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Slide Da Profª. Valdirene Leão Carneiro [Fisiopatologia E Farmacoterapia I] - 2011.1 - IMUNODIAGNÓSTICO - INFECÇÕES VIRAIS

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10/10/2009
1
Imunodiagnóstico: Infecções Virais
Valdirene Leão Carneiro
Diagnóstico Laboratorial das 
Infecções ViraisInfecções Virais
¾ Isolamento Viral por cultura;
¾Detecção de Antígenos virais;
¾Microscopia eletrônica e IFD;
¾Amplificação do Ácido Nucléico;
¾Técnicas de Imunoensaios:
¾Detecção de Antígenos;
¾Detecção de Anticorpos.
Aspectos Gerais e Diagnósticos 
das Infecções Virais 
Importantes em nosso meioImportantes em nosso meio
VÍRUS DA 
IMUNODEFICIÊNCIA 
HUMANA - HIV
Origem do HIV
10/10/2009
2
HIV
¾Família: Retroviridae
¾Gênero: Lentivirus
¾Tipos: HIV-1 e HIV-2
¾Subtipos: A a J (Grupo M)
(Grupo N e O)
HIV
¾ Cronologia:
¾ 1983: Foi descoberto
¾ 1984: Testes de ELISA
¾ 1986: Entrada através do CD4
¾ 1986: Outro tipo de HIV¾ 1986: Outro tipo de HIV
¾ 1987: Zidovudina (transcriptase reversa)
¾ 1994: AZT diminui transmissão vertical
¾ 1995: Inibidores de proteases
¾ 1996: Entrada também com quimiocinas
¾ 1997: Macrófagos e Linfócitos em latência
¾ 1998: Diminui mortalidade => doenças metabólicas
¾ 1999: Cepas resistentes as novas drogas
¾ 2005: Começa a aparecer em países pobres
AIDS ????
• Conceito:
“ Corresponde ao estágio final da infecção pelo 
HIV-1 e/ou HIV-2, quando as manifestações 
clínicas de uma severa imunodeficiência são 
observadas pela incapacidade do paciente em 
controlar infecções oportunistas e processos 
neoplásicos.”
10/10/2009
3
Figure 11-20 Figure 11-21
Ligação a Receptores Figure 11-30
HIV - Infecção
¾Fase Aguda:
¾Manifestações clínicas de um resfriado comum.
¾Fase de Latência:¾Fase de Latência:
¾Teste anti-HIV positivo.
¾AIDS
¾Destruição das células imunes leva a falência 
imunológica.
HIV
¾Vias de transmissão:
¾Contato sexual;
¾Sangue e derivados;
¾Da mãe infectada para a criança (intraparto, 
congênita, amamentação etc)
10/10/2009
4
Risco médio de transmissão do HIV
Tipo de Exposição Risco Médio
Relação sexual (1 vez) 0,01-1,0%
Uso droga injetável (1vez) 0 5-1 0%Uso droga injetável (1vez) 0,5 1,0%
Aleitamento materno 12%
Sangue contaminado 90%
Transmissão ocupacional < 0,03%
Diagnóstico Laboratorial - HIV
¾Determinação sorológica de Acs circulantes (Anti-ç g (
env, gag e pol);
¾Detecção e quantificação de Ags virais (p24).
• Pesquisa de Anticorpos (HIV I e II):
– ELISA (indireto, competição)
– Detecção de Acs anti-HIV e Agp24
Diagnóstico Laboratorial - HIV
Detecção de Acs anti-HIV e Agp24
– Quimioluminescência, Eletroquimiolumin.
– Micropartículas de Gelatina
– Testes rápidos 
– IFI
– Western-Blotting (Immunoblotting).
¾Antígenos dos ensaios:
¾P24 41 / 120 (A bi t
Diagnóstico Laboratorial - HIV
¾P24, gp41 e/ou gp120 (Ags recombinantes 
ou peptídeos sintéticos);
¾Apenas HIV-1 ?????
¾HIV-1 (grupo O e M) e HIV-2.
Western-Blotting ou 
Immunoblot- HIV
Western-Blotting - HIV
¾PROTEÍNAS DO VÍRUS HIV 1:
¾ENV: GP160, GP110/120 e GP41
¾POL: P68, P52 e P34
¾GAG: P55, P40, P24/25 e P18
10/10/2009
5
¾PADRÃO DE INTERPRETAÇÃO
¾ NEGATIVO:
¾ Ausência de bandas específicas do vírus ou presença de P 18 
apenas
Western-Blotting - HIV
apenas
¾ POSITIVO:
¾ 2 ENV +/- GAG +/- POL
¾ INDETERMINADO:
¾1 ENV +/- GAG +/- POL ou
¾ GAG + POL ou
¾ GAG (exceto P18) ou POL
Western-Blotting - HIV
WesternWestern--Blotting Blotting -- HIVHIV
Ferreira et al, 2001 Imunoensaios, Vaz et al, 2007
Imunoensaios, Vaz et al, 2007
Acompanhamento do paciente 
com AIDScom AIDS
10/10/2009
6
¾Detecção qualitativa e quantitativa do vírus no 
sangue:
¾Carga viral: Técnicas de amplificação do RNA viral
Exames de Seguimento
¾Níveis de células CD4+ e CD8+:
¾Concentração de células CD4+ inversamente 
proporcional a carga viral.
CITOMETRIA DE FLUXO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE 
CITOMETRIA DE FLUXO
CITO METRIA FLUXO 
Célula Medida Movimento
HEPATITES VIRAIS
Hepatites virais
• Diagnóstico Laboratorial:
• Testes sorológicos = “Marcadores Imunológicos”;
• Técnicas de Biologia Molecular = Confirmação da 
infecção viral em casos duvidosos;
• Métodos Bioquímicos = Avaliar o tipo e o grau do 
comprometimento hepático, cura, cronicidade e 
eficácia terapêutica
Características e 
Diagnóstico Laboratorial 
das Hepatites (A-E)
10/10/2009
7
Principais características das hepatites virais
Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E
Agente 
etilógico
HAV HBV HCV HDV HEV
Período de 
incubação 
( )
2 - 7 6 - 16 6 - 12 2 - 16 2 - 8
(semanas) 
Envelope
Não Sim Sim Do HBV Não
Genoma (no. 
Nucleotídeos)
RNA 
(7900)
DNA (3200) RNA (9400) RNA 
(1700)
RNA (7600)
Família
Picornavi-
ridae
Hepadna-
viridae
Flaviviridae ? Calciviridae
Ferreira et al, 2001
Principais características das hepatites virais
Vias de 
transmissão
Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E
Fecal-oral
Sim Não Não Não Sim
Não Sim Sim Sim Não
Parenteral
Sexual e 
Vertical
Não Sim Pouco 
freqüente
? Não
Formas 
crônica
Não Sim (5%) Sim (70%) - Não
Triagem 
sorológica 
doadores 
Não AgHBs Anti-HCV Não Não
Vírus da Hepatite A
• Marcadores Sorológicos: Anti-HAV G e M;
• Anti-HAV IgM patognomônico;
Vírus da Hepatite A
• Anti-HAV IgG Estudos soroepidemiológicos;
• Recuperação da doença, sem reinfecção;
• Metodologias utilizadas ELISA, QL, EQL…
• Biologia Molecular Fezes.
Vírus da Hepatite A
Ferreira et al, 2001
Vírus da Hepatite A
10/10/2009
8
Vírus da Hepatite B
Resposta dos LTCs elimina o vírus
• Período de incubação: 6 a 8 semanas;
• Presente no sangue Fase aguda, convalescença e 
forma crônica;
Vírus da Hepatite B
• Transmissão pelo sangue e agulhas muito eficaz;
• Recuperação sorológica, bioquímica e clínica: 93%;
• Formas crônicas 5%;
• Hepatite fulminante 1%.
• Marcadores Imunológicos:
• a) AgHBs;
• b) Anti-HBS;
Vírus da Hepatite B
• c) Anti-HBc G e M;
• d) AgHBe;
• e) Anti-HBe.
Outros marcadores a nível de investigação
Vírus da Hepatite B
Ferreira et al, 2001
• Cronologia dos marcadores imunológicos:
• Primeiro....
S d
Vírus da Hepatite B
• Segundo ....
• Terceiro .....
• Quarto ..........
• Quinto ............
• Sexto ...............
• AgHBs > 6 meses forma crônica;
• AgHBs e AgHBe > 6 meses prognóstico
Vírus da Hepatite B
AgHBs e AgHBe 6 meses prognóstico 
de maior gravidade com alta replicação 
viral.
10/10/2009
9
Vírus da Hepatite B
Ferreira et al, 2001
• Biologia Molecular:
C fi d id
Vírus da Hepatite B
• Confirmar casos duvidosos;
• Várias metodologias.
• Gênero Hepacivirus ; 
Família: Flaviviridae
• Fita única de RNA e 
9500 nucleotídeos
Vírus da Hepatite C
9500 nucleotídeos 
(Weine et al, 1991)
• Genótipos e Subtipos: 
1a, 1b, 2a, 3a... 
(Simmonds et al, 1994)
• Quasiespécies : 
Extensa variabilidade
Recuperação
Estável
Hepatite
Crônica
Infecção
Aguda
Estável
Vírus da Hepatite C
Cirrose
Mortalidade 
(Cirrose, CHC)
20–30 anos
• Hepatite não-A e não-B ( 90%);
• Transmissão pós-transfusional, agulhas contami-
nadas, transplante de órgãos etc;
Vírus da Hepatite C
nadas, transplante de órgãos etc;
• Transmissão sexual e vertical rara;
• Ocorre de forma esporádica sem que se possa 
determinar a forma de infecção.
Vírus da Hepatite CVírus da Hepatite C
10/10/2009
10
• BIOLOGIA MOLECULAR
• A PCR é o “ gold standard test” no diagnóstico da hep. C;
• Metodologias: Branched DNA e RFLP;
Vírus da Hepatite C
• Metodologias: Branched- DNA e RFLP;
• PCR (Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem)
• Confirmação do resultado e acompanhamento do 
tratamento.
Vírus da Hepatite D
Vírus da Hepatite D
• Prevalência no Brasil? Bahia? Mato Grosso?
• Semelhante a HAV;
Vírus da Hepatite E
• Gestantes pode ser perigoso;
• Marcadores imunológicos: Anti-HEV G eM?
• IFD em hepatócitos infectados: Fase aguda.
• Hepatites não-A-E;
• Hepatites não-A e não-B (90% E e C);
Outras Hepatites
p ( )
• Hepatite F? Hepatite G? (os outros 10%).
10/10/2009
11
HTLV – Vírus linfotrópico humano 
para células T.
• Família => Retroviridae;Família Retroviridae;
• Infecta células do sistema imunológicohumano
denominadas linfócitos T.
• Existem basicamente dois tipos de HTLV, o
HTLV-1 e o HTLV-2.
HTLV
• HTLV-I que está implicado em doença
neurológica e leucemia.
• HTLV-II, o tipo 2, que está pouco
evidenciado como causa de doença.
HTLV
HTLV - I HTLV - II
Como se pega o HTLV ?
– Recebendo transfusão de sangue
contaminado pelo vírus;
Compartilhando agulhas seringas ou objetos– Compartilhando agulhas, seringas, ou objetos
cortantes;
– Aleitamento materno;
– Relação sexual, não protegida.
Prevalência do HTLV-I
• Endêmico no Japão, Caribe, África, América do
Sul e ilhas da Melanésia;
• Estima-se que 15 a 20 milhões de pessoas
tã i f t d l HTLV I destão infectadas pelo HTLV-I no mundo.
• HTLV-I => presente em todas as regiões
brasileira;
• Prevalência elevada => Bahia, Pernambuco e
Pará;
• Brasil possui o maior número absoluto de
indivíduos infectados no mundo.
10/10/2009
12
Prevalência do HTLV-I Doenças causadas pelo HTLV?
¾ Maioria dos pacientes assintomáticos;
¾ Leucemia/linfoma de células T do adulto;
¾ Mielopatia associada ao HTLV-1 => doença
causada por uma inflamação na medula espinhalcausada por uma inflamação na medula espinhal
provocada pelas células infectadas pelo HTLV-1.
Mielopatia associada ao HTLV-I
Os sintomas mais comuns da mielopatia
associada ao HTLV-1 são:
¾ Fraqueza nas pernas;
¾ Rigidez, endurecimento dos músculos das pernas;
¾ Problemas para controlar a urina;
¾ Pele muito seca, boca e olhos secos;
¾ Dormências, formigamentos, dores, sensação de
queimação nos pés ou nas pernas; dores nas
articulações.
Diagnóstico do HTLV-I e II
• Sorológico:
Triagem => Aglutinação em látex, EIA (lisados virais
e proteínas recombinantes);
Confirmatórios => Western-Blotting e IFI.Confirmatórios Western Blotting e IFI.
• Molecular:
Confirmar casos indeterminados;
Discriminar entre HTLV-I ou II.
Interpretação do WB
• Soropositivos => Anticorpos contra antígenos do 
core (anti-p24) e anti-glicoproteínas do env (r21, 
gp46 ou gp61);gp46 ou gp61);
• Indeterminados => Padrão de reação diferente 
do citado acima;
• Negativo => Ausência de bandas.

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