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Exercícios Resolvidos Direito Civil - Parte Geral

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Exercícios de Direito Civil – Felipe Lima
Pessoa Jurídica
Conceitue pessoa jurídica.
R: Pessoa jurídica pode ser entendido como o conjunto de pessoas ou de bens arrecadados que adquire personalidade jurídica própria por uma ficção legal. 
Quais os requisitos para a constituição da pessoa jurídica?
R: Vontade humana, elaboração de um ato constitutivo, registro do próprio ato constitutivo e quando necessário, a autorização ou aprovação do Poder Executivo. Art. 45, cc.
Como termina a personificação da pessoa jurídica?
R: Com o cancelamento de seu registro e inscrição de pessoa jurídica. Art. 51 p3, cc.
As pessoas jurídicas respondem a danos causados a terceiros?
R: Sim, respondem com seu patrimônio por todo ato ilícito praticado por seus representantes, assim a pessoa jurídica de direito privado responde pelos atos dos seus dirigentes, administradores, empregados ou prepostos que nessa qualidade causarem algum dano a outrem.
As pessoas jurídicas de direito público respondem pelos danos causados pelos seus agentes públicos?
R: Sim, A pessoa jurídica de direito público responde pelos danos causados pelos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do ano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. Art. 43, cc
Qual o prazo decadencial para anular a constituição da pessoa jurídica de direito privado por defeito do ato respectivo?
R: Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contanto o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
De que se trata o principio da autonomia da pessoa jurídica e quais seus efeitos?
R: Trata-se do patrimônio da pessoa jurídica não se confundir com o patrimônio dos sócios e seus representantes. Principio da separação patrimonial.
Operadoras de planos privados de assistência a saúde, seguradoras, empresas estrangeiras, instituições financeiras, sociedades de exploração de energia elétrica, de riquezas minerais, de empresas jornalísticas, etc. Podem constituir pessoa jurídica de direito privado apenas pela autonomia da vontade? Justifique.
R: Não, porque são pessoas jurídicas de direito privado que estão ligados a interesses da coletividade, de ordem pública e por isso precisam de aprovação do Poder Executivo. 
Em quais situações poderá ocorrer a desconsideração da pessoa jurídica?
R: Abuso de personalidade jurídica (desvio de sua finalidade ou confusão patrimonial), ocorre quando a pessoa jurídica não possui patrimônio suficiente para arcar com despesas geradas por danos causados a terceiros (inexiste ou insuficiente), pelo fato de seus sócios abusarem do patrimônio apropriando para si sem aumentar o capital social da empresa. Sempre excepcional. Ato (medida) processual será incluso o patrimônio dos sócios no pólo passivo da execução.
O que significa a desconsideração da pessoa jurídica?
R: Significa estender em determinados casos, os efeitos de certas obrigações da pessoa jurídica os bens particulares dos sócios.
A União, os estados, o DF e os municípios são, de acordo com o Código Civil, as únicas pessoas jurídicas de direito público interno.
R: Errado, pois, as autarquias, as associações públicas e outras entidades de caráter público criadas por lei (algumas fundações públicas, por exemplo) também fazem parte das pessoas jurídicas de direito público interno.
 A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios são pessoas jurídicas de direito público interno.
R: Correto. Esses entes estão previstos expressamente no art. 41, cc. Como pessoas jurídicas de direito público interno. Assim como as autarquias, inclusive as associações públicas e as demais entidades de caráter público criada por lei.
As sociedades são pessoas jurídicas de direito privado, mesmo que tenham como sócios ou acionistas entes de direito público interno.
R: Correto. De acordo com o art. 44, II do CC, as sociedades são pessoas jurídicas de direito privado. É possível que entes de direito público interno sejam sócios de sociedades, o que não as tornam empresas com personalidade de direito público. A União, por exemplo, tem participação na VALE (Cia Vale do Rio Doce), e esta é uma empresa privada. Com a participação de entes de direito público, há a possibilidade de a sociedade ser de economia mista que, ainda assim, é uma pessoa jurídica de direto privado. 
A República Federativa do Brasil é pessoa jurídica de direito público interno.
R: Errado. A União é pessoa jurídica de direito público interno. A República Federativa do Brasil, que representa o Estado brasileiro, é pessoa jurídica de direito público externo.
Os partidos políticos não são considerados pessoas jurídicas, pois não detêm personalidade. 
R: Errado. Segundo o art. 44, V do cc, os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado.
Qual é a natureza da personalidade pessoa jurídica declaratória ou constitutiva?
R: Constitutiva, efeitos não retroagem, somente produz efeito para efeitos futuros, após o registro. Eficácia “ex nunc”. 
Qual teoria é adotada no código civil sobre a personalidade da pessoa jurídica?
R: Teoria da realidade técnica. Junção da Teoria da realidade orgânica (reconhece a existência real) e da teoria da ficção legal (reconhece a própria lei).
Cite exemplos de pessoa jurídica de direito público externo.
R: Organização das Nações Unidas, Estado Estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público, por exemplo, a República Federativa do Brasil, que representa o Estado Brasileiro internacionalmente. 
Os partidos políticos e os Estados são, respectivamente.
R: Pessoa jurídica de direito privado e pessoa jurídica de direito público interno da administração direta.
Sociedade empresária é pessoa jurídica de direito público ou privada? E passa a ter personalidade jurídica quando?
R: Sociedade empresária é a pessoa jurídica de direito privado e sua existência legal começa com o registro de seu ato constitutivo na Junta Comercial.
Conforme estabelece a lei, como se dá o início e o termino da pessoa jurídica?
R: O início se dá pelo registro da pessoa jurídica no respectivo órgão. E o termino pelo cancelamento do registro.
Associações
Quando a associação adquire personalidade jurídica?
R: No momento de seu registro. Registro de seu estatuto no cartório de registro de direito Civil de pessoa jurídica.
Como se dá a exclusão e retirada do associado?
R: Com previsão de justa causa, reconhecida em procedimentos que assegure o direito de ampla defesa do associado e de recurso nos termos previstos pelo estatuto e através da realização de uma assembléia geral. Art. 57, cc.
Qual a competência da assembléia geral dos associados e qual o quórum exigido para a realização da assembléia?
R: Exclusão de associados, destituírem os administradores, alterar o estatuto. Quórum estabelecido no próprio estatuto. Porém para convocação dos órgãos deliberativos, é necessário 1/5 dos associados para promovê-la. Art. 59 e 60, cc. 
Como se dá a dissolução de uma associação?
R: A dissolução de uma associação é feita pelo patrimônio, destinando a cada associado suas frações de cotas que os competem e o restante é destinado a uma associação estabelecida no estatuto ou a uma de fins idênticos ou semelhantes. Art. 61, cc.
Quais os itens que constituem o estatuto de uma associação?
R: Finalidade, Sede, Denominação, requisitos de admissão, demissão e exclusão de associados, direitos e deveres, modo de constituição, formas de gestão e condições para a alteração e dissolução do estatuto.
Conceitue Associação.
R: Associação é a coletividade de pessoas que se organizem com finalidade lícita e não lucrativa que adquiri uma personalidade jurídica própria.
Uma associação pode realizar uma atividade que gere renda (lucro)?
R: Sim, porém essa atividade teria que ser para fim do meio, ou seja, lucro será destinado no funcionamento da mesma e não para ser dividido entreos associados. 
O que se distingue a associação da sociedade?
R: A distinção é feita pela finalidade lucrativa da sociedade e não-lucrativa pela associação.
Fundações
Por quais razões podem ser extinta uma fundação?
R: Ao se tornar ilícita, impossível, inútil sua finalidade ou vencida seu prazo de existência. Art. 69, cc. E pode ser extinta antes de sua constituição se seus bens forem insuficientes. Art. 63, cc.
Qual a destinação do patrimônio da fundação extinta?
R: A destinação do seu patrimônio será para outra fundação de finalidade idêntica ou semelhante designada pelo Juiz. Salvo disposição em contrário no ato constitutivo ou estatuto. Art. 69, cc.
Conceitue Fundação.
R: Fundação é a coletividade de bens com finalidade lícita e não lucrativa que adquiri uma personalidade jurídica própria.
Como é constituída uma fundação?
R: Através de escritura pública ou testamento, devendo seu instituidor especificar o fim a que se destina, e declarar, se quiser, a maneira de administrá-la.
Bens
Ao realizar uma reforma de seu imóvel, o proprietário demoliu algumas paredes de sua casa e conservou as portas e janelas que estavam ali instaladas, pensando em revendê-las, já que eram muito antigas e bastante valiosas. Nesse caso, as referidas portas e janelas são consideradas bens imóveis por força de ficção legal, em função do seu alto valor em relação ao bem principal.
R: Errado. O art. 84 do Código Civil dispõe que os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.
Considere que Pedro comprou um carro novo e resolveu vender o antigo que possuía há três anos. Nesse sentido, o carro antigo de Pedro, colocado à venda, é considerado um bem inconsumível.
R: Errado. De acordo com o art. 86 do Código Civil, os bens destinados à alienação são considerados consumíveis.
Garrafas de um vinho raro emprestadas por um colecionador para exposição em uma feira de vinhos são consideradas, no caso, bens fungíveis.
R: Errado. Garrafas de vinho em geral são bens fungíveis. Porém, nesse caso, vinho raro e para exposição, caracteriza infungibilidade, uma vez que deve ser devolvida a mesma garrafa.
Bens principais e acessórios são espécies da classificação de bens considerados em si mesmos ou em relação à própria natureza.
R: Errado. Principais e acessórios são espécies da classificação de bens reciprocamente considerados, conforme pode ser observado da leitura do art. 92 do Código Civil, que trata sobre os bens principais e acessórios e se encontra dentro do Capítulo denominado “Dos Bens Reciprocamente Considerados”.
Embora as pertenças não se destinem de modo duradouro, ao uso, ao serviço, ou ao aformoseamento de um bem, constituem partes integrantes do bem.
R: Errado. Pela redação do art. 93 do Código Civil, o correto é exatamente o contrário disso, ou seja, as pertenças se destinam de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro, mas não constituem partes integrantes do bem.
Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis
R: Por vontade das partes, não podendo exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo doador ou pelo testador.
Terras devolutas são terras
R: As terras sem utilização pública específica e que não se encontram, por qualquer título, integradas ao domínio privado.
Se dois indivíduos firmarem um negócio jurídico cujo objeto seja um bem principal, então tal negócio abrangerá necessariamente as pertenças e os bens acessórios.
R: Errado, as pertenças não são abrangidas no negócio jurídico, salvo por vontade das partes.
Quando os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis?
R: Por vontade das partes, não podendo exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo doador ou pelo testador.
Herança ou direito de sucessão aberta é considerado bem imóvel ou bem móvel?
R: Imóvel. A herança é sempre tratada como bem imóvel até o momento de sua partilha, por determinação legal, sem importar o que foi deixado de herança.
Árvores e frutos incorporados ao solo naturalmente são considerados?
R: Imóvel, estes bens são considerados imóveis até o momento da sua colheita ou corte.
Uma semente lançada ao solo.
R: É considerada um bem imóvel por acessão artificial. Antes de ser lançada, a semente era considerada um bem móvel.
Conceitue bens móveis.
R: São considerados bens móveis quando o bem é transportado sem que se destruam, ou seja, se deslocam sem alteração da substância ou destinação econônico-social.
O que são bens semoventes?
R: Bens que se movem por sí próprio. Ex: Cachorro de estimação.
Cite exemplos de um bem móvel por antecipação.
R: Corte de ávores, colheita de frutos...
Cite exemplos para bens móveis por determinação legal.
R: Energia elétrica. 
Quais são as classificações dos bens?
R: Fungível, infungível, divisíveis, indivisíveis, Consumível, inconsumível, singulares e coletivos
O que são benfeitorias necessárias?
R: São benfeitorias necessárias as que tem por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.
O que são benfeitorias úteis?
R: São benfeitorias úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
O que são benfeitorias voluptuárias?
R: São benfeitorias voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor, que visa o aformoseamento do bem, comodidade do bem.
João vendeu uma casa para Sebastião que não era dele, com escritura falsa, ao descobrir Pedro que era o dono do imóvel tomou posse do imóvel, porém Sebastião já havia feito benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias no imóvel. Sebastião pode pedir indenização pelas suas benfeitorias?
R: Neste caso, caso Sebastião tenha feito “por boa fé” e por ter sido enganado, Sebastião pode pedir indenização e retenção pelas benfeitorias úteis e necessárias, pelas benfeitorias voluptuárias, ele só pode ser indenizado e se não for, terá o direito de “levantar”, mas não tem o direito de reter. Caso de não for de “boa fé”, terá apenas direito a indenização sob as benfeitorias necessárias e não tem direito de retenção de nada.
Qual a diferença de bens principais e bens acessórios e pertenças?
R: Bem principal é aquele que existe por si só. Bem acessório é aquele que tem a sua existência, finalidade ou uso, pela existência do bem principal. Pertenças são espécies de bens acessórios, são aqueles bens que podem ser utilizados para o aformoseamento do bem principal, porém em regra não seguem a sorte do bem principal.
Bens imóveis podem ser tratados como bens fungíveis?
R: Não, bens imóveis são sempre bem infungíveis. Insubstituíveis.
O que são benfeitorias?
R: São obras feitas na coisa ou despesas que se teve com ela, com o fim de conservá-las, melhorá-las ou embelezá-la.
A regra de que o acessório segue o principal tem inúmeros efeitos, entre eles, a presunção ABSOLUTA de que o proprietário da coisa principal também seja o dono do acessório.
R: Errado, a presunção é RELATIVA de que o proprietário da coisa principal também seja dono do acessório. É a presunção que vale na ausência da manifestação de vontade.
Em uma feira, um expositor decide expor um vinho raro que pegou emprestado com um produtor que cede o vinho. Levando em consideração que uma bebida é considerada um bem consumível, como podemos dizer que este bem se tornou inconsumível? E para o visitante que beber o vinho?
R: Por vontade das partes. Através de contrato, vinculando apenas as partes contratantes. Para o visitante, por não fazer parte do contrato, o vinho é um bem consumível. 
Quem poderá determinar a indivisibilidade de um bem divisível?
R: A lei ou a vontade das partes.
O que são bens singulares?
R: Bens singulares são aqueles bens que embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.
Em razão de obras de restauração de uma igreja, foram cuidadosamente retiradosda parede azulejos portugueses do Século XVIII, para tratamento da umidade e posterior recolocação. Durante as obras, enquanto separados do prédio da igreja, tais azulejos são bens:
R: imóveis, infungíveis, inconsumíveis.
O que é universalidade de fato?
R: Conjunto de bens que recebem um tratamento. Conjunto de coisas corpóreas e homogêneas. Constitui a universalidade de fato a pluralidade de bens singulares (Coletivos), que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Os bens que forma essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Ex: Biblioteca.
O que é universalidade de direito?
R: Incorpóreas, Constitui a universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotada de valor econômico. Ex: Herança, patrimônio da pessoa.
João comprou um boi que Manoel e Tião possuíam “a meia”, ou seja, ambos eram donos do boi. Porém antes de chegar à fazenda de João o boi morreu. Agora João quer o ressarcimento do dinheiro pago pelo boi. Como proceder?
R: Podemos utilizar a classificação do bem (o boi) como um bem indivisível e como os dois possuíam direitos pela venda do boi, João poderá cobrar inteiramente, por sua totalidade o respectivo valor para um dos antigos donos. Caso o bem fosse divisível, ele só poderia cobrar a sua cota parte que cabe a cada antigo proprietário pagar.
Caso determinado imóvel receba benfeitorias destinadas a conservá-lo ou a evitar-lhe a deterioração, qual classificação terá essas benfeitorias?
 R: Benfeitorias necessárias.
A respeito do princípio da gravitação jurídica, sabe-se que
R: Estabelece que a propriedade dos bens acessórios segue a sorte do bem principal, salvo disposição legal ou contratual em contrário.
Caso tenha sido feito melhoramento a um bem, sem a intervenção do proprietário, do possuidor ou do detentor, não se considerará esse melhoramento como uma benfeitoria.
R: Correto.
Será necessário pedir permissão especial para utilizar um bem de uso comum do povo? Ex: Praça Pública.
R: Por constituir um bem de uso comum do povo, não será necessário a permissão especial de uso.
Outros
Quais as conseqüências de um negócio nulo?
R: Ocorrerá o efeito “ex tunc”, onde os efeitos são retroativos à época da origem dos fatos 
Quais as conseqüências de um negócio anulável?
R: Ocorrerá o efeito “ex nunc”, seus efeitos não retroagem, valendo somente a partir da data da decisão tomada

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