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PROCESSO PENAL II - MATÉRIA

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PROCESSO PENAL II
Rio, 14/08/2015
Aury Lopes Jr.- Manual de Processo Penal
TEORIA GERAL DA PROVA (SLIDES NO SIA)
Conceito: o objetivo da prova é o descobrimento da verdade (verdade real, ética, processual), o que é possível demostrar. A ética da prova deve ser feita de modo lícita. A busca da verdade é a reconstrução histórica dos fatos em um inquérito. 
Natureza jurídica: de norma processual, não de direito material. Se no curso do processo surgir uma norma nova, entra em vigor imediatamente. É um direito de ação, manifestação do direito de ação. 
Elementos integradores da prova: é o que constitui a prova
Sujeito ou órgão; quem são os sujeitos da prova, a prova não é do autor ou do réu, a prova é do juízo.
Objeto; é o que se pode provar
Meio de prova; instrumentos usados pelo legislador para levar ao conhecimento do julgador os fatos apurados, que apresentam a verdade (provas)
Fatos que independem da prova: fatos notórios (que não dependem de prova) 
Prova proibida: é ponto de partida para provar que a verdade real não existe, não é absoluta. Não pode ser elaborada prova a qualquer custo por conta da ética. 
Princípios: 
Garantia da Jurisdição: art. 155, CPP. Regra geral, deve ser realizada dentro do juízo. Com exceções são realizadas fora da jurisdição, ex. provas irrepetíveis. Quando a testemunha é um doente enfermo. O exclusivamente do art. 155 gera polêmica. Os tribunais entendem que pode misturar. 
Livre apreciação da prova: art. 155, CPP. Não há hierarquias entre os meios de prova, não há prova mais importante que outra. 
Não autoincriminação: Art. 8º CADH, art. 5º, LXIII, CF. Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. A conversa informal, não é válida como prova por violar as regras e princípios, por ser um estado democrático. É uma forma de burlar a autoincriminação. 
Comunhão ou aquisição das provas: quando a prova ingressa no processo, ela deve ser analisada num contexto, avaliada em um conjunto.
Identidade física do juiz: art. 399, §2º CPP
O juiz que fez a apreciação das provas, que colheu a prova oral que deve julgar. 
Exceção art. 132, CPC
Concentração: 
Oralidade: os depoimentos são gravados em áudio e vídeo para que seja analisada posteriormente. 
Imediatidade/imediação: Precisa ter contato direto com as provas; relação da prova diretamente com o juiz.
Irrecorribilidade das decisões interlocutórias
Publicidade: o juiz pode decretar segredo. Nos casos de violência sexual e testemunha ameaçada.
Bilateralidade da audiência/audiência contraditória: deve conter contraditório e ampla defesa na audiência.
Auto responsabilidade das provas. Prova quem alega: Quem acusa que deve provar. Se o réu alega excludente de ilicitude deve provar. Deve fazer prova contrária.
Rio, 21/08/2015
CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA DA PROVA
Brocardo Latim: Probatio (inspeção, exame, razão, verificação, argumento, aprovação ou confirmação).
Conceito: é tudo aquilo que serve de meio ou instrumento utilizado pelos sujeitos processuais para formar a convicção do julgador sobre a verdade demonstrável no processo.
Trata-se de um direito subjetivo das partes corolário lógico do direito de ação. 
SUJEITOS DA PROVA/DESTINATÁRIOS DA PROVA
Imediato: Julgador – relaciona-se a necessidade de convencimento do Juiz/órgão jurisdicional.
Mediato: Partes – relaciona-se com a necessidade das partes sentirem-se convencidas de que o direito aplicado se fez com a justiça diante da prova robusta, diminuindo a sensação de impunidade e desestimulando a justiça com as próprias mãos. 
OBJETO DA PROVA
Objeto da prova: FATO – é o fato em si. O réu se defende dos fatos. Demonstração da verdade do processo, ou seja, a relevância dos fatos importantes relacionados ao fato ilícito.
Objeto de prova: ELEMENTOS DO FATO OU ELEMENTOS DE PROVA. O que precisa ser provado. Estuda-se por exclusão, primeiro exclui o que não se prova. É a maneira que leva ao conhecimento ao julgador as provas, a verdade dos fatos para seu convencimento. 
Não é objeto de prova:
Direito Federal (337, CPC); não se prova um direito. Ex.: provar que o réu tem direito de defesa. 
Notórios (Notorium Non Eget Probatione); São os fatos que socialmente se repetem no dia-a-dia. Elementos que não fazem parte do que se precisa provar. Ex.: provar que se a pessoa se jogar de um prédio irá cair. 
Axiomáticos/intuitivos/evidentes; um conhecimento mais técnico; só o médico pode constatar a morte. Ex.: Se alguém for decapitado não precisa provar que está morto. Fatos evidentes. 
Presunções legais:
Absoluta (Jure Et de Jure): aquela que não admite prova em contrário. Ex.: com a certidão de óbito no processo não há o que se discutir se está morto ou não.
Relativa (Juris Tantum): admite-se prova em contrário. Ex.: presunção de inocência.
Fatos inúteis.
MEIOS DE PROVA: 
Instrumentos de produção da prova para levar o fato ao conhecimento do julgador. 
Podem ser:
Prova nominada. Art. 158 a 250, CPP.
Prova inominada. Sem disciplina no ordenamento. Porém são admissíveis, pelo livre convencimento. 
OBS: AMBAS AS PROVAS PODEM SER UTILIZADAS E AVALIADAS NO PROCESSO. PRINCÍPIO DA LIBERDADE DA PRODUÇÃO DAS PROVAS. ATÉ A CONFISSÃO É ANALIZADA EM CONJUNTO, ART. 197, CPP. A CONFISSÃO NÃO PODE SER ANALISADA SOZINHA. NÃO VALE SÓ A CONFISSÃO PARA CONDENAÇÃO. 
SISTEMAS DE APRECIAÇÃO DE PROVAS:
Sistema da livre apreciação ou íntima convicção:
Ampla liberdade de decidir, convencendo-se da verdade dos fatos segundo critérios de valoração íntima, independentemente do que conste dos autos, e sem a obrigação de fundamentar seu convencimento. Ex.: Tribunal do Júri: os jurados não fundamentam as razões de seu convencimento, tampouco importa como formam sua convicção. 
BASEADO NA PURA VONTADE DO JULGADOR. 
Sistema das provas legais:
Cada prova tem seu peso e valor, vinculado às provas apresentadas com valor predeterminado ou um peso legal pelo legislador. Só o legislador diz o peso, não o julgador. Ex.: Provar do estado de pessoa (casamento, idade, óbito, se prova com a certidão). 
TAMBÉM CONHECIDA COMO PROVA TARIFADA, PARA CONTROLE JUDICIAL. PELO MODELO POLÍTICO ADOTADO NO PAÍS. 
Sistema da persuasão racional ou sistema de livre convencimento motivado. Art. 155, CPP. Regra geral, o juiz só julga de acordo com as provas produzidas nos autos. 
LIMITES DA PROVA:
Estado da pessoa. A prova somente documental. Art. 155, §ú, CPP c/c 93, CPP. Súmula 74, STJ. Regras pela lei civil. Ex.: certidão de casamento, de óbito, declaração de morte presumida
Crimes que deixam vestígios. Art. 158, CPP. Precisam de laudo pericial, sem o laudo não se prova. 
Dever de sigilo. Art. 207, CPP. Pela ética. 
Prova vedada/proibida:
Prova ilícita – violação de direito material e princípios constitucionais. Ex.: violação de domicílio, interceptação telefônica sem autorização judicial.
Ilegítima – violação de direito processual. Ex.: condenação sem laudo pericial. 
PROVA EMPRESTADA
É aquela que é colhida em um processo e, depois, transportada documentalmente para outro, com a finalidade de, neste, produzir efeitos. Quando seja impossível adquirir outras provas. 
REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE DA PROVA EMPRESTADA:
Ter sido produzida em processo anterior formado entre as mesmas partes no processo atual; ou...
Ter sido produzida em processo em que tenha figurado como parte aquela contra quem se pretende fazer valer a prova.
OBS: ESSAS EXIGÊNCIAS SE FAZEM PARA GARANTIA DO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO, QUE MANDA QUE A PROVA EMPRESTADA SOMENTE POSSA TER VALIA SE PRODUZIDA, NO PRIMEIRO PROCESSO, PERANTE QUEM SUPORTARÁ SEUS EFEITOS NO SEGUNDO, COM A POSSIBILIDADE DE TER CONTADO, NAQUELE PRIMEIRO, COM TODOS OS MEIOS POSSÍVEIS DE CONTRARIÁ-LA. 
A CONDIÇÃO PARA SER EMPRESTADA A PROVA DEVE TER SIDO SUBMETIDA AO CONTRADITÓRIO NO PRIMEIRO PROCESSO E DEVE SER SUBMETIDA NOVAMENTE NO SEGUNDO PROCESSO. 
CASO CONCRETO AULA 1
A PROVA É ILÍCITA POIS O RÉU SUBTRAIU A CARTA, ART. 151, CP. ALEM DA VIOLAÇÃO DA INTIMIDADE. 
PROVA ILÍCITA PRO SOCIETATE, PROVA ILICITAPRO REO.
PROVA ILICITA PARA PROVAR A INOCÊNCIA. SE FOR O ÚNICO RECURSO PARA PROVAR A INICENCIA, APLICA-SE O PRINCIPIO DA PONDERAÇÃO DE VALORES, ADIMITE-SE DE FORMA EXCEPCIONAL PARA A ABSOLVER. SE FOSSE PARA CONDENAR NÃO SERIA ADMITIDA. NA PONDERAÇÃO DE VALORES O DIREITO DE LIBERDADE PROVALECE SOBRE O DIREITO DA INTIMIDADE, PRIVACIDADE. 
O USO DO PRINCÍPIO EM DETRIMENTO DA NORMA É CHAMADO DE NEOCONSTITUCIONALISMO OU CONSTITUCIONALISMO PRINCIPIALISTA. 
QUESTÃO OBJETIVA: RESPOSTA LETRA C
SE RESTOU DÚVIDA PARA O JUIZ, NÃO ESTAVA PLENAMENTE CONVENCIDO, DEVE ABSOLVER O RÉU. ART. 386, VII, CPP
PROVAS EM ESPÉCIE:
TESTEMUNHAL
Pessoa desinteressada que declara sua percepção sensorial sobre as circunstâncias fáticas. Sua percepção do que aconteceu. Não deve ter relação com O RÉU.
Características:
Retrospectividade (fato pretérito);
Judicialmente;
Oralidade (art. 204, CPP) ou por escrito (221, §1º, CPP)
Objetividade (213, CPP): as respostas da testemunha devem ser objetivas e não sua impressão pessoal. 
Recusa: art. 206 c/c 208, CPP. Relação matrimonial ou familiar. 
OBS: PARENTES DO ACUSADO/RÉU E NÃO DA VÍTIMA. SE FOR AÇÃO PENAL PRIVADA, FICAM IMPEDIDAS OS PARENTES DO AUTOR. SE NÃO TIVER OUTRA TESTEMUNHA SERÁ OUVIDO COMO INFORMANTE. 
Impedimento: art. 207, CPP: Proibição legal de testemunhar: dever funcional, juiz/promotor, deputados e senadores art. 53 §5º c/c 27, §1º (no que tem conhecimento no desempenho das funções), agentes diplomáticos (CVRD). Pessoas que tem o dever legal de guardar sigilo são impedidas de testemunhar, se depor, a prova deve ser desentranhada dos autos, pois será considerada prova ilícita ou ilegítima.
Quantidade (para cada réu e cada crime):
Rito ordinário, 8
Sumário, 5
Sumaríssimo, 3. (JECRIM)
Rio, 28/08/2015.
CLASSIFICAÇÃO
Numerárias (número legal), art. 203, primeira parte, CPP;
Extranumerária (não integra o número legal)
Testemunha referida (art. 209, §1º, CPP)
Judicial (art. 209 c/c 156, in fine, CPP)
Que nada souberem (209, §2º)
Informante (art. 208 c/c 206, parte final, CPP, menor de 14 e doente mental); não entra no rol de testemunhas e não assume compromisso de dizer a verdade. 
Testemunha da “coroa” – agente infiltrado (Lei 12.850/13) 
Direta: percepção sensorial do fato principal. De Visu
Indireta: acidental (ouviu dizer). De auditu. Se refere ao fato principal ou acessório. Sobre atos da investigação. Pode ser feita de outras maneiras, pode ser através de indícios.
Própria, objeto do processo, Thema Probatum. Se refere ao fato principal ou acessório. Sobre atos da investigação. 
Instrumentária, imprópria ou fedatária. 
Laudador ou testemunha de beatificação. Declaração sobre os antecedentes do réu. 
PROCEDIMENTO:
Deveres:
Comparecimento, art. 218 e 219, CPP. Se recusar há a condução coercitiva, pagamento de multa, custas da diligência e desobediência.
OBS: Exceções:
A testemunha enferma ou idosa (art. 220)
Prerrogativa da função (art. 221)
Carta precatória, Art. 222, caput, CPP
Os agentes diplomáticos, art. 1º, I, CPP c/c Convenção de Viena
Dizer a verdade, art. 210, CPP c/c 342, CP (deve ser solenemente. Se não for advertido sobre a obrigatoriedade de dizer a verdade não cometerá crime de falso testemunho)
Informação, art. 224, CPP (status de testemunha faltante)
Procedimento:
Compromissada: dizer a verdade e advertida do crime (203, primeira parte e 210, in fine, CPP e 342, CP)
Qualificação (art. 205, CPP)
Contradita (214): impugnação que pode gerar impedimento (207), dispensa do compromisso (206 c/c 208) ou mera advertência sobre a testemunha. 
Perguntas: são feitas primeiro pelo arrolante, depois a parte contrária e por fim o juiz (complementares). OBS: #Sistema direto, excetos jurados (sistema presidencialista); #filtro judicial (pergunta impertinente ou respondida).
Testemunha servidor público (221, §3º) é intimado pessoalmente e notificado o chefe da repartição, e militares (221, §2º) requisitado pelo superior hierarquicamente. 
PERGUNTAS AO OFENDIDO
Conceito: vítima identificada
Características:
Dever de comparecer (201, §1º - meio de prova). Ausência injustificada (condução coercitiva + desobediência)
Inexistência de compromisso
Procedimento (201):
 Qualificação 
Juiz 
Partes
Registro 
Proteção: 
Cientificação do status prisional (201, §2º);
Atendimento multidisciplinar (201, §5º)
Lugar separado (201, §4º) 
Retirada do réu da sala (217) ou vídeo conferência (185, §2º, III)
Segredo (201, §6º)
Valor probatório. Meio de prova. 
Rio, 04/09/2015.
CASO CONCRETO AULA 1
PROVA ILÍCITA (PRÓ SOCIETATIS) NÃO É ADMITIDA DE FORMA ALGUMA
PRO REO: PONDERAÇÃO DE VALORES OU INTERESSE. É ADMITIDA A PROVA ILÍCITA EXCEPCIONALMENTE PARA INOCENTAR. 
A PONDERAÇÃO É FEITA E O QUE PESA É A LIBERDADE, portanto, nesta ponderação, como teoria da argumentação, indica Neoconstitucionalismo, usa princípios como norma
QUESTÃO OBJETIVA LETRA C ART. 386, VII, CPP
CASO CONCRETO AULA 2
LEI 11.690 CORRIGIU A PARTE DO CPP NA MATERIA DE PERICIA. A NECESSIDADE DE NIVEL SUPERIOR. MÉDICO NÃO PODE FAZER PERICIA APÓS 2008. ART. 159, CPP. 
NÃO, SERIA OBRIGATÓRIO PERITO OFICIAL. ART. 159, CPP.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA E
a) art. 158 c/c 167, CPP (se desaparecer vestígios por culpa da vítima ou do Estado, testemunha não pode suprir)
b) art. 200, CPP (na confissão feita pelo réu é aproveitado o que beneficia o réu) 
c) art. 201, §2º, CPP 
d) art. 207, CPP (deverão prestar compromisso) 
DA PROVA PERICIAL 
EXAME DE CORPO DE DELITO
Corpo de delito: vestígios deixados pelo crime. 
PS.: crimes não transeuntes e transeuntes. 
Realização: art. 158 c/c 167, CPP
Exame direto: 
Exame indireto: testemunha (quando desaparece os vestígios na vítima)
OBS: Subsidiariedade prova testemunhal. E confissão?
AUTÓPSIA OU NECROPSIA
ART. 162, CPP. NAS EVIDÊNCIAS DE MORTE NÃO É NECESSÁRIO ESPERAR 6 HORAS PARA A NECROPSIA. 
DISPENSA A NECROPSIA A MORTE NATURAL E VIOLENTA (ART. 162, §Ú) EX. DECAPITAÇÃO.
EXUMAÇÃO:
Art. 163 a 166, CPP. 
Para fazer perícia complementar. Só o juiz ou o delegado pode requerer. 
Exame complementar de lesão corporal: art. 168 §1º, CPP
Perícia laboratorial: art. 170, CPP. 
Grafotécnico: art. 174, CPP.
Instrumento do crime: art. 175, CPP
Avaliação, 172, caput e §ú, CPP.
INTERROGATÓRIO: Lei 10.792/03 e 11.900/09
Momento processual:
Autodefesa
Silêncio
Confissão
Simples: concordar com que a acusação falou. 
Qualificada: quando o réu confessa que praticou o crime, mas sob as regras de uma excludente de ilicitude (ex.: praticou em estado de necessidade. Modificativo, extintivo ou impeditivo). 
Complexa: traz mais fatos e mais pessoas. 
Natureza jurídica:
Meio de prova (valoração): instrumento do crime (como ocorreu o fato, como chegou ao resultado. A pessoa não pode ser objeto, obrigada a produzir provas). 
Meio de defesa (autodefesa e silêncio). Posição majoritária. 
Híbrido: é um meio de defesa, depende da dinâmica do caso concreto. Produzindo prova voluntariamente. 
Procedimento: 
Direito de entrevista preliminar reservada;
Presença obrigatória do advogado (Súm. 523, STF);
Réu preso:
Deslocamento judicial
Deslocamento do preso 
Tele interrogatório ou videoconferência
Perguntas (pessoa do réu e fatos): art. 187, CPP. Juiz, MP e defesa. 
ATOS PROCESSUAIS
CONCEITO: atos processuais são atos jurídicos praticados no processo pelos sujeitos da relação processual. Equiparados aos atos jurídicos
CLASSIFICAÇÃO: processuais postulatórios (Influencia o recurso. De acordo com a natureza jurídica não com o momento), instrutórios (influenciam nos procedimentos), art. 231 e 616, CPP e decisórios (IP ou Proc.) (atos que resolvem questão, ponto conto controvertido. Atos jurídicos que o juiz põe fim a questão de mérito: condenação ou absolver). 
Questão incidental: 
Questão mérito: faz coisa julgada material art. 5º, XXXVI. 
Art. 593, CPP: I - da sentença definitiva (condenação ou absolvição) cabe recurso. 
II - 
Art. 581, CPP: caberá recurso da decisão, despachoou sentença
Para decisão de extinção de punibilidade é com força de sentença de mérito definitiva não caberá apelação 
Apelação: recurso no sentido estrito. 
Rio, 11/09/2015
Princípio da Congruência/Adstrição/Correlação (a sentença deve estar de acordo com que foi pedido – Extra Petita, Ultra Petita). O juiz fica limitado.
Art. 383: Ementatio: (é controverso pedir para corrigir a capitulação, pois para alguns doutrinadores o juiz estaria fazendo o papel do MP). Para alguns, a mudança da capitulação deve ser feita no início e para outros na sentença. Majoritariamente a mudança deve ser depois da instrução, no final. No correto, deveria ser feita no início para não gerar erro na sentença, suspensão do processo, declínio de competência. 
Art. 384: Mutatio: mudança do fato no curso do processo em consequência de novas provas. 
A Queixa do artigo é ação privada subsidiária da pública. 
Aditamento da denúncia: 
Meramente formal: corrigir qualificação
Material: subjetivo – para incluir outras pessoas; objetivo – relativo ao fato que pode mudar a capitulação. 
Se a denúncia for rejeitada cabe recurso no sentido estrito no aditamento art. 581, CPP. 
384, §1º: para alguns doutrinadores é inconstitucional pois o juiz que estaria provocando o MP. 
Comunicação dos Atos Processuais:
Citação é ato que formaliza o ato processual, integralizar o réu na relação processual. 
Notificação: chamada para praticar um ato futuro no processo.
Intimação: ciência de ato praticado.
Natureza processual de validade da Citação: art. 363, CPP, 261 c/c 564, III, “c” do CPP. A citação válida torna o juízo prevento. A falta de citação torna o processo nulo, pela ampla defesa e contraditório, pois o réu só toma conhecimento do processo com a citação. 
Revelia: arts. 362,366 e 367, CPP. 
Tipos de Citação: 
Real ou Pessoal: realizada na pessoa do acusado. Pessoalmente é citado com a cópia da denúncia ou queixa, se não tiver a citação é nula. Pessoal -por mandado, Precatória – fora do juízo, Rogatória – para outro país
Ficta ou Presumida (por edital e hora certa): art. 361, CPP quando o réu não for encontrado, 362 (por hora certa*) o réu se oculta para não ser citado, quando está em lugar inacessível, em lugar estrangeiro, local não sabido. 
Para citar por edital deve se esgotar todas as possibilidades para citação. 
*Se for feita por hora certa será marcado dia e hora para ser feita a citação e se não for feita será presumida a citação. SE MARCADO O DIA E HORA E O RÉU ESTIVER LÁ E FOR CITADO A CITAÇÃO SERÁ VÁLIDA E REAL. 
Citação por Mandado:
Previsão legal: art. 351, CPP
Faltando requisito a citação será nula. Art. 352 e 357, CPP.
Se a citação for irregular e mesmo assim o réu comparecer, será suprida a irregularidade. 
Citação por Carta Precatória:
Previsão legal: art. 353, CPP
Requisitos: art. 354, CPP
Devolução da precatória após cumprida: art. 355, CPP
Itinerante: §1º do 355, CPP
Urgência: pode ser feita por fax, art. 356, CPP
Citação por hora certa:
Cabimento: art. 362 e 355, §2º do CPP e art. 227 e 229, CPC/73. 
Citação por Carta rogatória:
Cabimento: arts. 368 e 369, CPP
Suspensão do processo e prazo prescricional. Imprescindível e à custa do requerente, art. 222-A.
Outras formas:
Militar: 358, CPP
Funcionário público: art. 359, CPP
Réu preso: deve ser citado de forma pessoal e não por edital. É enviado para o Diretor do estabelecimento, art. 360, CPP
Estrangeiros: por carta de rogatória 368, CPP
Competência originária dos Tribunais: por carta de ordem (o Tribunal manda para o juiz de 1ª instância) art. 7º da lei 11.419/06 – meio eletrônico
Intimação e Notificação: arts. 370, 371 e 372, CPP
PROCEDIMENTOS:
Rio, 18/09/2015.
Processo é diferente de procedimento. 
Processo é a relação jurídica. Relação angular: autor – juiz, réu – juiz.
IDENTIFICAÇÃO GERAL DOS RITOS PROCESSUAIS: art. 394, CPP
Localizar o tipo penal;
Analisar modalidade de ação que acarreta;
Observar pena em abstrato = máxima quanto à espécie do montante. 
1º passo: 
Contravenções penais e crimes de pena máxima inferior ou igual a 2 anos
Procedimento Sumaríssimo, Lei 9.099/95
2º passo:
Pena máxima superior a 2 anos
Observar se há previsão de procedimento especial
3º passo: do procedimento especial
Se houver: ADOTAR. 
OBS: o fato do crime constar em Lei Especial NÃO implica obedecer necessariamente a rito especial. Ex.: código de trânsito – possui figuras típicas, porém remete ao CPP.
Se não houver: verificar modalidade da pena
Pena máxima cominada inferior a 4 anos => procedimento Sumário
Pena máxima cominada igual ou superior a quatro anos => Procedimento Ordinário.
Só a União pode legislar sobre o processo. Art. 22, I, CF. Competência 
A União, Estados e DF podem regra de procedimento, art. 24, XI, CF. Ex.: abertura dos fóruns estaduais. Competência concorrente.
OBS: PARA LEI MARIA DA PENHA O RITO É COMUM (ORDINÁRIO OU SUMÁRIO). NÃO SE APLICA O SUMARÍSSIMO MESMO A PENA SENDO INFERIOR A 2 ANOS. 
NA LEI DE DROGAS, O PORTE DE DROGAS PARA USO PRÓPRIO A COMPETÊNCIA É DO JECRIM
DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO: 
Crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos. Art. 396 e seg. CPP 
Após o inquérito policial, se o juiz não recebe a denúncia cabe recurso no sentido estrito (art. 581, I, CPP). Se o juiz recebe a denúncia cabe HC. 
Como o recebimento de denúncia ou queixa há a citação do réu para apresentar resposta em 10 dias (defensoria prazo em dobro). 
Defesa prévia (com rol de testemunhas de defesa) art. 396-A, CPP. Pode arguir nessa fase impedimento, suspeição, exceção de incompetência. 
Possibilidade de absolvição sumária. Hipóteses no art. 397, CPP. 
AIJ: Audiência de oitiva da vítima, testemunhas de acusação e de defesa e interrogatório do réu (art. 400, CPP); art. 401 para testemunhas. Art. 403 para oitiva. Art. 404 – quando tem diligências. 
Debates orais; 
Sentença; 
OBS: Citado pessoalmente, não apresentando defesa, nomeia-se um defensor dativo e o processo continua. Citado por edital, cumpre-se o art. 366, suspendendo o processo.
O procedimento Sumário é igual ao Ordinário, porém em tempo reduzido e com apenas 5 testemunhas para cada parte (art. 531 a 538, CPP). 
NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO: LEI 9.099/95
Crimes apenados com pena máxima não superior a 2 anos ou multa + contravenções penais. 
Estabelecer a restauração do problema e não penalizar. Assim a audiência preliminar quer composição dos danos art. 74 (para direito disponível. Ação penal pública condicionada ou ação penal privada. NÃO TEM PARA PENAL INCONDICIONADA) e transação penal art. 76. Consensual. 
Fase Preliminar: art. 69 a 76
Não determina a oitiva de testemunha. 
Rio, 25/09/2015.
CORREÇÃO CASO CONCRETO 3
R.: ARTS. 383, 384, CPP. EMENTATIO E MUTATIO. QUNDO TEM UMA CIRCUNSTANCIA ELEMENTAR DO TIPO, DEVE SER INCLUÍDA NA DENÚNCIA. SE NO CURSO DO PROCESSO TIVER UMA CIRCUNSTANCIA QUE MUDE O TIPO PENAL DEVE INCLUIR NA INVESTIGAÇÃO PENAL. 
NO CASO FOI CERCEADO CONTRADITORIO E AMPLA DEFESA POIS NÃO FOI DADO A OPORTUNIDADE DO RÉU SE DEFENDER NA MUTATIO. DEVE SER ANULADA A SENTENÇA PARA QUE O MP ADITE A DENÚNCIA pois teve uma circunstância nova que foi narrada.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA D 
a) NÃO ENCERRA
b) É O INVERSO. QUEM TRANCA É A MISTA
c) ERRADO
CORREÇÃO CASO CONCRETO 4
R.: ART. 366, CPP. SUMULA 351, STF. QUANDO O RÉU ESTÁ PRESO NÃO PODE SER CITADO POR EDITAL. O ESTADO TEM O DEVER DE SABER ONDE O RÉU SE ENCONTRA. A CONDUTA DO JUIZ FOI CONTRÁRIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO, NÃO PODENDO ALEGAR QUE O RÉU ESTÁ EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, DEVE SER FEITA A CITAÇÃO PESSOAL E O RÉU DEVE SER CITADO PARA APRESENTAR DEFESA E NÃO PARA SER INTERROGADO, O INTERROGATÓRIO É O ÚLTIMO ATO.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA B (FALTA CARTA ROGATÓRIA ART. 361, CPP)
A) (ART. 362, CPP)
C) ART. 366
CASO CONCRETO 5
R.: SIM, DEVE SER JULGADO PROCEDENTE, POIS FERE O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL. FOI INTERROGADA EM OUTRO ESTADO POR CARTA PRECATÓRIA, A PESSOA FOI OUVIDAANTES DA ACUSAÇÃO, INVERTENDO O RITO GERANDO NULIDADE ABSOLUTA E HÁ A PRESUNÇÃO DE PREJUÍZO. 
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C
TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO DEVE SER ARROLADA NA DENÚNCIA OU QUEIXA. TESTEMUNHA DE DEFESA NA FASE DE RESPOSTA. 
TESTEMUNHA REFERIDA NÃO ENTRA NO ROL.
CASO CONCRETO 6
R.: APESAR DE SER AÇÃO PENAL PRIVADA CABE TRANSÇÃO PENAL E PODE SER PROPOSTA PELO MP POIS O OBJETIVO É A JUSTIÇA RESTAURATIVA. A TRANSAÇÃO PENAL É DIREITO SUBJETIVO DO AUTOR DO FATO, O ESTADO DEVE OFERECER/VIABILIZAR A TRANSAÇÃO PENAL, CORRENTE MAJORITÁRIA. ESSA QUESTÃO É CONTROVERTIDA.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA D
LEI 9.099/95: JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
NÃO CABE ÓRGÃO MILITAR FAZER INVESTIGAÇÃO CIVIL. 
A AUDIENCIA PRELIMINAR SERVE PARA SOLUCIONAR O CONFLITO 
O INSTITUTO É RESTAURAR O INDIVIDUO E NÃO ESTABELECER UM CULPADO. SENDO UM MEIO ALTERNATIVO PARA NÃO TER QUE SE FALAR EM PENA. SE HOUVER A CONCILIAÇÃO NA AUDIENCIA PRELIMINAR ELES ARQUIVAM PORQUE AS INTENÇÃO É CONCILIAR. 
A TRANSAÇÃO PENAL É UM ACORDO COM O ESTADO E NÃO CONTABILIZA EFEITO PENAL, É UMA MANEIRA DA PESSOA SE RECONCILIAR COM O ESTADO, SOLUCIONAR DE MANEIRA ALTEEERNATIVA O CONFLITO. 
NA AÇÃO PENAL PRIVADA O MP PODE PROPOR A TRANSÇÃO PENAL CASO O QUERELANTE NÃO QUEIRA. JUSTIÇA RESTAURATIVA. 
SÚMULA VINCULANTE 35, STF: HOMOLOGADA A TRANSAÇÃO PENAL EXTINGUE A PUNIBILIDADE. SE NÃO CUMPRIR NÃO FAZ COISA JULGADA MATERIAL. 
ENUNCIADO 116 E 119 (FONAJE - FORUM NACIONAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS)
NO CASO DO ESTATUTO DO IDOSO, PARA CRIMES COM PENAS COM PENA MÁXIMA INFERIOR A 4 ANOS USA O PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL MAS NÃO CABE A APLICAÇÃO DOS INSTITUTOS DESPENALIZADORES COMO A TRANSAÇÃO PENAL. 
CORRENTES DA TRANSAÇÃO PENAL: 
A TRANSAÇÃO PENAL É DIREITO SUBJETIVO DO AUTOR DO FATO, O ESTADO DEVE OFERECER/VIABILIZAR A TRANSAÇÃO PENAL. CORRENTE MAJORITÁRIA.
A TRANSAÇÃO PENAL É UMA DISCRICIONARIEDADE REGRADA, CABE O ESTADO PROMOVER OU NÃO A TRANSÇÃO, CABE AO MP DECIDIR SE OFERECE OU NÃO A TRANSAÇÃO ANTES DE OFERECER A DENÚNCIA. CORRENTE MINORITÁRIA. 
A TRANSAÇÃO PENAL TEM O INSTITUTO DESPENALIZADOR: COMPOSIÇÃO, TRANSAÇÃO E SUSPENSÃO.
ART. 77, §2º, 66, §Ú: NO CASO DE CONEXÃO ENTRE CRIMES APLICA-SE OS INSTITUTOS DESPENALIZADORES
SE O CASO FOR COMPLEXO E DEMANDAR PERICIA COMPLEXA, VAI PARA JUSTIÇA COMUM PELO PRINCIPIO DA PERPETUATIO DIRISCTIONIS (PRORROGAÇÃO DA COMPETÊNCIA). FIXOU-SE A COMPETÊNCIA. NÃO REMETE DEVOLTA PARA O JUIZADO, PERMANECE NA JUSTIÇA COMUM. Art. 81, CPP.
EM RELAÇÃO A COMPETENCIA, SE HOUVER VÁRIOS CRIMES COM PENA INFERIOR A 2 ANOS, PARA O STF SOMA-SE AS PENAS E A COMPETÊNCIA É DA JUSTIÇA COMUM (MAJORITÁRIA), E PARA O FONAJE OS CRIMES SÃO DISTINTOS E DA COMPETÊNCIA DO JUIZADO CABENDO TRANSAÇÃO PENAL E APLICA-SE POR ANALOGIA O 119, CP.
	
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