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O que faz brasil Brasil resumo

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No livro do Antropólogo Roberto DaMatta “O que faz brasil, Brasil?”, encontra-se o que é mais de peculiar no cotidiano brasileiro. No primeiro capítulo faz distinção entre o Brasil com inicial minúscula do Brasil com inicial maiúscula, que segundo DaMatta há um pouco dele em cada um de nós, enquanto o Brasil é tratado como um objeto sem vida, um pedaço de coisa que morre, o Brasil tem uma cultura, território, ou seja, é um país. Nossa identidade se controi duplamente? Já que assimilamos ambos. Com a ajuda da Antropologia Social, DaMatta irá buscar compreender essa dualidade. Continuando, descreve sobre o que acha da cultura: “... para mim, a palavra cultura exprime precisamente um estilo, um modo e um jeito, repito, de fazer coisas.”(p.17) . Coisas estas que tem haver com costumes, condutas, hábitos, família, política, festas, etc. Considera essa nação como uma moeda, duas faces, onde temos uma jogada pequena (Brasil) e uma jogada do autoritarismo políticos e econômicos (Brasil).
No 2º capítulo abre espaço para discutir a casa, a rua e o trabalho. Na casa estão presentes as mais intimas relações familiares, não importa como ela seja, tendo teto e parede é o que vale. O homem ou mulher quando vão para o trabalho se deparam com o amigo da casa, a rua, no final da jornada fica a ansiedade de chegar nela, adentrar e tomar aquele banho e ficar a vontade, pois essa é minha casa. A casa e rua são mais do que meros espaços geográficos, são modos de ler, explicar e falar do mundo, porque ai encontra historia e construção de vida. O trabalho faz parte da rotina, algumas pessoas de deslocam de pé, de trem, de carro para realizar suas tarefas cotidianas. Para DaMatta a ideia de residência é um fato social totalizante, na casa há tranqüilidade, calma, harmonia, na rua há luta, batalha, perigo, no trabalho tem concorrência, reclamação, chefe, batente. No entanto, essas três idéias se correlacionam, e fazem parte da vida do individuo. Na rua se ver o povo a grande “massa”, na casa amigo a família, no trabalho colega. Portanto, na casa há leis que são facilmente quebradas, na rua nem no trabalho é permitido, pois conseqüências são maiores. Mas há dias em que as regras são manipuladas, como por exemplo, na confraternização entre os colegas do trabalho, e festas como a parada dos homossexuais, carnaval. DaMatta comenta:
...A rua recompensa a casa e casa equilibra a rua. No Brasil, casa e rua são como dois lados de uma mesma moeda. O que se perde de um lado, ganha-se do outro. O que é negado em casa-como o sexo e o trabalho, tem-se na rua... (p.30)
No capítulo três, “a ilusão das relações raciais”, DaMatta analisa a mistura de miscigenação das “raças”, que alguns autores vêem como problema para construção da identidade nacional brasileira, procura entender a posição de liderança do branco ocidental. A teoria racista via no mulato a degeneração das raças. Termo que Agassiz defende, veja:
“... Que qualquer um que duvida dos males dessa mistura de raças, e se inclina, por uma mal-entendida filantropia, a botar abaixo todas as barreiras que as separam, venha ao Brasil”.(p.40)
Em seguida compara a relação racial entre Brasil e Estados Unidos, enquanto no Brasil não tem uma classificação formalizada como nos EUA, pois lá há várias divisões, por exemplo, tem escola de negro e escola de brando, ônibus de negro e ônibus do branco, bairro do negro e bairro do branco, diferente do que acontece no Brasil. Este admite a intermediação do mulato, lá não, aqui prevalece o triangulo racial, lá apeas as duas raças era um modo de esconder as injustiças sociais contra o negro, índio e mulato, e a ideia de democracia racial não passava de um mito
Sobre Comida e Mulheres DaMatta distingue o que é “cru e cozido”, enquanto o cozido permite a relação e a mistura de coisas do mundo que estava separados, o cru é o oposto do mundo da casa, como uma área cruel e dura do mundo social. Continuando a discernir sobre comida e alimento, o primeiro trata de tudo aquilo que pode ser ingerido para manter uma pessoa viva, algo universal e geral. Para DaMatta a comida define as pessoas. Associada a sexualidade também. 
No 5º capítulo o autor vai procurar resposta sobre de que forma o carnaval ou mundo serve de teatro e prazer. O carnaval cria certas situações que várias coisas são possíveis e outras devem ser evitadas. Ele é definido como “liberdade” e como possibilidade de viver uma ausência fantasiosa e utópica de miséria, trabalho, obrigações, pecado e deveres. É a distribuição teórica do prazer sensual para todos. Trocamos a noite pelo dia, não se fala em mascaras, mas em fantasias, esta permite passar de ninguém a alguém, as pessoas mudam de posição social.
No capítulo “As festas da Ordem” DaMatta compara o carnaval(festa alegre e cheia de energia) com tais festas(sem motivação, cheia de regras rígidas).
No 7º capítulo DaMatta disserta sobre algumas condutas que são peculiar ao brasileiro como a malandragem, o jeitinho, o despachante. O jeito é um modo pacífico e até mesmo legitimo de resolver tais problemas, provocando essa junção inteiramente cauística de lei com a pessoa que a está utilizando. Jeito esse que se configura no jeitinho brasileiro. 
No último capítulo faz referencia aos caminhos para se chegar a Deus, tendo como foco a religião

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