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LIVRO DE QUESTÕES
II- O princípio da cooperação, consagrado no art. 6º do 
CPC/2015, é um corolário do princípio da boa-fé, gerando 
o dever de assim agir às partes e ao juiz, mas não aos auxi-
liares da justiça, pois estes não participam do processo de 
forma direta, não sendo razoável a exigência de tal com-
portamento.
III- O princípio da boa-fé processual não está expressa-
mente disposto no CPC/2015, porém pode ser extraído do 
devido processo legal, que é uma cláusula geral processual.
IV- É assegurada às partes paridade de tratamento em 
relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, 
aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação 
de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efe-
tivo contraditório:
a) Os itens I e II são falsos.
b) Todas alternativas são falsas.
c) Os itens I e IV estão corretos.
d) Apenas o item III é falso.
e) Os itens I e III estão corretos.
Importante inovação trazida pelo CPC atual, o princípio 
da boa-fé não mais é subjetivo, passando a ser objetivo. O 
art. 5º consagra os princípios da boa-fé e lealdade proces-
sual ao prever que aquele que de qualquer forma participa 
do processo deve comporta-se de acordo com a boa-fé. 
O dispositivo é interessante porque não se limita a exigir a 
conduta proba somente das partes, mas de todos aqueles 
que participam do processo de alguma forma.
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do pro-
cesso deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
Gabarito: “C”.
149-) Aplicada em: 2016Banca: VUNESPÓrgão: 
TJM-SPProva: Juiz de Direito Substituto. Assinale a al-
ternativa correta.
a) A garantia do contraditório participativo impede que 
se profira decisão ou se conceda tutela antecipada contra 
uma das partes sem que ela seja previamente ouvida (de-
cisão surpresa).
b) A boa-fé no processo tem a função de estabelecer 
comportamentos probos e éticos aos diversos persona-
gens do processo e restringir ou proibir a prática de atos 
atentatórios à dignidade da justiça.
c) O princípio da cooperação atinge somente as partes 
do processo que devem cooperar entre si para que se obte-
nha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
d) Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá 
aos fins sociais e econômicos e às exigências do bem pú-
blico, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa 
humana.
e) Será possível, em qualquer grau de jurisdição, a pro-
lação de decisão sem que se dê às partes oportunidade de 
se manifestar, se for matéria da qual o juiz deva decidir de 
ofício.
Trata-se de mais uma questão relacionada ao princípio 
da boa fé, lembrando que desde a entrada em vigor do 
novo CPC a boa fé é objetivo, sendo de observância obri-
gatória para todos que atuam direta ou indiretamente na 
relação jurídica.
É, portanto, entendido como comportamento base 
para qualquer participante no contexto do processo, pre-
vendo que tais atuantes demonstrem sua lealdade, razoa-
bilidade, estabilidade, ética e segurança para com o pro-
cesso e seus integrantes.
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do pro-
cesso deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
Gabarito: “B”.
150-) Aplicada em: 2016Banca: FAFIPAÓrgão: Câ-
mara de Cambará - PRProva: Procurador Jurídico
Assinale a alternativa INCORRETA acerca das nor-
mas fundamentais previstas no Código de Processo Ci-
vil vigente (Lei 13.105/2015). 
a) É assegurada às partes paridade de tratamento em 
relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, 
aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação 
de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efe-
tivo contraditório. 
b) Não se proferirá decisão contra uma das partes sem 
que ela seja previamente ouvida, salvo nos casos em que 
envolver matéria de ordem pública, hipótese em que o juiz 
decidirá de ofício, sem que para isso tenha que oportunizar 
às partes manifestar-se.
c) O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, 
com base em fundamento a respeito do qual não se tenha 
dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que 
se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
d) Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmen-
te, à ordem cronológica de conclusão para proferir senten-
ça ou acórdão.
O art. 10 preconiza que o juiz não pode decidir, em 
grau algum de jurisdição, com base em fundamento a res-
peito do qual não se tenha dado às partes oportunidade 
de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual 
deva decidir de ofício.
Referido artigo veio para vedar as chamadas “decisões 
surpresas”, ou seja, O juiz não pode surpreender as partes 
com uma decisão sobre um tema que não havia sido discu-
tido. Caso necessite, deverá antes de sentenciar intimar as 
partes a respeito do tema.
Gabarito: “B”.
151-) Aplicada em: 2016Banca: MPE-SCÓrgão: 
MPE-SCProva: Promotor de Justiça – Matutina. Em res-
peito ao princípio da economia e eficiência processual, 
o novo Código de Processo Civil, não admite a convali-
dação de atos processuais eivados de vício. 
a) Certo 
b) Errado
O erro de forma do processo acarreta unicamente a 
anulação dos atos que não possam ser aproveitados, de-
vendo ser praticados os que forem necessários a fim de se

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