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trabalho de estagio 7 semestre ciencias contabeis

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34
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIENCIAS CONTABEIS
FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUSA LENDENGUES
estágio curricular obrigatório:
PESQUISANDO A ATIVIDADE E PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA
 
PARAGOMINAS-PA
2015
PARAGOMINAS-PA
2015
FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUSA LENDENGUES
estágio curricular obrigatório 7º semestre
 
Trabalho apresentado ao Curso de Ciência Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como 
atividade referente ao estagio
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................	04
2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................	05
3 HISTÓRICO............................................................................................................	06
4 TRIBUTAÇÃO.........................................................................................................	08
5 LIVROS FISCAIS....................................................................................................	12
6 ENCARGOS TRABALHISTAS...............................................................................	15
7 LIVROS CONTABEIS.............................................................................................	18
8 DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS.........................................................................	19
9. PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA...................................................	21
10 CONCLUSÃO...................................................................................................... 	32
11 REFERÊNCIAS.....................................................................................................	33
 
1. INTRODUÇÃO
Enquadrada como ciência social, a contabilidade foi ganhando espaço no cenário econômico brasileiro, conduzindo o profissional de contabilidade desenvolver com mais critério e brevidade, investir com qualidade e competitividade para que essa ciência no seu aspecto profissional acompanhasse os avanços do contexto sócio-econômico e financeiro nas suas funções de controle e orientação da atividade contábil e aplicação diversos estilos e modalidades, adaptando-a cada um. 
Com a globalização, o avanço tecnológico e a posição de destaque do Brasil no cenário econômico e social, a contabilidade ocupa papel de grande importância, exigindo melhor preparação dos profissionais contábeis.
Assim, a presente pesquisa e estudo realizado que motivou a escolha do ramo da contabilidade para praticar, executar e buscar atender melhor as exigências dos empresários, isso sim se tornou um fato decisivo para escolher o ramo de atuação que é a Empresa Prestadora de Serviços Contábeis. 
Este estudo objetiva a sua aplicação no cotidiano dos indivíduos, das empresas e dos governos para que estes possam alcançar seus objetivos no campo econômico.
 
2. JUSTIFICATIVA
A escolha do segmento de Prestação de serviços no ramo contábil como objeto deste estudo, se deu pelo interesse que desperta em muitos acadêmicos do curso ciências contábeis principalmente eu, em abrir seu próprio escritório e fazer da contabilidade seu negócio e por conseqüência, alcançar sua independência financeira. Percebendo que este segmento empresarial que está em destaque em relação a outras atividades, nos levou a aprofundar o estudo sobre tudo que diz respeito a Prestação de serviços contábeis, desde a constituição da Empresa, constituição do seu quadro societário, instalações, tipo de tributação, obtenção de termo de acordo de regime especial, entre outros aspectos, até a contabilização final dos impostos. 
O objetivo principal é supri as necessidades desses serviços, pois a contabilidade é a ferramenta principal para o crescimento das entidades, assim fazer com que o contado e o empresário andam juntos com um só objetivo, de permanecer no ramo com êxito e sucesso profissional. 
O conhecimento obtido durante a graduação e também nas pesquisas para elaboração do presente trabalho foram de suma importância para o acadêmico, pelo fato de relembrar, rever, fatos e conceitos que foram objeto de estudo ainda no primeiro semestre e especialmente poder aplicar este aprendizado nesta fase de conclusão do curso ciências contábeis; para a empresa objeto do estudo será de grande valia pelas informações que recebeu e que receberá no desenrolar desta atividade em sua segunda fase; a universidade também terá sua parcela de benefício por sentir que os acadêmicos estão conseguindo desenvolver a atividade de forma satisfatória. 
3. HISTÓRICO
A história da contabilidade já é bem antiga, esta historia começou a partir da necessidade em que produtores rurais, donos de terras e comerciantes tinham em contabilizar seus patrimônios, tanto os que eles perdiam quanto os que ganhavam que hoje em dia conhecemos como “Debito” e “Credito”.
O comerciante nos seus atos de troca compra ou venda mercadorias, já não eram mais capazes de memorizar seus bens, foi quando fizeram os primeiros registros, como naquela época não havia o “Credito”, pois todos os pagamentos eram efetuados a vista, para que soubessem quem já havia pago ou não, empregavam-se ramos de arvore assinaladas, com a invenção do papel e da pena de escrever pelos Egípcios Antigos tudo se tornou mais fácil, tornando possível que fossem feitos registros de lançamentos por escrito, o que facilitava na contagem dos bens de consumo e de produção.
A Contabilidade no Brasil inicia-se a partir da época Colonial, com a necessidade de controles contábeis para o desenvolvimento das primeiras Alfândegas que surgiram em 1530. No ano de 1549 são criados os armazéns alfandegários e para controle destes, Portugal nomeou Gaspar Lamego como o primeiro Contador Geral das terras do Brasil. No dia 16 de julho de 1679, é criada a Casa dos Contos, órgão incumbido de processar e fiscalizar as receitas e despesas de Estado, proporcionando um desenvolvimento sócio-econômico e cultural mais efetivo na colônia.
Segunda D’ Áuria (1948), profissão de contador é considerada legalmente, com a criação do Conselho Federal de Contabilidade e seus registros, nos Estados. Hoje é obrigatório o registro dos profissionais, para que possam exercer, legalmente, a função de contador. Foi estipulado que às empresas deveriam publicar e enviar ao Governo, em prazos determinados os balanços e as demonstrações contábeis. No ano de 1869 foi criado a Associação dos Guarda-livros da Corte, este fato foi importante, pois estava constituído o guarda-livros, como a primeira profissão liberal do Brasil, era um profissional ou empregado incumbido de fazer os seguintes trabalhos da firma: elaborar contratos e distratos, controlar a entrada e saída de dinheiro, através de pagamentos e recebimentos, criar correspondências e fazer toda a escrituração mercantil. O desenvolvimento da contabilidade está intrinsecamente ligado às necessidades da sociedade como mostra a criação das Aulas de Comércio.
Segundo Sá (1998) a teoria Patrimonialista classifica as contas em:
Contas Patrimoniais: contas do ativo, passivo e patrimônio líquido;
Contas de Resultado: despesas e receita.
Para Silva (1959), segundo os patrimonialistas, os estudos do patrimônio compreendem três partes distintas: estática, dinâmica, revelação patrimonial.
Através do Decreto Lei 9.295 de 27 de maio de 1946, foram criados o Conselho Federal e Regionais de Contabilidade, com a determinação de fiscalizar e reger a profissão contábil. Definiu-se o perfil dos contabilistas, contadores eram os graduados em cursos universitários de ciências contábeis; técnicos de contabilidade eram os de nível médio.
CVM – Comissão de Valores Mobiliários
A comissão de valores mobiliários é uma autarquia federal, que surgiu através da Lei 6.385 de 07 de dezembro de 1976, determinada a regulamentar e fiscalizar as companhiasabertas, estabelecendo critérios sobre relatórios e pareceres de auditoria, visando o fortalecimento do mercado de capitais. Uma das principais competências da CVM é proteger o pequeno acionista, constata as irregularidades e pode aplicar multa, advertência, suspensão ou incapacitação do profissional para exercício do cargo ou anular o seu registro.
IBRACOM – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
Visa ajudar na criação e divulgação das Normas e Procedimentos de Auditoria e de Contabilidade, que são sancionados pelo Conselho Federal de Contabilidade, Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central da Brasil. É o órgão responsável para representar o Brasil perante algumas entidades internacionais, como:
- IASC – International Accounting Standards Commitee ( Comitê internacional de Normas Contábeis)
- IFAC – International Federation of Accountants (Federação Internacional de Contadores)
- AIC – Associação Interamericana de Contabilidade.
Na Contabilidade atual é exigido do profissional ética, agilidade diante dos problemas, auxílio na tomada de decisões, além de manter-se atualizado continuamente. Antigamente, o mercado de trabalho não exigia dos profissionais da área de Contabilidade o ensino superior, por isso a figura do técnico de Contabilidade supria as necessidades deste mercado.
A finalidade da contabilidade está voltada para fins internos e externos, através de estudos das atividades econômicas e financeiras realizadas na entidade, organização e/ou empresa, no sentido de controlar os procedimentos patrimoniais, procurando assim apresentar relatórios das atividades e produzir informações necessárias para o atendimento das diferentes necessidades e departamento e que serão usadas pelos usuários.
Portanto, as empresas prestadoras de serviços contábeis são aquelas que proporcionam de maneira sucinta e vem empenhando com qualidade seus serviços, e assim poderá promover administrar, controlar e registrar informações dos fatos e atos contábeis. Desse modo todos os serviços oferecidos têm características distintas, e fornecem subsídios para o entendimento de que a prestação de serviços precisa desenvolver continuamente uma dinâmica de inovação para a preservação e qualificação de seus serviços, assessorando com cautela, eficiência e agilidade aos seus clientes nas informações dos resultados. 
4. TRIBUTAÇAO
É prevista na Constituição Federal (CF) a arrecadação dos tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Imposto de acordo com o Código Tributário Nacional: “é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal especifica, relativa ao contribuinte”.
 (art. 16 CTN).
 Os impostos podem ter competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
(art. 145, CF).
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” 
(Lei nº 5.172 de 10/1966, Art. 3º.)
Os tributos são de 3 (três) tipos, sendo eles os: impostos, taxas, contribuições de melhoria. 
Os impostos são aqueles que têm por fator gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal, surgindo em razão de atividades cotidianas do cidadão, como consumo, aquisição e venda de bens imóveis e realização de operações financeiras, entre outras. 
Taxas são tributos que tem por fator gerador o exercício do poder de policia ou o serviço público posto a disposição, por isso, diz-se que as taxas são tributos vinculados. 
Já as contribuições de melhoria são instituídas para fazer frente ao custo de uma obra pública de que decorra a valorização imobiliária.
O fato gerador é definido no Código Tributário Nacional (CTN) nos Artigos 114° e 115°:
Art. 114º Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115º Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou abstenção de ato que não configure obrigação principal. 
O contribuinte é de acordo com o Art. 121 dessa mesma “a pessoa física ou jurídica que tenha relação pessoal e direta com o fator gerador.”
A base de cálculo é o valor sobre o qual é aplicada a alíquota (percentual para apurar o valor do tributo a pagar). A alíquota é o percentual definido em lei que aplicado sobre a base de cálculo, determina o montante do tributo a ser pago. 
Os impostos se classificam em: diretos, indiretos, reais, pessoais, proporcionais, progressivos, fixos, fiscais, para fiscais e extra fiscais.
Vejamos abaixo os que fazem parte dessa atividade:
Impostos Federais
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica: 
 É um imposto existente em vários países, em que cada contribuinte, seja ele pessoa física ou pessoa jurídica, é obrigado a deduzir uma certa porcentagem de sua renda média anual para o governo federal. A dedução é realizada com base nas informações financeiras de cada contribuinte, obedecendo a tabela do organismo fiscalizador de cada país.
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido Instituída pela Lei 7.689/98 e destinada ao financiamento da seguridade social, na contribuição social sobre o lucro líquido aplicam-se as mesmas normas de apuração e pagamento estabelecidas para o imposto de renda. 
Neste conceito tratamos da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido com base no Lucro Real Trimestral. Segundo a Lei 7.689 de 1998 aplicam-se à CSLL as mesmas regras estabelecidas para apuração do Imposto de renda das pessoas jurídicas. Consiste no cálculo sobre bases determinadas de resultados apurados em balanço em balanço a cada trimestre do ano-calendário, para recolhimento no trimestre seguinte. No regime de apuração trimestral os recolhimentos da CSLL são considerados definitivos. A empresa que adotar a apuração trimestral do lucro real obriga-se a levantar balanços ou balancetes em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.
 A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, é uma contribuição federal brasileira, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social, a qual abrange a previdência social, a saúde e a assistência social. Foi instituído pela lei complementar nº 70/91, sendo regulamentado pela lei nº 9.718/98.
Para empresa enquadrada no regime de tributação lucro real pelo regime não cumulativo a líquota da COFINS é 7,6 e para as tributadas pelo lucro presumido pelo regime cumulativo a COFINS é 3%.
PIS PELO REGIME NÃO CUMULATIVO – O programa de Integração Social ou PIS como é conhecido é formada assim como a COFINS sobre a receita bruta das empresas em geral. Segundo a lei 10.637/200 é contribuinte do PIS não cumulativo a pessoa jurídica com tributação pelo Lucro Real e que não se enquadre em nenhuma das exceções citadas nesta lei. Tem como fato gerador o faturamento mensal, assim considerado a receita bruta das venda de mercadorias e serviços de qualquer natureza. Difere da COFINS apenas com respeito á alíquota que é de 1,65% aplicado sobre a base de cálculo mencionada acima. Essa Contribuição é ainda a maior fonte de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) vinculado ao Ministério do Trabalho e emprego. A maior parte de sua receita vai para o Seguro Desemprego e o Abono Salarial.
Impostos Estaduais
A empresa não tem incidência de Imposto Estadual, pois a atividade econômica desenvolvida é prestação de serviços contábeis e não possui Inscrição Estadual junto a Receita. 
 Impostos Municipais
O ISSQN é um imposto de competência municipal, nos termos do artigo 156, III, da Constituição Federal de 1988:
“Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
(...) III ‐ serviços de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155, II, definidos em lei complementar”.
O fato gerador do ISSQN é a prestação de serviços constantes da lista de serviçosanexa àLei Complementar Federal nº 116/03, reproduzida na Lei Municipal nº 12.392/05.
De acordo com a Lei Complementar Federal nº 116/03, a base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN é o preço do serviço.
Preço é tudo o que for devido em virtude da prestação do serviço, incluído todas as importâncias, despesas acessórias, juros, acréscimos, bonificações ou outras vantagens financeiras, remuneradas em dinheiro, bens, serviços ou direitos, inclusive a título de reembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza, bem como a promoção gratuita, permuta, cortesia.
Alíquota é o percentual definido em lei que se aplica sobre a Base de Cálculo para definir o valor do imposto a pagar.
A alíquota do ISSQN é definida por cada Município, variando de acordo com o serviço prestado, não podendo ser inferior a 2% (Emenda Constitucional nº 37, de 12 de junho de 2.002) nem superior a 5% (artigo 8º, II, LC nº 116/03).
O Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) é um imposto brasileiro instituído pela Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Ou seja, o IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel localizada em zona urbana ou extensão urbana. Os contribuintes do imposto são as pessoas físicas ou jurídicas que mantém a posse do imóvel, por justo título. A função do IPTU é tipicamente fiscal, embora também possua função social. Sua finalidade principal é a obtenção de recursos financeiros para os municípios, embora ele também possa ser utilizado como instrumento urbanístico de controle do preço da terra.
Atualmente ele é definido pelo artigo 156 da Constituição de 1988, que o caracteriza como imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para aplicá-lo. A única exceção ocorre no Distrito Federal, unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e dos municípios. No Brasil, o IPTU costuma ter papel de destaque entre as fontes arrecadatórias municipais, figurando muitas vezes como a principal origem das verbas em municípios médios, nos quais impostos como o ISS (Imposto Sobre Serviços, outro imposto municipal brasileiro de considerável importância) possuem menor base de contribuintes.
A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel sobre o qual o imposto incide. Este valor deve ser entendido como seu valor de venda em dinheiro à vista, ou como valor de liquidação forçada. 
 Taxa de Licença de Fiscalização e Funcionamento, é uma taxa de competência dos municípios para o fornecimento do Alvará de funcionamento da atividade. O Alvará é um documento expedido pela Administração Pública Municipal que habilita os estabelecimentos a funcionar respeitando as normas municipais relativas ao horário de funcionamento, zoneamento, edificação, higiene sanitária, segurança pública e segurança e higiene do trabalho e meio ambiente.
5. LIVROS FISCAIS
Os Livros Fiscais, além de atenderem às formalidades inerentes a cada um dos Estados da Federação e Municípios, para serem considerados como auxiliares da Escrituração Contábil, devem ser levados ao registro público no órgão competente.
Conhecido como LALUR, é um livro eminentemente fiscal, cujo objetivo principal é demonstrar a passagem do lucro contábil para o lucro fiscal. 
É obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade LUCRO REAL, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda.
O LALUR é dividido em duas partes: parte A e parte B.
O Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) traz em seus artigos 262 e 263 os itens que devem ser transcritos no Lalur:
“Art. 262 - No LALUR, a pessoa jurídica deverá (Decreto-lei nº 1598, de 1977, art. 8º, inciso I):
I -lançar os ajustes do lucro líquido do período de apuração;
II - transcrever a demonstração do lucro real;
III - manter os registros de controle de prejuízos fiscais a compensar em períodos de apuração subseqüentes, do lucro inflacionário a realizar, da depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral, com base na receita bruta, bem como dos demais valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos de apuração futuros e não constem da escrituração comercial;
IV - manter os registros de controle dos valores excedentes a serem utilizados no cálculo das deduções nos períodos de apuração subseqüentes, dos dispêndios com programa de alimentação ao trabalhador, vale-transporte e outros previstos neste Decreto.
“Art. 263 - O LALUR poderá ser escriturado mediante a utilização de sistema eletrônico de processamento de dados, observadas as normas baixadas pela Secretaria da Receita Federal (Lei nº 8218, de 1991, art. 18).”
Parte A
Na parte A, a empresa deve fazer a transcrição da apuração do lucro fiscal, partindo do resultado obtido pela escrituração contábil. O artigo 275 do RIR/99 diz que deverá ser transcrito no LALUR:
“Art. 275 - O contribuinte deverá elaborar demonstração do lucro real, discriminando (Decreto-Lei nº. 1.598, de 1977, art. 8°, § 1°, e Lei nº. 9.430, de 1996, arts. 10 e 2°):
I - o lucro líquido do período de apuração;
II - os lançamentos de ajuste do lucro líquido, com a indicação, quando for ocaso, dos registros correspondentes na escrituração comercial ou fiscal;
III - o lucro real.
Parágrafo Único. A demonstração do lucro real deverá ser transcrita no LALUR (Decreto-Lei nº. 1.598, de 1977, art. 8°, inciso I, alínea "b")”.
Inicialmente, são informadas todas as despesas que serão adicionadas e as receitas que serão excluídas, detalhando data e histórico explicativo, para justificar a adição ou exclusão. Em empresas que possuem uma quantidade muito grande de lançamentos, não é necessário o registro individual de cada lançamento que gerou adição e exclusão, podendo ser escriturados pelo total, desde que possua um controle analítico auxiliar que permita confirmar as informações transcritas.
Depois, deve ser demonstrada a apuração do lucro fiscal, denominado pela legislação como lucro real. 
Parte B
Na parte B, são registrados todos os lançamentos que podem afetar a base fiscal de períodos posteriores.
Assim, toda despesa que representa adição temporária deveser registrada na parte B, pois, em algum período seguinte, esta despesa será dedutível para fins fiscais e, com o adequado controle na parte B do Lalur, a exclusão poderá ser feita sem nenhuma preocupação.
Na parte B são guardados os prejuízos fiscais apurados que serão compensados em períodos seguintes. Atualmente, com a limitação de compensação em 30% do valor do lucro do período seguinte, este controle dos prejuízos na parte B do LALUR ganha ainda mais importância.
Estão obrigadas a escriturar o LALUR todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda com base no lucro real, tais como:
 a) as pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País, inclusive as filiais, sucursais ou representantes, no País, de pessoas jurídicas domiciliadas no exterior; 
b) empresários artigo 966 do CC/2002 (antigas firmas individuais); 
c) as pessoas físicas legalmente equiparadas a empresas individuais; 
d) as sociedades cooperativas que realizarem as operações previstas na legislação do Imposto de Renda. 
Para autenticação e registro o LALUR deverá conter, respectivamente na primeira e na última página, os termos de abertura e de encerramento, que identificarão o contribuinte (firma ou denominação, número e data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de registro do comércio e o número de registro no CNPJ) e serão datados e assinados por diretor, gerente ou titular e por contabilista legalmente habilitado. 
Esse livro é obrigatório perante o fisco municipal, podendo ser utilizado como auxiliar do Diário, pois nele registram-se todas as operações de serviços, individualizando as respectivas Notas Fiscais em ordem cronológica.
Em todas as atividades será obrigatório ao empregador o registro dos respectivos empregados, feito em livro próprio ou em fichas, na conformidadedo modelo aprovado pelo ministro do Trabalho. Neste livro ou nas fichas, além da qualificação civil ou profissional de cada empregado, serão anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, férias, casos de acidentes e todas as circunstâncias que interessam à proteção do trabalhador. 
Conforme previsão contida no § 1º do artigo 628 da CLT, as empresas são obrigadas a manter em seus estabelecimentos, o intitulado Livro de Inspeção do Trabalho, afim de que o Auditor do trabalho possa fazer as anotações relativas às fiscalizações que realizar na empresa.
Artigo 628, § 1º e § 2º da CLT. In verbis.
Art. 628. Salvo o disposto nos arts. 627 e 627-A, a toda verificação em que o Auditor-Fiscal do Trabalho concluir pela existência de violação de preceito legal deve corresponder, sob pena de responsabilidade administrativa, a lavratura de auto de infração.
§ 1º Ficam as empresas obrigadas a possuir o livro intitulado "Inspeção do Trabalho", cujo modelo será aprovado por portaria Ministerial.
§ 2º Nesse livro, registrará o agente da inspeção sua visita ao estabelecimento, declarando a data e a hora do início e término da mesma, bem como o resultado da inspeção, nele consignando, se for o caso, todas as irregularidades verificadas e as exigências feitas, com os respectivos prazos para seu atendimento, e, ainda, de modo legível, os elementos de sua identificação funcional.
O Livro de Inspeção serve para que o Auditor Fiscal do Trabalho anote a situação encontrada na empresa, obra ou qualquer outro lugar onde tenham funcionários. Conforme a Portaria Nº 3.158 de 18/05/1971.
O livro é um instrumento de fiscalização usado pelo auditor. Ele é usado desde a primeira visita a empresa até todas as que vêm depois.
6. ENCARGOS TRABALHISTAS
As pessoas jurídicas regulamentadas possuem, em sua grande parte, funcionários que auxiliam o empresário na operação de sua atividade. Esses funcionários, que também são chamados de colaboradores, devem ser registrados conforme legislação vigente. É partir dessa formalização que surgem os encargos trabalhistas.
INSS Empregados (Instituto Nacional do Seguro Social) é o caixa da Previdência Social, responsável pelos pagamentos das aposentadorias e demais benefícios dos trabalhadores brasileiros com exceção dos servidores públicos.
Além da aposentadoria por tempo de contribuição, a Previdência Social garante aposentadoria por idade e invalidez; pensão por morte; auxílios doença, acidente e doença por acidente de trabalho; salário- maternidade e família, reabilitação profissional e 13º salário.
A principal vantagem da contribuição para o INSS é garantir o recebimento de um benefício mensal durante a aposentadoria. Outra vantagem é que o trabalhador que contribui para a Previdência tem direito de receber auxílio-doença em caso de afastamento do serviço por motivo de saúde. A contribuição é tanto do empregado quanto do empregador. 
ENCARGOS SOCIAIS – INSS PARA EMPRESA E FGTS.
As obrigações que cabe à Empresa sobre o 13º salário pago pela empresa ocorrem tanto na primeira parcela quanto na segunda, sendo:
1ª parcela: A empresa é obrigada a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como primeira parcela. Como a legislação prevê que esta parcela pode ser paga entre fevereiro a novembro, seja por ocasião das férias ou pelo prazo máximo previsto (30 de novembro), havendo o adiantamento, deve haver o recolhimento do FGTS no respectivo mês de competência.
2ª parcela: A empresa é obrigada a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como segunda parcela (valor integral), descontando deste, o valor do FGTS já recolhido sobre a primeira.
A empresa é obrigada ainda a recolher as contribuições previdenciárias (parte da empresa) incidentes sobre o valor integral da 2ª parcela, juntamente com o valor descontado do empregado.O empregado deverá sofrer os descontos de encargos sobre o 13º salário somente quando do pagamento da 2ª parcela, descontos estes que deverão incidir sobre o valor total (integral), ou seja, sem descontar o adiantamento pago.
Sobre o valor integral incidira:
INSS: aplica-se a tabela de desconto da Previdência Social de forma separada do pagamento da folha normal de dezembro, enquadrando-se nos percentuais de 8%, 9% ou 11%, conforme a respectiva remuneração.
INSS – RAT (Risco Ambiental do Trabalho): 
A contribuição da empresa para o RAT destina-se ao custeio das aposentadorias especiais e dos benefícios concedidos em razão de incapacidade laborativa decorrente dos riscos presentes no ambiente de trabalho ou acidente do trabalho. Esta contribuição terá alíquota variável determinada de acordo com os riscos aos quais o empregado fica exposto com a atividade da empresa, podendo o grau de risco enquadrar-se como leve, médio ou grave, tendo como base de cálculo o valor da folha de pagamento dos empregados e trabalhadores avulso.
 Contribuição De Terceiros, terceiros são outras entidades para qual a empresa contribui, sendo entre elas: INCRA, SESC, SENAI, SEBRAE, SALÁRIO EDUCAÇÃO. As alíquotas serão definidas de acordo com o código FPAS da empresa. Variável, sendo, regra geral 5,8%.
O Imposto de Renda Retido na Folha – IRRF, é uma obrigação tributária principal em que a pessoa jurídica ou equiparada, está obrigada a reter do beneficiário da renda, o imposto correspondente, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.
 Segundo Vicente de Paulo, Marcelo Alexandrino, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS é uma conta bancária formada por depósitos efetuados pelo empregador, que o trabalhador pode utilizar nas ocasiões previstas em lei. Trata-se de uma reserva de numerário em favor do empregado, para que este efetue o saque no momento de sua dispensa na empresa, ou diante de outras situações excepcionais, previstas em lei.
Além disso, o FGTS favorece o empregado de forma indireta, na oferta de moradias populares a proporcionar as condições necessárias ao financiamento e comercialização dessas habitações, e também, investimentos governamentais em saneamento e infraestrutura urbana (calçamento de ruas, rede de esgotos sanitários etc.).
A Lei nº 11.491/2007 instituiu outra forma de aplicação dos recursos do FGTS, o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS, com a aplicação de recursos destinados a investimento nos setores energético, rodoviário, hidroviário, porto e saneamento, de acordo com o seu Conselho Curador.
Todo trabalhador regido pela Consolidação das Leis do Trabalho deve possuir uma conta de FGTS na Caixa Econômica Federal para cada vínculo empregatício existente, onde o empregador deve depositar o valor referente a 8% do salário bruto desse trabalhador, a exceção do menor aprendiz cujo recolhimento deve importar em 2% da sua remuneração. 
As guias de recolhimento somente são geradas após a transmissão dos arquivos pela Conectividade Social, canal de relacionamento entre o empregador e a Caixa, viabilizado pela certificação eletrônica. Os arquivos SEFIP e GRRF apresentam informações da empresa e dos trabalhadores, bem como possibilitam ajustes cadastrais dos mesmos.
A contribuição sindical dos empregados é recolhida uma vez ao ano, no mês de março, e corresponde ao valor de um dia de trabalho normal do empregado. O empregador desconta o valor referente à contribuição diretamente na folha de pagamento do empregado.
 A Contribuição Sindical Patronal é partilhada, conforme o artigo 589 da CLT, estabelecendo que a União (Governo Federal) é contemplada com 20% do valor arrecadado. Dessa forma, é feito o alerta para os empresários de que o governo federal está obrigado a exercer a fiscalização sobre os recolhimentos devidos da contribuição. As empresas que deixam de quitar a Contribuição Sindical Patronal, conforme o artigo 608 da CLT ficam proibidas de receber registro, licença ou alvará para funcionamento do estabelecimento, além da impossibilidade na participação em licitações públicas.Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todas pertencem a uma categoria, tanto que são obrigadas a contribuir anualmente. Contribuição Sindical dos empregados será recolhida de uma só vez e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho.
7. LIVROS CONTABEIS
Livros Contábeis são aqueles utilizados pela contabilidade, destina-se a escrituração contábil dos atos e fatos administrativos que ocorrem na empresa. Assim como os livros fiscais, diversas legislações disciplinam a obrigatoriedade dos livros contábeis, os obrigatórios e auxiliares, sua utilidade, formalidades, registros e prazos.
O Livro Diário constitui o registro básico de toda a escrituração contábil e conseqüentemente a todas as empresas, por isso mesmo, a sua utilização é indispensável, obrigatório. Todas as empresas devem fazer os lançamentos, encadernar e registrar em órgãos competentes, como juntas comerciais e cartórios.
Os registros no livro diário são feitos em ordem cronológica observando dia, mês e ano e os registros devem ser numerados.
O Livro Razão é obrigatório com detalhamento, por conta, dos lançamentos realizados no diário. É uma memória de cada conta e os registros de cada conta são feitos individuais também em ordem cronológica. Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação.
O livro pode ser escriturado por processo manuscrito, mecânico ou informatizado e não deve conter rasuras, estrelinhas ou qualquer indício que ponha em duvidados registros. Após a escrituração, deve ser encadernado, sendo dispensado de autenticação e registro na Junta Comercial.
A não manutenção do livro Razão nas condições determinadas implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica. Uma forma simplificada de apresentar os registros de livro-razão é em forma de T ou razonetes.
O Livro caixa livro tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas.
Já Livro Contas-Correntes, é o livro auxiliar do Razão. Serve para controlar as contas que representam Direitos e Obrigações para a empresa.
8. DENONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
As demonstrações contábeis são relatórios extraídos da contabilidade após o registro de todos os documentos que fizeram parte do sistema contábil de qualquer entidade em um determinado período. Essas demonstrações servirão para expressar a situação patrimonial da empresa, auxiliando assim os diversos usuários no processo de tomada de decisão. 
Balanço Patrimonial, é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, em determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade O Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido.
a) O Ativo compreende as aplicações de recursos representadas por bens e direitos;
b) O Passivo compreende as origens de recursos representadas por obrigações;
c) O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da entidade, ou seja, a diferença a maior do ativo sobre o passivo. Na hipótese de o passivo superar o ativo, a diferença denomina-se “Passivo a Descoberto” Com a vigência da lei 11.338/07, será criado um novo subgrupo dentro do ativo Permanente.
Demonstração do Resultado Do Exercício – (DRE), serve para informar aos usuários da informação como foi que a empresa obteve seu resultado (lucro ou prejuízo) em um determinado exercício, mês ou quinzena.
Esta demonstração deve ser elaborada de forma adequada seguindo o regime de competência, ou seja, a empresa registra no resultado as despesas e receitas incorridas não importando se o pagamento ocorreu, por isso há uma distorção do lucro líquido contábil para o caixa, pois quando apuramos um lucro líquido na DRE este não é o mesmo representado no fluxo de caixa;
 A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – (DMPL), é utilizada apenas para demonstrar a movimentação das contas do patrimônio líquido em um determinado momento. Esta demonstração é obrigatória devendo ser transcrita no livro diário juntamente com o balanço patrimonial e a demonstração de resultado;
A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR, 
serve para demonstrar deforma resumida e ordenada todas as informações relativas às operações de financiamento e investimento durante o exercício, onde tais acontecimentos refletem o aumento ou diminuição do capital circulante líquido – CCL. Os financiamentos representam às origens de recursos, e os investimentos as aplicações de recursos;
Essa demonstração foi substituída pela Demonstração Fluxo de caixa através da lei n° 11.638/07. A Demonstração de Fluxo de Caixa não é exigida pela Lei 6404/76, porém este demonstrativo é de grande utilidade interna para a empresa, pois demonstra as entradas e desembolsos financeiros da empresa em um determinado momento;
A DFC tem como sentido empresarial demonstrar o ativo líquido em espécie (R$) disponibilizado nos bancos e nas aplicações financeiras de curto prazo (FIF/FAF).
O objetivo principal é apurar os pagamentos e recebimentos que poderão ocorrer em um intervalo de tempo, evidenciar o efeito periódico das transações de caixa por atividade operacional, de investimento e atividades de financiamento.
Através desta demonstração a empresa consegue visualizar o que ela poderá aplicar no mercado financeiro, qual o grau de flexibilidade que ela tem para quitar as dívidas, pagar os dividendos, avaliar a situação presente e futura do caixa.
Na DVA é registrada toda a riqueza gerada pela organização e para onde foi distribuída. Demonstra os dados e o valor da riqueza gerada pela organização em um determinado período e a sua distribuição evidenciando quanto foi destinado ao pagamento dos funcionários de imposto como de todas as despesas decorrentes do funcionamento da organização naquele período
 As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas, quadros analíticos e outras demonstrações contábeis necessárias para uma plena compreensão dos números apresentados.
9. PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA NOVA EMPRESA
A Empresa "Aluga Car", criada em 02/03/2015 pelo sócio Francisco Lendengues, possui ema área total de 200m2, que fará suas demonstrações contábeis a partir de 02/03/2015 a 30/04/2015, e será tributada pelo Regime de Tributação do Lucro Real. 
DADOS DA EMPRESA
Razão Social- Kombi Serviços 
Nome Fantasia- Aluga Car
Ramo de Atividade- Alugueis de veiculos
Forma Jurídica- Firma individual
Enquadramento Tributário- Lucro Real
CNPJ-00.000.000/0000-00
Inscrição Estadual-000/000000
Endereço: Rua Dos Alugueis, nº 100 Bairro Contramão - Paragominas-PA
Telefone: (91) 3729-0000
DADOS DO EMPRESÁRIO
Nome: Francisco Lendengues
Endereço: Rua Dos Alugueis, nº 100 Bairro Contramão - Paragominas-PA
Telefone: (91) 3729-0000
Estrutura de Capital e Física
Estrutura de Capital para constituição da Empresa-02/03/2015
	Estrutura de Capital para constituição da Empresa-02/03/2015
	Capital Social 
	R$ 200.000,00
	Empréstimo do Banco GM com Juros de 2% ao Mês
	R$ 45.000,00
	Total em Caixa
	R$ 245.000,00
Despesas Legais-02/03/2015
	Despesas Legais-02/03/2015
	Contador
	R$ 658,35
	JUCEPA
	R$ 250,00
	Registro de Serviço Comercial
	R$ 12,00
	Alvará Municipal
	R$ 55,00
	Total da Despesas Legais
	R$ 975,35
Imobilizado-02/03/2015
	Imobilizado-02/03/2015
	Imobilizado
	Quantidade
	Valor-Unitário
	Valor Total
	Conputador
	2
	R$ 1.150,00
	R$ 2.300,00
	Multifuncional
	1
	R$ 200,00
	R$ 200,00
	Estabilizador
	2
	R$ 100,00
	R$ 200,00
	Nobreak
	2
	R$ 600,00
	R$ 1.200,00
	Mesa de Escritório
	2
	R$ 300,00
	R$ 600,00
	Cadeira de Escritório
	6
	R$ 150,00
	R$ 900,00
	Software
	
	R$ 3.000,00
	R$ 3.000,00
	Periféricos dos WardwareR$ 300,00
	R$ 300,00
	Reforma
	 
	R$ 3.500,00
	R$ 3.500,00
	Instalações
	 
	R$ 1.500,00
	R$ 1.500,00
	Armários
	 
	R$ 1.500,00
	R$ 1.500,00
	Veículo
	 1
	R$ 28.900,00
	R$ 28.900,00
	
	
	
	
	
	 
	
	
	Total do Imobilizado Disponível
	R$ 41.200,00
	R$ 44.100,00
Despesas Gerais-02/03/2015 e 01/04/2015
	Despesas Gerais-02/03/2015 e 01/04/2015
	 
	Março
	Abril
	R$
	Aluguel
	R$ 4.000,00
	R$ 2.000,00
	R$ 6.000,00
	Energia
	R$ 560,00
	R$ 575,00
	R$ 1.135,00
	Telefone
	R$ 95,00
	R$ 95,00
	R$ 190,00
	Internet
	R$ 129,00
	R$ 129,00
	R$ 258,00
	Água
	R$ 56,00
	R$ 56,00
	R$ 112,00
	Materiais de Expedientes
	R$ 300,00
	R$ 340,00
	R$ 640,00
	Materiais de Limpezas
	R$ 90,00
	R$ 85,00
	R$ 175,00
	Veículos para Transportes
	R$ 75.000,00
	R$ 74.000,00
	R$ 149.000,00
	Total das Despesas-02/03/2015
	R$ 80.230,00
	R$ 77.280,00
	R$ 157.510,00
Estrutura de pessoal
Estrutura dos Colaboradores-Cargos-02/03/2015
	Estrutura dos Colaboradores-Cargos-02/03/2015
	Nomes
	Função
	Admissão
	Salários Base
	Francisco Lendengues
	Administrador-Pró-Labore
	02/03/2015
	R$ 2.250,00
	Bruna Gomes
	Gerente Geral
	02/03/2015
	R$ 1.500,00
	Rafael Lima
	Motorista
	02/03/2015
	R$ 1.250,00
	Antonio Sergio
	Motorista
	02/03/2015
	R$ 1.250,00
	Rene Sousa
	Auxiliar Administrativo
	02/03/2015
	R$ 1.025,00
	Antonio Carlos
	Zelador
	02/03/2015
	R$ 788,00
	Raimundo Silva
	Segurança
	02/03/2015
	R$ 1.300,00
	Carlos Cunha
	Segurança
	02/03/2015
	R$ 1.298,00
	Total dos Salários-02/03/2015
	R$ 10.717,96
Total de FGTS e INSS- Empregado-02/03/2015
	Total de FGTS e INSS- Empregado-02/03/2015
	Nomes
	Salários Base
	FGTS
	%
	INSS
	%
	Francisco Lendengues
	R$ 2.250,00
	Não Incide
	8%
	R$ 247,50
	11%
	Bruna Gomes
	R$ 1.500,00
	R$ 120,00
	8%
	R$ 135,00
	9%
	Rafael Lima
	R$ 1.250,00
	R$ 100,00
	8%
	R$ 100,00
	8%
	Antonio Sergio
	R$ 1.250,00
	R$ 100,00
	8%
	R$ 100,00
	8%
	Rene Sousa
	R$ 1.025,00
	R$ 82,00
	8%
	R$ 82,00
	8%
	Antonio Carlos
	R$ 788,00
	R$ 63,04
	8%
	R$ 63,04
	8%
	Raimundo Silva
	R$ 1.300,00
	R$ 104,00
	8%
	R$ 104,00
	8%
	Carlos Cunha
	R$ 1.298,00
	R$ 103,84
	8%
	R$ 103,84
	8%
	Total de FGTS e INSS
	R$ 672,88
	
	R$ 935,38
	
Total da Folha de Pagamento-02/03/2015
	Total da Folha de Pagamento-02/03/2015
	R$
	Total da Folha de Pagamento
	R$ 10.661,00
	INSS a Recolher-Empregado
	R$ 935,38
	FGTS a Recolher-Empregado
	R$ 672,88
	INSS- Empregador
	R$ 2.132,20
	INSS- Terceiros
	R$ 906,19
	Contribuição Sindical
	R$ 355,37
	Total de Salários e Encargos-02/03/2015
	R$ 15.663,01
Estrutura dos Colaboradores-Cargos-01/04/2015
	Estrutura dos Colaboradores-Cargos-01/04/2015
	Nomes
	Função
	Admissão
	Salários Base
	Francisco Lendengues
	Administrador-Pró-Labore
	02/03/2015
	R$ 2.250,00
	Bruna Gomes
	Gerente Geral
	02/03/2015
	R$ 1.500,00
	Rafael Lima
	Motorista
	02/03/2015
	R$ 1.250,00
	Antonio Sergio
	Motorista
	02/03/2015
	R$ 1.250,00
	Rene Sousa
	Auxiliar Administrativo
	02/03/2015
	R$ 1.025,00
	Antonio Carlos
	Zelador
	02/03/2015
	R$ 788,00
	Raimundo Silva
	Segurança
	02/03/2015
	R$ 1.300,00
	Carlos Cunha
	Segurança
	02/03/2015
	R$ 1.298,00
	Total dos Salários-02/04/2015
	R$ 10.661,00
Total de FGTS e INSS- Empregador-01/04/2015
	Total de FGTS e INSS- Empregador-01/04/2015
	Nomes
	Salários Base
	FGTS
	%
	INSS
	%
	Francisco Lendengues
	R$ 2.250,00
	Não Incide
	8%
	R$ 247,50
	11%
	Bruna Gomes
	R$ 1.500,00
	R$ 120,00
	8%
	R$ 135,00
	9%
	Rafael Lima
	R$ 1.250,00
	R$ 100,00
	8%
	R$ 100,00
	8%
	Antonio Sergio
	R$ 1.250,00
	R$ 100,00
	8%
	R$ 100,00
	8%
	Rene Sousa
	R$ 1.025,00
	R$ 82,00
	8%
	R$ 82,00
	8%
	Antonio Carlos
	R$ 788,00
	R$ 63,04
	8%
	R$ 63,04
	8%
	Raimundo Silva
	R$ 1.300,00
	R$ 104,00
	8%
	R$ 104,00
	8%
	Carlos Cunha
	R$ 1.298,00
	R$ 103,84
	8%
	R$ 103,84
	8%
	Total de FGTS e INSS
	R$ 672,88
	 
	R$ 935,38
	 
Total da Folha de Pagamento-01/04/2015
	Total da Folha de Pagamento-01/04/2015
	R$
	Total da Folha de Pagamento
	R$ 10.661,00
	INSS a Recolher-Empregado
	R$ 935,38
	FGTS a Recolher-Empregado
	R$ 672,88
	INSS- Empregador
	R$ 2.132,20
	INSS- Terceiros
	R$ 906,19
	Total de Salários e Encargos-02/04/2015
	R$ 15.307,65
Total Bruto da Folha de Pagamento
	Total Bruto da Folha de Pagamento
	R$
	Total da Folha de Pagamento
	R$ 21.322,00
	INSS a Recolher-Empregado
	R$ 1.870,76
	FGTS a Recolher-Empregado
	R$ 1.345,76
	INSS- Empregador
	R$ 4.264,40
	INSS- Terceiros
	R$ 1.812,37
	Contribuição Sindical
	R$ 355,37
	Total de Salários e Encargos-02/03/2015
	 R$ 30.970,66
Custo dos Serviços Prestados - 02/03/2015
	Compra de Mercadorias Para Revenda-02/03/2015
	Data
	Fatos
	Valor Danfe
	Avista 60%
	Aprazo 40%
	02/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 400,00
	R$ 240,00
	R$ 160,00
	03/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 450,00
	R$ 270,00
	R$ 180,00
	04/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 500,00
	R$ 300,00
	R$ 200,00
	05/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 550,00
	R$ 330,00
	R$ 220,00
	06/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 600,00
	R$ 360,00
	R$ 240,00
	09/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 650,00
	R$ 390,00
	R$ 260,00
	10/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 700,00
	R$ 420,00
	R$ 280,00
	11/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 750,00
	R$ 450,00
	R$ 300,00
	12/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 800,00
	R$ 480,00
	R$ 320,00
	13/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 850,00
	R$ 510,00
	R$ 340,00
	16/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 900,00
	R$ 540,00
	R$ 360,00
	17/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 950,00
	R$ 570,00
	R$ 380,00
	18/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.000,00
	R$ 600,00
	R$ 400,00
	19/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.050,00
	R$ 630,00
	R$ 420,00
	20/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.100,00
	R$ 660,00
	R$ 440,00
	23/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.150,00
	R$ 690,00
	R$ 460,00
	24/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.200,00
	R$ 720,00
	R$ 480,00
	25/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.250,00
	R$ 750,00
	R$ 500,00
	26/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.300,00
	R$ 780,00
	R$ 520,00
	27/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.350,00
	R$ 810,00
	R$ 540,00
	30/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.400,00
	R$ 840,00
	R$ 560,00
	31/03/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.450,00
	R$ 870,00
	R$ 580,00
	Total de Compras Avista
	 
	R$ 12.210,00
	 
	Total de Compras Aprazo
	 
	 
	R$ 8.140,00
	Total Bruto dos serviços prestados
	R$ 20.350,00
	 
	 
Total dos Tributos-02/03/2015
	Total dos Tributos- 02/03/2015
	 Tributos
	%
	Valores-Tributo
	ISS
	15,00%
	R$ 3.052,50
	Total dos Tributos
	R$ 3.052,50
Custo dos Serviços Prestados -01/04/2015
	Compra de Mercadorias Para Revenda-01/04/2015
	Data
	Fatos
	Valor Danfe
	Avista 60%
	Aprazo 40%
	01/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 800,00
	R$ 480,00
	R$ 320,00
	02/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 850,00
	R$ 510,00
	R$ 340,00
	03/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 900,00
	R$ 540,00
	R$ 360,00
	06/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 950,00
	R$ 570,00
	R$ 380,00
	07/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.000,00
	R$ 600,00
	R$ 400,00
	08/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.050,00
	R$ 630,00
	R$ 420,00
	09/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.100,00
	R$ 660,00
	R$ 440,00
	10/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.150,00
	R$ 690,00
	R$ 460,00
	13/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.200,00
	R$ 720,00
	R$ 480,00
	14/04/2015
	Custo do ServiçoPrestado
	R$ 1.250,00
	R$ 750,00
	R$ 500,00
	15/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.300,00
	R$ 780,00
	R$ 520,00
	16/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.350,00
	R$ 810,00
	R$ 540,00
	17/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.400,00
	R$ 840,00
	R$ 560,00
	20/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.450,00
	R$ 870,00
	R$ 580,00
	22/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.500,00
	R$ 900,00
	R$ 600,00
	23/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.550,00
	R$ 930,00
	R$ 620,00
	24/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.600,00
	R$ 960,00
	R$ 640,00
	27/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.650,00
	R$ 990,00
	R$ 660,00
	28/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.700,00
	R$ 1.020,00
	R$ 680,00
	29/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.750,00
	R$ 1.050,00
	R$ 700,00
	30/04/2015
	Custo do Serviço Prestado
	R$ 1.800,00
	R$ 1.080,00
	R$ 720,00
	Total de Compras Avista
	 
	R$ 16.380,00
	 
	Total de Compras Aprazo
	 
	 
	R$ 10.920,00
	Total Bruto das Compras
	R$ 27.300,00
	 
	 
Total dos Tributos-02/03/2015
	Total dos Tributos- Compras- 02/03/2015
	 Tributos
	%
	Valores-Tributo
	ISS
	15,00%
	R$ 7.147,50
	Total dos Tributos
	R$ 7.147,50
Total Bruto das Compras de Março e Abril
	Total Bruto dos Curstos dos Serviços Março e Abril
	40% das Compra Aprazo - Bruto
	R$ 19.060,00
	60% das Compra Avista - Bruto
	R$ 28.590,00
	Total-Compras Março e Abril
	R$ 47.650,00
Receita dos serviços prestados -02/03/2015
	Receita de Serviço Prestado-02/03/2015
	Data
	Fatos
	Valor Danfe
	Avista 40%
	Aprazo 60%
	02/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.500,00
	R$ 600,00
	R$ 900,00
	03/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.550,00
	R$ 620,00
	R$ 930,00
	04/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.600,00
	R$ 640,00
	R$ 960,00
	05/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.650,00
	R$ 660,00
	R$ 990,00
	06/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.700,00
	R$ 680,00
	R$ 1.020,00
	09/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.750,00
	R$ 700,00
	R$ 1.050,00
	10/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.800,00
	R$ 720,00
	R$ 1.080,00
	11/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.850,00
	R$ 740,00
	R$ 1.110,00
	12/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.900,00
	R$ 760,00
	R$ 1.140,00
	13/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 1.950,00
	R$ 780,00
	R$ 1.170,00
	16/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.000,00
	R$ 800,00
	R$ 1.200,00
	17/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.050,00
	R$ 820,00
	R$ 1.230,00
	18/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.100,00
	R$ 840,00
	R$ 1.260,00
	19/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.150,00
	R$ 860,00
	R$ 1.290,00
	20/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.200,00
	R$ 880,00
	R$ 1.320,00
	23/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.250,00
	R$ 900,00
	R$ 1.350,00
	24/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.300,00
	R$ 920,00
	R$ 1.380,00
	25/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.350,00
	R$ 940,00
	R$ 1.410,00
	26/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.400,00
	R$ 960,00
	R$ 1.440,00
	27/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.450,00
	R$ 980,00
	R$ 1.470,00
	30/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.500,00
	R$ 1.000,00
	R$ 1.500,00
	31/03/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 2.550,00
	R$ 1.020,00
	R$ 1.530,00
	Total de Compras Avista
	 
	R$ 17.820,00
	 
	Total de Compras Aprazo
	 
	 
	R$ 26.730,00
	Total Bruto das Compras-Março/2015
	R$ 44.550,00
	 
	 
Total dos Tributos -02/03/2015
	Total dos Tributos- Vendas- 02/03/2015
	 Tributos
	%
	Valores-Tributo
	ISS
	15,00%
	R$ 6.682,50
	Total dos Tributos
	R$ 6.682,50
Venda de Mercadorias -02/03/2015
	Receita de Serviço Prestado-01/04/2015
	Data
	Fatos
	Valor Danfe
	Avista 40%
	Aprazo 60%
	01/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.000,00
	R$ 1.200,00
	R$ 1.800,00
	02/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.100,00
	R$ 1.240,00
	R$ 1.860,00
	03/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.200,00
	R$ 1.280,00
	R$ 1.920,00
	06/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.300,00
	R$ 1.320,00
	R$ 1.980,00
	07/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.400,00
	R$ 1.360,00
	R$ 2.040,00
	08/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.500,00
	R$ 1.400,00
	R$ 2.100,00
	09/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.600,00
	R$ 1.440,00
	R$ 2.160,00
	10/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.700,00
	R$ 1.480,00
	R$ 2.220,00
	13/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.800,00
	R$ 1.520,00
	R$ 2.280,00
	14/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 3.900,00
	R$ 1.560,00
	R$ 2.340,00
	15/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.000,00
	R$ 1.600,00
	R$ 2.400,00
	16/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.100,00
	R$ 1.640,00
	R$ 2.460,00
	17/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.200,00
	R$ 1.680,00
	R$ 2.520,00
	20/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.300,00
	R$ 1.720,00
	R$ 2.580,00
	22/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.400,00
	R$ 1.760,00
	R$ 2.640,00
	23/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.500,00
	R$ 1.800,00
	R$ 2.700,00
	24/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.600,00
	R$ 1.840,00
	R$ 2.760,00
	27/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.700,00
	R$ 1.880,00
	R$ 2.820,00
	28/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.800,00
	R$ 1.920,00
	R$ 2.880,00
	29/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 4.900,00
	R$ 1.960,00
	R$ 2.940,00
	30/04/2015
	Receita de Serviço Prestado
	R$ 5.000,00
	R$ 2.000,00
	R$ 3.000,00
	Total de Compras Avista
	 
	R$ 33.600,00
	 
	Total de Compras Aprazo
	 
	 
	R$ 50.400,00
	Total Bruto das Compras-Abril/2015
	R$ 84.000,00
	 
	 
Total dos Tributos-01/04/2015
	Total dos Tributos- Vendas- 01/04/2015
	 Tributos
	%
	Valores-Tributo
	ISS
	15,00%
	R$ 12.600,00
	Total dos Tributos
	R$ 12.600,00
Total dos Tributos-Março e Abril
	Total dos Tributos- Vendas- Março e Abril
	 Tributos
	%
	Valores-Tributo
	ISS
	15,00%
	R$ 19.282,50
	Total dos Tributos
	R$ 19.282,50
Total Bruto das Vendas de Março e Abril
	Total Bruto dos Custos dos Serviços Prestados de Março e Abril
	60% das Compra Aprazo - Bruto
	R$ 77.130,00
	40% das Compra Avista - Bruto
	R$ 51.420,00
	Total-Compras Março e Abril
 
	R$ 128.550,00
Diferencial dos Tributos-Março e Abril
	Diferencial dos Tributos-Março e Abril
	 Tributos
	%
	Valores-Tributo
	ISS
	15,00%
	R$ 12.135,00
	Total dos Tributos
	R$ 12.135,00
Projeção do Fluxo de Caixa
Projeção de Fluxo de Caixa-02/03/2015 e 01/04/2015
	Projeção de Fluxo de Caixa-02/03/2015 e 01/04/2015
	Fatos
	Março de 2015
	Abril de 2015
	Capital Social (+)
	R$ 200.000,00
	-------------------
	Empréstimo do Banco GM com Juros de 3% ao Mês(+)
	R$ 45.000,00
	------------------
	Receita de Serviço Prestado Avista 40%, referente a Março e Abril
	R$ 17.820,00
	R$ 33.600,00
	Recebimento 60% de Duplicatas, refente a Março
	------------------
	R$ 26.730,00
	Caixa do Mês Anterior (+)
	-------------------
	R$ 93.801,64
	Total em Caixa (=)
	R$ 262.820,00
	R$ 154.131,64
	Compra Avista de Mercadoria (-)
	R$ 12.210,00
	R$ 16.380,00
	Despeas Fixas (-)
	R$ 975,35
	R$ 658,35
	Contador
	R$ 658,35
	R$ 658,35
	JUCEPA
	R$ 250,00
	-------------------
	Geristro de Serviço Comércial
	R$ 12,00
	-------------------
	Alvará Municipal
	R$ 55,00
	-------------------
	Total do Imobilizado Disponível (-) 
	R$ 44.100,00
	R$ 0,00
	Conputador
	R$ 2.300,00
	--------------------
	Multifuncional
	R$ 200,00
	-------------------
	Estabilizador
	R$ 200,00
	-------------------
	Nobreak
	R$ 1.200,00
	------------------Mesa de Escritório
	R$ 600,00
	------------------
	Cadeira de Escritório
	R$ 900,00
	------------------
	Software
	R$ 3.000,00
	-----------------
	Periféricos dos Wardware
	R$ 300,00
	-----------------
	Reforma
	R$ 3.500,00
	----------------
	Instalações
	R$ 1.500,00
	-----------------
	Armários
	R$ 1.500,00
	------------------
	Veículo
	R$ 28.900,00
	-----------------
	Despesas Gerais Mensais (-)
	R$ 92.440,00
	R$ 104.400,00
	Aluguel
	R$ 4.000,00
	R$ 2.000,00
	Energia
	R$ 560,00
	R$ 575,00
	Telefone
	R$ 95,00
	R$ 95,00
	Internet
	R$ 129,00
	R$ 129,00
	Água
	R$ 56,00
	R$ 56,00
	Materiais de Espedientes
	R$ 300,00
	R$ 340,00
	Materiais de Limpezas
	R$ 90,00
	R$ 85,00
	Veículos para Transportes
	R$ 75.000,00
	R$ 74.000,00
	Juros do Empréstimo
	-----------------
	R$ 1.350,00
	Parcelas do Empréstimo
	-----------------
	R$ 1.250,00
	Pagamento de 60% de Duplicatas a Pagar, referente a Março
	------------------
	R$ 8.140,00
	Pagamento Avista de 60% do Custo do Serviço Prestado
	R$ 12.210,00
	R$ 16.380,00
	Encargos Trabalhista (-)
	R$ 15.663,01
	R$ 15.307,65
	Total do Salário Base
	R$ 10.661,00
	R$ 10.661,00
	INSS a Recolher-Empregado
	R$ 935,38
	R$ 935,38
	FGTS a Recolher-Empregado
	R$ 672,88
	R$ 672,88
	INSS-Empregador
	R$ 2.132,20
	R$ 2.132,20
	INSS-Terceiros
	R$ 906,19
	R$ 906,19
	Contribuição Sindical
	R$ 355,37
	-------------------
	Tributos Sobe Mercadorias (-)
	R$ 3.630,00
	R$ 8.505,00
	ISS
	R$ 3.630,00
	R$ 8.505,00
	Saldo em Caixa 
	R$ 93.801,64
	R$ 8.880,64
Calculo o IRPJ e CSLL
Calculo do IRPJ e CSLL-02/03/2015 e 01/04/2015
	Calculo do IRPJ e CSLL-02/03/2015 e 01/04/2015
	Fatos
	Março de 2015
	Abril de 2015
	Total das Receitas de Março e Abril
	R$ 44.550,00
	R$ 84.000,00
	Total Bruto dos Serviços Prestados-Março (-)
	R$ 20.350,00
	R$ 27.300,00
	Lucro Bruto (=)
	R$ 24.200,00
	R$ 56.700,00
	Total Bruto dos Encargos Trabalhista
	R$ 15.663,01
	R$ 15.307,65
	Aluguel
	R$ 4.000,00
	R$ 2.000,00
	Energia
	R$ 560,00
	R$ 575,00
	Telefone
	R$ 95,00
	R$ 95,00
	Internet
	R$ 129,00
	R$ 129,00
	Água
	R$ 56,00
	R$ 56,00
	Materiais de Espedientes
	R$ 300,00
	R$ 340,00
	Materiais de Limpezas
	R$ 90,00
	R$ 85,00
	Veículos para Transportes
	R$ 75.000,00
	R$ 74.000,00
	Juros do Empréstimo
	-----------------
	R$ 1.350,00
	Parcelas do Empréstimo
	-----------------
	R$ 1.250,00
	Contador
	R$ 658,35
	R$ 658,35
	ISS
	R$ 3.630,00
	R$ 8.505,00
	Lucro Contábil Antes do IRPJ e CSLL(=)
	R$ 24.200,00
	R$ 56.700,00
	IRPJ de 15% (-)
	R$ 3.630,00
	R$ 8.505,00
	Parcela Sujeita ao Adicional (=)
	R$ 4.200,00
	R$ 36.700,00
	Aliquota de 10% Sob IRPJ (=)
	10%
	10%
	Adicional de IRPJ (-)
	R$ 420,00
	R$ 3.670,00
	Total Devido do IRPJ (=)
	R$ 4.050,00
	R$ 12.175,00
	CSLL de 9% (-)
	R$ 2.178,00
	R$ 5.103,00
	Total dos Tributos (-)
	R$ 6.228,00
	R$ 17.278,00
	Lucro Líquido (=)
	R$ 17.972,00
	R$ 39.422,00
	Total do Lucro Líquido (=)
	R$ 57.394,00
10. CONCLUSAO
Ao final desse estudo, podemos observar a importância do processo contábil para uma organização, seria difícil imaginar como uma empresa, independente da sua complexidade, daria conta de cumprir com seus compromissos trabalhistas e fiscais e entre outros sem o auxílio de um contador.
Nota-se que a Contabilidade tem uma função primordial na vida de uma empresa, pois a mesma não conseguiria fazer um planejamento tanto financeiro, quanto tributário se não tivessem em mãos os informes contábeis, devidamente relacionados com índices estatísticos e projeções de aumento ou declínio do lucro da empresa. O uso correto dessa maravilhosa ferramenta que é a contabilidade torna possível que as organizações permaneçam ativas no mercado financeiro do qual fazem parte.
Em fim, a contabilidade atrelada a uma gestão de conhecimento apurado possibilita afirmação e crescimento para as empresas.
11 REFERÊNCIAS
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