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DESCONTINUIDADES

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Anotações de aula do prof. Valtair A Ferraresi
Disciplina: END
DESCONTINUIDADES EM FABRICAÇÃO
O objetivo é definir os termos empregados na denominação de descontinuidades em juntas soldadas
	Antes de se falar sobre descontinuidades, é conveniente que se defina as três palavras seguintes, as quais estão na seqüência de ocorrência:
INDICAÇÃO: Evidência que requer interpretação para se determinar o seu significado.
DESCONTINUIDADE: Interrupção da estrutura típica de uma peça, no que se refere à homogeneidade de características físicas, mecânicas ou metalúrgicas.
DEFEITO: Descontinuidade que, por sua natureza, tipo, dimensões, localização ou efeito acumulado, torna a peça imprópria para uso, por não satisfazer os requisitos mínimos de aceitação da norma aplicável.
	Das definições podemos concluir:
1 – O ideal seria termos soldas isentas de descontinuidades. Contudo, as soldas não são perfeitas e contêm descontinuidades de vários graus;
2 – Um defeito é, sempre rejeitável;
3 – Uma descontinuidade só pode ser chamada de defeito quando ela exceder o padrão de aceitação das normas ou especificações.
	Portanto, a seguinte seqüência deverá ser aplicada no momento da avaliação:
1 – Tipo de descontinuidade;
2 – Tamanho da descontinuidade;
3 – Localização da descontinuidade
DEFINIÇÕES:
 
1 – DESCONTINUIDADES EM JUNTAS SOLDADAS
 
1 – Ângulo excessivo de reforço – Ângulo excessivo entre o plano da superfície do metal de base e o plano tangente ao reforço da solda, traçado a partir da margem da solda – Figura A1.
2 – Cavidade alongada – vazio não arredondado com a maior dimensão paralela ao eixo da solda – Figura A-2.
3 – Concavidade – reentrância na raiz da solda, podendo ser (Figura A-3):
	a – central, situada ao longo do centro do cordão;
	b – lateral, situada nas laterais do cordão.
4 – Concavidade excessiva – solda em ângulo com a face excessivamente côncava (Figura A-4).
5 – Convexidade excessiva – Solda em ângulo com a face excessivamente convexa – Figura A-5.
6 – Deformação angular – distorção angular da junta soldada em ângulo, com relação à configuração do projeto – Figura A-6.
7 – Deposição insuficiente – insuficiência de metal na face da solda, abaixo de uma linha imaginária traçada entre as margens da solda – Figura A-7.
8 – Desalinhamento – junta soldada de topo, cujas superfícies das peças, embora paralelas, apresentam-se desalinhadas – Figura A-8.
9 – Embicamento – deformação angular na junta soldada de topo – Figura A-9.
10 – Falta de fusão – descontinuidade bidimensional causada pela falta de união entre a zona fundida e o metal de base, ou entre passes da zona fundida – Figura A-10.
11 – Falta de penetração – insuficiência de metal na raiz da solda – Figura A-11.
12 – Inclusão de escória – Material não metálico retido na zona fundida, podendo ser:
	a – alinhada (Figura A-12 a, b);
	b – isolada (Figura A-12 c);
	c – agrupada (Figura A12 d).
13 – Mordedura – depressão sob a forma de entalhe, no metal de base, acompanhando a margem da solda, podendo ser:
	a – na face da solda – Figura A-13.
	b – na raiz da solda – Figura A-14.
14 – Penetração excessiva – metal da zona fundida em excesso na raiz da solda – Figura A-15.
15 – Perfuração – furo na solda (Figura A-16 a) ou penetração excessiva localizada (Figura A 16 b) resultante da perfuração da poça de fusão durante a soldagem.
16 – Porosidade – vazio arredondado, podendo ser interno a peça e/ou superficial – Figura A-17. Podendo ainda ser:
	a – agrupada (Figura A-18);
	b – alinhada (Figura A-19);
	c – vermiforma (Figura A-20).
17 – Rechupe ou cratera – falta de metal resultante da contração da zona fundida, localizada na cratera do cordão – Figura A-21.
18 – Reforço excessivo – excesso de metal da zona fundida, localizado na face da solda – Figura A-22.
19 – Sobreposição – excesso de metal da zona fundida sobreposta ao metal de base, na margem da solda, sem estar fundido ao metal de base – Figura A-23.
20 – Solda em ângulo assimétrica – solda em ângulo, cujas pernas são significativamente desiguais em desacordo com a configuração de projeto – Figura A-24.
21 – Trinca – descontinuidade bidimensional produzida pela ruptura local do material.
22 – Trinca de cratera – trinca localizada na cratera do cordão de solda, podendo ser:
	a – longitudinal (Figura A-25 a);
	b – transversal (Figura A-25 b);
	c – em estrela (Figura A-25 c).
23 – Trinca interlamelar – trinca em forma de degraus, situados em planos paralelos à direção de laminação, localizada no metal de base, próxima à zona fundida – Figura A-26
24 – Trinca irradiante – conjunto de trincas que partem de um mesmo ponto, podendo estar localizada:
	a – na zona fundida (Figura A-27 a);
	b – na zona afetada termicamente (Figura A-27 b);
	c – no metal de base (Figura A-27 c).
25 – Trinca Longitudinal – trinca com direção aproximadamente paralela ao eixo longitudinal do cordão solda, podendo estar localizada:
	a – na zona fundida (Figura A-28a);
	b – na zona de ligação (Figura A-28b);
	c – na zona afetada termicamente (Figura A-28c);
	d – no metal de base (Figura A-28d).
26 – Trinca na margem – trinca que se inicia na margem da solda, localizada geralmente na zona afetada termicamente – Figura A-29.
27 – Trinca na raiz – trinca que se inicia na raiz da solda, podendo estar localizada:
	a – na zona fundida (Figura A-30a);
	b – na zona afetada termicamente (Figura A-30b).
28 – Trinca ramificada – conjunto de trincas que partem de uma trinca, podendo estar localizada:
	a – na zona fundida (Figura A-31a);
	b – na zona afetada termicamente ( Figura A-31b);
	c – no metal de base (Figura A-31c).
29 – Trinca sob cordão – trinca localizada na zona afetada termicamente não se estendendo à superfície da peça – Figura A-32.
30 – Trinca transversal – trinca com direção aproximadamente perpendicular ao eixo longitudinal do cordão de solda, podendo estar localizada:
	a – na zona fundida (Figura A-33a);
	b – na zona afetada termicamente (Figura A33b);
	c – no metal de base (Figura A-33c).
2 – DESCONTINUIDADES EM FUNDIDOS
 
1 – Chapelim – descontinuidade proveniente da fusão incompleta dos suportes de resfriadores ou machos.
2 – Crosta – saliência superficial constituída de inclusão de areia, recoberta por fina camada de metal poroso.
3 – Desencontro – descontinuidade proveniente das faces de contacto das caixas de moldagem.
4 – Enchimento incompleto – insuficiência de metal na peça.
5 – Gota fria – glóbulos parcialmente incorporado a superfície da peça, proveniente de respingos de metal líquido nas paredes do molde.
6 – Inclusão – retenção de pedaços de machos ou de resfriadores no interior da peça.
7 – Inclusão de areia – areia desprendida do molde e retida no metal fundido.
8 – Metal frio – descontinuidade proveniente do encontro de duas correntes de metal fundido que não se caldearam.
9 – Porosidade – conjunto de poros causado pela retenção de gases durante a solidificação.
10 – Queda de bolo – descontinuidade proveniente de esboroamento dentro do molde.
11 – Rabo de rato – depressão na superfícieda peça causada por ondulações ou falhas na superfície do molde.
12 – Rechupe – vazio resultante da contração de solidificação.
13 – Segregação – concentração localizada de elementos de liga ou impureza.
14 – Trinca de contração – descontinuidade bidimensional resultante da ruptura local do material, causada por tensões de contração, podendo ocorrer durante ou subseqüentemente à solidificação.
15 – Veio – descontinuidade na superfície da peça, tendo a aparência de um vinco, causada por movimentação ou trinca do molde de areia.
3 – DESCONTINUIDADE EM FORJADOS E/OU LAMINADOS
 
1 – Dobra – descontinuidade localizada na superfície da peça, resultante do caldeamento incompleto durante a laminação ou forjamento.
2 – Dupla-laminação – descontinuidade bidimensional paralela à superfície da chapa, proveniente de porosidade ou rechupe do lingote que não se caldearam durante a laminação.
3 – Lasca – descontinuidade superficial proveniente de inclusão ou de porosidade não caldeada durante a laminação.
4 – Segregação – concentração localizada de elementos de liga ou de impurezas.

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