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Aulas - Ciências Sociais e Jurídicas

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FAINOR
2015.2
Engenharia
Elétrica, de Produção e da 
Computação
SISTEMA JURÍDICO
Conceito – conjunto de normas jurídicas
independentes, reunidas segundo um princípio
unificador. 
Finalidade – disciplinar e harmonizar a convivência
social.
Tipos – são dois: 
- civil law
- commom law
Civil law
- inserido no sistema romano-germânico
- sistema adotado no Brasil
- tem caráter escrito
- organizado por meio de Códigos;
- tem suas determinações emanadas dos órgãos
legisla�vos
 - tem caráter:
geral – pra todos
abstrato – prevê um maior número de casos, possível. 
observação
 - o legislador preceitua uma lei geral
 - o juiz (estado) aplica ao caso concreto
Common law
- estrutura u�lizada por países de origem
anglo-saxônica
Ex: Estados Unidos (mista) e Inglaterra (pura)
- tem por base o costume e a jurisprudência,
mais do que o texto da lei. 
- u�liza o precedente (direito criado pelo juiz, ao
julgar o caso concreto) 
- tem análise casuís�ca (parte de vários casos
par�culares para outros casos par�culares).
PRINCÍPIOS GERAIS 
DO DIREITO
• Princípio - base, a origem e razão fundamental sobre a qual se
discorre sobre qualquer matéria.
• Princípios gerais do Direito – conjunto de regras ou preceitos
que servem de norma a toda espécie de ação jurídica,
traçando a conduta a ser �da em uma operação jurídica. 
- servem de orientação, no momento de se proferir a decisão
- cons�tuem um limite ao arbítrio de quem decide, garan�ndo
que a sentença esteja de acordo com o espírito do
ordenamento jurídico
- cuidam pra que as decisões não violem a consciência social 
Alguns princípios norteadores do Direito
Princípio da igualdade e da isonomia das partes 
- as partes têm de li�gar com igualdade de condições
- não é uma igualdade cega da lei
- significa tratar igualmente os iguais e desigualmente
os desiguais 
- a igualdade jurídica não pode eliminar a desigualdade
econômica 
- trata-se de um dever e não de uma faculdade do juiz
(art. 125, I do Código de Processo Civil)
Princípio do contraditório
- não existe processo sem contraditório (art.5º, LV da
CF)
- verifica-se nos processos de maneira geral: Civil,
Penal e Administra�vo (que, no Brasil, é “não
jurídico”)
- no processo, exige-se que seus sujeitos tomem
conhecimento de todos os fatos que venham a
ocorrer
- podem (é faculdade) se manifestar sobre esses fatos
princípio da ampla defesa
- consiste na possibilidade de se defender e de 
recorrer
- pode ser:
auto defesa
defesa técnica (advogado)
defesa efe�va
defesa por meio de prova
- está consagrado no art. 5º, LXIII da CF
DIREITO E PODER
Poder 
- Conceito – capacidade de gerar obediência
com ou sem o consen�mento, ou seja, é a
mul�plicação da correlação de forças. 
Para Karl Max – é a organização de uma
classe para opressão das outras.
observação – o poder tem a força como
elemento de coação (imposição da vontade)
 
- Tipos de Poder
• Poder Polí�co – possibilidade que possui o
Estado de obrigar algo ou alguém. Visa
sa�sfazer o interesse de todos ou o de quem
está no poder.
• Poder Social – controla e organiza a existência
do grupo social, já que o interesse par�cular
pode comprometer a existência do interesse
cole�vo 
• Poder Econômico – capacidade do Estado ou de outras
ins�tuições em exercer influência econômica.
• Poder Religioso – forma da igreja em impor a vontade,
tendo a fé como elemento coerci�vo. É baseado numa
autoridade derivada de alguma espécie de delegação
divina e que pode ser atribuída a pessoas e ins�tuições
específicas 
• Elementos do Poder 
capacidade de decisão
autonomia
estado de não submissão
auto gestão
- Aspectos do Poder
Nega�vos 
para quem exerce: total responsabilidade e ônus de
gestão e de administração.
para quem é subordinado: ter o próprio des�no
condicionado por outra vontade.
Posi�vos
para quem exerce: tem o controle da situação e faz
com que as coisas aconteçam conforme sua própria
vontade 
para que é subordinando: as decisões de gestão e de
administração são responsabilidade de outro.
Direito
Do la�m directum = reto
- Conceito 01 - conjunto de normas gerais e posi�vas,
que regulam a vida social.
conjunto – uma série de normas, compondo um
ordenamento
normas gerais – todos são des�natários da norma
posi�vas – inseridas, de forma escrita, no
ordenamento jurídico
- Conceito 02 - é uma ciência social aplicada
fundamentalmente adstrita à finalidade de fazer jus�ça,
em busca de uma melhor qualidade das relações
sociais.
- esclarecendo: 
ciência – um sistema organizado e verificável.
jus�ça – é o dever ser do Direito. Nasce da
consciência cole�va
relações sociais (interação social) – interação entre
pessoas ou entre grupos: cooperação, compe�ção e
conflito
- Direito e Poder
a sociedade é dotada de um poder jurídico, que é o
poder social de elaborar as normas do Direito
Posi�vo, por meio das suas três fontes básicas:
costumeira – nasce da prá�ca da sociedade
legisla�va – tem como fonte os entes legisla�vos
(que têm a competência de criar normas), e 
contratual – nasce da vontade entre as partes 
SUJEITOS DE DIREITO, CAPACIDADE, INCAPACIDADE E 
EMANCIPAÇÃO
Sujeitos de Direito
- sujeito de direito é aquele, à quem a norma jurídica
imputa direitos e obrigações na esfera civil. 
pode fazer tudo que não está proibido
pode ser pessoas com ou sem personalidade jurídica
(personalidade jurídica é a autorização genérica, conferida
pelo direito, para a prá�ca de atos e negócios jurídicos não
proibidos) 
pessoa com personalidade jurídica 
pessoa natural
pessoa jurídica 
Pessoa Natural - é o ser humano considerado como
sujeito de direitos e obrigações.
início da personalidade – a par�r do nascimento com
vida
individualização da pessoa natural – com o nome:
prenome – precede ao apelido de família na forma de
designar as pessoas: Roberto, João, Carlos, Maria 
sobrenome – porção do nome do indivíduo que está
relacionada com a sua ascendência. 
agnome – designa uma parte do nome de um indivíduo
que o diferencia de seus homônimos: Filho, Júnior, Sobrinho
 final da personalidade – com a morte 
Quatro �pos de morte:
morte real – ocorre como fato natural da vida 
comoriência – presunção legal da morte de
simultânea de duas ou mais pessoas ligadas por
vínculos sucessórios
morte presumida - pode ser declarada, nos
seguintes casos:
Se for extremamente provável a morte de quem estava
em perigo
Se alguém, desaparecido em campanha ou feito
prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o
término da guerra
morte civil – o indivíduo (beneficiário) é excluído de
receber herança, como se morto fosse
Pessoa Jurídica – en�dades a que a lei empresta
personalidade, isto é, são seres que atuam na vida
jurídica, com personalidade diversa da dos
indivíduos que as compõem, capazes de serem
sujeitos de direitos e obrigações na ordem civil (a
doutrina chama de ficção do Direito).
início da personalidade – com o registro de seus
atos cons�tu�vos junto aos órgãos competentes
final da personalidade – com a dissolução, fusão,
incorporação (para a incorporada) ou falência.
 ex�nção da pessoa jurídica
- convencional – quando, por exemplo, um prazo
de duração específico es�ver previsto na
convenção da pessoa jurídica
- legal – nos casos de falência ou insolvência
- ordem governamental – nos casos de cassação
- administra�va – decisão unânime dos membros,
votação majoritária dos sócio, ou no caso da morte
de um sócio, se os outros assim o decidirem 
- judicial – a pedido de uma das partes, é tomada
uma decisão judicial de ex�nção.
Capacidade
- Conceito - ap�dão para adquirir direitos e
exercer, por si ou por outrem, atos da vida
civil.
capacidade de direito - é inerente ao ente
humano - toda pessoa tem essa
capacidade, ou seja, têm a prerroga�vade
gozar de direitos.
capacidade de fato é a ap�dão para
exercitar direitos. Algumas pessoas são
incapazes de fato, ou seja, não podem
exercer, pessoalmente, os atos da vida civil. 
Incapacidade
- Conceito – é a restrição legal ao exercício dos atos
da vida civil.
Pode ser:
absoluta
rela�va
incapacidade absoluta
I - Menores de 16 anos
II - Privados do necessário discernimento
III - Aqueles que, mesmo por causa transitória, não
puderem exprimir a própria vontade 
incapacidade rela�va
- maiores de 16 e menores de 18
- ébrios habituais, toxicômanos e deficiente mentais de
discernimento reduzido
- excepcionais sem desenvolvimento completo
- pródigos (que ou quem esbanja suas propriedades; que
gasta mais do que possui)
Emancipação 
faz cessar a incapacidade para menores.
Pode ser:
- emancipação voluntária – concessão dos pais mediante
instrumento público
- emancipação judicial – por sentença do juiz, se o menor
�ver mais de 16 anos 
- emancipações legais
pelo casamento 
pelo exercício do emprego público efe�vo
pela colação de grau em curso superior
pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela
relação de emprego, desde que em função dele o
menor tenha economia própria.
observação – a emancipação é irrelevante na esfera
penal 
RESPONSABILIDADE
(civil, penal e administra�va) 
Responsabilidade Civil – é a obrigação que pode
incumbir uma pessoa a reparar o prejuízo causado a
outra, por fato próprio ou por fato de pessoas ou
coisas que dela dependam.
elementos da responsabilidade civil
- conduta
- nexo de causalidade
- dano
- culpa (lato sensu)
conduta – modo de alguém de se comportar.
nexo de causalidade – é o vínculo existente entre a
conduta do agente e o resultado por ela produzido.
dano – efeito de alguém ofender, material ou
moralmente, a outrem, detentor de um bem.
dano patrimonial (dano material) - causa destruição
ou diminuição de um bem de valor econômico
dano extrapatrimonial (dano moral) – está ligado a
um bem que não tem caráter econômico, não é
mensurável e não pode retornar ao estado anterior.
Estão ligados ao direito à vida, à integridade moral,
�sica, ou psíquica. 
culpa (lato sensu) – não tem conceituação na
legislação brasileira.
abrange:
dolo – conduta intencional, na qual o agente atua
conscientemente de forma que deseja que ocorra o
resultado an�jurídico ou assume o risco de produzi-lo
culpa (stricto sensu) - a conduta é voluntária, já o
resultado alcançado não. O agente não deseja o
resultado, mas acaba por a�ngi-lo ao agir sem o dever
de cuidado. 
elementos da culpa no sen�do estrito:
imprudência
negligência 
imperícia. 
espécies de responsabilidade civil
em razão da culpa (lato sensu):
- subje�va – causada por conduta culposa lato
sensu, que envolve a culpa stricto sensu e o dolo
- obje�va – independe de culpa. Todo prejuízo deve
ser atribuído ao seu autor e reparado por quem o
causou, independente de ter ou não agido com
culpa. 
em razão da natureza jurídica:
- contratual – oriunda de um contrato
- extracontratual (aquiliana) – decorre da lei
Ex. danos causados por acidente de veículo
pressupostos gerais da responsabilidade civil
• que haja um fato (uma ação humana – comissão
ou omissão, um fato humano, mas independente da
vontade, ou ainda um fato da natureza), que seja
an�jurídico
• que o fato possa ser imputado a alguém, seja
por dever a atuação culposa da pessoa, seja por
simplesmente ter acontecido no decurso de uma
a�vidade realizada no interesse dela 
• que tenham sido produzidos danos;
• que tais danos possam ser juridicamente
considerados como causados pelo ato ou fato pra�cado
Unidade ll
Responsabilidade Penal (ou responsabilidade criminal) 
– é o dever jurídico de responder pela ação delituosa que
recai sobre o agente imputável
– incide em razão da transgressão de um tipo penal,
caracterizando um crime ou contravenção. 
natureza jurídica da norma penal – é de Direito Público,
cuida dos ilícitos considerados mais graves e lesivos à
sociedade como um todo. 
observação 01
– a responsabilidade penal tem caráter punitivo
– a responsabilidade civil tem caráter reparatório
observação 02
não tem reparação material
terá a aplicação de uma pena pessoal e intransferível ao
transgressor, em virtude da gravidade de sua infração
finalidade
- reparação da ordem social
- punição
condições básicas
- ter praticado o delito
- ter tido, à época, entendimento do caráter
criminoso da ação
- ter sido livre para escolher entre praticar e não
praticar a ação
pode ser
total – o agente era capaz de entender o caráter 
criminoso do seu ato e de determinar-se 
totalmente de acordo com esse entendimento
parcial – se, à época do delito, o agente era
parcialmente capaz de entender o caráter criminoso
do ato e parcialmente capaz de determinar-se de
acordo com esse entendimento. 
implica 
- redução da pena de um a dois terços
- substituição da pena por medida de
segurança.
nula – quando o agente era, à época do delito,
totalmente incapaz de entender o caráter criminoso
do fato ou totalmente incapaz de determinar-se de
acordo com este entendimento
Responsabilidade administrativa – repercute na restrição
dos direitos ou prerrogativas funcionais do servidor,
podendo acarretar até mesmo a extinção do vínculo que
o liga à Administração Pública 
requisitos genéricos 
- conduta (dolosa ou culposa)
- dano 
- nexo de causalidade
requisitos específicos
- suspensão ou afastamento das funções públicas
durante o curso do processo administrativo
- medida disciplinar prévia à sanção 
- decisão motivada (art 93, inciso IX e X, da CF/88)
CONSTITUIÇÃO
Cons�tuição (de forma geral) 
- processo pelo qual se cons�tui ou se forma alguma
coisa
- ato de cons�tuir, de compor ou de estabelecer 
- conjunto de normas reguladoras de uma ins�tuição 
Cons�tuição (Carta Cons�tucional) 
- lei fundamental e suprema de uma nação, onde estão
as normas rela�vas à formação dos poderes públicos,
forma de governo, distribuição das competências,
direitos e deveres dos cidadãos etc.
observação – a cons�tuição é a “cer�dão de 
nascimento” do Estado 
obje�vo
- regular as normas mantenedoras e organizacionais do 
Estado
classificação das cos�tuições
a – quanto à forma
- escrita, dogmá�ca ou codificada - é a codificada na
forma de um documento normalmente denominado
Cons�tuição 
- consuetudinária, histórica, dispersa ou não-escrita –
não existe como documento formal, tem por base a
tradição e o costume legal 
b – quanto à mutabilidade - refere-se à rigidez dos
procedimentos legisla�vos necessários à sua reforma 
- imutável ou inalterável – não admite alteração no seu
conteúdo após a sua promulgação. Totalmente inflexíve.
- parcialmente imutável - não permite a alteração de uma
parte de seus disposi�vos, denominados cláusulas pétreas.
Estas cláusulas não serão objeto de abolição. A atual
Cons�tuição Federal do Brasil, de 1988, em seu art. 60, §4°,
relaciona as suas cláusulas pétreas (imutáveis):
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda
tendente a abolir:
I - a forma federa�va de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garan�as individuais.
observação - Há ainda as cláusulas pétreas implícitas; aquelas
que não estão expressamente previstas no § 4º do art. 60.
Dentre elas encontramos os fundamentos da República
Federa�va do Brasil (art. 1º) e seus obje�vos fundamentais
(art. 3º).
Art. 1º: A República Federa�va do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
cons�tui-se em Estado Democrá�co de Direito e tem como 
fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre inicia�va;
V - o pluralismo polí�co.Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por 
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 
Cons�tuição.
Art. 3º: Cons�tuem obje�vos fundamentais da República Federa�va do
Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garan�r o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades
sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
- rígida – exige procedimentos legisla�vos especiais
(mais rigorosos) para sua alteração ou reforma. Estas
restrições são apresentadas mais detalhadamente em
limitações ao poder de reforma
- super-rígida – são escritas e possuem em seu
corpo, ao mesmo tempo, disposi�vos que não
podem ser alterados, e outros que o podem,
porém com regras mais severas que as
impostas às normas infracons�tucionais
- semi-rígida – a rigidez é para uma parcela de
seus disposi�vos, sendo os demais
considerados flexíveis.
- flexível – o procedimento legisla�vo a ser
seguido para emendá-la é o mesmo aplicado à
legislação ordinária
c - quanto à origem
- promulgada, popular ou democrá�ca – elaborada
por uma Assembléia Cons�tuinte formada por
representantes do povo:
. aprovação decorre de convenção
. são votadas
. originam de um órgão cons�tuinte:
 - composto de representantes do povo
- eleitos para o fim de as elaborar.
exemplos - Cons�tuição de 1891, 1934, 1946 e
1988
- outorgada – é redigida e imposta pelo poder
governante, não tem a par�cipação dos cidadãos. 
ex. as Cons�tuições do “Regime Militar, 1967 e
pós 1969, com o AI5.
d - quanto à extensão
- sinté�ca, sucinta ou concisa – é de menor
extensão, normalmente se limita a estabelecer
apenas princípios gerais. 
observação - parte da doutrina tem considerado
como sinté�cas aquelas Cons�tuições com
menos de 100 ar�gos. 
- analí�ca ou prolixa - cuida de detalhes que
poderiam ser abordados pela legislação ordinária .
passa a tutelar sobre assuntos que vão além daquelas
suscitadas pelo cons�tucionalismo clássico, tais como
os direitos e garan�as fundamentais e a organização
polí�ca-administra�va do Estado
. toma para si o encargo de analisá-las (analí�ca)
quando, em verdade, essa análise não necessita de
ser tratado em bojo cons�tucional
observação – costumam se dar em cartas polí�cas que
superam mais de 100 (cem) disposi�vos.
e - quanto à ideologia
- eclé�ca – traz mais de uma ideologia. 
ex. A Cons�tuição do Brasil ao mesmo tempo 
em que reconhece a propriedade privada 
exige que ela cumpra uma função social (art. 
170, incisos II e III)
- ortodoxa - segue apenas uma ideologia, seja 
esta de um grupo organizado, ou 
simplesmente de um indivíduo.
Cons�tuição de 1988 (atual)
- é a sé�ma na história do Brasil
- foi promulgada em 5 de outubro de 1988
- foi elaborada pelo Congresso Cons�tuinte, composto
por deputados e senadores eleitos democra�camente
em 1986 e empossados em fevereiro de 1987. 
- o trabalho, concluído em um ano e oito meses,
permi�u avanços em áreas estratégicas como saúde
(com a implementação do Sistema Único de Saúde),
direito da criança e do adolescente e novo Código Civil.
 
observação
- mudanças pontuais no texto da Cons�tuição estão previstas
- podem ser feitas através de emenda cons�tucional
- depois de 26 anos em vigor, a Cons�tuição brasileira recebeu 
mais de 60 alterações
estrutura da Cons�tuição de 1988:
Título I - Princípios Fundamentais
Título II - Direitos e Garan�as Fundamentais
Título III - Organização do Estado
Título IV - Organização dos Poderes
Título V - Defesa do Estado e das Ins�tuições
Título VI - Tributação e Orçamento
Título VII - Ordem Econômica e Financeira
Título VIII - Ordem Social
Título IX - Disposições Gerais
DIREITOS HUMANOS E
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Direitos humanos
- são os ligados à liberdade e à igualdade que estão
posi�vados (escritos) no plano internacional. 
- têm conteúdo filosófico, sendo conceituados em uma
discussão que antecede o direito. São aqueles direitos
reconhecidos ao ser humano, como inerentes a sua
humanidade. 
Ex: direito à vida, direito à integridade �sica, direito à
dignidade
caracterís�cas mais importantes 
- fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor de cada 
pessoa
 - são universais, o que quer dizer que são aplicados de forma 
igual e sem discriminação a todas as pessoas;
- são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus 
direitos humanos
- são indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, 
já que é insuficiente respeitar alguns direitos humanos e 
outros não. Na prá�ca, a violação de um direito vai afetar 
o respeito por muitos outros;
- podem ser limitados em situações específicas. 
Ex. o direito à liberdade pode ser restringido se uma 
pessoa é considerada culpada de um crime diante de um 
tribunal e com o devido processo legal
- devem ser vistos como de igual importância, sendo 
igualmente essencial respeitar a dignidade e o valor de 
cada pessoa.
Direitos fundamentais 
- são os direitos humanos posi�vados na
Cons�tuição Federal 
- são construídos através da história (vão
sendo reconhecidos e inseridos no
ordenamento jurídico com a evolução histórica
observação – necessidade de se dividir em
gerações ou dimensões, para fixar momentos
históricos específicos.
divisões (meramente acadêmica) – têm base nos
lemas da Revolução Francesa - 1789 
- liberdade – de primeira geração
- igualdade – de segunda geração
- fraternidade – de terceira geração
observação – há historiadores que acrescentam
ainda uma quarta e quinta gerações
de primeira geração
- enfa�zam a liberdade (configuram direitos civis e
polí�cos
- surgiram nos finais do século XVIII e representaram
uma resposta do Estado Liberal ao Estado Absolu�sta
- exigem do ente estatal, predominantemente, uma
abstenção e não uma prestação (caráter nega�vo)
- tendo como �tular o indivíduo
Ex: direito à vida, à liberdade, à propriedade, à
liberdade de expressão, à liberdade de religião, à
par�cipação polí�ca, etc.
de segunda geração
- surgem a par�r do século XIX, têm grande marco na
Revolução Industrial 
- implicando na luta do proletariado, na defesa dos
direitos sociais
- exige uma prestação do Estado, obrigação de fazer
(caráter posi�vo)
- assegura o princípio da igualdade material entre os
homens
Ex. direitos à saúde, educação, trabalho, habitação,
previdência social, assistência social, entre outros
de terceira geração
- consagram os princípios da fraternidade
- são atribuídos genericamente a todas as formações
sociais
- protegem interesses de �tularidade cole�va ou
difusa (não se des�nam a proteção de interesses
individuais) 
- não são concebidos para a proteção do homem
isoladamente
- cuida de direitos transindividuais - alguns deles
cole�vos e outros difusos
- mostram grande preocupação com as gerações
humanas, presentes e futuras
- têm origem na revolução tecnocien�fica (terceira
revolução industrial) - revolução dos meios de
comunicação e de transportes
Ex. direito ao desenvolvimento ou progresso, ao meio
ambiente, à autodeterminação dos povos, direito de
comunicação, de propriedade sobre o patrimônio
comum da humanidade e direito à paz
direitos de quarta geração
- há doutrinadores que defendem a existência dos direitos
de quarta geração ou dimensão
- não há consenso na doutrina sobre o conteúdo dessa
espécie de direito.
- para Norberto Bobbio: tratam-se dos direitos relacionados
à engenharia gené�ca.
- para Paulo Bonavides e Marcelo Novelino: são o direito à
democracia, o direito à informação e o direito ao pluralismo
direitos de quinta geração
todos que defendem essa geração enfocam a paz, como 
direito de quinta geração. Entre eles: Paulo Bonavides, 
Raquel Honesko e José Adércio Sampaio Neves
DIREITOÀ VIDA, Á LIBERDADE, À IGUALDADE, 
À SEGURANÇA E À PROPRIEDADE
- são direitos assegurados no art.5º da CF:
“Art. 5º : Todos são iguais perante a lei, sem dis�nção
de qualquer natureza, garan�ndo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”
classificação dos direitos expressos na CF
objeto mediato: liberdade
objeto imediato (três categorias):
- liberdade
- segurança
- propriedade
I- Direitos cujo objeto imediato é a “liberdade”:
1) de locomoção – art. 5º, LXVIII;
2) de pensamento – art. 5º, IV, VI, VII, VIII, IX;
3) de reunião – art. 5º, XVI;
4) de associação – art. 5º, XVII a XXI;
5) de profissão – art. 5º, XIII;
6) de ação – art. 5º, II;
7) liberdade sindical – art. 8º;
8) direito de greve – art. 9º.
II- Direitos cujo objeto imediato é a “segurança”:
1) dos direitos subje�vos em geral – art. 5º, XXXVI;
2) em matéria penal – art. 5º, XXXVII a LXVII;
3) do domicílio – art. 5º, XI.
III- Direitos cujo objeto imediato é a “propriedade”:
1) em geral – art. 5º, XXII;
2) ar�s�ca, literária e cien�fica – art. 5º, XXVII a XXIX;
3) hereditária – art. 5º, XXX e XXXI.
direito à vida
- direito à integridade �sica: 
CF, art. 5º, III- “ninguém será subme�do a tortura ou a tratamento
desumano ou degradante”.
CF, art. 5º, XLIX- “é assegurado aos presos o respeito à integridade
�sica e moral”.
CF, art. 5º, XLVII, e – a C. não admite a imposição de penas cruéis.
CF, art. 5º, LXII- comunicação imediata de qualquer prisão ao juiz
competente, à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
CF, art.5º, LXIII – dever de informar o preso de seus direitos,
inclusive o de permanecer calado, assegurando-se-lhe assistência
à família e advogado.
CF, art. 5º, LXIV- direito do preso à iden�ficação dos responsáveis
pela sua prisão, ou pelo interrogatório policial.
CF, art. 5º, LXV- relaxamento imediato pelo juiz da prisão feita de
forma ilegal.
- direito à integridade moral: 
CF, art. 5º, V- indenização por dano material, moral ou à
imagem.
CF, art. 5º, X- direito à in�midade.
-proibição da pena de morte:
CF, art. 5º, XLVII-
- proibição da venda de órgãos:
CF, art. 199, §4º- veda qualquer �po de comercialização
de órgãos, tecidos, e substâncias humanas para fins de
transplante, pesquisa e tratamento.
Doação de sangue e doação de órgãos – Lei 9434/97.
- criminalização da Eutanásia:
Código Penal, art. 121, §1º.
- criminalização do aborto:
- criminalização da tortura:
CF, art. 5º, III- ninguém será subme�do a tortura.
CF, art. 5º, XLIX- assegura aos presos o respeito à
integridade �sica e moral.
CF, art. 5º, XLIII- considera inafiançável e insusce�vel
de graça ou anis�a a prá�ca da tortura. Ver LEI
9455/97.
FIM DA UNIDADE II
UNIDADE III
DIREITO DO TRABALHO
Conceito – ramo da ciência jurídica que tem por finalidade
o estudos das normas e princípios existentes para proteger
e assegurar direitos do trabalhador e do empregador e de
ambos com o Estado.
Breve noção histórica
formação: de 1802 a 1848 – estabelecimento das primeiras
leis de proteção ao trabalhador
intensificação: de 1848 a 1891 – criação de limite de
horários
consolidação: de 1891 a 1919 – fundação da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), por influência de Marx.
autonomia: de 1919 em diante – internacionalização das
normas do trabalho 
Divisão do Direito do Trabalho:
- Parte geral ou Introdução ao Direito do
Trabalho – tem por finalidade o estudo dos
aspectos gerais da disciplina, ou seja: 
a. as normas que compõem o Direito do
Trabalho
b. a natureza jurídica
c. as fontes e princípios aplicáveis
- Direito Individual do Trabalho – analisa as
relações individuais de trabalho. 
- Direito Cole�vo do Trabalho – estuda sindicatos,
representação de trabalhadores nas empresas,
formas de solução dos conflitos cole�vos de
trabalho, negociação cole�va, greve etc.
- Direito Internacional do Trabalho – analisa as
convenções, recomendações e tratados
internacionais sobre Direito do Trabalho,
Organização Internacional do Trabalho, sua
estrutura e funcionamento.
- Direito Processual do Trabalho – dedica-se à parte
instrumental do Direito material do Trabalho,
buscando solucionar o conflito entre as partes. 
Natureza jurídica 
São várias as correntes na doutrina:
- Direito Público – possui grande número de normas
de caráter cogente, fiscalizadas pelo Estado.
- Direito Privado – sua principal ins�tuição é o
contrato de emprego (ajuste de vontade entre dois
par�culares)
- Direito Social – sua destacada caracterís�ca é
proteger o hipossuficiente.
- Direito Misto – tem normas de ordem privada e de
ordem pública.
- Direito Unitário – derivado da fusão dos conceitos
de público e de privado.
 
observação: teoria mais aceita é que a natureza
jurídica do Direito do Trabalho é do Direito Privado
hierarquia das normas trabalhistas
- a norma de maior hierarquia é a norma
cons�tucional. 
- quando houver confronto de normas trabalhistas,
prevalece a norma mais favorável ao empregado. 
Eficácia da lei trabalhista
- eficácia da lei no tempo
princípio da irretroa�vidade das leis – previsto no
art. 5º da CF, a lei não prejudicará o ato jurídico
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. 
princípio do efeito imediato – em regra, a lei 
entrando em vigor, se aplica de imediato às relações 
de emprego em desenvolvimento.
- eficácia da lei no espaço
pelo enunciado 207 do Tribunal Superior do Trabalho
(TST), a relação jurídica trabalhista é regida por leis
vigentes no país da prestação do serviço e não no da
contratação. 
CONTRATO DE TRABALHO
conceito – (art. 442 da CLT) é o acordo tácito ou expresso,
correspondente à relação de emprego.
caracterís�cas – o contrato de trabalho é:
- consensual – não é solene: sua formação independe de
quaisquer formalidades (art. 443, CLT)
- sinalagmá�co ou comuta�vo – impõe às partes obrigações
recíprocas e equivalentes. Um paga salário e o outro presta
serviço
- oneroso – o objeto do contrato é a prestação de serviços
mediante salário
- de trato sucessivo – não se exaure em uma única
prestação; as obrigações se repetem mês a mês 
- bilateral – implica em obrigações para ambas as
partes.
condições de validade
- agente capaz – a capacidade se adquire aos 18 anos
de idade (salvo na condição de aprendiz, a par�r de
14 anos, art. 7º, XXXIII da CF)
- a�vidade lícita – pode ser objeto de livre
es�pulação das partes interessadas, desde que não
contrarie:
1. às disposições de proteção ao trabalho
2. aos contratos cole�vos que lhes sejam aplicáveis
3. às decisões das autoridades competentes 
trabalho proibido x trabalho ilícito
- trabalho proibido 
1. viola a norma jurídica para proteger o
empregado
2. produz efeitos jurídicos até que a nulidade
seja reconhecida (sanada)
- trabalho ilícito – não é reconhecido no mundo
jurídico, contraria:
1. às leis
2. aos bons costumes
3. à ordem
4. à moralidade pública
forma
é livre, prevê a possibilidade de acordo tácito (art. 442 da
CLT)
exceção 
são escritos, os contratos de:
a. atleta profissional de futebol (art. 3º da Lei 6.354/76)
b. ar�stas (art. 9º da Lei 6.533/78)
c. trabalho temporário (art. 11 da Lei 6.019/74)
classificação
contrato por prazo indeterminado – é a regra, é sempre
presumido (princípio da con�nuidade da relação de
emprego)
contrato por prazo determinado
- é exceção
- é es�pulado pelas partes (início e termo final)
- é previsto nas hipóteses do art. 443, § 2º da CLT:
caráter transitório;
serviço cuja natureza ou transitoriedade se jus�fique
contrato de experiência 
- pelo art. 445 da CLT:
1. o prazo não pode passar de 2 anos 
2. contrato de experiência não pode ultrapassar 90 dias
3. se prorrogado mais de uma vez, passa a ter prazo
indeterminado
observação
pelo art. 452 da CLT,será considerado por prazo
indeterminado o contrato que, dentro de seis meses,
suceder a outro prazo determinado. 
EMPRESA , EMPRESÁRIO 
e SOCIEDADE EMPRESÁRIA
Empresa
- conceito: é uma a�vidade econômica organizada,
explorada pelo empresário, des�nada à produção ou à
circulação de bens ou de serviços para o mercado.
observação: empresa é diferente de estabelecimento 
- empresa: a�vidade econômica
- estabelecimento: local onde a a�vidade é exercida
- finalidade da empresa: realizar o maior lucro monetário
possível. 
lucro monetário = diferença entre os preços de custo e os
preços de venda dos bens ou dos serviços.
- espécies de empresa
são três espécies de empresa:
• a�vidade primária - extração direta de
produtos da natureza
• a�vidade secundária - indústria ou
manipulação de produtos
• a�vidade terciária - prestação de serviços e
comércio
- quem exerce: a empresa pode ser exercida pelo
empresário individual (pessoa natural) ou pela
sociedade empresária (pessoa jurídica) 
Empresário
- conceito: 
são os que pra�cam a�vidade econômica organizada
para a produção, transformação ou circulação de bens e
prestação de serviços, visando lucro.
são os que realizam a a�vidade empresária
- pode ser:
pessoa natural
pessoa jurídica
quando pessoa natural – cons�tui o empresário
individual, que exerce profissionalmente a�vidade
negocial (art. 966 do CC) 
quando pessoa jurídica – é uma sociedade empresária,
que se cons�tui para a prá�ca de a�vidade própria do
empresário individual (art. 982 do CC)
- proibições
são proibidos legalmente de exercer a a�vidade
empresarial:
- funcionários públicos;
- militares da a�va;
- deputados e senadores;
- auxiliares do empresário (leiloeiros, despachantes,
corretores e despachantes aduaneiros)
- falidos
Sociedade Empresária
- conceito: são organizações econômicas dotadas de
personalidade jurídica e patrimônio próprio, cons�tuídas,
ordinariamente, por mais de uma pessoa, que têm como
obje�vo a produção ou troca de bens ou serviços com fins
lucra�vos.
- classificação das sociedades
1 - quanto à responsabilidade dos sócios
a) responsabilidade ilimitada – os sócios respondem de
maneira subsidiária, porém solidária e ilimitadamente.
Ex. sociedade em nome cole�vo (art. 1.039 do CC) 
b) responsabilidade limitada – os sócios respondem somente
até um determinado limite pelas dívidas da sociedade, ou
seja, respondem de maneira limitada a um quantum
pré-estabelecido no estatuto social.
Ex. sociedade limitada
c) responsabilidade mista – é o �po de sociedade na qual
existem sócios com responsabilidade ilimitada e sócios que
respondem limitadamente pelas dívidas da sociedade. 
Ex. sociedade em comandita por ações, simples e em conta de
par�cipação
2 – quanto à estrutura econômica
a) sociedade de capital – o que importa é a contribuição
financeira do sócio, não tendo nenhum significado suas
caracterís�cas e ap�dões.
Ex. sociedade anônima, sociedade de capital sociedade em
que todos os sócios forem PJ
b) sociedade de pessoas – a sociedade se dá em razões de
ordem pessoal (intuitu personae) que fazem determinadas
pessoas se reunirem para criação da sociedade.
Ex. todas as sociedades, exceto as de capital
3 – quanto à existência de personalidade jurídica
a) personificadas – sociedades que possuem
personalidade jurídica, o que decorre de sua cons�tuição
por documento no Registro Público das Empresas ou
Registro Civil da Pessoa Jurídica.
b) não-personificadas – sociedades comuns em conta de
par�cipação.
4 – quanto à natureza do ato concep�vo
a) sociedade contratual – é cons�tuída conforme a
vontade dos sócios.
Ex. sociedade em nome cole�vo
b) sociedade estatutária ou ins�tucional – os sócios não
tem plena autonomia da vontade, não cabem ampla
discussão sobre as regras que regem a sociedade.
Ex. sociedade anônima
- �pos de sociedade
a) sociedade de capital e indústria – deixou de exis�r no
Brasil, com o CC de 2002.
- sócios de duas classes:
sócios capitalistas – ingressavam com dinheiro, e
sócios de indústria – ingressavam com força de trabalho
- a responsabilidade dos sócios capitalistas era ilimitada
- sócios de indústria não �nham responsabilidade
b) sociedade em nome cole�vo – art 1039 a 1044 do CC
- a responsabilidade dos sócios é ilimitada e solidária
- tem como nome razão social ou firma, esta cons�tuída
pelo nome de um dos sócios seguido de “CIA” ou pelo
nome de todos os sócios
- é uma sociedade de pessoas, geralmente formada por
familiares
- é sociedade contratual
c) sociedade em comandita simples – art. 1045 a 1051 do
CC
- é uma sociedade de pessoas
- tem responsabilidade mista: 
sócios comanditários (emprestaram capital) respondem
limitadamente ao valor inves�do.
sócios comanditados (pessoas �sicas) – respondem
ilimitadamente
- a administração, obrigatoriamente, é exercida por um
sócio comanditado
- tem como nome firma, cons�tuída pelo nome do sócio
comanditado, seguido de “CIA”
- é uma sociedade contratual
d) sociedade de comandita por ações – art. 1090 e 1092 
do CC
- ins�tuída pela Lei 6404/76
- é uma sociedade de capital
- sociedade de responsabilidade mista:
sócios administradores – a responsabilidade é ilimitada,
podendo ingressar no patrimônio par�cular desses
sócios
demais sócios – a responsabilidade é limitada ao preço
das ações que subscreveram ou adquiriram
- pode adotar como nome denominação ou firma:
denominação deve ser sempre seguida da expressão
“comandita por ações”
firma deve conter o nome dos sócios diretores ou
gerentes
- sociedade ins�tucional ou estatutária
e) sociedade em conta de par�cipação
- efe�vamente, não se trata de sociedade, já que não tem
patrimônio próprio e nem precisa ser cons�tuída de
documento escrito e registrada no Registro Público de
Empresas
- não possui personalidade jurídica
- se caracteriza pelo obje�vo comum de duas ou mais
pessoas de explorarem certa a�vidade
- existem dois sócios:
ostensivo – administra a sociedade e é responsável
ilimitadamente perante terceiros 
sócios ocultos – cujas obrigações não ultrapassam o
limite do próprio contrato
- existe apenas entre os sócios, por isso não possui razão
social ou firma
Direito e obrigações dos sócios
1 - Direitos dos sócios
- direito de par�cipação nos resultados
- direito de votar nas deliberações sociais
- direito de fiscalizar a administração da sociedade
- direito de recesso (re�rada)
2 – Obrigações dos sócios
- têm início na celebração do contrato social
- a principal obrigação é integralizar o capital social 
- no momento da cons�tuição da sociedade, os futuros
sócios se comprometem a contribuir com certa quan�a
em dinheiro ou bens para formação do capital social
(subscrição)

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