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APOSTILA DE ANATOMIA

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ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA ANIMAL
ANATOMIA
	A anatomia veterinária constitui o ramo da morfologia que se incumbe do estudo da conformação e da estrutura dos animais, especialmente daqueles que, pelo seu valor econômico, científico ou afetivo, são criados pelo homem. Tem caráter comparativo e, para facilitar o seu estudo adota-se comumente uma espécie padrão, a partir da qual são feitas comparações com as demais espécies. Na UNITRI adotaremos como animal padrão o ruminate (bovino, ovino e caprino), devido, entre outros fatores, a sua importância econômica.
A palavra anatomia significa dividir em partes por meio de cortes pois: Ana= Em parte, dividir; Temneim= Cortar.
	A anatomia se divide em Anatomia Macroscópica em que o estudo de determinada estrutura anatômica em que os detalhes são estudados a olho nu. Na anatomia Macroscópica utilizam-se instrumentos cirúrgicos de rotina como tesouras, pinças e bisturi. Ela subdivide-se em:
Anatomia Comparada ou Anatomia Comparativa: Este ramo da anatomia visa comparar os aspectos anatômicos de diferentes espécies de animais.
Anatomia Especial: Estuda os aspectos anatômicos de uma só espécie. Ex: Hipotomia (estudo da anatomia do eqüino).
Anatomia Descritiva ou Anatomia Sistemática: Estuda os diversos sistemas e aparelhos que constituem o corpo animal de forma isolada. Ex: Osteologia (estudo dos ossos).
Anatomia Topográfica: Estuda as estruturas anatômicas por regiões do corpo animal e suas inter-relações. Ex: Cabeça -> Pele, tela subcutânea, músculos superficiais e profundos, vasos sanguíneos, nervos, ossos, articulações. 
Anatomia Aplicada: Consiste em reunir os conhecidos adquiridos na Anatomia e aplicá-la na clínica médica, clínica cirúrgica, diagnóstico por imagem, etc.
	Já a Anatomia Microscópica compreende o estudo de detalhes que não são visíveis a olho nu e que necessitem de instrumentos ópticos como os microscópios. A anatomia microscópica subdivide-se em Citologia, estudo das células e Histologia, estudo dos tecidos.
Embriologia
Ramo da anatomia que se ocupa do estudo dos embriões, desde sua formação até o seu completo desenvolvimento.
Nomenclatura Anatômica Veterinária:
-1ª Edição: Áustria (1968)
-2ª Edição: Nova Iorque (1983)
-3ª Edição: Alemanha (1994)
DIVISÃO DO CORPO
	O corpo dos animais é dividido em cinco partes: cabeça, pescoço, tronco, membros e cauda. O tronco, por sua vez é constituído de três segmentos contínuos – tórax, abdome e pelve – e os membros dividem-se em torácicos (anteriores) e pelvinos (posteriores). Em cada membro distinguem-se uma raiz, que se prende ao tórax ou a pelve, e uma parte livre. No membro torácico, a raiz é constituída pela cintura escapular e a parte livre divide-se em braço, cotovelo, antebraço e mão. No membro pelvino, a raiz é representada pelo quadril e a parte livre compreende coxa, joelho,perna e pé.
POSIÇÃO ANATÔMICA
	Para evitar divergências na descrição do corpo dos animais, estabelece-se uma posição fundamental de descrição anatômica para os Quadrúpedes que é a seguinte:
O animal está de pé, com os quatro membros estendidos e firmemente apoiados no solo, o pescoço está encurvado para cima, formando um ângulo de 145graus com o dorso, a cabeça se mantêm mais ou menos ereta num plano horizontal de modo que as narinas estejam voltadas para frente e os olhos voltados para o horizonte. (Figura 1 e 2)
Figura 1: Termos e planos de direção do corpo do animal.
PLANOS E EIXOS
Planos de delimitação
	Existem seis planos imaginários que delimitam o corpo do animal em posição anatomica formando uma figura geométrica em forma de paralelepípedo e que são tangentes à superfície corporal. Os planos de delimitação permitem localizar as estruturas anatômicas superficiais.
Os planos de delimitação são:
Plano Ventral: É um plano horizontal, onde estão apoiados os quatro membros do animal e pode ser representado pelo solo. Toda estrutura anatômica que estiver mais próxima ou voltada para esse plano terá uma direção ou posição chamada de ventral.
Plano Dorsal: É um plano horizontal que tangencia o dorso do animal e é paralelo ao plano ventral. Toda estrutura anatômica que estiver mais próxima ou voltada para esse plano terá uma direção ou posição chamada de dorsal.
Planos Laterais Esquerdo e Direito: São planos verticais que tangenciam as faces laterais do corpo e são paralelos entre si. Toda estrutura anatômica que estiver mais próxima ou voltada para esses planos terá uma direção ou posição chamada de lateral direita ou lateral esquerda.
Plano Cranial: É um plano vertical situado na frente do animal, que tangencia o rostro e constitue a face anterior do paralelepípedo. Toda estrutura anatômica que estiver mais próxima ou voltada para esse plano terá uma direção ou posição chamada de cranial.
Plano Caudal: É o plano vertical situado atraz do animal, que tangencia a cauda em posição anatômica e é paralelo ao plano cranial. Toda estrutura anatômica que estiver mais próxima ou voltada para esse plano terá uma direção ou posição chamada de caudal.
Eixos de secção
Existem três eixos que auxiliam a localizar as estruturas no interior do corpo do animal.
Os eixos são:
Eixo Craniocaudal ou longitudinal: Obtido ao se traçar uma linha reta à partir do ponto de intersecção das diagonais do Plano Cranial até o ponto de intersecção do Plano Caudal.
Eixo Dorsoventral ou sagital: Obtido ao se traçar uma linha reta à partir do ponto de intersecção das diagonais do Plano Dorsal até o ponto de intersecção do Plano Ventral.
Eixo Laterolateral ou transversal: Obtido ao se traçar uma linha reta à partir do ponto de intersecção das diagonais de um Plano Lateral ao outro.
Planos de Secção
Três planos são obtidos pelos deslizamentos dos eixos de secção um sobre o outro, os quais são utilizados para a localização das estruturas anatômicas no interior do corpo animal.
Os planos de secção são:
Plano Mediano: Obtido pelo deslizamento do Eixo Craniocaudal sobre o Eixo Dorsoventral. Divide o corpo do animal em duas partes semelhantes, sendo uma direita e uma esquerda. Cada parte recebe o nome de antímero. Planos paralelos ao plano mediano são chamados de Paramedianos ou Sagitais.
Plano Transversal ou Vertical: Obtido pelo deslizamento do Eixo Laterolateral sobre o Eixo Dorsoventral. Divide o corpo do animal em duas partes, sendo uma cranial e outra caudal. Cada parte recebe o nome de metâmero.
Plano Horizontal ou Frontal: Obtido pelo deslizamento do Eixo Laterolateral sobre o Eixo Craniocaudal. Divide o corpo do animal em duas partes, sendo uma dorsal e outra ventral. Cada parte recebe o nome de paquímero
TERMOS INDICATIVOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
	São termos utilizados para localizar a posição ou indicar a direção das estruturas anatômicas e seus componentes. Para o estudos das estruturas anatômicas, deve-se compará-los a uma figura geométrica sólida. Dessa forma, elas passam a ter faces ou superfícies, extremidades, bordos ou margens e ângulos. Deve-se utilizar sempre os mesmos termos para que ocorra uma padronização.
Lateral: É um termo utilizado quando uma estrutura anatômica ou parte dela estiver mais próxima ou voltada para o plano lateral. Neste caso, apresentará uma direção ou posição chamada de Lateral Direita ou Lateral Esquerda.
Medial: Quando uma estrutura anatômica ou parte dela estiver mais próxima ou voltada para o plano mediano, terá uma direção ou posição chamada de medial.
Intermédio ou Médio: Quando a estrutura anatômica de interesse não apresentar uma localização nem lateral nem medial, terá uma posição chamada de intermédia ou média.
Cranial: Quando uma estrutura anatômica ou parte dela se encontrar próxima ou voltada para o plano cranial, sua direção ou posição será denominada cranial
Rostral: Termo utilizado somente para estrutura anatômica localizadas na cabeça. Estas estruturas devem se encontrar próxima ou voltada para o plano cranial. Na cabeçadeve-se substituir o termo cranial por rostral.
Caudal: Quando uma estrutura anatômica ou parte dela se encontrar mais próxima ou voltada para o plano caudal, sua posição ou direção será denominada caudal.
Dorsal: Quando uma estrutura anatômica ou parte dela se encontrar mais próxima ou voltada para o plano dorsal, sua direção ou posição será denominada dorsal.
Ventral: Quando uma estrutura anatômica ou parte dela se encontrar mais próxima ou voltada para o plano ventral,sua direção ou posição será denominada ventral.
Palmar: Termo utilizado somente para as mãos e para a face delas que se encontrare mais próxima ou voltada para o plano ventral. As mãos possuem quatro faces: lateral, medial, palmar e dorsal.
Plantar: Termo utilizado somente para os pés e para a face deles que se encontrar mais próxima ou voltada para o plano ventral. O pés possuem quatro faces: lateral, medial, plantar e dorsal.
Axial e Abaxial: São termos empregados somente para os dedos das mãos e dos pés, para os animais que possuam dois ou mais dedos. Deve-se traçar um eixo sobre o membro torácico ou pélvico do animal. Este eixo deve passar entre os dedos III e IV e, tendo este eixo como orientação, as faces mais próximas a ele serão denominadas axiais, enquanto as faces mais afastadas serão denominadas abaxiais.
Proximal e Distal: São termos empregados para os membros torácicos e pélvicos. Cada membro possui uma extremidade que esta articulada ao tronco (chamada de raiz) e uma extremidade livre, onde se encontram as mãos e pés. Quando uma estrutura anatômica ou parte dela se encontra mais próxima ou voltada para a raiz, sua direção ou posição será denominada proximal. Quando uma estrutura anatômica ou parte dela se encontrar mais próxima ou voltada para a extremidade livre, sua direção ou posição será denominada distal.
Superior e Inferior: Termos empregados somente para determinadas estruturas da cabeça como lábios, dentes e pálpebras.
Anterior e Posterior: Termos utilizados somente para o bulbo ocular. O termo anterior é utilizado para estruturas mais externas. O termo posterior é utilizado para estruturas mais internas.
Superficial e Profundo: O termo superficial indica que a estrutura anatômica se situa mais próxima ou voltada para a superfície corporal. O termo profundo indica que a estrutura anatômica se situa mais interna.
Externo e Interno: Semelhantes à superficial e profundo.
Vestibular: Termo utilizado para a face dos dentes voltada para a face interna das bochechas e dos lábios superiores e inferiores.
Palatino: Termo utilizado para a face dos dentes superiores voltada para o palato duro.
Lingual: Termo utilizado para a face dos dentes inferiores voltada para a língua.
Mesial e Distal: Emprega-se o termo mesial para a face dos dentes mais próximas do plano mediano. Emprega-se o termo distal para a face dos dentes mais afastada do plano mediano.
Oclusal: Face dos dentes que se articulam.
Oral e Aboral: O termo oral é utilizado para as estruturas anatômicas mais próximas ou voltadas para o plano cranial. O termo aboral é utilizado para as estruturas anatômicas voltadas para o plano caudal. Estes termos podem ser empregados somente para estruturas do aparelho digestório.
Cervical: Termo utilizado para a área que liga a coroa do dente à raiz
 Figura 2: Termos e planos de direção do corpo do animal.
ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
1. Estude através de um esqueleto a divisão do corpo dos animais domésticos, observando suas partes: cabeça, pescoço, tronco e membros.
2. Aproveite ainda o esqueleto para estudar a posição de descrição anatômica dos quadrúpedes. Este conhecimento é importantíssimo para as demais aulas e no decorrer do curso.
3. Através dos esqueletos, veja os planos que delimitam o corpo dos animais domésticos tais como: cranial, caudal, dorsal e ventral, lateral direito e esquerdo. Veja também os planos de secção: longitudinais, sagitais, o plano sagital mediano, e os planos transversais.
4. Estude agora os eixos longitudinal, transversal ou láterolateral e sagital.
5. Procure estudar através dos esqueletos articulados e mesmo desarticulados, ossos que melhor exemplifiquem os seguintes termos de indicação e posição:
-Lateral, intermédio, medial e mediano
- Dorsal e ventral
- Cranial, médio, caudal e rostral
-Proximal e distal
-Axial e abaxial
-Dorsal palmar e plantar
-Externo e interno
- Superior e inferior
- Superficial e profundo�
OSTEOLOGIA
1)Conceito:
O estudo dos ossos, que coletivamente formam o esqueleto ou estrutura do corpo, é chamado de osteologia. 
O termo esqueleto é aplicado para a armação de estruturas duras que suporta e protege os tecidos moles dos animais. O esqueleto representa a união de três elementos: ossos, ligamentos (tecido fibroso) e cartilagens.
O esqueleto de um animal vivo é constituído de ossos, que são por sua vez estruturas vivas.
Eles possuem vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos; são sujeitos a doenças; restabelecem se; e se ajustam às alterações de pressão.
O osso é uma sustância viva com vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Funcionam como uma armação do corpo e uma alavanca para os músculos proporcionam. proteção para algumas vísceras, contém a medula óssea que está relacionada com a formação de células sanguíneas e é uma reserva de minerais.
Em zoologia, o termo é usado num sentido muito mais amplo e inclui todo o suporte mais duro
e estruturas de proteção .. Quando as estruturas duras estão situadas externamente, elas formam um exoesqueleto, derivado de ectoderma. Já o endoesqueleto é envolvido pelos tecidos moles.
2) Funções do esqueleto:
- Conformação (forma final que o animal apresenta) e sustentação.
- Produção de células sanguíneas pela medula óssea (órgão hematopoiético).
-Proteção mecânica.
-Sistema de alavanca para os músculos (participando da locomoção).
-Reservatório de íons (minerais como cálcio, fósforo, potássio, ferro e magnésio).
3) Tipos de esqueleto:
- Desarticulado: quando se estuda o esqueleto em partes (ossos isolados).
- Articulado: os ossos se encontram articulados de duas maneiras: artificial (quando os elementos que unem os ossos são cola arame ou prego) ou natural (quando os elementos que unem os ossos são cartilagens e ligamentos).
- Misto: associação dos processos artificial e natural para articulações do esqueleto.
4)Divisão do esqueleto:
Axial: compreende o crânio, a coluna vertebral (vértebras: cervicais, torácicas, lombares, sacrais e caudais), as costelas e o osso esterno.
Apendicular: (ossos que estão fixos no esqueleto axial) são divididos em:
- Membros torácicos: raiz (escápula na maioria dos animais, e também clavícula e coracoide em aves), braço (úmero), antebraço (rádio, ulna) e mão (carpo, metacarpo, falanges e sesamóides).
-Membros pélvicos: raiz (ílio, ísquio, púbis), coxa (fêmur), perna (tíbia e fíbula) e pé (tarso,
metatarso, falange e sesamóides).
Esplâncnico ou visceral: (formação óssea em uma víscera) nos animais carnívoros encontramos no pênis o osso peniano, no clitóris o osso clitoriano, nos ruminantes adultos encontra-se o osso cardíaco e nas aves, encontra-se o osso hióide.
5)Número de ossos:
O número de ossos de um animal varia de acordo com a idade. O feto e os animais jovens têm
numero maior que os adultos, pois, nesses últimos, alguns ossos tendem a se fundir e, por conseguinte, a diminuir seu número total. Nos adultos, o número de ossos também pode variar. Assim, em algumas espécies, tal come, o carneiro, o número de vértebras lombares pode ser 6 ou 7. O número de vértebras coccíneas é bastante variável. Variações acentuadas no número de ossos são verificados entre diferentes espécies domésticas.
6) Classificação dos ossos:
Os ossos são classificados, quanto à sua forma, em longos, curtos, planos e irregulares:
Ossos longos: São aqueles em queo comprimento é maior que a largura e a espessura. Estes ossos têm em geral, forma cilíndrica alongada com extremidades alargadas e ocorrem nos membros. São importantes na sustentação, conformação e atuam como alavancas. Cada osso longo possui epífise (extremidades de um osso longo), um corpo ou diáfise (eixo cilíndrico de um osso longo situado entre as duas epífises, é tubular e limita a cavidade medular), metáfise (região adjacente à epífise. sendo mais larga que a diáfise; é constituída pela zona de crescimento e por osso recém- formado), cartilagem epífísial (responsável pelo crescimento em comprimento do osso) e cavidade medular (espaço que irá guardar parte da medula óssea).
Obs: A parede da diáfise é constituída por substância compacta que delimita a cavidade medular. Esta cavidade pode conter medula óssea vermelha, medula óssea amarela ou ambas. As metáfises e epífises são constituídas por uma rede de trabéculas ósseas interligadas e orientadas segundo as linhas de força que passam pelo osso. Esta malha óssea é denominada substância esponjosa. Seus espaços estão também ocupados por medula óssea. A superfície externa das epífises e metáfises são revestidas por delgada camada de tecido ósseo compacto denominada substância cortical· A superfície articular dos ossos longos são revestidas por cartilagem hialina.
Ossos curtos: Possuem comprimento, largura e espessura proporcionais. Funcionam como amortecedores e diminuem o atrito. Suas superfícies articulares são também revestidas por cartilagem hialina. Estão localizados nas mãos (ossos do carpo) e nos pés (ossos do tarso). Os ossos sesamóides encontrados próximos à inserção de determinados músculos, são também considerados curtos.
Ossos planos: Possuem comprimento e larguras proporcionais. Estão localizados nas raízes dos membros (escápula e ossos da cintura pélvica) e no crânio. São importantes para a proteção e proporcionam suficiente área para inserção dos músculos.
Ossos irregulares: Estão localizados na coluna vertebral, na base do crânio e no quadril.
Ossos pneumáticos: São ossos ocos (cavitários) revestidos por uma mucosa e servem para aliviar o peso corporal. São os ossos frontais, os maxilares, palatinos, esfenóide e etmóides (que ficam confinados ao crânio e contêm os seios paranasais que se comunicam com as cavidades nasais).
Esqueleto esplâncnico: desenvolvem-se em órgãos moles, distantes do resto do esqueleto. Os exemplos mais familiares, na verdade os mais significativos, são; o osso peniano (e o equivalente feminino, osso clitoriano) do cão e do gato, e os ossos cardíacos encontrados no coração dos ruminantes particularmente.
7)Componentes e estruturas de um osso: 
Tecido ósseo: formado pela substancia compacta e substancia esponjosa.
Medula óssea: é um órgão hematopoiético localizado na cavidade medular (ossos longos) e na substância esponjosa - Temos a medula óssea vermelha (própria dos animais jovens) e a medula óssea amarela (própria dos animais adultos) e medula óssea rosa (própria de animais senis). 
Periósteo: Membrana resistente de tecido conjuntivo fibroso que envolve basicamente a região da diáfise com uma bainha. Ele é constituído por uma camada externa fibrosa (com a função de proteção) e uma interna mais celularizada, com a capacidade osteogênica (ligada ao crescimento ósseo em espessura).
Endósteo: Membrana conjuntiva delgada que reveste a superfície interna da substancia compacta (envolve e limita a cavidade medular).
8) Irrigação e inervação: Ossos são órgãos muito vascularizados. Eles recebem sua nutrição por meio de vasos periostais, vasos das articulações e vasos provenientes da medula óssea. Os vasos do periósteo originam-se de artérias que correm próximas a ele. Eles distribuem-se tanto no periósteo quanto na substância compacta. As epífises recebem nutrição principalmente de vasos que suprem as articulações. Os nervos alcançam os ossos acompanhando os vasos sanguíneos, Eles são sensitivos e vasomotores. Os impulsos sensitivos são principalmente dolorosos. 
9) Origem e desenvolvimento: O primitivo esqueleto embrionário consiste de cartilagem e tecido fibroso nos quais os ossos se desenvolvem. O processo é designado ossificação ou osteogenia e é elaborado essencialmente pelas células produtoras de osso, denominadas osteoblastos. 
OBS: Um osso cresce em comprimento através da cartilagem epifisial, e em espessura através da membrana interna do periósteo. 
10) Composição química dos ossos: 
Um osso consiste de matéria orgânica (confere flexibilidade e elasticidade) e de matéria inorgânica (confere rigidez).
11) Contornos e acidentes ósseos: 
Saliência: Pontos de fixação, ligamentos e pontos de articulação.
Depressões: Pontos de passagem de vasos e nervos.
ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA DE OSTEOLOGIA
1. Observe em urna mesa isolada algumas peças que representam o exoesqueleto.
2. Examine os vários esqueletos distribuídos pelo laboratório. Observe como eles estão constituídos de partes articuladas entre si artificialmente, bem como naturalmente.
3. Volte novamente ao esqueleto e verifique a sua divisão em axial, apendicular e esplâncnico
(neste grupo observe em mesa isolada o osso cardíaco de bovino adulto, o osso peniano no
cão e o osso hióide nas aves. 
4. Tente observar nos diversos esqueletos dos diferentes animais domésticos como o número de ossos é variável, principalmente na coluna vertebral, tórax, mão e pé. 
5. Procure mostrar morfologicamente os diferentes ossos que compõem o esqueleto identificando modalidades de ossos longos (do membro torácico: o úmero, a ulna, o metacarpo III e IV, a falange proximal; e do membro pélvico: o fêmur, a tíbia, metatarso III e IV, e a falange proximal), ossos planos (a escápula, o esterno e muitos ossos do crânio), ossos curtos (ossos do carpo e do tarso), ossos irregulares (ossos do quadril. as vértebras e alguns ossos do crânio) e ossos pneumáticos (alguns ossos do crânio).
6. Estude agora as estruturas macroscópicas constituintes dos ossos. Em um segmento de osso longo seccionado identifique os tecidos ósseos compacto e esponjoso, bem como o canal
medular. Já em um segmento de osso longo fresco ou fixado em formoI, identifique o periósteo, a medula óssea e o endósteo (caso esteja presente, pois o mesmo é de difícil visualização). Observe ainda em um osso longo as epífises (proximal e distal), a diáfise, as metáfises (proximal e distal) bem como as cartilagens epifisiais (proximal e distal).
7. Observe em uma mesa isolada, algum exemplar de osso descalcificado, onde permanece apenas a matriz orgânica. Veja sua flexibilidade e elasticidade.
8. Finalmente como atividade externa, com o auxilio de um Atlas identifique nominalmente todos os ossos que constituem os diferentes esqueletos dos diversos animais domésticos. Caso seja necessário faça esquemas, desenhos, cópias para melhor fixação. Identifique assim:
8.1 Crânio:
Frontais, nasais, incisivos, lacrimais, zigomáticos, maxilares, palatinos, vômeres, etmóides, mandíbulas, pterigóides, temporais, parietais, occipitais, esfenoidais, hióide (quando houver) e osso rostral (nos suínos).
8.2 Coluna vertebral:
Atlas, Áxis, Vértebras cervicais, torácicas, lombares, sacrais e caudais.
8.3 Tórax
Costelas, cartilagens costais e esterno.
8.4 Membro torácico: 
Cíngulo escapular: escápula, clavícula (presente no homem, primatas e aves) e coracóide (presente nas aves)
Braço: Úmero
Antebraço: Radio e Ulna
Mão: cárpicos, metacárpicos, falanges (proximal média e distal) e sesamóides
8.5 Membro pélvico:
Cíngulo pélvico: ílio, ísquio e púbis
Coxa: Fêmur
Perna: Tíbia e fíbula
Pé: társico, metatársico, falange (proximal, média e distal) e sesamóides
OBS: A patela é um osso presente junto à articulação do joelho.
A falange proximal é considerada como um osso longo, a falange média é um osso curto e a falange distal é um osso irregular.
�
ARTROLOGIA
1) Conceito:
Umaarticulação ou juntura, é formada pela união de dois ou mais ossos ou cartilagens por outro tecido.
A artrologia é o estudo das articulações (uniões) entre os ossos, que são chamadas simplesmente de articulações. 
A articulação é o meio pelo qual os ossos se unem para formar o esqueleto dos animais, podendo, ser imóveis (articulação fibrosa), pouco móveis (articulação cartilaginosa) ou amplamente móveis (articulação sinovial).
2) Funções:
As articulações desempenham duas funções:
União dos ossos e movimento.
O elemento ativo do sistema locomotor são os músculos e os elementos passivos são o esqueleto e as articulações.
3) Constituição:
Para existir a articulação é necessário de, no mínimo, duas superfícies ósseas e, também, dos elementos interligantes, que podem ser: tecido conjuntivo fibroso, tecido cartilaginoso, músculos e liquido sinovial. 
OBS: A sinostose é um processo constante de ossificação através dos elementos interligantes.
4) Classificação geral: 
As articulações podem ser classificadas de acordo com a:
Conexão:
Conexão contínua é quando a articulação preenche completamente o espaço entre os ossos. 
São constituídas pelo tecido conjuntivo fibroso e cartilaginoso; localiza-se na coluna vertebral.
Conexão contígua é quando o elemento interligante é o líquido sinovial; é uma conexão indireta; proporciona uma mobilidade maior e está localizada nos membros. 
Natureza:
1)Fibrosas:
Possuem grau de movimento limitado (tecido duro que permite pouca mobilidade); não apresentam cavidade articular, sofrem constantemente a sinostose e a maior parte das articulações fibrosas está localizada no crânio. 
As articulações fibrosas podem ser do tipo:
a)Suturas: Este termo aplica-se às articulações da cabeça na qual os ossos adjacentes são intimamente unidos por tecido fibroso. Podem ser: planas (entre duas superfícies ósseas planas, como a articulação interincisiva e a articulação internasal), serreadas (as bordas dos ossos apresentam irregularidades que se engrenam, como a articulação interfrontal), escamosas (as bordas dos ossos são basiladas e se superpõem como a articulação temporo-parietal), esquindelese (articulação entre vômer-etmóide) e folhada (articulação cuja borda de um dos ossos encaixa-se numa fissura ou reentrância do osso adjacente; ocorre no crânio de suíno entre os ossos frontal e nasal).
b)Sindesmose: Ocorrem fora do crânio. Exemplos: articulação rádio-ulna dos eqüinos, articulação tíbio-fibular dos eqüinos, articulação intermetatársica e intermetacárpica dos ruminantes. 
c) Gonfose: Refere-se à articulação dos dentes em seus alvéolos na arcada superior (incisivos, maxilares e palatinos) e na arcada inferior (mandíbula). A raiz do dente está em contato com o tecido ósseo; essa região é chamada de periodôncio.
2)Cartilaginosas:
O elemento interligante são as cartilagens. Existem dois tipos de cartilagens: fibrosa e hialina. 
a)Sínfise (articulação fibrocartilaginosa): Pode acontecer um processo de ossificação chamado sinostose. Exemplo: articulações intervertebrais (a primeira Atlas, e a Segunda vértebra Áxis não são articuladas por cartilagens) e as articulações pelvinas (entre os ísquios e pubes).
b)Sincondrose (articulação de cartilagem hialina): É um tipo temporário, visto que a cartilagem converte-se em osso antes da idade adulta. Exemplos: articulação intermandibular, articulação occiptoesfenóide, articulação interesfenoidal (estes são exemplos no crânio) articulação interesternebral no esterno ( o esterno é constituído pelo manúbrio, e processo xifóide) e entre as epífises e diáfises de um osso longo de um animal jovem.
3) Muscular:
Sinsarcose: Articulação entre a raiz do membro torácico (escápula) e o esqueleto axial (tórax), na qual o meio interligante entre os ossos são os músculos.
4) Sinoviais:
São articulações que permitem aos ossos mobilidade e o líquido sinovial é o elemento articulador que banha tais articulações (a redução da mobilidade por patologia é chamada de anquilosi).
As articulações sinoviais são as mais numerosas e estão localizadas no esqueleto apendicular. As estruturas que participam da articulação sinovial são:
a)Superfície articular: É o ponto de contato entre dois ou mais ossos para haver articulação.
b) Cartilagem articular ou hialina: Reveste a superfície articular dos ossos, é avascular e não recebe inervação.
c) Líquido Sinovial: É secretado pela membrana sinovial e serve para lubrificar a superfície articular e reduzir o desgaste entre as áreas articulares, além de transportar material nutritivo para a cartilagem hialina articular. O líquido sinovial tem aspecto de clara de ovo com certa tonalidade amarela.
d) Cavidade articular: Cavidade que aloja o líquido sinovial.
e) Cápsula articular: É um tubo cujas extremidades estão inseridas ao redor das superfícies articulares. Compõem-se de duas camadas: membrana externa (tecido conjuntivo fibroso que serve para proteção) e membrana interna sinovial (em que o liquido sinovial é produzido – membrana sinoviogênica, rica em vasos e nervos). Freqüentemente formam-se pregas e vilosidades para dentro da cavidade articular. As pregas contêm coxins de gordura, que tem a função de proteção mecânica e de diminuir o atrito; estão localizados entre a superfície articular da patela com o fêmur.
f) Ligamentos: São cintas de tecido conjuntivo fibroso encarregadas de ligar as superfícies articulares: são mais curtos, inelásticos e se posicionam dentro da cápsula articular. Tem-se ligamentos extracapsulares e ligamentos intracapsulares.
g)Meniscos articulares: São lâminas de fibrocartilagens que tem formato de meia lua. São próprias da articulação do joelho (fêmur com tíbia) e torna mais congruente as superfícies articulares diminuindo assim o atrito. 
h) Discos articulares: São lâminas de fibrocartilagem, com o formato de um disco. São próprias da articulação temporomandibular
i) Lábios: São lâminas de fibrocartilagem com o formato de um lábio. São próprias do quadril (acetabular) e do ombro (glenoidal). Servem para aumentar a superfície articular e evitar fraturas.
Movimentos da articulação sinovial:
Translação: Deslizamento entre as superfícies ósseas não formando angulação.
Angular: Podem ser: Abdução (quando afasta do plano sagital mediano), Adução (quando aproxima do plano sagital mediano), Flexão (quando diminui o ângulo) e Extensão (quando aumenta o ângulo).
Rotação: Quando o segmento gira em torno de seu próprio eixo. Podem ser: Pronação (aproxima do plano sagital mediano) e Supinação (afasta do plano sagital mediano).
Circundação: Quando o movimento alcança o ângulo de 360 graus (junção de rotação com translação).
Classificação da articulação sinovial:
I) Critério numérico: Pode ser simples (participa da locomoção apenas um par de ossos) ou composta (participa da locomoção mais de dois ossos).
II) Critério funcional: Pode ser monoaxial (movimentos angulares em um sentido: flexão e extensão) biaxial (movimentos angulares e rotação) e triaxial (movimentos de circundação).
III) Critério geométrico: Pode ser Plana (movimento biaxial, como a articulação sacroilíaca, ossos do tarso e do carpo), Gínglimo ou dobradiça (movimento monoaxial, como as articulações interfalângicas e cotovelo), Condilar (movimento biaxial, uma das superfícies é mais convexa, como a articulação temporomandibular, articulação fêmur-tibia e articulação atlantocciptal), Cilindróide ou trocóide (movimento biaxial como a articulação atlas-áxis), Elipsóide (movimento biaxial, como a articulação rádio-cárpica no cão), Esferóide (movimento triaxial, permite um grau completo de movimento, como no ombro {cavidade glenóide da escápula e cabeça do úmero} e quadril {cavidade acetabular e cabeça do fêmur}) Cotílica (semelhante à anterior, porém a superfície redonda possui formato maior que meia esfera Ex: articulação do quadril), e Selar (encaixe da superfície articular, uma é côncava e a outra é convexa, como a articulaçãointerfalângica média-distal do cão e vértebras cervicais das aves.
Lembre de como deverás pronunciar E ESCREVER as articulações doravante:
Exemplo: Articulação do ombro – é a articulação da cavidade glenóide da escápula e a cabeça do úmero – assim:
ARTICULAÇÃO SIMPLES DO TIPO ESFERÓIDE E TRIAXIAL
SIMPLES= Critério numérico: (participa da locomoção apenas um par de ossos)
ESFERÓIDE= Critério geométrico: (movimento triaxial, permite um grau completo de movimento, como no ombro “cavidade glenóide da escápula e cabeça do úmero” )
TRIAXIAL= Critério funcional: (movimentos de circundação).
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ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA DE ARTROLOGIA
1. Procure estudar nos diversos crânios de diferentes idades as várias modalidades de articulações fibrosas do tipo sutura:
Plana: (articulação internasal)
Serreada: (articulação interfrontal)
Escamosa: (articulação temporo-parietal)
Aproveite para identificar a articulação fibrosa do tipo folhada no crânio de suíno, entre os ossos frontal e nasal.
2. Identifique alguns exemplos de articulações fibrosas do tipo sindesmose como a articulação intercárpica e intermetatársica de ruminantes adultos, bem como a articulação radio-ulnar e tibio-fibular do equino adulto.
3. Identifique exemplos das duas diferentes modalidades de articulações cartilaginosas como sincondrose (articulação esfenocciptal, interesfenoidal, intermandibular dos bovinos, interesternebrais (no esterno) e entre as epífises e diáfises de um osso longo de um animal jovem.
Sínfise (pélvica entre os ísquios e entre as púbis de todos os animais, bem como a união dos corpos das vértebras às articulações intervertebrais, com exceção da articulação entre o osso atlas e áxis que é classificada como uma articulação sinovial simples monoaxial cilindróide/trocóide).
4. Aproveite para identificar uma modalidade especial de articulação entre a escápula e os ossos da parede do tórax, na qual o meio interligante entre ossos é o tecido muscular. Esta articulação é classificada como sinsarcose.
5. Identifique agora as estruturas anatômicas próprias de uma articulação sinovial, quais sejam: cartilagem articular, cavidade articular com líquido sinovial (pode ser que não tenha dependendo da peça formalizada) capsula articular e ligamentos extracapsular e intracapsular. Reconheça também outros elementos presentes em algumas articulações sinoviais como: os meniscos articulares na articulação do joelho, o disco articular na articulação temporomandibular, o lábio glenoidal, na articulação escapulo - umeral, e o lábio acetabular na articulação do quadril.
6. Finalmente identifique alguns exemplos de articulações que se encaixam dentro da classificação morfológica das articulações sinoviais tais como:
Articulação do ombro: Articulação sinovial simples triaxial do tipo esferóide. É uma articulação entre a cavidade glenoidal da escápula e a cabeça do úmero. É do tipo esferóide e triaxial, permitindo movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundação.
Articulação do cotovelo: Articulação sinovial composta monoaxial do tipo gínglimo ou dobradiça. Esta articulação composta envolve os ossos úmero, rádio e ulna. É do tipo gínglimo e monoaxial, permitindo apenas movimentos de flexão e extensão.
Articulação do carpo: Articulação sinovial composta monoaxial do tipo gínglimo. Considerada como um todo, a articulação do carpo funciona como um gínglimo e é uniaxial, permitindo apenas flexão e extensão. Portanto como é uma articulação composta complexa poderá ser dividida em três porções: articulação radio-ulno-cárpica, articulação intercárpica e articulação carpometacárpica.
Articulação metacarpofalângica: Articulação sinovial composta monoaxial do tipo gínglimo.
Articulação interfalângica proximal: articulação sinovial simples monoaxial do tipo gínglimo. É formada entre as falanges proximal e média, do tipo gínglimo e monoaxial permitindo apenas movimentos de flexão e extensão.
Articulação interfalângica distal: articulação sinovial composta monoaxial do tipo gínglimo. É formada pela extremidade distal da falange média, pela extremidade proximal da falange distal e do osso sesamóide distal estando parcialmente contida dentro do casco. É do tipo gínglimo monoaxial, mas seus movimentos de flexão e extensão são limitados pela presença do casco.
Articulação sacro-ilíaca: Articulação sinovial simples monoaxial do tipo plana. É a articulação entre a face sacropélvica da asa do ílio e a base do sacro. Os púbis e ísquios de lados opostos estão unidos no plano mediano por uma lâmina de fibrocartilagem, constituindo esta união a sínfise pelvina. Com a idade essa sínfise ossifica-se progressivamente. 
Articulação do quadril: Articulação sinovial composta triaxial do tipo cotílica. É formada pelo acetábulo (ossos ísquio e púbis) e pela cabeça do osso fêmur. Como a articulação do ombro é do tipo esferóide e triaxial, seus movimentos incluem flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundação.
Articulação do joelho (fêmur-tibia): Articulação sinovial composta biaxial do tipo condilar. É uma articulação composta. Considerada como um todo é do tipo gínglimo e monoaxial, permitindo quase que exclusivamente flexão e extensão. Pode ser dividida em duas porções: articulação femoropatelar e articulação femorotibial (articulação sinovial composta biaxial do tipo condilar entre os côndilos do fêmur e os côndilos da tíbia). 
Articulação do tarso: Articulação sinovial composta do tipo gínglimo. Como no carpo, a articulação do tarso pode ser dividida em três porções: tibiotársica, entre a cóclea da tíbia, o tálus e o calcâneo, intertársica entre a fileira proximal e a fileira distal dos ossos do tarso e tarsometatársica entre os ossos da fileira distal do tarso e a base do metatarso.
Articulação metatarsofalângica: Articulação sinovial composta monoaxial do tipo gínglimo.
Articulação interfalângica proximal: articulação sinovial simples monoaxial do tipo gínglimo.
Articulação interfalângica distal: articulação sinovial composta monoaxial do tipo gínglimo.

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