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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE DIREITO Direito Civil V - Família Plano de ensino – 2015.2 Rosani Carvalho – rosani.carvalho@terra.com.br Plano de ensino da aula 6: Celebração do Casamento: Formalidades. Momento a partir do qual o casamento passa a produzir efeito. Prova do Casamento: Sistema de prova pré-constituída; posse do estado de casados. Efeitos sociais e pessoais do Casamento: Efeitos sociais do casamento; efeitos pessoais do casamento e deveres do casamento. I) Da celebração do casamento (artigos 1533 a 1542) A celebração do casamento é um dos atos mais solenes do Direito Civil e assim o é para garantir a seriedade, a publicidade (para permitir a oposição de impedimentos) e certeza do ato, bem como, para facilitar a prova de sua existência e exaltar sua relevância social. Sobre o rigorismo do Código Civil quanto às solenidades do casamento, afirmam Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald (2009, p. 166) que “a relevância de tais formalidades é tamanha que o ordenamento brasileiro reputa inexistente o casamento celebrado ao arrepio das solenidades estabelecidas em lei. Merece críticas a obsessão do legislador por exageradas solenidades na celebração do casamento. Com efeito, a vocação plural e aberta emprestada à família pela Carta Maior (art. 226, ‘caput’) é inconciliável com um apego exacerbado à solenidade nupcial que termina por dar a falsa ideia de uma superioridade jurídica (não existente no sistema constitucional) à família formada pelo matrimônio”. 1) Das formalidades (artigos 1533 a 1538) 1ª) Autoridade competente: É o juiz de casamentos do lugar em que se processou a habilitação, regulado pela lei de organização judiciária de cada Estado. No estado do Rio de Janeiro, foram criados os quadros de juízes de paz pela Lei nº 838, de 24/04/85. 2ª) Requerimento de designação de dia hora e local de celebração do casamento (artigo 1533) - Petição Os nubentes, depois de cumpridas as formalidades preliminares e munidos da certidão de habilitação passada pelo oficial do registro, devem peticionar à autoridade que presidirá o ato, requerendo a designação do “dia, hora e local” de sua celebração. a) Local da realização da cerimônia: em geral é a sede do próprio cartório onde se processou a habilitação, mas pode ser escolhido outro, público ou particular (clubes, salões de festa, templos religiosos), “consentindo a autoridade competente”. É importante que as portas permaneçam abertas, permitindo o ingresso de qualquer pessoa no recinto, e que a solenidade se realize com toda a publicidade, a fim de possibilitar a oposição de eventuais impedimentos. O §1º, por sua vez, diz que “Quando o casamento for em edifício particular, ficará este de portas abertas durante o ato”. Mas, conforme a jurisprudência, a publicidade não constitui formalidade essencial do casamento, ou seja, a realização do casamento a portas fechadas não implica sua invalidade, caracterizando-se unicamente uma irregularidade sem nenhuma implicação prática. b) Dia e hora: pode o casamento ser realizado durante o dia ou à noite, e em qualquer dia, contanto que não dificulte a presença de pessoas que pretendessem oferecer impugnações. 3ª) Testemunhas (artigo 1534) - Durante a cerimônia devem estar presentes duas testemunhas, parentes ou não dos nubentes (caput), elevando-se este número para quatro caso o casamento seja realizado em edifício particular ou se um dos contraentes não souber ou não puder escrever (§ 2º). Frise-se que as testemunhas do casamento não são meramente instrumentárias, mas participam do ato como representantes da sociedade. Obs.: São exceções a algumas das solenidades do casamento: 1) Casamento com moléstia grave (art. 1.539, CC) ou iminente risco de vida – é casamento que pressupõe que já estejam satisfeitas as formalidades preliminares, mas, devido ao agravamento do estado de saúde de um ou de ambos os nubentes, não é possível esperar para a realização da cerimônia ou, então, o nubente se deslocar até o Registro Civil. a. Pressupõe que o certificado de habilitação já tenha sido expedido. b. Caso o certificado ainda não tenha sido expedido a autoridade celebrante deve exigir a apresentação dos documentos, podendo dispensar, em face da urgência, tão- somente os proclamas (flexibilização mínima das solenidades). c. O casamento pode ser celebrado onde se encontrar o enfermo, ainda que à noite e não sendo necessário aumentar o número de testemunhas. Portanto, o casamento será acompanhado por duas testemunhas parentes ou não dos nubentes, aumentando-se para quatro as testemunhas apenas se o enfermo não souber ou não puder assinar o termo. 2) Casamento ‘in extremis vitae’, ‘in articulo mortis’ ou nuncupativo (arts. 1.540 e 1.541, CC). É o casamento realizado na iminência da morte, provocada por fato inesperado. a. Permite que o oficial do registro mediante despacho da autoridade competente e verificados os documentos exigidos pelo art. 1.525, CC, extraia o certificado de habilitação, dispensando-se o procedimento regular. b. Devido à urgência imposta pela situação, pode-se inclusive dispensar o certificado e a presença de autoridade celebrante, sendo os próprios nubentes considerados celebrantes, quando se exigirá a presença de seis testemunhas que não sejam seus parentes em linha reta ou colateral até segundo grau (flexibilização máxima das solenidades). i. As testemunhas e o consorte sobrevivo deverão comparecer ao cartório até dez dias depois de realizado o casamento a fim de que tenham suas declarações reduzidas a termo (processo de justificações avulsas). ii. Se as testemunhas não comparecerem espontaneamente qualquer interessado poderá requerer sua notificação. iii. Se apenas uma das testemunhas não confirmar a celebração do casamento ou não confirmar ter o enfermo manifestado sua vontade de forma livre e espontânea, será o matrimônio considerado inexistente. iv. A autoridade competente para ouvir as testemunhas e realizar as diligências necessárias é a que estiver mais próxima do local onde se realizou a cerimônia. A competência para processar e julgar o pedido de homologação desta forma de casamento é do juiz da Vara de Registros Públicos. v. Se o cônjuge convalescer dentro dos dez dias, poderá ele mesmo confirmar a realização do casamento. vi. Como é casamento que depende de homologação judicial, o regime imposto será o da separação legal de bens (art. 1.641, CC). 4ª) Momento da celebração (artigo 1535 a 1538): Presentes os contraentes ou seus representantes especiais, as testemunhas e o oficial do registro, proceder-se-á à celebração do casamento, momento em que o juiz perguntará aos nubentes se persistem no propósito de casar, devendo a resposta ser pessoal e oral (exceções: sinais ou escrita para o surdo-mudo e por meio de intérprete, se necessário, para o estrangeiro) demonstrando a inequívoca e espontânea vontade de casar. Trata-se do princípio da atualidade do mútuo consenso. A resposta deve ser pessoal e oral, mas admite-se a resposta escrita e por sinais (mudo), pois o importante é o consentimento inequívoco (“sim”). A declaração do celebrante é essencial. Sem ela, o casamento perante o nosso direito é inexistente. Pode-se afirmar, pois, que o ato só se tem por concluído com a solene declaração do celebrante. Art. 1.514.O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados. * Casamento por procuração (artigo 1542): Tal dispositivo possibilita ao contraente que esteja impossibilitado de comparecer pessoalmente perante a autoridade competente, ou que prefira adotar essa forma, nomear procurador com poderes especiais para representá-lo no ato de celebração do casamento. A permissão se justifica plenamente, quando inadiável o casamento ou inconveniente o seu retardamento, não seja possível a presença simultânea dos nubentes perante a autoridade que irá celebrar o ato. No tocante à revogação, faz-se mister esclarecer que o mandato reputa-se válido até a ciência do representante. Contudo, tais noções não se aplicam à procuração ad nuptias, em razão da natureza personalíssima do casamento. O CC considera o casamento realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, anulável. Já no caso de morte do representado, considera-se o casamento posterior inexistente, pois a morte faz cessar qualquer mandato. * Suspensão da cerimônia (artigo 1538 e 1518) Art. 1.538. A celebração do casamento será imediatamente suspensa se algum dos contraentes: I - recusar a solene afirmação da sua vontade; II - declarar que esta não é livre e espontânea; III - manifestar-se arrependido. Parágrafo único. O nubente que, por algum dos fatos mencionados neste artigo, der causa à suspensão do ato, não será admitido a retratar-se no mesmo dia. Art. 1.518. Até à celebração do casamento podem os pais, tutores ou curadores revogar a autorização. * Declaração da fórmula sacramental (artigo 1535): Tendo os nubentes manifestado de forma inequívoca o seu consentimento, o juiz deve declará-los casados, proferindo a ‘fórmula sacramental’ contida no art. 1.535, CC. À luz do CC/16 instaurou-se a polêmica sobre o momento da efetuação do casamento, polêmica que parece superada com a redação adotada pelo artigo retro citado. Para parte da doutrina (por exemplo, Carvalho Santos e Arnaldo Rizzardo) o casamento considerava-se realizado a partir da manifestação de vontade dos nubentes, sendo a declaração da autoridade meramente declaratória, mera homologação da vontade dos contraentes. No entanto, a maioria da doutrina (por exemplo, Washington de Barros Monteiro e Carlos Roberto Gonçalves) afirma que a declaração dos nubentes não é suficiente, sendo a declaração do celebrante essencial para se considerar o casamento realizado. Nesse sentido, afirma Carlos Roberto Gonçalves (2010, p. 85-86) que “na verdade, a declaração do celebrante é essencial, como expressão do interesse do Estado na constituição da família, bem como do ponto de vista formal, destinada a assegurar a legitimidade da formação do vínculo matrimonial e conferir-lhe certeza. Sem ela, o casamento perante o nosso direito é inexistente. Pode-se afirmar, pois, que o ato só se tem por concluído com a solene declaração do celebrante. Basta lembrar que a retratação superveniente de um dos nubentes, quando ‘manifestar-se arrependido’ (CC, art. 1.538, III) após o consentimento antes da referida declaração acarreta a suspensão da solenidade. Tal fato demonstra que o casamento ainda não estava aperfeiçoado e que a manifestação de vontade dos nubentes só seria irretratável a partir da declaração do celebrante”. 5ª) Assentamento do casamento no Registro Civil (formalidade ‘ad probationem tantum’ – artigo 1536 do CC e art. 70, da Lei n. 6.015/73): O registro do casamento constitui prova pré-constituída do casamento (cuja presunção é ‘iuris tantum’), mas não é o que o insere no mundo jurídico e, portanto, a sua falta não torna o casamento inválido ou inexistente (art. 1.543, CC). II) Da prova do Casamento: sistema de prova pré-constituída e posse do estado de casados (artigo 1543 a 1547). a) Sistema da prova direta (pré-constituída ou específica): o art. 1.543 adotou este sistema ao determinar que o casamento realizado no Brasil se prova pela certidão do casamento. b) Sistema de prova supletória (artigo 1543, parágrafo único): admite-se excepcionalmente a prova supletória quando justificada a falta (perda ou inutilização) ou a perda do registro civil. A prova supletória (direta) se realiza por meio de ação declaratória (nas Varas de Família) que se divide em duas grandes fases: a primeira em que se demonstram os fatos que ocasionaram a perda ou a falta do registro; a segunda que admite a prova de existência do casamento por outros meios (assentamentos eclesiásticos, provas circunstanciais como passaportes, certidão de proclamas, fotografias da celebração...). A sentença será registrada no livro de Registro Civil e seus efeitos retroagirão à data da celebração do casamento (art. 1.546, CC). * Posse do estado de casados: é meio de prova indireta do casamento e ocorre quando duas pessoas vivem como casadas e assim são consideradas pelo meio social em que vivem. Ressalte-se que não se trata de conferir o estado de casados a pessoas que vivem em união estável, mas sim, em reconhecer uma situação de fato em que há vivência ‘more uxorio’ com evidentes provas de que aquele casamento foi celebrado (não se admite prova exclusivamente testemunhal). Caracteriza-se por três elementos: ‘nomem’ (documentos em que um utiliza o sobrenome do outro); ‘tractatus’ (tratavam-se publicamente e mutuamente como se casados fossem); ‘fama’ ou ‘reputatio’ (o meio social os reconhecia como casados). A posse de estados de casado só é admitida quando as pessoas não possam manifestar sua vontade (por doença mental, ausência...) ou tenham falecido e que venha em benefício da prole (art. 1.545, CC). Os efeitos do reconhecimento do casamento em processo judicial são ‘extunc’ até a data da suposta celebração (art. 1.546, CC). Havendo dúvida com relação à existência do casamento, o juiz deve julgar a favor deste – ‘in dubio pro matrimonio’ (at. 1.547, CC). * Casamento celebrado no exterior: de acordo com lei, prova-se de acordo com o disposto na lei estrangeira (arts. 7º, 13, 14, LICC). Para a validade deste casamento no Brasil deverá ser o registro estrangeiro traduzido e autenticado pelo agente consular brasileiro, devendo ser registrado no Cartório de Registro Civil do domicílio de um ou de ambos os cônjuges e, na sua falta, no 1º. Ofício da Capital do Estado, segundo o art. 32, da Lei n. 6.015/73. III) Dos efeitos sociais e pessoais do Casamento: efeitos sociais do casamento; efeitos pessoais do casamento e deveres do casamento (artigo 1566) 1º) Efeitos sociais do casamento: a regularização das relações sexuais do casal constituição de família constitucionalmente protegida (art. 226, §§1º. e 2º., CF); a antecipação da maioridade civil ( forma de emancipação prevista no art. 5º., parágrafo único, II, CC); o livre planejamento familiar, ao qual se impõe diretamente o princípio da paternidade responsável (art. 226, §7º., CF); atribuição do estado civil de casado; estabelecimento das presunções (relativas) de paternidade (art. 1.597, CC); estabelecimento da afinidade como parentesco (art. 1.595, CC). 2º) Efeitos pessoais do casamento: * Possibilidade de adoção do patronímico do outro (art. 1.565, §1º, CC); * Comunhão plena de vida estabelecida com base na igualdade (arts. 1.511 e 1.565, CC) * O compartilhamento da direção da sociedade conjugal (art. 1.567, CC) que deve ser exercidaem atenção aos interesses do casal e dos filhos e, havendo divergência de opiniões, poderá o juiz ser instado a decidir. Apenas em alguns casos é possível que a direção da sociedade conjugal se concentre em apenas um dos cônjuges (art. 1.570, CC – rol exemplificativo) e, ainda assim, seus poderes serão limitados conforme as regras do art. 1.562, CC. * Direitos e deveres recíprocos impostos pelo art. 1.566,CC (considerados elementos mínimos da estabilidade conjugal a que cada cônjuge adere limitando voluntariamente sua liberdade pessoal): I. Fidelidade recíproca - decorrência do princípio da monogamia trata de dever que impõe uma obrigação negativa, qual seja, abstenção de relacionamento sexual com terceiros, uma vez que o casamento supõe uma leal dedicação de vida. Sua quebra é considerada adultério (art. 1.573, I, CC), indicativo da falência moral do casamento. II. Vida em comum no domicílio conjugal – decorrência natural do estabelecimento da comunhão plena de vida que compreende não apenas a coabitação, como também estabelece o ‘debitum conjugale’: a. O domicílio conjugal é escolhido por ambos os cônjuges (art. 1.569, CC). b. O dever de convivência sexual é dispensado nos casamentos ‘in extremis vitae’ e em caso de moléstia grave. c. O dever de coabitação foi relativizado pelo art. 1.569, CC, que permite que qualquer dos consortes se ausente do lar para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão ou a interesses particulares relevantes (como o tratamento de uma doença, a realização de um curso...). Justificada a ausência, não há que se falar em abandono do lar. d. A quebra se dá por abandono voluntário do lar conjugal, durante um ano contínuo (art. 1.573, IV, CC); ou em caso de recusa injustificada e constante ao ‘debitum conjugale’ – injúria grave (art. 1.573, III, CC). III. Mútua assistência – é dever que deve ser tomado em seu amplo aspecto, ou seja, não se trata apenas de apoio material ou econômico, mas também de apoio espiritual ou conforto moral (‘affectio maritalis’). Portanto, é dever que corresponde ao conjunto de atitudes, gestos, desvelo com o consorte que revelam o auxílio mútuo que deve permear a relação. A inobservância deste dever é caracterizada como injúria grave (art. 1.573, III, CC). IV. Sustento, guarda e educação dos filhos – deveres e direitos decorrentes do próprio poder familiar e cuja inobservância caracteriza injúria grave (art. 1.573, III, CC), além de caracterizar os crimes dos arts. 244 a 247, CP e hipóteses de perda do poder familiar. V. Respeito e consideração mútuos – o respeito compreende o cordial tratamento, a valorização do outro, a manutenção de sua individualidade; a consideração decorre da exteriorização do respeito no meio social. Trata-se, portanto, de estima mútua. A inobservância deste dever pode se dar por sevícia ou injúria grave (art. 1.573, III, CC); conduta desonrosa (art. 1.573, V, CC) ou tentativa de homicídio (art. 1.573, II, CC). VI. O compartilhamento da direção da sociedade conjugal (art. 1.567, CC) que deve ser exercida em atenção aos interesses do casal e dos filhos e, havendo divergência de opiniões, poderá o juiz ser instado a decidir. Obs.: Apenas em alguns casos é possível que a direção da sociedade conjugal se concentre em apenas um dos cônjuges (art. 1.570, CC – rol exemplificativo) e, ainda assim, seus poderes serão limitados conforme as regras do art. 1.562, CC. VIII. Os cônjuges são obrigados a concorrer na proporção de seus bens e rendimentos para o sustento da família (art. 1.568, CC), podendo a medida da contribuição ser compensada pelo trabalho que cada um exerce dentro lar conjugal. IX. O exercício de atividade empresária entre os cônjuges sofre a limitação do art. 977, CC, que proíbe a constituição de sociedade entre pessoas casadas pelo regime de comunhão universal de bens (por a sociedade não passaria de uma ficção) e pelo regime da separação legal (porque a sua instituição caracterizaria tentativa de fraude à disposição legal). Os arts. 979 e 980, CC, impõem a obrigatoriedade da inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis dos pactos e declarações antenupciais do empresário, registro que visa dar publicidade à disponibilidade dos bens do empresário após a modificação de seu estado civil. * Efeitos patrimoniais: Por fim, tem-se os efeitos patrimoniais do casamento (decorrentes da própria imposição de comunhão plena de vida) dos quais se destacam: o regime de bens; a obrigação alimentar; a constituição do bem de família; o usufruto dos bens dos filhos menores; os direitos sucessórios.
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