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Slide Da Profª. Ledilce Almeida Ataíde [Fisiopatologia E Farmacoterapia I] - 2011.1 - (05º) - PLAQUETAS

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7/3/2011
1
PlaquetasPlaquetasPlaquetasPlaquetas
� São células incompletas formadas por porções de citoplasma 
de megacariócitos. Estimuladas pela trombopoetina.
PlaquetasPlaquetas
Steem Cell
Megacariócitos
PlaquetasPlaquetas
� Em condições fisiológicas: são lisas, discóides, viscosas não 
aderindo a superfície endotelial íntegra da parede vascular.
Plaquetas normais têm diâmetro de 2 a 3 micras. 
PlaquetasPlaquetas
� Existem entre 150 mil a 450 mil plaquetas por milímetro 
cúbico de sangue. 
� Formam-se cerca de 30.000 a cada dia. 
� A sobrevida média das plaquetas na circulação é de 10 dias.
� Plaquetas ditas “gigantes” apresentam 6 a 8 micras ou mais. 
� Uma elevação no número de 
plaquetas 
(plaquetose/trombocitose) pode 
predispor à formação de coágulos 
(Trombos). 
PlaquetasPlaquetas
� Uma diminuição no número de plaquetas (plaquetopenia ou 
trobocitopenia) pode predispor hemorragias. Quando esse valor é 
inferior a 50.000/mm3, até mesmo o sangramento de pequenos 
ferimentos podem ser graves. 
� Num indivíduo normal, dois terços das plaquetas estão na circulação 
e um terço se encontra dentro do baço constituindo o pool esplênico.
� Em situações especiais o baço intensifica a retenção de plaquetas 
(seqüestro) que leva a diminuição destas na circulação.
PlaquetasPlaquetas
� Extremamente ativas, com intensa atividade enzimática em nível de 
membrana.
� Contêm diversos fatores pró-coagulantes em seu sistema tubular e 
citoplasmático.
� Sintetizam e secretam substâncias que 
servem de desencadeamento da coagulação 
servindo de elo entre o endotélio vascular e 
o sistema pró-coagulativo.
� Estrutura Plaquetária:
�� Zona PeriféricaZona Periférica
�� ZonaZona SolSol--GelGel ouou CitosolCitosol
�� ZonaZona dede OrganelasOrganelas
��Zona PeriféricaZona Periférica
� Através dela a plaqueta interage com outras células e com a parede dos vasos. 
� Condiciona a propriedade de adesão. 
� Formada de Ag, glicoproteínas, enzimas. 
� Constituída externamente pela Atmosfera Atmosfera PlaquetáriaPlaquetária onde muitas proteínas 
plasmáticas e Fatores da Coagulação ficam aderidos em sua superfície (Fator V, XI 
e Fibrinogênio).
� Constituída internamente pela MembranaMembrana PlaquetáriaPlaquetária formada de proteínas, lípides
e carboidratos. Das proteínas as glicoproteínas (GPI, II, III e e IV) têm função de 
receptores específicos para determinados fatores da coagulação, atuando nas 
funções plaquetárias de adesão e agregação. Ex: GPIb é receptor para trombina e 
Fator de von Willebrand.
EstruturaEstrutura PlaquetáriaPlaquetária
7/3/2011
2
��ZonaZona SolSol--GelGel ouou CitosolCitosol
� Contém microtúbulos e microfilamentos formados por proteínas contráteis 
(actina, tubulina e miosina) que contornam a circunferência plaquetária formando 
o esqueleto da plaqueta. 
� Essas proteínas atuam na emissão de pseudópodos e na contração interna das 
plaquetas orientando os movimentos da célula para a eliminação de produtos 
secretados.
EstruturaEstrutura plaquetáriaplaquetária
�� ZonaZona dede OrganelasOrganelas
� Corpos Densos – ricas em cálcio, ADP, ATP, serotonina, pirofosfato.
� Grânulos Alfa – contém várias substâncias: fatores de crescimento, fatores da 
coagulação e proteínas de adesão (ver Lorenzi)
� Lisossomas – enzimas: fosfatase ácida, galactosidase, glucosaminidase
� Mitocôndrias – síntese do ATP para o funcionamento da plaqueta.
� Partículas de Glicogênio – fonte de energia para a plaqueta.
� Sistema de membranas internas – STD (sist tubular denso): síntese de 
prostaglandinas e tromboxane; SCA (sist canalículos abertos: comunicação com o 
meio externo, por onde passam as substâncias secretadas).
EstruturaEstrutura plaquetáriaplaquetária
EstruturaEstrutura plaquetáriaplaquetária
Membrana plasmática
PF3
Sistema Tubular Denso
Grânulos Delta
ADP Serotonina Antiplasmina
ATP Cálcio
Microtúbulos 
Revestimento exterior 
(Glicocálice)
Mitocôndria
Sistema de conexão
superficial
Citossol
Fator XIII
Grânulos alfa
PF4 Fibrinogênio
Fator V Fibronectina
Fator VIII R:Ag β-Trombomodulina
(Fator de von Willebrand)
Sistema de canalículos 
Glicogênio
ConstituiçãoConstituiçãoQuímicaQuímica
dasdasPlaquetasPlaquetas
• Lípides, Carboidratos, glicoproteínas, proteínas
• O colesterol é incorporado a partir de lipoproteínas do plasma.
• Quando a plaqueta é estimulada libera ácido aracdônico.
Ácido Aracdônico
Prostaglandinas Tromboxane
Pro-trombóticaAnti-trombótica
FunçõesFunções das das PlaquetasPlaquetas
� Adesão
� Agregação
� Secreção (ativação plaquetária)
FunçõesFunções das das PlaquetasPlaquetas
7/3/2011
3
PlaquetasPlaquetas
REPOUSO REPOUSO ATIVADAATIVADA
PlaquetasPlaquetas
REPOUSO REPOUSO ATIVADAATIVADA
AtivaçãoAtivação PlaquetáriaPlaquetária
• As plaquetas não-ativadas circulam isoladas ou agrupadas, sem 
aderirem à parede vascular.
• Quando um vaso é lesado, as plaquetas se ativam e se ligam ao 
colágeno diretamente ou por meio do fator de Von Willebrand.
Fig 1. Eventos após a ativação plaquetária. A plaqueta secreta várias substâncias ativas: vWF 
(fator de von Willebrand) ; ADP (adenosina di-fosfato) ; PDGF (fator de crescimento derivado 
da plaqueta). O processo culmina com a adesão e agregação plaquetária. 
ReguladoresReguladores dada
AtividadeAtividade PlaquetáriaPlaquetária
• Cálcio
- Facilita a ligação do fibrinogênio à superfície 
plaquetária.
- Estimula a modificação de forma das plaquetas.
- Facilita a agregação de uma célula à outra.
• Nucleotídeos Cíclicos
- c – AMP –> inibidor das funções plaquetárias.
• Prostaglandinas
PapelPapel dasdas PlaquetasPlaquetas
nana CoagulaçãoCoagulação
Atuam na hemostasia primária e na coagulação (ver 
Lorenzi)
• Fatores Plaquetários ( FP ):
• FP 1 – tem atividade do fator V.
• FP 2 – ativador do fibrinogênio.
• FP 3 – capacidade das plaquetas de acelerarem 
o consumo da protrombina, formação de 
trombina e a formação de fibrina.
• FP 4 – fator anti-heparina.
• FP 5 – atividade de fibrinogênio.
• FP 6 – antiplasmina plaquetária.
• FP 7 – co-tromboplastina plaquetária.
PrincipaisPrincipais DisfunçõesDisfunções queque
afetamafetam asas PlaquetasPlaquetas:
Fibrinogênio
PLAQUETA
Ca++ III a
II b
PLAQUETA
III a
II b
IV Ib
Va
vWF Doença de von Willebrand 
Trombastenia de Glanzmann
Síndrome de Bernard-Soulier
Disfibrinogenemia
Ca++
7/3/2011
4
• Plaquetas gigantes
• significam produção acelerada por 
consumo excessivo (PTI, 
Tromboses). 
• Plaquetas dismórficas (bizarras) 
São encontradas nas: 
• Síndrome de Bernard-Soulier
• Síndromes Mielo Displásicas 
• Síndromes Mielo Proliferativas.
PlaquetasPlaquetas DismórficasDismórficas TrombocitopeniasTrombocitopenias
• A medula óssea não produz plaquetas suficientes
• Leucemia
• Anemia aplástica
• Hemoglobinúria paroxística noturna
• Consumo exagerado de álcool
• Anemias megaloblásticas
• Alguns distúrbios da medula óssea
• As plaquetas são seqüestradas no baço aumentado de volume
• Cirrose com esplenomegalia congestiva
• Mielofibrose
• Doença de Gaucher
• As plaquetas tornam-se diluídas
• Reposição sanguínea maciça ou exsanguineotransfusão (porque as 
plaquetas não duram muito tempo no sangue armazenado)
• Cirurgia de derivação cardiopulmonar
TrombocitopeniasTrombocitopenias
• Aumento da utilização ou destruição das plaquetas
• Púrpura trombocitopênica idiopática
• Infecção pelo HIV
• Púrpura após transfusões sanguíneas
• Drogas como a heparina, quinidina, quinina, antibióticos 
contendo sulfa, alguns hipoglicemiantes orais, sais de ouro e 
rifampicina
• Leucemia crônica em neonatos
• Linfoma
• Lúpus eritematoso sistêmico
• Condições que envolvem a coagulação intravascular, como 
complicações obstétricas, septicemia por bactérias Gram-
negativas e lesões cerebrais traumáticas
• Púrpura trombocitopênica trombótica
• Síndrome hemolítico-urêmica
• Síndrome da angústia respiratória do adulto
• Infecções graves com septicemia
PlaquetasPlaquetasAumento da utilização ou destruição das plaquetas
• Púrpura trombocitopênica idiopática
• Inflamações
• Anemias (ferropriva, pós hemorragica)
• Artrite Reumatóide
• Pós-operatório
• Pós-esplenectomia
• Doenças Mieloproliferativas
BibliografiaBibliografia
�Lorenzi, T.F. Manual de Hematologia –
propedêutica e Clínica. 4ª edição. Rio de Janeiro: 
Medsi, 2006. 
�BAIN, BARBARA J. Células Sanguíneas: um 
Guia Prático. 3ª ed. Editora: Artmed, 2004.

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