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* Requisição, ocupação temporária, tombamento, servidão, limitação, desapropriação * Imposição do Estado que retira, restringe os direitos dominiais, ou sujeita o uso da propriedade particular a um interesse da coletividade. DG – “toda ação do Estado que, compulsoriamente, restringe ou retira direitos dominiais do proprietário” HLM – “entende-se por intervenção na propriedade privada todo ato do poder público que, compulsoriamente, retira ou restringe direitos dominiais privados, ou sujeita o uso de bens particulares a uma destinação de interesse público” * Art. 22, I, II e III da CF – legislar sobre direito de propriedade, desapropriação e requisição é privativa da União. Não se trata de competência administrativa * Função social da propriedade => art. 5º, XXIII e art. 170, CF/88 Supremacia do interesse público sobre o privado (?) Poder de polícia => no caso das limitações administrativas gerais e abstratas (ex. gabarito) Prática de ilegalidade – (por quem sofreu a intervenção) no caso de intervenção punitiva * INTERVENÇÃO RESTRITIVA Limitações administrativas gerais => poder de polícia (ex. norma sobre gabarito, afastamento etc.) Servidão administrativa Requisição Ocupação temporária Tombamento INTERVENÇÃO SUPRESSIVA Desapropriação => suprime a propriedade * Lei10.257/2001 (Regl art. 182 e 183 CF) Cria outras modalidades de intervenção do Município Parcelamento Edificação ou utilização compulsórios IPTU progressivo no tempo Direito de preempção * Constituição Federal Art. 5º (...) XXV – No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar a propriedade particular, assegurada ao proprietário direito de indenização ulterior, se houver dano. * CF/88 Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; * Pode abranger bens móveis, imóveis e serviços Casos de iminente perigo público Transitória => limitação temporal: enquanto perdurar o perigo Decretada através de ato administrativo auto-executório (independe de autorização judicial) Indenização, quando houver, é a posteriori Decreto-lei 4812/42, Lei delegada 04/62 * * Art. 1º A União, na forma do art. 146 da Constituição, fica autorizada a intervir no domínio econômico para assegurar a livre distribuição de mercadorias e serviços essenciais ao consumo e uso do povo, nos limites fixados nesta lei. (...) Art. 2º A intervenção consistirá: (...) III - na desapropriação de bens, por interesse social; ou na requisição de serviços, necessários à realização dos objetivos previstos nesta lei; * Utilização, pela Administração, de bens imóveis privados, para realização de obras ou serviços públicos Ex. ocupação de escolas e clubes para instalar zonas eleitorais em dia de eleição * Direito pessoal Somente sobre imóveis Caráter temporário Finalidade é para realização de obras e serviços públicos normais Só há indenização (posterior) se houver prejuízo (exceção: 36 Dec-Lei 3365/41) Obs. Atenção ao art. 136, par. 1º, II, da CF/88 * Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. * Art. 36. É permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização. * * DG – submissão de certo bem, público ou particular, a um regime especial de uso, gozo, disposição ou destruição em razão de seu valor histórico, artístico, paisagístico, arqueológico, científico ou cultural” * CF/88 - Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I – as formas de expressão; II – os modos de criar, fazer e viver; III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico § 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. §2º (...) * Competência: Para proteção de documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, monumentos, paisagens naturais e sítios arqueológicos: competência comum: art. 23, III, CF/88 Competência legislativa concorrente na preservação de bens de valor cultural, histórico, artístico, turístico e paisagístico : art. 24, VII, CF/88 Competência material dos municípios: art. 30, IX, CF/88 Bens materiais e imateriais Pode ser voluntário ou compulsório * Sem indenização Exceção: se importar em restrição especial, individual, afetando sobremaneira o uso do bem. Trâmites Processo adm. de tomb. – ampla defesa e contraditório – (imodificável – tombamento provisório) - entorno * * * Não destruir o bem Não alterar o bem sem prévia aprovação Conservar o bem Observar o direito de preferência do poder público na aquisição do bem * REsp 1047082 / MG * Para JSCF, é forma sui generis de intervenção do Estado na propriedade privada Para CABM, é espécie do gênero servidão Obs. Por não impedir o exercício dos direitos inerentes ao domínio, em regra o tombamento não é indenizado (somente em se provando prejuízo) * Pode o município tombar bem do Estado ou da União? * Para JSCV, não pode => segue a mesma regra da desapropriação e da servidão (DL 3365/41) STJ já admitiu tombamento de bem estadual por município (art. 5º DL 25/37) * * * EMENTA: Tombamento de bem imóvel para limitar sua destinação à atividades artístico-culturais. Preservação a ser atendida por meio de desapropriação. Não pelo emprego da modalidade do chamado tombamento de uso. Recurso da Municipalidade do qual não se conhece, porquanto não configurada a alegada contrariedade, pelo acórdão recorrido, do disposto no art. 216, § 1º, da Constituição. * HLM - Imposição geral, gratuita, unilateral, de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bem-estar social Ex. construção de pavimentos Manutenção de imovel limpo e roçado Construção respeitando recuos Industrias e comercio em determinados locais * USO DE PROPRIEDADE PARTICULAR PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE INTERESSE COLETIVO Ex. fios das redes elétricas , telefonia, placas com nomes de ruas em imóveis privados * Art. 40. O expropriante poderá constituir servidões, mediante indenização na forma desta Lei.
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