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Cancer de prostata

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Rômulo de Araujo Andrade
Edmilson Neves
Patologia
Câncer de próstata
Univesidade Estácio de Sá
Resende
2015 
Rômulo de Araujo Andrade
Edmilson Neves
Patologia
Câncer de próstata
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina 
de Patologia, do Curso de Graduação em 
Enfermagem da Universidade Estácio de Sá. 
Docente Cristiane Nicolau 
Univesidade Estácio de Sá
Resende
2015 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................03
O ORGÃO................................................................................................03
FISIOLOGIA...........................................................................................03
FISIOPATOLOGIA................................................................................04
DIAGNÓSTICO......................................................................................04
ESTADIAMENTO..................................................................................05
TRATAMENTOS....................................................................................05
BIBLIOGRAFIAS..................................................................................07
INTRODUÇÃO
O câncer de próstata é a neoplasia maligna visceral mais comum no homem, a incidência tende a crescer nas próximas décadas com o aumento da expectativa de vida. O risco de desenvolvimento da doença durante a vida é de 17,6% para homens brancos e de 20,6% para homens negros. Aproximadamente 543 mil casos novos são diagnosticados por ano no mundo. O câncer de próstata, em suas fases iniciais, é doença curável através de procedimentos cirúrgicos, radioterapia e outros métodos. Em casos selecionados pode se optar pela vigilância clínica. As eventuais recorrências tardias sugerem sub estadiamento ou a tendência precoce de metastatizar. Baseado nestas evidências, associado à alta incidência desta doença, justificam se esforços na busca do aperfeiçoamento de métodos de detecção precoce e de marcadores prognósticos, com a conseqüente melhora no planejamento terapêutico. O câncer de próstata se tornou uma das formas de câncer mais comum na população masculina e se estima que um em cada doze homens seja diagnosticado com a doença ao longo da vida. A incidência dessa doença aumenta com o passar dos anos. Casos esporádicos são registrados em homens abaixo de 45 anos, sendo comum em homens acima dos 70 anos. 
O dilema câncer de próstata é que somente uma minoria de portadores de carcinoma, não tratado, morrerá em virtude dessa doença. Há alguns anos, o sistema público de saúde tem disponibilizado à população a realização do exame de prevenção do câncer de próstata, porém, a demanda ainda é insignificante, possivelmente em decorrência do homem não ter hábito de buscar o serviço de saúde, nem mesmo na vigência de queixas. Quando se trata de exame dessa natureza, a adoção dessa conduta preventiva é bloqueada também pelo preconceito, além do déficit de educação sanitária da população inerente à prevenção. Vários estudos constatam que os homens, em geral, padecem mais de condições severas e crônicas de saúde do que as mulheres e também morrem mais do que elas. 
O ORGÃO
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual. 
FISIOLOGIA
A próstata é responsável por produzir 40% a 50% dos fluidos que constituem o sêmen ou esperma, tendo uma função biológica importante na fase reprodutora do homem, concedendo proteção e nutrientes fundamentais à sobrevivência dos espermatozóides. A próstata também tem muita importância na prática urológica, já que é o ponto de concentração de vários processos que podem originar transtornos a pacientes de diversas idades.
Como glândula, a próstata é responsável pela produção da secreção química e fisiologicamente apropriada para as necessidades dos espermatozóides em sua passagem nos testículos sob o estimulo da testosterona. Em alguns homens acima dos 50 anos de idade, a próstata começa a evoluir, juntamente com a produção diminuída de testosterona pelos testículos, desenvolvendo fibroadenoma prostático benigno, podendo evoluir para obstrução urinária. Essa hipertrofia não é causada pela testosterona, mas pelo crescimento anormal do próprio tecido prostático.
FISIOPATOLOGIA
O câncer de próstata é classificado como um adenocarcinoma, ou câncer glandular, que inicia quando as células glandulares secretoras de sêmen da próstata sofrem mutações e se transformam em células cancerosas. A região da próstata em que o adenocarcinoma é mais comum é a zona periférica. Inicialmente, pequenos agrupamentos de células cancerosas se mantêm confinados às glândulas prostáticas normais, uma condição conhecida como carcinoma “in situ” ou neoplasia intra-epitelial prostática (NIP ou PIN). Embora não haja prova de que a NIP seja uma precursora do câncer, ela está intimamente relacionada ao câncer. Ao longo do tempo estas células cancerosas começam a se multiplicar e se espalhar para o tecido prostático circundante (o estroma) formando um tumor. Finalmente, o tumor por crescer ao ponto de invadir órgãos próximos a ele, como as vesículas seminais ou o reto. As células tumorais ainda podem desenvolver a habilidade de viajar através da corrente sanguínea e sistema linfático. O câncer de próstata é considerado um tumor maligno porque é uma massa de células que pode invadir outras partes do corpo. Esta invasão de outros órgãos é chamada de metástase. O câncer de próstata geralmente gera metástase nos ossos, linfonodos, reto e bexiga urinária.
DIAGNÓSTICO
Achados no exame clínico (toque retal) combinados com o resultado da dosagem do antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) no sangue podem sugerir a existência da doença. Nesses casos, é indicada a ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). O resultado da ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de biópsia prostática transretal. O diagnóstico de certeza do câncer é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata. O relatório anatomopatológico deve fornecer a graduação histológica do sistema de Gleason, cujo objetivo é informar sobre a provável taxa de crescimento do tumor e sua tendência à disseminação, além de ajudar na determinação do melhor tratamento para o paciente.
Biópsia - Se há suspeita de câncer, realiza-se uma biópsia da próstata. Durante a biópsia o urologista obtém amostras do tecido da próstata através do reto. Uma pistola de biópsia insere e remove agulhas especiais (geralmente três a seis em cada lado da próstata) em menos de um segundo. As biópsias de próstata são feitas rotineiramente e raramente necessitam de hospitalização. Cinquenta e cinco por cento dos homens relatam desconforto durante o procedimento.
Escore de Gleason - As amostras de tecido da próstata são então examinadas sob microscópio para determinar se há presença de células cancerosas e para avaliar as características microscópicas (ou escore de Gleason) de algum câncer encontrado.
Marcadores tumorais - As amostras de tecidos podem ser coradas para investigação da presença de antígeno prostático específico (PSA) ou outros marcadores tumorais a fim de determinar a origem de células malignas que sofreram metástase.
ESTADIAMENTO
Uma importante parte na avaliação do câncer de próstata é a determinação do estágio, que significa o quão longe o câncer já se espalhou. Conhecer o estágio ajuda a definir o prognóstico e é útil para se escolher a terapia. O sistema mais comum é o sistemade quatro estágios, o sistema TNM (abreviação para Tumor/linfoNodos/Metástases). Seus componentes incluem o tamanho do tumor, o número de linfonodos envolvidos e a presença de alguma metástase.
A distinção mais importante feita pelo estadiamento é se o câncer está ou não ainda confinado à próstata. No sistema TNM, os cânceres T1 e T2 são encontrados somente na próstata, ao passo que os T3 e T4 já se espalharam. Diversos testes podem ser usados para procurar evidências da dispersão do câncer (metástase). Eles incluem tomografia computadorizada para avaliar a dispersão na pelve, cintilografia dos óssos para procurar sinais nos ossos e ressonância magnética para avaliar a cápsula prostática e vesículas seminais. Os exames dos ossos mostram aparência osteoblástica devido a uma densidade óssea aumentada nas áreas em que há metástase óssea - em oposição ao que é observado em muitos outros cânceres que metastatizam.
Depois de uma biópsia da próstata, o patologista observa as amostras sob microscópio. Se o câncer estiver presente, o patologista relata o grau do tumor. O grau revela quanto o tumor se diferencia do tecido prostático normal e sugere quão rápido o tumor irá crescer. O sistema de Gleason é usado para graduar tumores de 2 a 10, sendo o escore de Gleason 10 indicando as maiores anomalias. O patologista atribui um número de 1 a 5 para o padrão mais comum observado na amostra sob o microscópio, e então atribui outro número de 1 a 5 para o segundo padrão mais comum. A soma destes dois números é o escore de Gleason. A graduação adequada do tumor é crítica, já que o grau do tumor é um dos principais fatores usados para determinar qual tratamento será recomendado.
TRATAMENTOS
O câncer de próstata pode ser localizado (só afeta a próstata), localmente avançado ou avançado (o câncer já se moveu para além dos limites da próstata). Se os médicos acreditam que o câncer afeta somente a próstata, eles vão discutir os diferentes possíveis tratamentos com você, que são:
	Vigilância ativa – caso em que o estágio do câncer é observado de perto e o tratamento iniciado somente quando e se necessário. Tem por objetivo evitar o tratamento desnecessário em homens com baixo risco de câncer. O método também detecta cânceres que começam a se tornar mais agressivos e que, portanto, necessitam tratamento.
	Cirurgia – caso em que a próstata é totalmente removida (prostactomia radical). É usada para tratar o câncer que está contido dentro da glândula da próstata.
	Braquiterapia – implantação de sementes radioativas na próstata;
	Braquiterapia de alta dosagem – onde fontes temporárias de radiação são direcionadas diretamente para a próstata.
Há também outras formas mais raras de tratamento as quais podem, contudo, tornar-se mais usuais no futuro, tais como:
	Crioterapia – congelamento da próstata; este tipo de tratamento ainda está em fase experimental.
	Ultrasom Concentrado de Alta Intensidade – caso em que ondas de ultrasom de alta freqüência são utilizadas para aquecer e destruir células cancerosas.Este tipo de tratamento ainda está em fase experimental.
Se o câncer estiver no estágio localmente avançado ou avançado, pode ser oferecida a alternativa de terapia hormonal, sozinha ou em combinação com outras alternativas de tratamento.
	Terapia hormonal – os especialistas em câncer utilizam a terapia hormonal para interromper o fluxo de testosterona para as células cancerosas. Há três tipos básicos de terapia hormonal: usando cirurgia, injeções ou comprimidos.
Outros tratamentos para câncer avançado de próstata incluem:
	Bisfosfonatos (um grupo de drogas que pode ser usada por homens portadores de câncer de próstata que se tenha espalhado pelos ossos; não tratam o câncer, mas auxiliam na redução dos sintomas)
	Quimioterapia – drogas que destroem as células do câncer. Este tipo de tratamento por ser usado nos casos em que o câncer da próstata já se espalhou para além dos limites da glândula e não está mais respondendo à terapia hormonal. Igualmente, homens em estágios iniciais de câncer de próstata podem ser submetidos a este tipo de tratamento.
	Radioterapia paliativa (radioterapia ministrada para auxiliar a diminuir os sintomas e as dores causadas pelo câncer, sem, contudo curá-lo).
BIBLIOGRAFIAS
BERTOLDO, Sandra Alves. Câncer de próstata: um desafio para a saúde do homem. <http://www.unisa.br/graduacao/biologicas/enfer/revista/arquivos/2010-2-15.pdf>. Acesso em: 15/09/2015
INCA, Tipos de Cancêr. <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/prostata>. Acesso em: 15/09/2015
FLEMING, Neubiara De Lima Fischer. A próstata. <http://www.webartigos.com/artigos/a-prostata/78526/>. Acesso em: 15/09/2015
Clinica Urológica da Bahia, Câncer de Próstata - Sintomas, fisiopatologia, diagnóstico, estadiamento e tratamento. <http://www.urologiacub.com.br/?p=post_view&id=12> Acesso em: 15/09/2015
Associação pela Saúde da Próstata, Tratamentos para o câncer de próstata. <http://www.saudedaprostata.org.br/index.php?botao=23&ref=28&titulo=Tratamentos%20para%20o%20c%C3%A2ncer%20de%20pr%C3%B3stata.>. Acesso em: 15/09/2015

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