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FACULDADE ALPHA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA
DOCENTE: ROSÁLIA CELLIS DOS SANTOS
DISCENTE: VALÉRIA MARIA DA SILVA
FICHAMENTO DOS CAPÍTULOS “A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS” e “A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA PSICOLOGIA” DO LIVRO PSICOLOGIAS: UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOLOGIA
RECIFE, 2025
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. PSICOLOGIAS: UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PSICOLOGIA. 13ª ed.- 1999, 3ª triagem- 2001.Editora Saraiva, São Paulo, 2001. Cap. 1: A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS, Pg.15-28 
Neste capítulo há uma subdivisão de temas, a saber: a.Ciência e senso comum, b. O senso comum: conhecimento da realidade, c. Áreas do conhecimento, d. A psicologia científica, e. A psicologia e o misticismo. Este fichamento é crítico, em que trataremos dos principais pontos que os autores versam e comentaremos acerca do que foi discutido em seguida. 
a. CIÊNCIA E SENSO COMUM
“Usamos o termo psicologia, no nosso cotidiano, com vários sentidos. Por exemplo, quando falamos do poder de persuasão do vendedor, dizemos que ele usa de “psicologia” para vender seu produto; quando nos referimos à jovem estudante que usa seu poder de sedução para atrair o rapaz, falamos que ela usa de “psicologia”; e quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto a ouvir nossos problemas, dizemos que ele tem “psicologia” para entender as pessoas”. (p.15)
“Essa psicologia, usada no cotidiano pelas pessoas em geral, é denominada de psicologia do senso comum. Mas nem por isso deixa de ser uma psicologia. O que estamos querendo dizer é que as pessoas, normalmente, têm um domínio, mesmo que pequeno e superficial, do conhecimento acumulado pela Psicologia científica(...)”. (p.15)
b. O SENSO COMUM: CONHECIMENTO DA REALIDADE E UMA VISÃO DE MUNDO
“O cotidiano e o conhecimento científico que temos da realidade aproximam-se e se afastam: aproximam-se porque a ciência se refere ao real; afastam-se porque a ciência abstrai a realidade para compreendê-la melhor, ou seja, a ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação — o que permite a construção do conhecimento científico sobre o real”. (p.16)
“Esse tipo de conhecimento que vamos acumulando no nosso cotidiano é chamado de senso comum. Sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros, a nossa vida no dia-a-dia seria muito complicada”. (p.17)
 c. ÁREAS DO CONHECIMENTO
“(...) esse tipo de conhecimento foi-se especializando cada vez mais, até atingir o nível de sofisticação que permitiu ao homem atingir a Lua. A este tipo de conhecimento, que definiremos com mais cuidado logo adiante, chamamos de ciência”. (p.17)
“Arte, religião, filosofia, ciência e senso comum são domínios do conhecimento humano”. (p.18)
 d. A PSICOLOGIA CIENTÍFICA
“A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa”. (p.19)
“A ciência tem ainda uma característica fundamental: ela aspira à objetividade. Suas conclusões devem ser passíveis de verificação e isentas de emoção, para, assim, tornarem- se válidas para todos”. (p.19)
“(...) um novo conhecimento é produzido sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido. Negam-se, reafirmam-se, descobrem-se novos aspectos, e assim a ciência avança. Nesse sentido, a ciência caracteriza-se como um processo”. (p.20)
“Um outro motivo que contribui para dificultar uma clara definição de objeto da Psicologia é o fato de o cientista — o pesquisador — confundir-se com o objeto a ser pesquisado. No sentido mais amplo, o objeto de estudo da Psicologia é o homem, e neste caso o pesquisador está inserido na categoria a ser estudada”. (p.20)
“(...) esta ciência estuda os “diversos homens” concebidos pelo conjunto social. Assim, a Psicologia hoje se caracteriza por uma diversidade de objetos de estudo”. (p.21)
“(...)os fenômenos psicológicos são tão diversos, que não podem ser acessíveis ao mesmo nível de observação e, portanto, não podem ser sujeitos aos mesmos padrões de descrição, medida, controle e interpretação”. (p.21)
“Esta situação leva-nos a questionar a caracterização da Psicologia como ciência e a postular que no momento não existe uma psicologia, mas Ciências psicológicas embrionárias e em desenvolvimento”. (p.21)
“Nossa matéria-prima, portanto, é o homem em todas as suas expressões, as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim) — é o homem-corpo, homem-pensamento, homem-afeto, homem-ação e tudo isso está sintetizado no termo subjetividade”. (p.22)
“A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. É o que constitui o nosso modo de ser”. (p.22)
 e. A PSICOLOGIA E O MISTICISMO
“Não se deve misturar a Psicologia com práticas adivinhatórias ou místicas que estão baseadas em pressupostos diversos e opostos ao da Psicologia. “Mente é como pára- quedas: melhor aberta”. É preciso estar aberto para o novo, atento a novos conhecimentos que, tendo sido estudados no âmbito da Ciência, podem trazer novos saberes, ou seja, novas respostas para perguntas ainda não respondidas”. (p. 26)
“A Ciência é, na verdade, um processo permanente de conhecimento do mundo, um exercício de diálogo entre o pensamento humano e a realidade, em todos os seus aspectos. Nesse sentido, tudo o que ocorre com o homem é motivo de interesse para a Ciência, que deve aplicar seus princípios e métodos para construir respostas”. (p.27- p.28)
“Como qualquer cientista, todo psicólogo está comprometido com uma posição filosófica ou ideológica. Este fato tem uma importância fundamental nos problemas estudados pela Psicologia. Esta não é a mesma em todos os países. Depende dos meios culturais. Suas variações dependem da diversidade das escolas e das ideologias”. (p.28)
 DEBATE ACERCA DO EXPOSTO NESTE CAPÍTULO 
	Os autores fazem um recorrido pelo sentido mais comum do que é psicologia, do que é senso comum e do que é a ciência dita psicologia. Inicia abordando a psicologia do cotidiano, que é usada de maneira superficial, do senso comum, como um conhecimento acumulado e experiências ao longo da vida, como por exemplo de um vendedor que se utiliza da psicologia para converter uma venda. O que caracteriza essa psicologia de senso comum como algo sem evidências, sem métodos ou conclusões científicas, uma vez que não foi posta à prova e nem estudada. Parece que ela é inseparável de nossa comunicação, é um conhecimento de observância. 
	Nos traz os conceitos de diversos conhecimentos, além de científicos, sendo subjetivos, uma vez que se trata de conhecimentos passados de um para o outro, de maneira não letrada, como por exemplo nos primórdios, com desenhos em cavernas, a própria socialização humana que depende de um outro humano para que possamos nos desenvolver de maneira científica, ou seja: programada, controlada e sistematicamente conhecida. O interessante é que ele traz a visão de que não há uma verdade absoluta, há o pensamento, há o que achamos que é. E nisto se baseia a psicologia do senso-comum.
Por conta desta visão há uma dificuldade em classificar o que é o estudo da psicologia, se tem a ver com a mente (psiquê), com o seu comportamento, seus sentimentos ou falta deles ou inclusive o lugar que ocupamos. Fica aquela pergunta no ar: Somos o que somos ou o que fazemos? Caímos em perguntas como esta ou na falta delas justamente por sermos o objeto de estudo da psicologia e nos confundimos entre pesquisador e “homem” – no sentido mais amplo da palavra-.
Sabendo disto, somos uma mistura de ciências que se confrontam com o objeto de estudo – por muitas vezes, por falta de conhecimento-, e que sem elas não conseguimos a total compreensão da psicologia e consequentemente do homem, que são: artes, filosofia, sociologia, biologia, ciências da saúde e arriscamos dizer econômica e espiritual(mística). Ou seja, a psicologia é uma ciência de grande abrangência, ela abraça e impulsiona outras ciências para que seu objeto de estudo seja trabalhado em todas as suas esferas.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. PSICOLOGIAS: UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PSICOLOGIA. 13ª ed.- 1999, 3ª triagem- 2001.Editora Saraiva, São Paulo, 2001. Cap. 2: A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA PSICOLÓGICA, Pg.31-43
 Este capítulo está dividido em tópicos: a. Psicologia e História, b. A psicologia entre os gregos: os primórdios, c. A psicologia no Império Romano e na Idade Média, d. A psicologia no renascimento, e. A origem da psicologia Científica, f. A psicologia científica, g. As principais Teorias da Psicologia no século XX. 
a. Psicologia e História 
“Compreender, em profundidade, algo que compõe o nosso mundo significa recuperar sua história”. (p.31)
“A história de sua construção está ligada, em cada momento histórico, às exigências de conhecimento da humanidade (...)” (p.31)
b. A psicologia entre os gregos: os primórdios
“A historia do pensamento humano tem um momento áureo na antiguidade, entre os gregos, particularmente no período de 700 a. C. até a dominação romana, às vésperas da era cristã”. (p.32)
“Os gregos foram o povo mais evoluído nessa época”. (p.32)
“As riquezas geraram crescimento e (...) soluções praticas para a arquitetura, para a agricultura, e para a organização social”. (p.32)
“Tais avanços permitiram que o cidadão se ocupasse das coisas do espírito, como a filosofia e a arte. E (...) a filosofia começou a especular em torno do homem e da sua interioridade”. (p.32)
c. A psicologia no Império Romano e na Idade Média
“Uma das principais características desse período é o aparecimento e desenvolvimento do cristianismo”. (p. 34) 
“(...) [sobre a ciência da] Psicologia nesse período é [relacionada] ao conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopolizava o saber (...)”.
“Santo Agostinho, (...) para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus. E, sendo (...) também a sede do pensamento, a Igreja passa a se preocupar também com sua compreensão”. (p.35)
“São Tomás de Aquino (...) ao contrário de Aristóteles afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus”. (p.35)
d. A psicologia no renascimento
“O mercantilismo leva à descoberta de novas terras (...), e isto propicia a acumulação de riquezas pelas nações em formação (...). Na transição para o capitalismo, (...) [se dá] também, um processo de valorização do homem”. (p.35-36)
“Copérnico causa uma revolução no conhecimento humano mostrando que o nosso planeta não é o centro do universo”. (p.36) 
“Esse avanço na produção de conhecimentos propicia o início da sistematização do conhecimento científico — começam a se estabelecer métodos e regras básicas para a construção do conhecimento científico”. (p. 36) 
“René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a separação entre mente (alma, espírito) e corpo (...)” (p.36) 
“No século 19, destaca-se o papel da ciência (...) O crescimento da nova ordem econômica — o capitalismo- traz consigo (...) um impulso muito grande para o desenvolvimento da ciência, enquanto um sustentáculo da nova ordem econômica e social, e dos problemas colocados por ela”. (p.36)
“O Sol tornou-se o centro do universo, que passou a ser visto sem hierarquizações. O homem, por sua vez, deixou de ser o centro do universo (antropocentrismo), passando a ser concebido como um ser livre, capaz de construir seu futuro”. (p.37)
“A racionalidade do homem apareceu, então, como a grande possibilidade de construção do conhecimento”. (p.37)
e. 	A origem da psicologia Científica
“A busca de um método rigoroso, que possibilitasse a observação (...) apontava a necessidade de os homens construírem novas formas de produzir conhecimento — que não era mais estabelecido pelos dogmas religiosos e/ou pela autoridade eclesial. Sentiu-se necessidade da ciência”. (p.38) 
“Por volta de 1860, temos a formulação de uma importante lei no campo da Psicofísica. É a Lei de Fechner-Weber, que estabelece a relação entre estímulo e sensação, permitindo a sua mensuração”. (p.39)
“Essa lei teve muita importância na história da Psicologia porque instaurou a possibilidade de medida do fenômeno psicológico, o que até então era considerado impossível”. (p.39)
“Seu status de ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, que marcou sua história até aqui, e atrai novos estudiosos e pesquisadores, que, sob os novos padrões de produção de conhecimento, passam a: definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência); delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia; formular métodos de estudo desse objeto; formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área”. (p.40) 
f. A psicologia científica
“Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, é nos Estados Unidos que ela encontra campo para um rápido crescimento(...) É ali que surgem as primeiras abordagens ou escolas em Psicologia, as quais deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente. (...) [como por exemplo] o Funcionalismo, de William James (1842-1910), o Estruturalismo, de Edward Titchner (1867-1927) e o Associacionismo, de Edward L. Thorndike (1874-1949)”. (p.40)
[O funcionalismo] “(...)elege a consciência como o centro de suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio”. (p.41) 
“O Estruturalismo está preocupado com a compreensão do mesmo fenômeno que o Funcionalismo: a consciência (...)diferentemente de W. James, Titchner irá estudá-la em seus aspectos estruturais, isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central” (p.41) 
“(...) O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das idéias — das mais simples às mais complexas”. (p.42)
“Thorndike formulou a Lei do Efeito, que seria de grande utilidade para a Psicologia Comportamentalista. De acordo com essa lei, todo comportamento de um organismo vivo (um homem, um pombo, um rato etc.) tende a se repetir, se nós recompensarmos (efeito) o organismo assim que este emitir o comportamento”. (p.42)
g. As principais Teorias da Psicologia no século XX
“Essa Psicologia científica, que se constituiu de três escolas —Associacionismo, Estruturalismo e Funcionalismo —, foi substituída, no século 20, por novas teorias”. (p. 43)
“As três mais importantes tendências teóricas da Psicologia neste século são (...) o Behaviorismo ou Teoria (S-R) (do inglês Stimuli-Respond — Estímulo- Resposta), a Gestalt e a Psicanálise”. (p.43) 
“O behaviorismo (...) tornou-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento (behavior)”. (p.43) 
“A Gestalt [tem a ver com] necessidade de se compreender o homem como uma totalidade. AGestalt é a tendência teórica mais ligada à Filosofia”. (p.43)
“A Psicanálise (...) recupera para a Psicologia a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão”. (p.43)
DEBATE ACERCA DO EXPOSTO NESTE CAPÍTULO
	Os autores trazem um recorrido histórico das ditas “escolas” de Psicologia e de como ela estava arreigada com o misticismo e ao longo do tempo com a religião, afastando-a da ciência e inclusive do senso-comum, trazendo como algo espiritual e divino, intocável e muitas vezes sem explicação. A partir da história da psicologia como parte do homem, e do que estava ocorrendo ao derredor deste objeto, por exemplo, o acúmulo de riquezas e o pensamento de organização social,arte, agricultura entre outros pontos fez com que as pessoas se preocupassem mais com o seu espiritual, ou melhor, com o seu espírito, filosofia e diversas artes – distantes do apenas fazer para ter serventia, como um artefato para moer grãos-.
	Entre os filósofos gregos começou-se uma organização acerca da psicologia, com tentativas de significar e separar o que é alma e o que é razão, além de entender a percepção de mundo, do que seriam os idealistas e os materialistas: “o mundo é mundo pelo que ele é ou pelo que se enxerga dele?” esta seria uma boa afirmação para esta dicotomia.
Com Sócrates passou-se a distinguir (cientificamente ou filosoficamente) o homem de outros animais pelo sentido da razão, que é a partir dela que não somos seres irracionais. Sendo o principal fruto da psicologia como ciência na modernidade. E seu discípulo, Platão, nos traz a razão localizada: na cabeça. E a partir desta localização experimentou-se afirmações como a “alma fica na cabeça” e que “a medula é a ligação entre a alma e o corpo”. Portanto, a psicologia era parte da filosofia de forma potente.
	Passou-se o “boom” do pensamento grego e impregnou-se da cultura cristã, com o Império Romano, e não se filosofava mais acerca do tema, tornou-se tema para a alta escala da Igreja Católica discernir o que seria apropriado ou não de conhecimentos. Santo Agostinho e Tomás de Aquino tomou as rédeas para usar o que já foi construído de conhecimento filosófico e racionalizavam a partir da ideia cristã, afirmando que a busca de perfeição do homem era na verdade a busca de Deus. 
No Renascimento a ideia de buscar a Deus para alcançar sabedoria em sua alma, espírito ou no que seja, chamada “psiquê”, o homem passou a ser o centro de tudo, inclusive Descartes decretou a separação entre corpo, alma e espírito, que outrora Platão e Sócrates afirmou que estavam interligados, afim de mostrar o homem como uma máquina, o que podemos perceber na essência de diversas obras citadas neste capítulo daquela época, como “O príncipe” de Maquiavel, “A divina comédia” de Dante e o corpo como uma máquina com o “Davi” de Michelangelo.
No século 19, com o capitalismo, o que restava de vínculo com a fé, foi desmembrado quase que totalmente, o racionalismo imperou e com ele as modificações de pensamentos acerca da psicologia, as formulações estavam baseadas na anatomia, especificamente do Sistema nervoso Central. O estudo era sobre o cérebro, seu funcionamento, sua anatomia, suas respostas à estímulos. Através destes estudos foi-se entendendo muito mais o corpo humano principalmente na psicofísica. Surgiram as 3 principais escolas pré-psicologia: funcionalismo, estruturalismo e o associacionismo. E de uma psicologia sem alma passou-se a três novas teorias, a saber: behaviorismo, Gestalt e Psicanálise. 
	
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