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Resumo contabilidade seguros

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Principais diferenças entre Previdência Complementar Aberta x Fechada:
	ABERTA
	FECHADA
	Sociedade Anônima
	Fundação ou Sociedade Civil
	Natureza Contratual
	Fins Não Lucrativos
	Fins Lucrativos
	Acessível a grupos específicos, com base no vínculo empregatício ou associativo
	Acessíveis a qualquer pessoa física
	Planos coletivos
	Planos individuais ou coletivos
	
Planos de Previdência Complementar Aberta: PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre e VGBL Vida Gerador de Benefício Livre. Principal diferença é a tributação, no PGBL todo valor recebido está sujeito à tributação do IR, no VGBL só os valores referentes ao rendimento estarão sujeitos à tributação do IR quando a renda for recebida.
Sistema Nacional de Seguros Privados é composto por 5 grupos: 
CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados: órgão máximo responsável pela fixação de diretrizes e normas da política de seguros e resseguros, regulando e fiscalizando a orientação básica e o funcionamento dos componentes do sistema.
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados; 
IRB Brasil Resseguros AS;
Sociedades Seguradoras Autorizadas;
E Corretores Habilitados.
Principais atribuições da SUSEP:
Executora da política traçada pela CNSP: Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência privada aberta e ressegura dores.
Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua por meio das operações de seguros, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro.
Promover o aperfeiçoamento das instruções e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização.
Zelar pela defesa dos consumidores.
Apropriação de receita e despesa: As receitas e despesas devem ser apropriadas e registradas contabilmente no período em que ocorrem, princípio da competência.
Despesas de Comercialização Diferidas e Amortizadas:
Comissões de Corretagem: diferidas na emissão da apólice e amortizadas pelo período de vigência.
Agenciamento: diferido no pagamento e amortizado pelo período de vigência.
Desconto no prêmio: diferido no pagamento e amortizado pelo período de vigência.
Os sinistros devem ser registrados contabilmente quando avisado. Para os sinistros avisados é constituída uma provisão.
Principais Rubricas do BP:
Créditos Operacionais (Ativo): compreendem prêmios emitidos, bem como as operações de co-seguros realizadas com as congêneres e as operações de resseguro realizadas com o IRB Brasil Resseguro.
Despesas de Comercialização Diferidas (Ativo): englobam os custos para comercialização de seguro, ou seja, comissões de corretagem.
Débitos Operacionais (Passivo): correspondem ao passivo gerado nas operações de co-seguros e resseguros.
Provisões Técnicas (Passivo): são as maiores obrigações de uma cia de seguros, representam prêmios ainda não ganhos (receitas futuras) e perdas ainda não indenizadas.
Principais Rubricas DRE:
Prêmios de resseguros cedidos: reduzem o total de prêmios emitidos, diz respeito à parcela de prêmio repassada ao IRB por meio de operação de resseguro.
Prêmios retidos: referem-se à parcela dos prêmios que ficarão em poder da própria cia de seguros. Em caso de sinistro, a indenização ocorrerá na proporção equivalente aos prêmios retidos.
Variação da provisão de prêmios não ganhos: é a parcela de prêmios que só será revertida para receita segundo a vigência da apólice (2/24 ao mês).
Prêmios Ganhos: são receitas de seguros propriamente ditas, ou seja, os prêmios retidos, deduzidos da variação da provisão de prêmios não ganhos.
Sinistros retidos: expressam o valor das indenizações de responsabilidades da própria seguradora.
Despesas de Comercialização: agrupam as comissões de corretagem devidas pela venda do seguro.
Resultado Financeiro: reflete o resultado das operações financeiras auferidas por meio da aplicação de reservas garantidoras das reservas técnicas representadas por disponibilidades aplicadas no mercado financeiro em conformidade com Banco Central.
CPC 11:
Objetivo: é especificar o reconhecimento contábil para contratos de seguro por parte de qualquer entidade que emite tais contratos. Determina:
Limitadas melhorias na contabilização de contratos de seguro pelas seguradoras;
Divulgação que identifique e explique os valores resultantes de contratos de seguro nas demonstrações contábeis da seguradora e que ajude os usuários dessas demonstrações a compreender o valor, a tempestividade e a incerteza de fluxos de caixa futuros originados de contratos de seguro.
Aplicar para:
Contratos de seguro (inclusive contratos de resseguro) emitidos por ela e contratos de resseguro mantidos por ela; e
Instrumentos financeiros que ela emita com característica de participação discricionária. A prática contábil em vigor sobre Instrumentos Financeiros requer divulgação dos instrumentos financeiros, entre os quais devem ser incluídos os instrumentos financeiros que possuam tais características
Não Aplicar para:
Garantia de produtos emitida diretamente pelo fabricante, comerciante ou varejista; 
Ativos e passivos de empregador relativos a planos de benefícios de seus empregados e obrigações de benefícios de aposentadoria reportados como planos de aposentadoria de benefícios definidos;
Direitos ou obrigações contratuais que dependem do uso, ou do direito de uso, de um item não financeiro (por exemplo, algumas taxas de licença, royalties, pagamentos contingentes de arrendamentos mercantis e itens semelhantes), assim como garantia de valor residual embutido em um arrendamento financeiro;
Contratos com garantia financeira, a menos que o emitente tenha prévia e explicitamente afirmado que considera tais contratos como contratos de seguro e tenha usado um método de contabilização aplicável a contratos de seguro, em cujo caso o emitente pode optar por adotar a prática contábil aplicável a um Instrumento Financeiro ou este Pronunciamento a essas modalidades de contratos com garantia financeira. O emitente poderá fazer essa opção “contrato a contrato”, porém, a opção que vier a fazer para cada contrato será irrevogável;
Recompensas contingentes a pagar ou a receber em uma combinação de negócios; e
Contratos de seguro diretos que a entidade detenha (ou seja, contrato de seguro direto em que a entidade seja a segurada). Entretanto, uma cedente deve aplicar este Pronunciamento para contratos de resseguro detidos por ela.
Derivativo Embutido: Um derivativo embutido é um componente de um instrumento híbrido (combinado) que também inclui um contrato principal não derivativo. Um derivativo embutido faz com que alguns, ou todos os fluxos de caixa que de outra forma seriam exigidos pelo contrato, sejam modificados de acordo com uma taxa de juros especificada, preço de instrumento financeiro, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de preços ou de taxas, avaliação ou índice de crédito, ou outra variável, desde que, no caso de uma variável não financeira, essa variável não seja específica de uma das partes do contrato. Requer que a entidade separe os derivativos embutidos em um contrato principal (de seguro) se, e apenas se:
As características econômicas e os riscos do derivativo embutido não estiverem diretamente relacionados com as características econômicas e os riscos do contrato principal; 
Um instrumento separado com os mesmos termos que o derivativo embutido satisfizesse a definição de um derivativo; e
O instrumento híbrido (combinado) não for avaliado ao valor justo com as alterações do valor justo reconhecidas no resultado do exercício (por exemplo, um derivativo que esteja incorporado em um ativo ou passivo financeiro reconhecido pelo valor justo por meio do resultado não é um derivativo separado)
Separação de Componentes de Depósitos: Em alguns casos é exigido ou permitido à seguradora contabilizar em separadoesses componentes:
A) A contabilização em separado é exigida se ambas as condições a seguir forem atendidas:
A seguradora pode mensurar o componente de depósito (incluindo qualquer opção embutida de resgate) separadamente (ou seja, sem considerar o componente de seguro); e
A política contábil da seguradora não reconhece de outra forma todas as obrigações e os direitos resultantes do componente de depósito; 
A contabilização em separado é permitida, mas não exigida, se a seguradora puder mensurar o componente de depósito separadamente como em (a)(i), mas sua política contábil exige que ela reconheça todas as obrigações e direitos advindos do componente de depósito, independentemente da base utilizada para mensurar tais direitos e obrigações;
A contabilização em separado é proibida se a seguradora não puder mensurar o componente de depósito separadamente como em (a)(i).
Para contabilizar em separado um contrato, a seguradora deve:
Aplicar este Pronunciamento para os componentes de seguro; e
Aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 14 – Instrumentos Financeiros para componentes de depósito.
Teste de adequação de passivo: seguradora deve avaliar, a cada data de balanço, se seu passivo por contrato de seguro está adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa futuros de seus contratos de seguro. Se essa avaliação mostrar que o valor do passivo por contrato de seguro (menos as despesas de comercialização diferidas relacionadas e ativos intangíveis relacionados) está inadequado à luz dos fluxos de caixa futuros estimados, toda a deficiência deve ser reconhecida no resultado.

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