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RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO Esta responsabilidade se relaciona à reparação de danos causados a terceiros em decorrência das atividades ou omissões do Estado, como, por exemplo: acidente de trânsito provocado por veículo oficial, buracos em vias públicas. A doutrina atribui outros nomes a esta matéria tais como: Responsabilidade extracontratual do Estado (Maria Sylvia Zanella di Pietro); Responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado (Celso Antônio); Responsabilidade civil do Estado (José dos Santos Carvalho Filho); RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NO DIREITO BRASILEIRO Trata-se de responsabilidade objetiva ou sem culpa, com base na teoria do risco administrativo. A Constituição da República Federativa do Brasil de 05/10/1988, no § 6º do art. 37: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa” (grifei). A interpretação desta regra permite vislumbrar duas responsabilidades: A das pessoas jurídicas de direito público: União, Estados, Distrito Federal e Municípios, aí compreendida a Administração Direta, e as entidades integrantes da Administração Indireta com personalidade de direito público, tais como Autarquias e Fundações Públicas e seus delegados na prestação de serviços públicos (concessionários e permissionários) perante a vítima do dano - responsabilidade objetiva, baseada no nexo causal. A do agente público causador do dano, perante a Administração ou perante o seu Empregador - responsabilidade subjetiva, baseada no dolo ou na culpa. CAUSAS DE EXCLUSÃO TOTAL OU PARCIAL DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA Ocorrência de força maior- expressa em fatos da natureza, irresistíveis tais como: terremoto, chuva de granizo, tornado, queda de raio, inundação de rio; Culpa exclusiva da vítima; Culpa de terceiros.
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