agora a base para o estudo é a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com essa mudança, o critério passa a considerar dados dos 62 mil domicílios avaliados pela POF, incluindo áreas metropolitanas, urbanas e rurais, enquanto o indicador anterior cobria nove regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador, Recife e Fortaleza).
 A nova atualização altera os itens que compõem o critério. Além da inclusão de acesso a serviços públicos (água encanada e rua pavimentada), na posse de itens deixaram de ser variáveis televisão em cores, rádio e videocassete. Foram incluídos microcomputador, lava-louças, micro-ondas, motocicleta e secadora de roupas. Foram mantidos banheiro, empregada doméstica, automóvel, geladeira, freezer, lava roupas e DVD. O peso para a posse de cada item também foi alterado.
No grau de instrução do chefe da família, a única mudança foi o peso dado para quem possui superior completo, que passou de 8 para 7.
Outra mudança é que a nova regra de classificação divide a população brasileira em seis estratos socioeconômicos denominados A, B1, B2, C1, C2 e DE.
As estimativas do tamanho dos estratos para o total do Brasil e suas regiões são baseadas em estudos nacionais do IBOPE Inteligência e do Datafolha. Dessa maneira, a distribuição da população brasileira entre as classes econômicas se dá da seguinte forma:
Vale lembrar que sempre que há uma mudança de critério de classificação existe a quebra da série histórica de dados. Portanto, não é possível comparar os novos percentuais de distribuição de classe com os anteriores, pois são critérios de classificação diferentes. Desse modo, o aumento ou diminuição da quantidade de brasileiros em uma determinada classe não significa que a população brasileira ficou mais rica ou mais pobre.
Sobre o critério
O Critério Brasil é um estimador padronizado da capacidade de consumo dos domicílios brasileiros. É uma ferramenta que permite a comparação entre estudos realizados em diferentes regiões do país, por diferentes empresas e em diferentes momentos. 
Essas mudanças foram realizadas para atualizar os critérios de classificação socioeconômica com a dinâmica da economia brasileira, que teve variações importantes nos níveis de renda e na posse de bens nos domicílios nos últimos anos.
O novo critério foi baseado no artigo Socioeconomic Status and Consumption in an Emerging Economy, publicado no International Journal of Research in Marketing pelos professores José Afonso Mazzon (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA/USP) e Wagner Kamakura (Guqua School of Business – Duke University).

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