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AULAS-1-A-16-corrigidas-Direito-Processual-Civil-III

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AULA 1
Estrutura do Conteúdo
Procedimentos especiais no CPC: Consignação em pagamento
Aplicação Prática Teórica
1ª questão. Lúcia propôs ação de consignação em pagamento em face de Microleasing S/A, pretendendo consignar o valor das prestações vencidas e não pagas, dos meses de abril, maio, julho e setembro de 2012, referentes a um contrato de arrendamento mercantil. Alega a arrendatária que, ao tentar quitar o débito dos referidos meses, a arrendadora cobrou valores exorbitantes, acima daquele efetivamente devido, computando nos cálculos a conhecida taxa de permanência, além de multa não prevista no contrato e que a mesma se recusa a receber os valores corretos, incidindo em mora, por esta razão, a credora. A arrendadora ré apresentou simultaneamente contestação e reconvenção. Em contestação alegou que foi justa a recusa porque a consignante não efetuou os depósitos no tempo, modo e lugar aprazados e que a mesma é que se encontrava em mora no momento da propositura da ação. Impugnou os valores depositados, contestando os cálculos do contador, sem, contudo, apontar o valor do seu crédito e fez um pedido reconvencional de reintegração na posse do bem arrendado.
Indaga-se: É possível a ação de consignação em pagamento? Justifique.
R: Sim, pois não há problema discutir clausula contratual na ação da consignação.
R: Sim, cabe ação de consignação em pagamento já que os valores são controvertidos, com incidência de algumas taxas não convencionadas em contrato, podendo a devedora consignar o pagamento que acha correto e discutir o valor juridicamente.
2ª Questão. Assinale a alternativa correta:
a) A consignatória também pode ser promovida quando o devedor tem dúvida a respeito de quem seria o credor legítimo para receber a dívida; - art 895 e art. 898, CPC
b) A consignatória somente pode ser promovida quando o credor se recusa de forma injustificada a receber a dívida;
c) A consignatória sempre deve ser aforada no domicílio do devedor;
d) Nenhuma das alternativas é correta.
AULA 2
Aplicação Prática Teórica
1ª questão. Proposta demanda de reintegração de posse o magistrado, após apreciar as alegações e elementos de prova, constantes dos autos, deferiu liminar inaudita altera parte em favor do autor. Trata-se de medida provisória de proteção possessória proferida com fundamento em cognição sumária, que pode ser modificada ou revogada posteriormente se surgirem elementos novos que conduzam o magistrado à conclusão distinta da anteriormente alcançada. Cientificado do processo e intimado da decisão interlocutória proferida, o réu, tempestivamente, interpôs agravo de instrumento. Fundamentou seu pedido de reforma da decisão interlocutória com alegações acerca de fatos que não foram veiculados através da petição inicial, ou seja, os fatos narrados no agravo são novos e ainda não ventilados em instância inferior.
Indaga-se: a) o Tribunal pode conhecer dos fatos alegados e provados documentalmente, pelo agravante, fatos esses que não foram ventilados em instância inferior, para dar provimento ao recurso de agravo de instrumento e reformar a decisão interlocutória proferida pelo magistrado?
R: Sim, o Tribunal pode reconhecer deste recurso que traz fatos novos tendo em vista a ausência de citação no processo. 
A decisão do magistrado não poderia conhecer de tais fatos tendo dispositivo legal Art. 928 do CPC, que determina a liminar sem ouvir o réu.
O Tribunal quando analisa tal recurso com fatos novos, exerce sua função revisora nas decisões de 1º Instância, de 1º grau. 
Cabe esclarecer que neste tipo de recurso, Agravo de Instrumento, Art. 526 do CPC, o juiz tomará ciência do recurso e antes do julgamento pelo Tribunal poderá exercer o juízo de retratação.
2a questão. Assinale a opção correta acerca das ações possessórias.
a) a decisão concessiva da liminar na ação possessória é recorrível mediante apelação. – Apelação é de sentença, seria agravo. 
b) a ação possessória, o réu pode, em sede de contestação, pedir a proteção possessória e a indenização por perdas e danos resultantes da turbação ou esbulho cometido pelo autor. - (Art. 922 do CPC).
c) quando intentada dentro de ano e dia da turbação, a ação de manutenção de posse seguirá o procedimento ordinário.
d) a ação de reintegração de posse é cabível, por lei, quando o possuidor simplesmente sofrer turbação em sua posse.
AULA 3
Aplicação Prática Teórica
1ª questão. James promoveu em face de Companhia de Eletricidade Apagão de São Paulo, Sociedade de Economia Mista, ação de usucapião de um imóvel urbano de que tem a posse há mais de quinze anos. Na contestação, a ré sustenta que o imóvel pertencera ao Município, o que demonstra sua natureza pública reforçada pelo fato de ainda prestar serviços públicos, pelo que pede a extinção do processo sem julgamento do mérito com fundamento no artigo 267, VI do CPC. 
Indaga-se: a quem assiste razão? Justifique
R: Assiste-se razão ao James, pois cabe usucapião por tratar se de uma companhia privada, porém não pode prejudicar a continuidade do serviço público.
2ª questão. Sobre a usucapião, marque a alternativa incorreta:
a) Admite-se apenas a usucapião de bens particulares;
b) No rito especial instaurado para reconhecimento da prescrição aquisitiva, forma-se um litisconsórcio facultativo passivo; ART 942 – Litisconsorce necessário
c) Na distribuição da petição inicial deve ser juntada a planta do imóvel usucapiendo;
d) O procedimento especial do usucapião (art. 941/945, CPC) serve apenas ao usucapião de bens imóveis ou da servidão predial.
AULA 4
Aplicação Prática Teórica
1ª questão. O inventariante constata que nas primeiras e últimas declarações não constou a existência de um imóvel localizado em comarca diversa do juízo do inventário e que já foi feita a partilha amigável entre os herdeiros do autor da herança.
Indaga-se:
a)	A situação constatada deve ser resolvida através a realização de uma sobrepartilha? Justifique
R: Sim, pois parte de herança que consistir em lugares remotos ao lugar do inventario e bens que se tiver ciência após a partilha ficam sujeitos a sobrepartilha.
b) Ela configura um novo processo? Justifique
R: Não, é a continuação do anterior
c) É possível a abertura de inventário negativo? Justifique o entendimento?Justifique
R: Sim, para se ter uma declaração judicial de que o falecido não tem dividas. Não tem previsão legal mas é possível. 
2a questão. Marque a alternativa correta em relação ao inventário e a partilha:
a) inventário e partilha são sinônimos jurídicos;
b) é incabível que o juiz determine, de ofício, o início do inventário;
c) inventariante é aquele que faleceu, intitulado como “de cujus”;
d) a legitimidade para abertura do inventário é concorrente.
AULA 5
Aplicação Prática Teórica
1a questão. Alberto ajuíza embargos de terceiros, uma vez que um bem de sua propriedade foi objeto de constrição judicial em outro processo que foi deflagrado em face de Luís. O magistrado, ao observar o processo primitivo, constata que Luís regularmente citado não constituiu advogado nos autos e, por este motivo, determina que a citação nos embargos de terceiros seja realizada pessoalmente. O advogado de Alberto, porém, vislumbra equívoco neste ato do juiz, eis que nos embargos de terceiros a citação deve recair na pessoa do advogado, que possui poderes em lei para receber tal ato. Logo, segundo a ótica do advogado, se o demandado foi citado e não constituiu patrono, restará caracterizada a revelia tanto no processo anterior como nos embargos de terceiros. 
Indaga-se:
Está correta esta linha de entendimento? Justifique.
 R: Não, o raciocínio está incorreto, eis que neste caso narrado deverá ser realizada uma citação pessoal. É o que cuida o art. 1.050, parágrafo 3º do CPC.
2a questão. Assinale a alternativa correta sobre embargos de terceiro:
a) os embargos de terceiro não geram a suspensão da tramitação do outro processo em que foi determinada a constrição judicial do bem; 
b) os embargos de terceiro geram a suspensão da tramitação do outroprocesso em que foi determinada a constrição judicial do bem; Art. 1.052, CPC.
c) os embargos de terceiro e a oposição são processos equivalentes, com os mesmos objetivos e legitimados;
d) os embargos de terceiro são distribuídos livremente, ou seja, o juízo em que se deu a constrição indevida do bem não é prevento.
AULA 6
Aplicação Prática Teórica
1ª questão. Rodrigo promove o ajuizamento de ação monitória perante o Juizado Especial Cível Estadual. O Juiz, de plano extinguiu o processo sem resolução do mérito por entender incabível essa ação tramitar no JEC, por ausência de previsão no elenco do art. 3º da Lei 9099/95.
Indaga-se:
Esta demanda pode ser realmente processada ou não e julgada perante este órgão jurisdicional? Explique.
R: R: Não pode, não é aceita no juizado, na ação monitória o seu rito é especial. Titulos executivos extrajudiciais prescritos não podem servir para fazer execução. Devendo-se buscar uma ação de conhecimento para o reconhecimento dessa “execução’, já que o rirulo perdeu sua eficácia.
2ª Questão. É correto afirmar que nos Juizados Especiais Estaduais, são cabíveis os seguintes recursos:
a) Agravo retido e de instrumento, apelação, embargos infringentes, embargos de declaração, recurso especial e recurso extraordinário;
b) Agravo de instrumento, recurso inominado, embargos de declaração e recurso ordinário;
c) Recurso inominado, embargos de declaração e recurso extraordinário;
d) Recurso inominado, embargos de declaração, recurso especial e recurso extraordinário.
AULA 7
Aplicação Prática Teórica
1ª questão. Caio ajuíza demanda em face da União cujo pedido tem conteúdo econômico equivalente a 50 (cinqüenta) salários mínimos. O processo foi distribuído perante a 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro cujo magistrado, de ofício, proferiu decisão interlocutória declinando da sua competência em prol de um dos Juizados Especiais Federais localizados na mesma cidade. Vale dizer que esta decisão foi impugnada, ocasião em que objetou que é amplamente admitida, tanto na doutrina quanto na jurisprudência, a possibilidade conferida ao demandante de optar entre o juízo comum ou o juizado especial.
Indaga-se:
a) Assiste razão ao impugnante? Justifique.
R: Não assise razão ao impugnante. Sendo absoluta a competência dos Juizados Federais, não há possibilidade de escolha pelo interessado quando naquela base territorial o mesmo já tiver sido instalado conforme o Art. 3º, § 3º da Lei 10.259/01.
b) Eventual conflito de competência entre Vara Cível Federal e Juizado Especial Federal, localizados na mesma cidade, deve ser decidido por qual Tribunal? Justifique
R: Conflito entre Juízo Federal e Juizado Especial Federal da mesma seção judiciária, é decido pelo TRF da mesma região. Súmula 428 STJ.
2ª Questão. No âmbito dos Juizados Especiais Federais, marque a assertiva correta:
a) A sentença contrária à Fazenda Pública estará sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório (art. 475 do CPC); - Não tem reexame necessário nos juizados.
b) É vedada a concessão de medidas de cunho antecipatório; 
c) Não haverá prazo especial de defesa favorável às pessoas jurídicas de direito públicos (art. 188 do CPC);
d) Aplica-se subsidiariamente as regras da lei 9.099/95, inclusive naquilo que for incompatível.
AULA 8
Aplicação Prática Teórica
1ª questão: Sindicato dos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro promoveu, na qualidade de substituto processual e, portanto, legitimado extraordinário, Ação Coletiva em face daquele ente federativo. A demanda foi julgada procedente. Antônio, servidor público concursado do Estado do Rio de Janeiro, promoveu a execução individual da sentença proferida. Não houve oferecimento de embargos à execução por parte do Estado do Rio de Janeiro. 
Indaga-se: 
Pode o magistrado condenar o Estado do Rio de Janeiro ao pagamento de honorários advocatícios ainda que não embargada a execução? Fundamente. 
R: Pode, de acordo com a Sumula 345 STJ. «São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas.»
2a questão. Assinale a alternativa correta sobre legitimação pra a propositura da ação civil pública:
a) a Defensoria Pública é parte legítima para ajuizar ação civil pública; Art 5° da Lei 7347/85
b) o cidadão não possui legitimidade para ajuizar ação popular;
c) o Ministério Público possui legitimidade para ajuizar ação popular;
d) a ação civil pública somente pode ser deflagrada por associação sem fins lucrativos.
AULA 9 
Aplicação Prática Teórica
1ª questão. João e Maria comparecem a um escritório de advocacia e o contratam para providenciar o divórcio do casal, não tendo filhos e sem bens a partilhar. Há consenso quanto ao desfazimento do vínculo matrimonial.
Indaga-se:
Pode o advogado fazer o divórcio por escritura pública perante tabelião? Justifique.
R: Sim. De acordo com os artigos 982 e 983 do CPC, com a redação da Lei 11.441/07. Havendo consenso e sem filhos não existem empecilhos para utilização da via extrajudicial, embora o casal pudesse fazer o divórcio consensual em juízo, em que cabe ao juiz proferir sentença meramente homologatória do acordo.
2ª Questão. 
Sobre jurisdição não contenciosa (voluntária) é correto afirmar:
a) Não há lide;
b) não há partes, sentença de natureza formal;
c) a sentença faz coisa julgada formal;
d) há solução do conflito, proferindo o juiz sentença de mérito.
AULA 10
Aplicação Prática Teórica
1ª questão. Em ação de cobrança ajuizada na 15ª Vara Cível da Comarca da Capital, Flávia requereu ao juiz que determinasse fossem riscadas determinadas expressões injuriosas dos autos, alegando que as mesmas eram ofensivas, pela parte contrária. Tal pedido foi indeferido.
Indaga-se:
Há possibilidade de recurso? Justifique a resposta.
R: NÃO IRÁ CAIR NA PROVA 
2ª Questão. Quando a demanda aforada pela Fazenda Pública tiver sido julgada improcedente:
a) Não haverá re-exame necessário, eis que este somente ocorre quando a Fazenda Pública for condenada;
b) Haverá re-exame necessário;
c) Poderá ter re-exame necessário, dependendo se o valor for superior a sessenta salários mínimos;
d) Nenhuma das alternativas é correta.
AULA 11
Aplicação Prática Teórica
1ª questão. No curso de uma execução, foi acolhida a exceção de pré-executividade. A decisão afastou do pólo passivo da relação jurídica processual um dos sócios, prosseguindo a execução em relação à empresa executada. O credor, representado por seu procurador, considerou que a decisão que acolheu a exceção de pré-executividade pôs fim à execução contra o sócio. Interpôs então, contra a referida decisão, o recurso de apelação. Indaga - se: O recurso deve ser recebido? Fundamente discorrendo acerca do princípio da fungibilidade recursal.
R: Não, pois trata-se de erro grosseiro pois da decisão interlocutória cabe agravo, não podendo ser aplicado o principio assim o principio da fungibilidade.
2ª questão. Assinale a alternativa correta quanto ao princípio que veda a reforma para pior:
a) pode ser aplicado também em sede de re-exame necessário; S 45 STJ
b) não pode ser aplicado em sede de re-exame necessário;
c) somente se aplica a recursos;
d) nenhuma das alternativas está correta.
AULA 12
Aplicação Prática Teórica
1a questão. Cesar ajuíza ação de conhecimento em face de um determinado Estado Estrangeiro, processo este que tramita perante a Justiça Federal de 1a instância. A sentença proferida julgou o pedido inteiramente procedente. O demandado, diante deste revés, interpõe recurso de apelação direcionado ao juízo monocrático, que não foi recebido pelo magistrado com o único fundamento de que já existe súmula de Tribunal Superior nos exatos termos da sentença proferida. 
Indaga-se: agiu corretamente o demandado ao se valer da apelação? Justifique a resposta.
R: Não, pois não cabe o recurso de apelação. No caso, cabe o recurso ordinário ao STJ. Art. 539, II, b.
2a questão. Sobre o recurso de apelação, assinalea assertiva incorreta:
a) indeferida a petição inicial e interposto um recurso de apelação, poderá o magistrado exercitar juízo de retratação, alterando o teor de sua decisão anterior;
b) extinto o feito sem análise de mérito, poderá o tribunal, dando provimento à apelação, julgar o mérito recursal, desde que a causa esteja madura para julgamento;
c) o recurso de apelação será recebido nos seus efeitos devolutivo e suspensivo, salvo exceções expressas em lei;
d) o recurso de apelação é cabível contra sentença terminativa (art. 267, CPC) ou definitiva (art. 269, CPC).
Obs.: Todas estão corretas. 
 
AULA 13
Aplicação Prática Teórica
1a questão. Alan, que já havia sido condenado a prestar alimentos a seu filho e vinha cumprindo regularmente o comando contido na sentença, formulou, através de simples petição nos autos, pedido de exoneração da obrigação de prestar alimentos. Fundamentou seu pedido no fato de que o seu filho, alimentando, atingiu a maioridade e exerce estágio remunerado, razão pela qual a pensão a que havia sido condenado a pagar deveria cessar. Alan, no entanto, teve o pedido negado por decisão interlocutória proferida pelo magistrado e, com fundamento na segunda parte do artigo 522 do Código de Processo Civil, interpôs agravo de instrumento dessa decisão, recurso este que foi provido pelo Tribunal. Ocorre que, o Ministério Público que oficiava nos autos como custos legis, interpôs recurso especial contra o acórdão do Tribunal, com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c" da CRFB c.c. artigo 499 do Código de Processo Civil. Alegou ser incabível a extinção automática dos alimentos porque atingida a maioridade pelo alimentando. Destacou ainda, em suas razões, que a extinção de obrigação alimentar reclama prova da desnecessidade do alimentando ou prova da impossibilidade absoluta do alimentante. Intimado, Alan apresentou contra-razões ao recurso especial interposto pelo Ministério Público, alegando a ausência de legitimidade do Ministério Público para recorrer.
Indaga-se: A quem assiste razão? O recurso do Ministério Público deverá ser ou não recebido? Respostas justificadas.
RESPOSTA: Assiste razão a Alan, o recurso do MP não deve ser recebido pois atingida a maiorida cessa a legitimidade do MP.
2a questão. A sentença que rejeitar liminarmente os embargos a execução comporta recurso de apelação que deve ser recebido em quais efeitos?
a) Apenas devolutivo; Art 520, V.
b) Devolutivo e suspensivo;
c) Apenas suspensivo;
d) Apenas translativo.
AULA 14
Aplicação Prática Teórica
1a questão. Cláudio, residente de interior do Estado, promove demanda em face do INSS (autarquia federal) em um juízo integrante da Justiça Estadual do Rio de Janeiro, uma vez que, na sua cidade, não há juízo federal instalado. Ao se deparar com a petição inicial, o magistrado determina a citação do demandando indeferindo, contudo, o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, que tinha sido formulado com o objetivo de determinar o imediato pagamento de benefício previdenciário. O juiz fundamentou a sua decisão no sentido da impossibilidade da concessão de tutelas de urgência contra a fazenda pública, mormente em virtude do que restou decidido no bojo da ação declaratória de constitucionalidade número 4, que tramitou perante o Supremo Tribunal Federal. Desta decisão, Caio interpôs recurso de agravo, na modalidade de instrumento.
Indaga-se:
a) Qual o tribunal competente para o julgamento deste recurso de agravo de instrumento, considerando que a hipótese em questão retrata um juízo estadual no exercício de competência federal delegada? Justifique.
R: a) O agravo de instrumento deverá ser interposto no Tribunal Regional Federal, malgrado tenha sido uma decisão proferida por juízo estadual. Art. 109, par. 3 e par. 4, ambos da CRFB-88.
b) Errou o magistrado ao negar a antecipação dos efeitos da tutela em um caso como o presente, que versa sobre matéria previdenciária? Justifique a resposta.
R: b) Sim, eis que há a ressalva decorrente do verbete numero 729, da Súmula do Supremo Tribunal Federal.
2a questão. De acordo com o sistema recursal do CPC, o agravo de instrumento pode ser interposto contra o seguinte ato judicial:
a) Determinar a juntada de documento produzido pela parte;
b) Decide embargos à execução, fundado em título executivo extrajudicial;
c) Ordena a anotação, no registro de distribuição, do oferecimento de reconvenção;
d) Julga a liquidação de sentença. art. 475-H, CPC
AULA 15
Aplicação Prática Teórica
1a questão.
João, irresignado com o acórdão proferido pela 14ª Câmara Cível, interpôs embargos de declaração alegando existirem omissões. Examinado o recurso, verificou-se que o acórdão embargado não padecia de qualquer contradição, obscuridade ou omissão. Insatisfeito João interpôs embargos de declaração dos embargos de declaração.
Indaga-se:
a) É cabível embargos de declaração de embargos de declaração? Justifique a resposta.
R: Possivel é, mas neste caso não pois o juiz enfrentou todas as hipoteses, contradição, omissão eobscuridade.
b) Verificado o objetivo protelatório dos embargos de declaração e sendo aplicada a multa prevista no parágrafo único do art. 538 do CPC, o seu pagamento constitui requisito de admissibilidade para outros recursos no mesmo processo? Justifique.
R: Não, art. 538 § ú.
c) E o pagamento da multa por litigância de má-fé em razão de interposição de recurso protelatório (art. 17, VII, do CPC)? Justifique.
R: Sim, pode –se ter a multa de litigancia de má fé e a multa por embargos de declaração com carater protelatório. 
2a questão:
Assinale a alternativa correta.
a) os embargos de declaração devem ser oferecidos em quinze dias;
b) os embargos de declaração dependem de prévio preparo;
c) os embargos de declaração tem como objetivo sanar uma omissão, contradição ou obscuridade na decisão impugnada; art. 535, CPC.
d) nenhuma das alternativas é correta.
AULA 16
Aplicação Prática Teórica
1a questão. Cássio ajuíza ação de conhecimento em face de Túlio, perante um Juizado Especial. A sentença de procedência proferida pelo magistrado foi mantida pela Turma Recursal. Desta última decisão, o interessado interpõe, simultaneamente, tanto o recurso especial como o recurso extraordinário. 
Indaga-se: 
Ambos poderão, em tese, ser admitidos? Justifique a resposta.
R: Não, da decisão da turma recursal só cabe recurso extraordinário o especial não é possível diante do previsto no art. 105, inciso III, da CRFB-88 c/c súmula 203 Stj.
2a questão. No que diz respeito ao instituto da repercussão geral, inovação criada pela EC 45/2004 e regulamentada pela Lei n.º 11.418/2006, assinale a opção correta.
a) A competência para a verificação da existência de repercussão geral, por decisão irrecorrível, é dos tribunais superiores e do STF; - Só do STF
b) A decisão que nega a existência de repercussão geral permite impugnação por meio de outro recurso extraordinário; - é irrecorrível.
c) Tal inovação tem por finalidade aumentar o número de processos que devem ser apreciados no STF, a fim de que as questões relevantes sejam todas julgadas o mais breve possível; - diminuir os processos
d) Para a rejeição da repercussão geral, são necessários votos de 2/3 dos membros do Pleno do STF.

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