3ª Aula D Processual Civil II 2708 Direito processual civil terceira aula

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Direito processual civil – processo de execução - professor Alexandre - terceira aula sexto termo
Recado
Semana jurídica será em outubro
Cada professor poderá escolher dois alunos para a produção do artigo científico.
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Execução definitiva e execução provisória
Execução definitiva 
A execução definitiva é aquela fundada em sentença ou acórdão transitado em julgado. Também é definitiva execução fundada em titulo executivo extrajudicial, salvo quando pendente recurso de apelação interposto em face de sentença de improcedência dos embargos, quando a estes foi atribuído efeito suspensivo. 
Obs em regra o embargos são recebidos sem efeito suspensivo, mas poderão em casos excepcionais, ser recebidos com efeito suspensivo ( artigo 739 parágrafo I). 
Na hipótese de os embargos serem recebidos com efeito suspensivo a execução ficará paralisada ou suspensa até o julgamento dos embargos; Caso os embargos sejam julgados improcedentes a apelação não terá efeito suspensivo – (artigo 520 I 5º do CPC) e a execução prosseguirá, mas em caráter provisório (artigo 587 do CPC); se os embargos forem recebidos sem efeito suspensivo, a execução prosseguirá e será definitiva, mesmo diante da interposição de recurso de apelação da sentença de improcedência dos embargos. 
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Tratando-se do cumprimento de sentença já transitada em julgado a execução será definitiva, ainda que o executado tenha interposto recurso contra a sentença que julgou improcedente a impugnação, tenha sido recebida no efeito suspensivo ou não. 
Na execução definitiva todos os atos poderão ser realizados sem caução inclusive o levantamento de dinheiro e a alienação de bens. Provido o recurso nos embargos ou na impugnação, a execução poderá ser extinta e na impossibilidade de se retornar as partes ao “estatus quo ante”, a situação será resolvido em perdas e danos podendo o devedor cobrar do credor os danos que tenha sofrido.
A execução definitiva realiza-se nos autos principais. 
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Execução provisória 
A execução provisória é aquela fundada em sentença ou acórdão não transitado em jugado, dos quais pende recurso ao qual não foi atribuído efeito suspensivo, bem como é provisória a execução fundada em título executivo extrajudicial, enquanto pendente recurso de apelação da sentença de improcedência dos embargos recebidos sem efeito suspensivo.
A execução de título executivo judicial, quando provisória, se faz mediante carta de sentença chamada atualmente de requerimento de execução provisória. 
A execução provisória de título executivo extrajudicial não exige carta de sentença, prosseguindo-se nos autos principais porque eventuais embargos tramitam em apenso ou em autos apartados. 
Ainda quanto a execução provisória, confito (com finalidade) de se evitar prejuízos irreparáveis, seja a execução de título executivo judicial ou extrajudicial, exige-se caução idônea para o levantamento de deposito em dinheiro ou para pratica de atos que importem em alienação da propriedade ou dos quais possa resultar grave dano para o executado.
Explicação ...
Execução - titulo judicial definitiva ou provisória 
Quando e definitiva ?
Quando a sentença transita em julgado
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Quando é provisória 
Quando a sentença ou acórdão não é transitado em julgado 
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Extrajudicial 
Quando é definitiva? No inicio da execução
Quando é provisória? Sempre que tiver embargos (defesa ajuizada) na execução provisória com efeito suspensivo dos embargos. ( Artigo 587 cpc).
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Execução judicial e extrajudicial definitiva sem caução
Execução judicial e extrajudicial provisória com caução
Na execução definitiva, caso a parte executada poderá cobrar os prejuízos com perdas e danos. 
Embargos à execução
É uma ação e não uma defesa ou recurso. Quando a execução se fundar em sentença, os embargos serão recebidos com efeito suspensivo se o devedor alegar: a) falta ou nulidade de citação no processo de conhecimento, se a ação lhe correu à revelia; b) ilegibilidade do título; c) ilegitimidade das partes; d) cumulação indevida de execução; e) excesso da execução, ou nulidade desta até a penhora; f) qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação com execução aparelhada, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença; g) incompetência do juiz (artigo 741 do CPC). Diz o parágrafo 1º do art. 884 da CLT que ?a matéria de defesa será as alegações de cumprimento da decisão ou acordo, quitação ou prescrição da divida?. Não há por que repelir a inovação de falta ou nulidade de citação, no processo de conhecimento, ilegitimidade das partes; excesso de execução ou nulidade desta até a penhora; transação ou prescrição superveniente à sentença; incompetência do juízo de execução, bem como suspeição ou impedimento do juiz (incisos I, III, V, VI e VII do artigo 741 do CPC).