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Universidade Federal do Rio de Janeiro – Pólo Xerém Introdução à Introdução à Micologia:Micologia: Profa. Ingrid Annes Pereira Micologia:Micologia: Taxonomia, Metabolismo, Características e Ciclo de Vida das principais espécies de fungos de importância clínica e tecnológica � São importantes patógenos de plantas; � Causam danos a alimentos e outros produtos; � São comumente encontrados na superfície do corpo sem causar danos; � Produção de micotoxinas (micotoxicose); Mecanismos de Patogenicidade Profa. Ingrid Annes Pereira Produção de micotoxinas (micotoxicose); � Doenças por hipersensibilidade; � Colonização e doença. Micotoxinas � Substâncias provenientes do metabolismo que podem causar intoxicações e lesões agudas ou crônicas (micotoxicoses) por ingestão dos fungos ou das toxinas (termoestáveis); Profa. Ingrid Annes Pereira das toxinas (termoestáveis); � Causam delírios, vômitos, diarréia e podem levar a estado de coma. � Efeito carcinogênico, mutagênico e teratogênico. Profa. Ingrid Annes Pereira CAPACIDADE TOXÍGENA DO FUNGOCAPACIDADE TOXÍGENA DO FUNGO Umidade Relativa & Atividade de águaUmidade Relativa & Atividade de água UR > 65% UR > 65% AaAa > 13.7%> 13.7% Temperatura :18 a 35Temperatura :18 a 35ooCC Micotoxinas Profa. Ingrid Annes Pereira Temperatura :18 a 35Temperatura :18 a 35 CC Adaptação do fungo ao substratoAdaptação do fungo ao substrato Micotoxinas: Carcinogenese e Mutagênese Profa. Ingrid Annes Pereira Cirrose Micotoxinas Profa. Ingrid Annes Pereira Esteatose HCC Nefropatia micotóxica (rins policísticos) Micotoxinas Profa. Ingrid Annes Pereira Nefropatia micotóxica (rins policísticos) Edema Pulmonar Leucoencefalomalácia Alterações Reprodutivas: Hiperestrogenismo Efeito feminilisante Profa. Ingrid Annes Pereira Alterações de desenvolvimento: Teratogênica Má absorção alimentar Profa. Ingrid Annes Pereira Produção de alimentos Citrinina Queijos: Penicillium camembertii Profa. Ingrid Annes Pereira Nefrotóxica e imunossupressão Doença do Arroz Doenças por Hipersensibilidade � Os seres são “bombardeados” constantemente por conídios (e outros) que estão por toda parte na natureza; � Estímulo antigênico com ou sem desenvolvimento nos Profa. Ingrid Annes Pereira tecidos; � Manifestações da pneumonite: rinite, asma e alveolite. � Reação do tipo imediata – alergia (hipersensibilidade tipo I) � O antígeno é denominado alérgeno (conídios). � Os sintomas dependem do sítio de contato. Ex. trato respiratório, trato alimentar e pele. � Este tipo de reação ocorre quando o indivíduo tem predisposição a formar Doenças por Hipersensibilidade Profa. Ingrid Annes Pereira � Este tipo de reação ocorre quando o indivíduo tem predisposição a formar IgE no lugar de IgG na resposta secundária. � Liberação dos grânulos dos mastócitos contendo as aminas vasoativas (histamina e heparina). � A liberação dos mediadores IL-3 e IL-5 ativa a atração dos eosinófilos e a liberação de fatores da fase tardia do processo. Doenças por Hipersensibilidade Profa. Ingrid Annes Pereira Mediadores Primários : Fase Aguda � Histamina permeabilidade vascular, contração da musculatura lisa � Serotonina permeabilidade vascular, contração da musculatura lisa Profa. Ingrid Annes Pereira � ECF-A quimiotaxia eosinofílica � NCF-A quimiotaxia neutrofílica � Proteases degradação de tecido conjuntivo Mediadores Secundários – Fase Tardia � Leucotrienos permeabilidade vascular, contração da musculatura lisa � Prostraglandinas vasodilatação, contração da musculatura lisa Profa. Ingrid Annes Pereira musculatura lisa � Bradicinina permeabilidade vascular, contração da musculatura lisa � Citocinas ativação do endotélio vascular,recrutamento e ativação eosinifílica. Doenças por Hipersensibilidade Profa. Ingrid Annes Pereira � A reação do tipo IV é a única em que não há envolvimento do complexo Ag-Ac, por isso é denominada de base celular ou hipersensibilidade do tipo retardada. � O termo retardada se contrapõe ao imediata da Tipo I e está relacionado ao período de 48-72 h necessário para o Doenças por Hipersensibilidade Profa. Ingrid Annes Pereira está relacionado ao período de 48-72 h necessário para o estabelecimento do processo. Essa demora está relacionada ao fato de que, em geral, ocorre em regiões não muito vascularizadas, e a migração de células é bem mais lenta que a dispersão de Acs. � A formação do granuloma significa a persistência do ag, por características estruturais como por ex. parede lipídica que dificulta fagocitose, e a formação de histiócitos (células gigantes multinucleadas) circundadas por Ly Th1 ativados Colonização e doenças �Barreira comensal; �Mucosas, pH, renovação epitelial desfavorecem a colonização; Profa. Ingrid Annes Pereira desfavorecem a colonização; �Estado imunológico=doença oportunista �Lesões traumáticas. Colonização e doenças �Micoses superficiais: peles e pêlos; �Micoses cutâneas: epiderme e unhas; Profa. Ingrid Annes Pereira �Micoses subcutâneas: derme e músculos; �Micoses sistêmicas: originalmente nos pulmões que podem se disseminar. Lesões superficiais Profa. Ingrid Annes Pereira Profa. Ingrid Annes Pereira Profa. Ingrid Annes Pereira Profa. Ingrid Annes Pereira Lesões pós-trauma �Foliculite traumática; �Ceratite, endoftalmite; �Otomicose; �Onicomicose. Profa. Ingrid Annes Pereira �Onicomicose. Mecanismos de Patogênese �Produção de queratinase por dermatófitos; �Dimorfismo; �Cápsula mucopolissacarídea. Profa. Ingrid Annes Pereira Cápsula mucopolissacarídea. Antifagocitária; Depleção do Sistema Complemento; Dimorfismo Profa. Ingrid Annes Pereira Dimorfismo Profa. Ingrid Annes Pereira Fase Leveduriforme: Meios enriquecidos Incubação à 37oC Fase Filamentosa: Meios com restrição nutricional Incubação à temperatura ambiente Infecções Teciduais Profa. Ingrid Annes Pereira Profa. Ingrid Annes Pereira Metabolismo Fúngico �Mesófilos: 15-35ºC �Heterotróficos: �Parasitas de plantas, animais e humanos. �Saprófitas: vegetação em decomposição ou carcaças em putrefação. Profa. Ingrid Annes Pereira ou carcaças em putrefação. �Simbióticos de plantas, algas e insetos. Simbiontes Profa. Ingrid Annes Pereira Fitopatógenos Profa. Ingrid Annes Pereira Decompositores ambientais Profa. Ingrid Annes Pereira Metabolismo fúngico Profa. Ingrid Annes Pereira Proteínas Carboidratos Lipídios Aminoácidos Monossacarídios glicerol Glicose Processo Metabólico Profa. Ingrid Annes Pereira Glicose Àc. Pirúvico Metabolismo do carbono �Substratos de Carbono: �Quitina �Celulose �Lignina Enzimas de degradação extracelular: Profa. Ingrid Annes Pereira �Enzimas de degradação extracelular: �Celulases, quitinases, proteases e enzimas de degradação da lignina. Metabolismo do Carbono pela via glicolítica Profa. Ingrid Annes Pereira Metabolismo do Carbono Ciclo do àcido Tricarboxílico Profa. Ingrid Annes Pereira Cadeia Respiratória Profa. Ingrid Annes Pereira � Esta etapa ocorre nas cristas mitocondriais do interior das mitocôndrias. � As moléculas de hidrogênio retiradas da glicose pelas moléculas de NAD e FAD, produzindo NADH2222 e FADH2222,durante a glicólise e o ciclo de Krebs, serão transportadas até o oxigênio, formando moléculas de água, liberando energia para a produção de ATP. Cadeia Respiratória Profa. Ingrid Annes Pereira água, liberando energia para a produção de ATP. � Na cadeia respiratória, as moléculas de NAD e FAD funcionam como transportadoras de hidrogênio. � A combinação de hidrogênio com oxigênio não se realiza de forma direta. TAXONOMIA Profa. Ingrid Annes Pereira �DOMÍNIO:Eukaria �Reino: Protozoa �Classe: Myxomycetes e Plasmodiophoromycetes TAXONOMIA Profa. Ingrid Annes Pereira �Reino:Chromysta (Stramenopila) �Classe: Oomycota (míldios) e Chytridiomycota�Reino: Fungi (Mycota) �Classe:Zygomycota,Ascomycota,Basidiomycota, Deuteromycota TAXONOMIA �DOMÍNIO:Eukaria �Reino: Protozoa �Divisão: Myxomycota �Classe: Myxomycetes � Não possuem micélio � Formam um plasmódio � Produzem zoósporos (flagelos) � Fungos mucilaginosos; Fungos gelatinosos. Profa. Ingrid Annes Pereira Plasmódio � Fungos gelatinosos. Ciclo de vida de Physarum cinerum Profa. Ingrid Annes Pereira �DOMÍNIO:Eukaria �Reino: Protozoa �Classe: Myxomycetes e Plasmodiophoromycetes TAXONOMIA Profa. Ingrid Annes Pereira �Reino:Chromysta (Stramenopila) �Classe: Oomycota (míldios) e Chytridiomycota �Reino: Fungi (Mycota) �Classe:Zygomycota,Ascomycota,Basidiomycota, Deuteromycota TAXONOMIA Profa. Ingrid Annes Pereira TAXONOMIA �Reino:Chromysta (Straminipila) �Divisão: Oomycota �Subdivisão: Mastigomycotina Profa. Ingrid Annes Pereira � Míldio da videira � Míldio da soja Profa. Ingrid Annes Pereira TAXONOMIA � Classe:Chitridiomycetes � Não forma micélio verdadeiro= Rizomicélio � Zoósporos uniflagelados. Representantes importantes: Olpidium brassicae (parasita as raízes da couve e outras brássicas) Physoderma maydis Profa. Ingrid Annes Pereira Physoderma maydis (mancha marrom do milho) Synchitrium endobioticum (verrugose preta da batata) TAXONOMIA �DOMÍNIO:Eukaria �Reino: Protozoa �Classe: Myxomycetes e Plasmodiophoromycetes Profa. Ingrid Annes Pereira �Reino:Chromysta (Stramenopila) �Classe: Oomycota (míldios) e Chytridiomycota �Reino: Fungi (Mycota) �Classe:Zygomycota,Ascomycota,Basidiomycota, Deuteromycota �Reino: Fungi (Mycota) �Classe:Zygomycota,Ascomycota,Basidiomycota TAXONOMIA Esporângios Zigosporo Ascos Ascosporos Basídios Basidiosporos Profa. Ingrid Annes Pereira Reprodução Sexuada Basidiosporos Esporângios Zigosporo Profa. Ingrid Annes Pereira Ascos Basídios Fungos perfeitos Ascosporos Basidiosporos Classificação Classe Assexuada Sexuada Zigomicetos Esporangiosporos Zigosporo Ascomicetos Conídios Ascosporos Profa. Ingrid Annes Pereira Basidiomicetos Conídios Basidiosporos Deuteromicetos Conídios - Fungos imperfeitos Divisão:Zygomycota � Esporos assexuais imóveis = aplanósporos, formados no interior do esporângio; Profa. Ingrid Annes Pereira � Zigósporo: esporo sexual, resultante da fusão de gametas morfologicamente idênticos e diplóide (2n); � Parede espessa = sobrevivência; � Conjugação Gametangial. Ciclo de vida de Rhizopus stolonifer Profa. Ingrid Annes Pereira Rhizopus stolonifer �Podridrão mole do pessegueiro: � Aplanósporos só penetram por ferimentos e umidade elevada; � 15 a 23oC. Profa. Ingrid Annes Pereira � Zigósporo de Rhizopus sp. Divisão:Basidiomycota Profa. Ingrid Annes Pereira Crinipellis perniciosa �Vassoura-de-bruxa do cacaueiro: Profa. Ingrid Annes Pereira Universidade Federal do Rio de Janeiro – Pólo Xerém Profa. Ingrid Annes Pereira Muito Obrigada!
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