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ADMINISTRATIVO I

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ADMINISTRATIVO I
Rio, 03/08/2015
professoaugustomn@gmail.com
Direito Administrativo
Este ramo pode ser entendido enquanto conjunto normativo, principiológico que entende a organização das relações entre os organismos da administração pública e seus respectivos administrados e agentes. Neste sentido, tal universo material de direito viabilizará não só o estudo científico como também o prático do direito em questão.
Rio, 04/08/2015.
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 84, CF (VI, “a”) “Compete privativamente ao Presidente da República”
VI – “Dispor, mediante decreto sobre: ” 
“a” – organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar em aumento de despesas nem criação ou extinção de órgãos públicos;
Só mediante lei (criação/extinção de órgãos)
Administração direta (dimensão continental)
Administração indireta
Decreto Lei 200/67 (Federal)
Art. 4º: Administração pública compete:
I – Administração direta, serviços integrados na estrutura administrativa da presidência e ministérios;
II – Administração indireta, entidades dotadas de personalidade jurídica própria:
Autarquias;
Empresas públicas;
Sociedade de economia mista;
Fundações públicas.
§Único: As entidades compreendidas na administração indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
Art. 5º: 
I – Autarquia: Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar entidades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrante e financeira descentralizada;
II – Empresa Pública: Entidade de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por Lei para a exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito;
III – Sociedade de Economia Mista: Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criado por Lei para exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertencem em sua maioria à União ou a entidade da administração indireta;
IV – Fundação Pública: Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeados por recursos da União e de outras fontes.
§1º: No caso do III → quando atividade for submetida ao regime de monopólio estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente; 
§2º: O Poder Executivo enquadrará as entidades da administração indireta existentes na categoria deste artigo;
§3º: IV, adquirem personalidade jurídica com inscrição da escritura pública de sua constituição no registro civil de pessoas jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil, concernentes às fundações;
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA:
Verticalidade Federal:
União
Estado
DF (ente híbrido) visto na estrutura como estado membro;
Cumula competências municipal;
Ingerência da União ≠ intervenção.
Município 
Analogia aos órgãos do corpo humano: 
Pleno funcionamento: gerir interesse público.
Funções típicas e atípicas;
Chefe judiciário requisita criação de órgãos;
Desconcentração: 
Divisão interna para organizar
Ramificação interna para organizar
DESCONCENTRAÇÃO (PREDOMINANTE E TÍPICA DA ADM. PÚBLICA DIRETA) (União, Estados, DF, Municípios)
Trata-se de um movimento organizacional interno predominantemente aplicado na administração pública direta, através do qual se pretende otimizar o funcionamento do corpo da administração pública naquilo que se entende por gestão do interesse público. Vale ainda dizer que tal movimento também será encontrado na administração pública indireta, ainda que em menor escala e em uma roupagem diferenciada. 
Entidades => adm. Indireta: roupagem => setorização ≡ desconcentração 
Autarquias, Fundações, Economia mista
DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS:
Não são providos de personalidade jurídica (demandar e ser demandado)
Tais organismos são tidos enquanto regra como seres despersonificados, ou seja, desprovidos de personalidade jurídica, ressalvadas as situações excepcionais. 
OBS: Teoria do órgão: A LUZ DESSA TEORIA OCORRE A CHAMADA “IMPUTAÇÃO VOLUTIVA DE VONTADE”, OU SEJA, O ESTADO MATERIALIZA SUAS VONTADES ENQUANTO GESTOR DO INTERESSE PÚBLICO ATRAVÉS DO AGIR FUNCIONAL DE CADA UM DOS SEUS AGENTES PÚBLICOS.
CAPACIDADE JUDICIAL EXTRAORDINÁRIA
Rio, 17/08/2015
Aula 2
Súmula: 473
Princípio da autotutela: ferramenta usada para sanar ilicitude, retirar do mundo jurídico questões prejudiciais. Anulação (efeito Ex Tunc), revogação (premissa de desnecessidade pública), caducidade (forma extintiva do ato). 
PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA: TRATA-SE DE VALIOSA PRERROGATIVA QUE RECAI SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO SENTIDO DE PODER/DEVER CONTROLAR ATITUDES POR ELA PRATICADAS UMA VEZ QUE ESTEJAM EIVADAS DE ILEGALIDADE OU SIMPLESMENTE SEJAM NOCIVAS AO INTERESSE PÚBLICO. 
LEI 8.987/95: LEI DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Art. 6º, §1º: “continuidade”, garantia para que serviço seja contínuo. 
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO
Continuidade conforme ilustra o §1º do art. 6º da lei 8.987/95, os serviços públicos dentre suas várias peculiaridades legais, não poderá sofrer descontinuidade, ressalvados os casos excepcionados de forma legítima. Desta forma, cabe analisar cada uma destas exceções, nas quais existirão duas paralizações totais e uma de ordem parcial. 
1ª EXCEÇÃO: art. 6º, §3º da lei 8.987/95: Paralisação sem lesionar o princípio. ex.: interrupção do serviço público por inadimplência. 
Art. 22, CDC: com base nesse artigo, a água e a luz são serviços essenciais e não poderiam ser interrompidos, para o STJ, não há lesão do princípio da continuidade por ter havido notificação anterior. Porém tem uma exceção no caso de Home CARE. Deve avisar a concessionária a necessidade, pelo direito à vida e necessidade da pessoa humana. 
EM RESTANDO O USUÁRIO EM SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA E, DESDE QUE, PREVIAMENTE NOTIFICADO, PODERÁ A CONCESSIONÁRIA INTERROMPER O SERVIÇO COMO MODO DE COERSÃO PARA O PAGAMENTO REFERENTE AO MESMO. VALE DIZER QUE, NESTA MESMA EXCEÇÃO, SITUAÇÕES DE REPAROS TÉCNICOS, DESDE QUE, COM AVISO PRÉVIO QUANDO POSSÍVEL, TAMBÉM PODERÃO INTERROMPER O SERVIÇO. 
OBS: O STJ PASSIFICOU O ENTENDIMENTO SOBRE POLÊMICA ENTRE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS PREVALECENDO PELA ESPECIALIDADE DA LEI 8.987/95 A POSSIBILIDADE DE INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO FICANDO SUCUMBENTE A LEI CONSUMERISTA QUE DEFENDIA A IMPOSSIBILIDADE DE INTERRUPÇÃO QUANTO À SERVIÇOS ESSENCIAIS PRESTADOS. 
2ª EXCEÇÃO: art. 78, XV da lei 8.666/93. Possibilidade da inadimplência pelo serviço público. Ex.: alimentação em escola pública, quando o Estado/prefeitura não paga a empresa prestadora.
A rescisão somente poderá ser feita por ação judicial própria e após o trânsito em julgado. 
Perdurando a situação de inadimplência em contratos administrativos que envolvam a prestação de serviço público, seja ele ao público ou de interesse público, poderá, o contratado, respeitada as exceções do presente artigo, suspender a prestação objeto contratual para que não recaia em situação de excessiva onerosidade. 
3ª EXCEÇÃO: Art. 37, VII, CF c/c Lei 7.783/89. (Informativo 489 STF): Direito de greve aos servidores públicos. 
Art. 142, §3º, IV, CF: ao militar é vedado a greve. 
Paralisação parcial dos serviços públicos: EM SITUAÇÕES DE GREVE QUE VENHAM POR AFETAR A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS, DEVERÁ, SEMPRE, SE TER O CUIDADO DA MANUTENÇÃO DO MÍNIMO ESSENCIAL REFERENTE AO ALUDIDO SERVIÇO. ASSIM, A JURISPRUDÊNCIA BEM COMO A DOUTRINA VARIAM QUANTO AO PERCENTUAL REPRESENTATIVODESTE MÍNIMO NA MARCA DE 30 ATÉ 50%. 
SEMANA 2
CASO CONCRETO: DIREITO LÍQUIDO E CERTO, MS PARA LIBERAÇÃO DA MERCADORIA.
AINDA QUE A GREVE SEJA UMA EXCEÇÃO CAPAZ DE PARALISAR DE FORMA LEGÍTIMA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, ESTA NÃO PODE OCORRER NA TOTALIDADE DO SERVIÇO, DEVENDO SER MANTIDO O MÍNIMO ESSENCIAL. COM ISSO AGIU DE FORMA ILÍCITA E, POR CONSEGUINTE ARBITRÁRIA, O REFERIDO AGENTE PÚBLICO FEDERAL, O QUAL FIGURARÁ NA QUALIDADE DE AUTORIDADE COATORA NO MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR A SER IMPETRADO PELA EMPRESA, PUGNANDO PELA IMEDIATA LIBERAÇÃO DOS SEUS PRODUTOS (PELO TEOR PERECÍVEL DA MERCADORIA) E AINDA PELA REPARAÇÃO DE EVENTUAIS DANOS, TENDO CERTAMENTE A CONCESSÃO DA ORDEM DE SEGURANÇA ESPERADA. NOS TERMOS DO ART. 5º, LXIX, CF E LEI 12.016/09. 
OBJETIVA: LETRA A
Rio, 24/08/2015
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE: 
AINDA QUE CONTINUAMENTE ANALISADOS DE FORMA CONJUNTA, TAIS PRINCÍPIOS POSSUEM UMA ESSENCIA CONCEITUAL PRÓPRIA, POIS A RAZOABILIDADE DIRECIONA-SE A ENTENDER O QUÃO PLAUSÍVEL E PRUDENTE É DETERMINADA ATITUDE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ENQUANTO QUE A PROPORCIONALIDADE TIPIFICA A INTENSIDADE NA FORMA DE CADA UMA DESTAS ATITUDES, OU SEJA, O AGIR É TIDO COMO LÍCITO PORÉM SUA OPERACIONALIDADE AINDA QUE ATINGIDA A FINALIDADE DE INTERESSE PÚBLICO ESPERADA, PODERÁ ASSUMIR ESTATUS ANORMAL E, PORTANTO, DESNECESSÁRIA. 
SEMANA 3
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
TAIS INSTITUTOS ADVINDOS DO PODER BASILAR DE IMPÉRIO DO ESTADO POSSUEM, ENQUANTO MISSÃO, TORNAR POSSIVEL NO ASPECTO LEGAL AS CONDUTAS PRATICADAS PELO ESTADO ATRAVÉS DE SEUS AGENTES PÚBLICOS, SEJA EM ÂMBITO INTERNO OU MESMO EXTERNO. DESTA FORMA, CADA UM DOS PODERES REPRESENTARÁ UMA ATMOSFERA FÁTICA E JURÍDICA NA QUAL SE PODERÁ VISUALIZAR SUA ESSENCIA DE APLICAÇÃO. COM ISSO, À TITULO ILUSTRATIVO, TEMOS UMA APLICAÇÃO DE MULTA DE TRÂNSITO POR PARTE DA GUARDA MUNICIAL DO RIO DE JANEIRO QUE NADA MAIS É UM ATO ADMINISTRATIVO PUNITIVO CONDUZIDO PELO PODER DE POLÍCIA, MAIS PRECISAMENTE NO SEU MOMENTO SANCIONATÓRIO. 
OBS: É PRINCÍPIO DESTACAR QUANTO AOS PODERES VINCULADOS E DISCRICIONÁRIOS, QUE EMBORA POSSAM SER VISTOS PONTUALMENTE EM PRÁTICAS DO PODER PÚBLICO, NA VERDADE, SÃO INAFASTÁVEIS, CADA QUAL EM SEU MOMENTO, DE TODO E QUALQUER AGIR EM PRÓ DO INTERESSE PÚBLICO POIS O AGENTE, AO MATERIALIZAR A VONTADE DE INTERESSE PÚBLICO EM JOGO O FAZ LEGALMENTE DE FORMA VINCULADA OU DISCRICIONÁRIA, SENDO QUE NO PRIMEIRO CASO O ASPECTO DE AÇÃO É RÍGIDO, INEXISTINDO POSSIBILIDADE DE JUÍZO DE VALOR, O QUE JÁ É PERMITIDO NA SEGUNDA SITUAÇÃO, NA QUAL SERÁ POSSÍVEL DENTRO DE UM ROL PLURAL DE POSSIBILIDADES OPTAR PELA MELHOR SAÍDA EM PRÓ DO INTERESSE PÚBLICO. 
Ex.: Lei 8.112/90: Estatuto do servidor público federal: art. 132 – só pode discordar do relatório se for contrária à lei. Não dá margem para discricionariedade. 
Quem responde processo administrativo recebe um afastamento preventivo (discricionária). 
CASO CONCRETO SEMANA 3
NÃO HÁ COMO PROSPERAR A PRETENSÃO NORMATIVA TRAZIDA PELO RESPECTIVO DIRETOR DO CONSELHO EM QUESTÃO, ISTO PORQUE HOUVE CLARO ABUSO DE SEU PODER DISCRICIONÁRIO, UMA VEZ QUE INEXISTE A HIPÓTESE DE RESTRIÇÃO DE FARMACÊUTICOS PELO SIMPLES FATO DE O QUANTATIVO NUMEROSO DE PROFISSIONAIS. VALE DIZER QUE A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS TÉCNICOS É CONSIDERADA PRUDENTE E, EM SENDO ESTES ATENDIDOS, DEVERÁ SER GARANTIDA A ATUAÇÃO PROFISSIONAL RESPECTIVA. IDEIA ESTA DIFUNDIDA PELO STF. 
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA D 
Rio, 25/08/2015
ABUSO DOS PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
AINDA QUE SE ESPERE O USO ADEQUADO DOS PODERES DA ADM. PÚBLICA, MUITA DAS VEZES O AGENTE PÚBLICO RESTA POR EXCEDER SUAS PRERROGATIVAS, AINDA QUE FOCADO EM QUESTÕES DE INTERESSE PÚBLICO CARACTERIZANDO ABUSO EM SEDE DE EXCESSO DE PODER. JÁ EM OUTRA PERSPECTIVA TAMBÉM ABUSIVA NÃO HÁ QUALQUER PREOCUPAÇÃO COM O INTERESSE PÚBLICO, POIS APESAR DE NÃO SE EXORBITAR AS PRERROGATIVAS PERTENCENTES, O AGENTE VEM POR DISTANCIAR-SE DA FINALIDADE PÚBLICA BUSCANDO PONTUALMENTE A REALIZAÇÃO DE INTERESSES PESSOAIS, CARACTERIZANDO ASSIM ABUSO DE PODER POR DESVIO DE PODER OU FINALIDADE.
DOS TIPOS DE PODERES
PODER HIERARQUICO: ideia de potencialidade para adm. Pública. Para que ela se organize internamente; organização funcional. 
NESTE CASO SERÃO FORNECIDAS FERRAMENTAS À ADM. PÚBLICA PARA QUE POSSA OCORRER E SER GERIDO O FUNCIONAMENTO ADEQUADO DE SUAS ESTRUTURAS E AGENTES PÚBLICOS, TORNANDO POSSÍVEL, A PARTIR DE UM ESCALONAMENTO HIERÁRQUICO FUNCIONAL A MATERIALIZAÇÃO DE VONTADES EM CADA NÍVEL FEDERATIVO. A EXEMPLO DISTO PODEM SER CITADOS OS ATOS ORDINATÓRIOS, AS ORDENS DE SERVIÇOS E AS PORTARIAS.
PODER REGULAMENTAR OU NORMATIVO: o compromisso desse poder está ligado para garantir o fiel cumprimento de uma lei existente. Ex.: art. 61, CF. 
Permite que atos normativos autônomos possam ser criados, gerar por si só direitos e obrigações. 
EM SEU ASPECTO CONSTITUTIVO ORIGINÁRIO, O PRESENTE PODER RESTAVA FADADO A TÃO SOMENTE GARANTIR POR NORMAS DE TEOR COMPLEMENTAR O FIEL CUMPRIMENTO DE LEIS EXISTENTES. OCORRE QUE A PARTIR DE UMA EVOLUÇÃO POSITIVA DESTE, OCORREU MUDANÇA NÃO SÓ NA NOMENCLATURA, MAS PRINCIPALMENTE NA AMPLITUDE DE APLICAÇÃO, TONANDO-SE POSSÍVEL A EDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS DE CARÁTER AUTONOMO TOTALMENTE DESPRENDIDOS DA FUNÇÃO REGULAMENTADORA, FAZENDO SURGIR A PARTIR DE SUA EDIÇÃO DIREITOS E OBRIGAÇÕES. 
A EXEMPLO DISTO PODEMOS CITAR OS ATOS NORMATIVOS EXTERNADOS PELO CNJ DADAS AS COMPETENCIAS DO ART. 103-B, CF, BEM COMO AS REGULAÇÕES NORMATIZADAS ADVINDAS DAS AGENCIAS REGULADORAS.
PODER DISCIPLINAR: só quem possui vínculo funcional com o agente pode punir. 
Ex.: Lei 8.112/90. Lei dos servidores públicos. No art. 145, apuração e punir as condutas abusivas por parte dos agentes públicos. 
EM EXISTINDO QUALQUER INDÍCIO DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR POR PARTE DO AGENTE PÚBLICO CABERÁ A RESPECTIVA ADMINISTRAÇÃO, POR SUAS AUTORIDADES COMPETENTES, A APURAÇÃO E, EM SENDO O CASO, A PUNIÇÃO. DESTA FORMA EM SEDE DE EXEMPLO PODEM SER CITADOS, ENQUANTO PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES PREDOMINANTEMENTE APLICADOS, A SINDICÂNCIA E O PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD) CONFORME ILUSTRAM OS ART. 145 E SEGUINTES DA LEI 8.112/90. 
OBS: DA REPERCUSSÃO ENTRE ESFERAS
DADA A INDEPENDENCIA DAS ESFERAS DE RESPONSABILIDADE DOS AGENTES PÚBLICOS, A ESFERA ADMINISTRATIVA, EMBORA POSSA CONTRIBUIR COMO CONTEÚDO PROBATÓRIO DE DEFESA NA ESFERA PENAL, NÃO FARÁ COISA JULGADA NESSA. 
POR OUTRO LADO, EM MOVIMENTO INVERSO, E DEPENDENDO O CONTEÚDO JURÍDICO DA DECISÃO ABSOLUTÓRIA, A ESFERA PENAL FARÁ COISA JULGADA NA ESFERA ADMINISTRATIVA FAZENDO CAIR POR TERRA SEUS REFLEXOS PUNITIVOS NAQUELA SEARA. 
Só pode ser readmitido se absolvido penalmente pela mesma conduta na qual foi demitido. 
Rio, 31/08/2015.
PODER DE POLÍCIA
CONFORME BEM CONCEITUA O ART. 78 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL, ESTARÁ O ESTADO LEGITIMADO ANTE À PIVALÊNCIA DESTE PODER PARA ATUAR NO CONTROLE DA CHAMADA HARMONIA SOCIAL, FUNÇÃO ESTA QUE IMPLICARÁ, NÃO SÓ NA GESTÃO DO INTERESSE PÚBLICO EM SOCIEDADE COMO TAMBÉM NAS TRATATIVAS PUNITIVAS INERENTES ÀQUELES QUE ADOTAREM PRÁTICAS NOCIVAS E, POR CONSEGUINTES ILÍCITAS PARA COM A ORDEM PÚBLICA ESPERADA. 
OBS: POLÍCIA ADMINISTRATIVA / POLICIA JUDICIÁRIA
SABENDO QUE NO DIREITO PÁTRIO FOI ADOTADO UMA TEORIA MISTA, CONVÉM DESTACAR QUE A VIA ADMINISTRATIVA DESTINA-SE À UMA ATUAÇÃO DE ORDEM PREVENTIVA, PODENDO, NO ENTANTO, AGIR REPRESSIVAMENTE EM CARÁTER ATIPICO. JÁ NA SEARA JUDICIÁRIA CARACTERIZA-SE JUSTAMENTE O INVERSO, O QUE JUSTIFICA A FORMA COMO SÃO APLICADAS (MISTA). 
Polícia administrativa é preventiva. Ex.: polícia militar. Polícia judiciária é coercitiva, repressiva. Ex.: polícia civil. 
A polícia federal é tipicamente judiciária. Porém pode praticar poder de polícia administrativa. Diferente de poder DA polícia. 
A vigilância sanitária pratica poder híbrido. Predomina atividade administrativa, preventiva, porém nada impede de atuar com poder repressivo. O PROCON também pode atuar com poder híbrido. 
MOMENTOS OU FASES DO PODER DE POLÍCIA:CONSIDERANDO QUE ESTE PODER SE ORIGINOU DE FORMA INDIVISÍVEL, RAZÃO PELA QUAL SÓ TINHA FRUIÇÃO QUANDO, NO DOMÍNIO DE PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO, FEZ-SE NECESSÁRIO SUA RELATIVIZAÇÃO. NESTE CONTEXTO, AQUILO QUE ERA VISTO DE FORMA ÚNICA FORA FRACIONADO EM MOMENTOS OU FASES DISPOSTAS RESPECTIVAMENTE POR: 
ORDEM DE POLÍCIA: CRIAÇÃO DE NORMAS. PARA RESTRINGIR PRÁTICAS NOCIVAS; PARA GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. SÓ O PODER PÚBLICO PODE RESTRINGIR. 
CONSENTIMENTO DE POLÍCIA: VIABILIZAÇÃO DE DIREITOS. 
FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA: MANUTENÇÃO DA ORDEM SOB DIREITOS E OBRIGAÇÕES NO MEIO SOCIAL. 
SANÇÃO DE POLÍCIA: PUNIÇÕES EM FACE DAQUELES DESRESPEITOSOS AOS MOMENTOS ANTERIORES. SÓ O PODER PÚBLICO PODE PUNIR. 
OBS: A GUARDA MUNICIPAL DO RJ É AUTARQUIA, PESSOA JURIDICA DE DIREITO PUBLICO. QUANDO FOI CRIADA ERA EMPRESA PÚBLICA. 
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA
TRATAM-SE DE DETERMINADAS QUALIDADES CAPAZES DE GARANTIR POR DIFERENTES ASPECTOS A MATERIALIZAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA, SEJA NA VIABILIZAÇÃO DE UMA ATUAÇÃO IMEDIATA DO ESTADO (AUTOEXECUTORIEDADE), OU AINDA NA POSSIBILIDADE DO USO DA FORÇA ADEQUADA (RAZOABILIDADE, PROPORCIONALIDADE, COERCIBILIDADE) E A LEGITIMIDADE, ATRIBUTO QUE EMBORA RELATIVO TORNA A CONDUTA DO AGENTE PÚBLICO LÍCITA ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO. 
CASO CONCRETO AULA 4
AGIU CORRETAMENTE O PODER PÚBLICO A PARTIR DE SUA INTENÇÃO DEMOLITÓRIA, a qual à luz da supremacia do interesse público, bem como no uso do atributo da autoexecutoriedade, aplicou de forma prudente e, portanto, legal, o poder de polícia edilícia (de edifícios). 
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA E
Rio, 01/09/2015.
ATOS ADMINISTRATIVOS 
professoraugustomn@gmail.com (material de adm. 1)
Toda conduta administrativa vai se materializar através desses atos.
OBSERVADAS AS QUESTÕES PRINCIPIOLÓGICAS E DE COMPETÊNCIA LEGAL PARA CADA AGENTE PÚBLICO OU ESTRUTURA, SERÃO MATERIALIZADAS AS VONTADES DO ESTADO ENQUANTO GESTOR DO INTERESSE PÚBLICO. 
DESTA FORMA CADA ATO ADMINISTRATIVO RESPEITARÁ UMA CONJUNÇÃO DE ELEMENTOS QUE O FARÁ EXISTENTE NO MUNDO JURÍDICO. ASSIM TAIS ELEMENTOS SÃO TIDOS COMO RESPONSÁVEIS PELA FORMAÇÃO DO ATO, POIS DO CONTRÁRIO, EM RESTANDO AUSENTE UM OU MAIS DESTES ELEMENTOSSURGE A FIGURA DO ATO INEXISTENTE. 
As vezes o ato tem todos os elementos e pode ser inválido por não ser feito por autoridade competente. 
Pro ato ser válido deve ter todos os elementos e condizer com os requisitos da legalidade esperada. 
ELEMENTOS DE FORMAÇÃO DO ATO
Lei 4.717/65 ART. 2º: (artigo importante!!!)
Alínea “a”: COMPETÊNCIA
Alínea “b”: FORMA
Alínea “c”: OBJETO
Alínea “d”: MOTIVOS
Alínea “e”: FINALIDADE (juridicamente possível)
§ú: CONCEITOS
PECULIARIDADES DOS ELEMENTOS DE FORMAÇÃO
QUANTO A COMPETÊNCIA DOS ATOS PODE ACONTECER DO VÍCIO SER SANÁVEL OU INSANÁVEL, OU SEJA, PASSÍVEL DE CONVALIDAÇÃO A QUAL TRARÁ A VALIDADE DESTE REFERIDO ELEMENTO E, POR CONSEGUINTES DO ATO COMO UM TODO. (Vício do ato concentrado na competência).
VALENDO-SE NA TEORIA DA APARÊNCIA, PODERÃO EXISTIR O ELEMENTO COMPETÊNCIA INDIVÍDUOS ENQUADRADOS NA CONDIÇÃO DE AGENTE PÚBLICO DE FATO, POIS A SUA SITUAÇÃO DE INCOMPETENCIA NÃO ADVÉM POR INTERESSES PESSOAIS E MÁ FÉ, LOGO HÁ UM COMPROMETIMENTO COM O INTERESSE PÚBLICO, ACREDITANDO-SE SER COMPETENTE QUANDO NÃO OU É MAIS, OU NUNCA FOI. 
Ex.: o aposentado do serviço público pratica algum ato como se estivesse na ativa. Esse ato praticado por ele tem o vício de competência apesar de ter todos os elementos. É um ato anulável, passível de convalidação. 
QUANTO A FORMA:
NESTE CONTEXTO ESTARÁ ESTABELECIDO NA ORDEM LEGAL PERTINETE A FORMA A SER ATENDIDA PARA PRÁTICA DE CADA UM DOS ATOS PRETENDIDOS PELO PODER PÚBLICO. DO CONTRÁRIO, EM SE TRATANDO DE CONDUTAS OMISSIVAS, PODERÃO SER ACEITAS AS CHAMADAS VALIDADES TÁCITAS ADVINDAS A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. A EXEMPLO DISSO PODE SER CITADO A AUSÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE RENDIMENTO PRÉVIA QUE NÃO É PROMOVIDA CONFORME A LEITURA DO ART. 41, §4º, CF. 
Para praticar de forma omissiva do Estado a adm. Pode formalmente promover a validade no âmbito da estrutura da administração. 
Rio, 08/09/2015
QUANTO A FINALIDADE:
Latu sensu ou sentido amplo é o interesse público. 
No sentido estrito, a finalidade é manter a ordem pública, no contexto onde o ato está sendo praticado. 
NESTE CASO É PRECISO OBSERVAR QUE TAL ELEMENTO POSSUI VERDADEIRA BIVALÊNCIA QUANTO A SUA ANÁLISE JURÍDICA, ISTO PORQUE, EM SENTIDO AMPLO A FINALIDADE SEMPRE ESTARÁ REPRESENTADA PELO INTERESSE PÚBLICO. NO ENTANTO, QUANDO O FOCO DE ANÁLISE POSSUIR TEOR ESTRITO, OU SEJA, MAIS ESPECÍFICO QUANTO AO CONTEXTO PRETENDIDO PELO ATO, MAIS PRECISAMENTE NOS RESULTADOS ESPERADOS COM A MATERIALIZAÇÃO DO OBJETO. Ex.: uma licença para o funcionamento de um restaurante, tem a bivalência na finalidade, o interesse público e a materialização do ato. 
QUANTO AO MOTIVO:
Pode ocorrer a discricionariedade, para instaurar uma sindicância ou um PAD. Lei 8.112/90 art. 132 (ato vinculado). Causa ampla, o que motivou o ato. 
Ex.: multa de trânsito = motivo. Motivação = a lei que foi infringida. 
RESTA DEFINIDO NESTE ELEMENTO VERDADEIRA CAUSA PARA PRÁTICA DO ATO ADMINISTRATIVO. 
OBS: O ELEMENTO EM SI PODE E, PREDOMINANTEMENTE POSSUI CONOTAÇÃO ABSTRATA, NO ENTANTO, EM CARÁTER ANÁLOGO AO MOTIVO TEM-SE A MOTIVAÇÃO QUE DIFERENTE DESTE PRIMEIRO, CUIDA DA REDUÇÃO À TERMO DA JUSTIFICATIVA PARA PRÁTICA DO ATO, O QUE EXPICA A JÁ CONHECIDA TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES. ART. 37, II PARTE FINAL, CF (livre nomeação = não precisa de justificação). 
QUANTO AO OBJETO:
Resultado que se espera da administração pública. O resultado do agir. Materialidade do ato em si. Ex.: a multa em si. 
TRATA-SE DO RESULTADO DO PRÓPRIO ATO ADMINISTRATIVO, DO QUAL TORNA-SE-Á TANGÍVEL A APRTIR DESTE ELEMENTO. 
CORREÇÃO CASO CONCRETO 5
CONSIDERANDO QUE OS ATOS PRATICADOS PELO REFERIDO AGENTE PÚBLICO ERAM DE NATUREZA VINCULADA, A CORRENTE MAJORITÁRIA ENTENDE QUE EM TENDO TAIS ATOS SIDO PRATICADOS TAL QUAL UM AGENTE SÃO O FARIA, OU SEJA, RESPEITANDO OS CRITÉRIOS E ELEMENTOS DO ATO, SERÁ PASSÍVEL DE CONVALIDAÇÃO TORNANDO-SE ASSIM VÁLIDO. 
EM CONTRA PARTIDA, EM PENSAMENTO MINORITÁRIO, NEM SE OGITA A HIPÓTESE DE O INSANO TER ATUADO DENTRO DE UMA NORMALIDADE DO ATO, DEFENDENDO UMA NULIDADE PLENA E ABSOLUTA DESTES. POR ESTAS RAZÕES, OS ATOS PRATICADOS POR ASTROGILDO SERÃO PASSÍVEIS DE CONVALIDAÇÃO.
OBJETIVA: LETRA A
CONTROLE DO MÉRITO ADMINISTRATIVO:
NÃO SENDO REALIZADO O JUÍZO DE VALORES ADEQUADO POR PARTE DO AGENTE PÚBLICO COMPETENTE, SURGE POTENCIAL HIPÓTESE DE LESÃO DA LEGALIDADE POR UMA CONCEPÇÃO PRINCIPIOLÓGICA OU ATÉ MESMO NORMATIVA. DESTA FORMA UMA PRIMEIRA POSSIBILIDADE DE CONTROLE ADVÉM DA JÁ CONHECIDA AUTOTUTELA, PORÉM EM NÃO OCORRENDO ESTA SURGE A POSSIBILIDADE DA PROVOCAÇÃO DO JUDICIÁRIO PARA QUE SE PROCEDA O ADEQUADO CONTROLE DE LEGALIDADE. 
É BEM VERDADE, DEVE-SE TER A PRUDENTE CAUTELA PARA QUE NÃO SE INTERFIRA NA SEPARAÇÃO DOS PODERES CONFORME ART. 2º DA CF. 
Rio, 14/09/2015. (FALTEI)
ESPÉCIES DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:
As espécies dos atos administrativos serão observadas para que se possa melhor lidar quando da análise dos diferentes atos praticados. Cada uma destas, será identificada por nomenclatura que diz respeito ao gênero que engloba seus respectivos atos, dentre os quais estarão denominados por: atos normativos, ordinatórios, enunciativos e negociais. Com isso, em cada uma das espécies referendadas, haverá uma pluralidade de tipos de atos a identificar cada agir do Estado.
CASO CONCRETO SEMANA 6
Considerando ser a autorização um ato administrativo negocial precário praticado de forma objetiva e inominada, não se opera qualquer direito subjetivo, quanto mais em sede indenizatória e de retomada da autorização revogada. Vale comentar que esta conduta de retirada da autorização se deu por conta da supremacia do interesse público, dadas as obras a serem realizadas no local que restariam prejudicadas com a manutenção daquela atividade ambulante.
Questão Objetiva: LETRA B.
Rio, 15/09/2015.
QUANTO A CLASSIFICAÇÃODOS ATOS:
Os atos administrativos terão como mecanismo classificatório o critério de manifestação da vontade, da valoração dessa manifestação e se existe ou não ordem hierárquica entre as vontades quando mais de uma for necessária. Neste sentido teremos atos administrativos simples, complexos e compostos respectivamente definidos por única manifestação de vontade para formação do ato, duas ou mais manifestações de vontade para formação de um único ato sem qualquer diferença hierárquica entre elas e ainda duas ou mais manifestações de vontade que terão entre si caráter acessório e principal.
Desta forma, a título de exemplo, podem ser citados de modo ordenado uma multa de trânsito, uma portaria referendada em vários órgãos, e a nomeação de um Ministro do STF pelo Presidente da República. 
Ex.: Pode ter nomeação sem tomar posse, mas não pode tomar posse sem nomeação. 
OBS: ATO COMPOSTO, COMPLEXO ≠ PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
DEVE-SE TER TODO CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR ATOS ADMINISTRATIVOS COM MANIFESTAÇÃO DE VONTADE PLURAL COM PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS, POIS NO PRIMEIRO CASO AS MANIFESTAÇÕES SÃO VÁRIAS, MAS O ATO É UM SÓ. ENQUANTO QUE NO SEGUNDO CASO HÁ UMA SUCESSÃO LEGAL DE ATOS ADMINISTRATIVOS AFIM DE SE ALCANÇAR UM OBJETIVO FINAL FORMANDO-SE O CHAMADO PROCEDIMENTO. 
Ex.: licitação são vários atos independentes, mas conjuntamente reunidos para suprir a necessidade pública. 
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:
Neste cenário final dos atos administrativos serão analisadas não só as formas extintivas voluntárias como também as involuntárias, isto porque o ato administrativo consumado atinge o chamado término natural. Nas demais situações, o ato será terminado por diferentes motivos denominados ilegalidade originária, desnecessidade pública, ilegalidade superveniente e deslegalização do ato que respectivamente corresponderão a anulação, revogação, cassação e caducidade. 
Anulação: ilegalidade originária. Já se inicia ilegal. 
Revogação: Conveniência e necessidade. Ferramenta administrativa
Cassação: a ilegalidade foi superveniente, veio após a licença.
Caducidade: Uma disposição normativa superveniente posterior que deslegaliza o ato anteriormente legal. 
CASO SEMANA 7
Considerando a função pública típica dos atos administrativos não há como conceber, sob pena de grave lesão a separação dos poderes, que o Judiciário interfira na análise meritória de desnecessidade do referido ato. Por outro lado, considerando as hipóteses de exercício de função atípica, poderá o judiciário revogar os atos administrativos que praticar. 
Tendo em vista a natureza definitiva dos atos vinculados não há como promover, por via regra, sua revogação. No entanto considerável parte da doutrina (Bandeira Carvalho Di Pietro e Oliveira) entendem que pode ocorrer uma modulação revogatória no ato definitivo praticado, como por exemplo uma licença para construir a ser revogada a bem do interesse público antes do início da obra.
No que tange aos efeitos resultantes da revogação e da anulação considera-se respectivamente Ex Nunc e Ex Tunc. 
OBS: DA COISA JULGADA ADMINISTRATIVA
Embora se saiba que a coisa julgada tida por material só se consuma em nossa jurisdição una vem sendo aceito atualmente a chamada Coisa julgada meramente formal, também compreendia por coisa julgada administrativa. Este fenômeno se dá no momento em que todo o acesso de pleito administrativo é esgotado, restando apenas o socorro judicial, a exemplo do art. 57 da Lei 9.784/99 (processo administrativo federal). 
Rio, 21/09/2015.
DAS LICITAÇÕES PUBLICAS
Art. 22, XXVII, CF: 
A administração precisa do procedimento licitatório para suprir suas necessidades. 
Art. 3º da lei 8.666/93: 
Princípios especiais ou específicos:
São resultado da formação por aglutinação, por conexão, fusão de dois ou mais princípios ou mutação de um princípio só. Adotados e respeitados no processo licitatório. 
Julgamento específico da proposta ou princípio da vinculação ou instrumento convocatório:
Dita as regras do procedimento, a lei daquela licitação. Princípio da legalidade no universo das licitações. 
Art. 173, §1º, CF: necessidade de uma lei própria desde que não afronte a lei das licitações.
Este procedimento administrativo possui a função de, respeitando os princípios constitucionais, suprir as mais diferentes necessidades de interesse público conforme dispõe a Constituição Federal nos seus artigos 22, XXVII, 37, XXI, 173, §1º, cabendo ainda, em sede infraconstitucional, a aplicação das leis 8.666/93 e 10.520/02 (Lei do pregão). 
CONTRATAÇÃO DIRETA:
Em algumas situações será permitido à autoridade pública contratar diretamente a realização do objeto de interesse público em sendo este enquadrado nas hipóteses de licitação dispensada, dispensável e inexigível, conforme tratam os artigos 17, 24, 25 da Lei 8.666/93. Sem deixar de aplicar as devidas justificativas referendadas no art. 26 da lei antes citada. 
Essas contratações diretas (licitação dispensada) devem respeitar as situações que a lei define. Deve se enquadrar na situação referida por lei. Caráter vinculado ou caráter discricionário. 
Ex.: para comprar 3 notebooks para o gabinete no valor de 7 mim reais, a licitação é dispensável pelo valor. Aplica-se o art. 23 que até 10% do valor de 80 mil, expresso no art. 24. 
Obras públicas não podem ser licitadas por pregão. 
OBS: Considerando tal tratativa excludente das licitações, deve-se ter cuidado com as chamadas licitações desertas e fracassadas, pois a primeira não apresenta nenhum interessado enquanto que a segunda permite o encerramento precoce do procedimento uma vez que os interessados não se encontram aptos a participar. Com isso abre-se margem para a hipóteses de contratação direta, nos termos dos artigos anteriormente citados. 
CASO CONCRETO 9: 
ART. 25 DA Lei 8.666/93. RESTA TOTALMENTE DESCABIDA A PRETENSÃO DO PRESIDENTE, POIS NÃO HÁ COMO CONFIGURAR DIANTE DO PRESENTE CASO NENHUM TEOR SINGULAR EM RELAÇÃO AO OBJETO TUTELADO A SERVIR DE BASE PARA O TRABALHO JURÍDICO PRETENDIDO. É BEM VERDADE, COMO CONFORME MELHOR ORIENTA O TCU, EM RESTANDO CLARO A ESPECIFICIDADE DO PROFISSIONAL NECESSÁRIO E A SINGULARIDADE QUE SEU PERFIL TÉCNICO FAZ VIÁVEL A APLICAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DIRETA NOS TERMOS DO ARTIGO 25, II DA LEI 8.666/93. 
COM BASE NO QUE DIZ O ARTIGO 51, §3º DA LEI 8.666/73, SERÁ APLICADA A RESPONSABILIDADE SOLDÁRIA NÃO SÓ AOS RESPONSÁVEIS PELO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO COMO TAMBÉM A AQUELES PARTICULARES ENVOLTOS NA ILEGALIDADE DE SUPERFATURAMENTO. VALENDO A LEITURA DO ART. 25, §2º DA REFERIDA LEI. ACÓRDÃO 928/2012 TCU
FASES DA LICITAÇÃO: 
Considerando o procedimento licitatório no seu todo teremos bem definidas duas fases, sendo uma primeira de Ordem Interna também chamada de embrionária, onde se prepara todo o procedimento para se ofertar aos pretensos licitantes. Já na Fase Externa ocorre o efetivo desenvolvimento da licitação que irá respeitar o rito ditado pela modalidade aplicada e pelo tipo escolhido na análise das propostas. 
Rio, 22/09/2015.
FASE INTERNA OU EMBRIONÁRIA
IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE INTERESSE PÚBLICO
INVENTARIANÇA (ideia apuratória, um balanço dos bens antes de fazer uma compra para saber se há a necessidade ou não de uma licitação, se há bens para suprir essa necessidade)
DEFINIÇÃO PROVISÓRIA DO OBJETO 
ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO
DEFINIÇÃO EFETIVA DO OBJETO
POSSÍVEL CONTRATAÇÃO DIRETA
DEFINIÇÃO DA MODALIDADE LICITATÓRIA 
OBS: Conforme tratam os artigos 22 E 23 da Lei 8.666/93, a escolha da modalidade licitatória respeitará dois caminhos, um primeiro ligado a valoração econômica do objeto compreendendo em uma curva ascendente valorativa as modalidades Convite, tomada de preço e concorrência. Já no outro caminho, a atenção quanto as modalidades se volta em face da própria natureza do objeto pouco importando sua valoração econômica podendo ser escolhida dentre concurso, leilão e pregão, tendo este último, disciplina normativa própria na Lei 10.529/02.
Ainda neste contexto,o valor do objeto terá sua parametrização nos termos iniciais do art. 23. Deve-se ter cuidado, pois em alguns casos expressos na lei a modalidade já virá pré-definida, não permitindo outra escolha. 
SEMPRE DEVE SE OBSERVAR A MODALIDADE A SER UTILIZADA NO ART. 23!
CONSTRUÇÃO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO
Neste caso poderão ser criados o edital, o aviso e a carta convite, sendo que no primeiro caso está o protagonista dos instrumentos, no segundo há uma concepção acessória afim de sintetizar os casos em que o primeiro (edital) seja dotado de grande complexidade técnica informativa. No terceiro tipo será tratado um instrumento para licitações de pequeno porte valorativo, sendo este remitido para interessados em potencial. 
DIVULGAÇÃO OU ENVIO DAS REGRAS CONVOCATÓRIAS
FASE EXTERNA:
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS
ABERTURA DAS PROPOSTAS
HABILITAÇÃO DOS LICITANTES
RECURSOS
CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS
RECURSOS
JULGAMENTO DAS PROPOSTAS
RECURSOS
Art. 109 da Lei 8.666/93
Recebida a proposta deve-se observar se a empresa está habilitada, se há alguma irregularidade quanto empresa que não seja passível de regularização. 
Se a proposta apresentada tem todos os requisitos no instrumento convocatório. 
No julgamento da proposta das empresas habilitadas e classificadas verifica-se qual a mais interessante para o interesse público.
OBS: para o julgamento das propostas deve-se valer o administrador dos chamados critérios de julgamento, mais conhecidos como tipos de licitação denominados menor preço, melhor técnica, técnica e preço e melhor oferta ou lance. Sendo assim, também será aplicado nestes casos o critério que melhor atender o interesse público ou o que estiver pré-definido na lei, nos termos do artigo 45 da Lei 8.666/93. 
HOMOLOGAÇÃO DA LICITAÇÃO 
ADJUDICAÇÃO DO OBJETO
ASSINATURA DO CONTRATO
Após a assinatura do contrato, se for encontrada alguma irregularidade na contratação e se a empresa estiver envolvida responderá conjuntamente e terá o contrato anulado. Se não for comprovada participação da empresa na irregularidade, não responderá conjuntamente e terá direito de receber tudo que foi executado. Se não for regularizado terá o contrato anulado. 
Rio, 28/09/2015.
Modalidades licitatórias: Pode optar em razão do valor ou da natureza do objeto para suprir o interesse público. Se errar na hora da escolha, gera a nulidade da licitação. Se o contrato já foi firmado e já iniciada a obra, se a empresa tiver contribuído para ilegalidade ela responde junto com a autoridade pública, se não tiver envolvimento receberá pelo que já executou. Pode revogar ou anular a licitação se tiver um vício insanável no ato licitatório. 
O pregão se preocupa com a natureza do objeto, não com o valor; é mais célere. Nada impede que tenha duas modalidades de escolha, de um lado pode ter o pregão (em razão do objeto em si) e do outro o convite, tomada de preço e concorrência (art. 22 e 23 da lei 8.666 em razão do valor). 
DA EXTINÇÃO DA LICITAÇÃO
Neste caso serão analisadas as hipóteses através das quais se dará fim ao procedimento licitatório, seja por que este não mais demonstra as intenções de interesse público originárias, seja porque foi identificado em alguma de suas fases ilegalidade de ordem insanável ocasionando assim respectivamente a revogação ou a anulação do procedimento. 
Vale ainda comentar que a simples homologação da licitação, ou seja, seu término natural não representa em si forma extintiva do procedimento. 
Considerando que tais formas extintivas não operam qualquer direito indenizatório não há o que se falar em pleitos reparatórios neste sentido, mesmo porque a mera participação no procedimento não opera efeitos subjetivos a qualquer licitante. Por outro lado, caso a licitação seja anulada quando já existente um contrato firmado sendo executado, poderá este contratado, se não houver contribuído para o ilícito, pugnar pela reparação daquilo que embora tenha executado ainda não recebeu do poder público contratante sob pena de enriquecimento sem causa deste, conforme tratam os artigos 49 e 59 da Lei 8.666/93. 
CORREÇÃO AULA 8
TIPO = CRITÉRIO DE JULGAMENTO DA PROPOSTA (ART. 45 LEI 8.666/93)
R.: EM RELAÇÃO A CONDUTA EXTINTIVA ANULATÓRIA AGIU CORRETAMENTE O PODER PUBLICO EM QUESTÃO, TENDO EM VISTA A NATUREZA INSANÁVEL DO VÍCIO SUSCITADO, POR OUTRO LADO FAZ-SE DEVERA EQUIVOCADO EXIGIR DA EMPRESA CONTRATADA A RESTITUIÇÃO DE VALORES PELO QUE ESTA EXECUTOU, O QUE EM SENDO PRATICADO SIGNIFICARIA ENRIQUECIMENTO ILÍTICO DA ADMINISTRAÇÃO. DESTA FORMA CABE A EMPRESA, ANTE AOS EFEITOS DA ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO O ART. 49 DA LEI 8.666/93, PUGNAR PELA REPARAÇÃO PECUNIÁRIA EM RELAÇÃO AQUILO QUE EXECUTOU E EFETIVAMENTE AINDA NÃO RECEBEU CONFORME TRATA O ART. 59, §Ú DA LEI ANTES CITADA. 
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C
Rio, 29/09/2015.
MATÉRIA DA PROVA
ORGANIZAÇÃO DA ADM PUBLICA
DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
PRINCÍPIOS EXPRESSOS
FUNÇÕES PUBLICAS TÍPICAS E ATIPICAS PARA A PRATICA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
PRINCIPIOS RECONHECIDOS (SUPREMACIA DO INTERESSE PUBLICO, AUTOTUTELA, RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE)
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EXTINÇÃO DAS LICITAÇÕES
Desconcentração (ramificação interna, criação de novos órgãos em âmbito interno no corpo da adm.) adm. direta. Ramifica internamente para otimizar a atuação. Subordinação. 
Descentralização (adm. Externas. Autarquias, fundações. Movimento organizacional para administração indireta) independentes mas tem uma vinculação. Sofrem controle finalístico, atribuições para o qual foram criadas. Os entes federativos criam pessoas que desempenhem funções de interesse público. Ex.: CEDAE, Petrobrás, Comlurb
(Decreto Lei 200/67, art. 4º e 5º)
Rio, 13/10/2015.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
	
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