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Noções de Economia

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ECONOMIA – CURSO DIREITO Profa. Claudia Teixeira
CONSIDERAÇÕES - ESTUDO DA ECONOMIA
Para iniciarmos o tema a ser abordado há a necessidade de alguns conceitos básicos:
Partindo do princípio que as pessoas necessitam alimentar-se, vestir-se, receber uma educação, entre outras, e para essas necessidades a renda é insuficiente para a satisfação de todos os desejos, surge o problema econômico da escassez.
É, um problema de disparidade entre os desejos humanos e os meios disponíveis para satisfazê-los, pois os primeiros são ilimitados e os segundos são limitados, porém, de ótica de ordem relativa, pois os desejos dos indivíduos não são fixos, como vemos em diferentes comunidades, Como, os casos de países em que a população possui níveis de vida mais elevados do que em outros, a disparidade entre a abundância de alimentos e outros que pessoas morrem de fome, naturalmente os desejos vão ser diversos.
Nesse desenvolvimento de pensamento é necessário ressaltar a necessidade de escolha e o custo de oportunidade, pois quando optamos por algo temos que renunciar a outras coisas, sendo os recursos escassos, somente se pode satisfazer uma necessidade se deixa de satisfazer outra. Esse problema é enfrentado tanto pelas famílias (se compram brinquedos para filhos ou um eletrodoméstico), como empresas (se fazem publicidade ou inovam a tecnologia) e governo (se constroem mais escolas ou equipam as polícias).
Levando às questões:
. O que e quando produzir
. Como produzir
. Para quem produzir
Esses problemas, em economia de mercado são resolvidos pelo mecanismo de preços, atuando por meio da oferta e da demanda. Já nas economias centralizadas são resolvidos por um órgão central de planejamento.
Aí, temos o mais simples conceito de economia que pode ser apresentado no momento: Economia é a ciência que estuda a maneira como se administram os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-los para o consumo entre os membros da sociedade.
O ramo da Economia que engloba tais conceitos é o da Microeconomia, pois é este que se ocupa da análise do comportamento das unidades econômicas (famílias, consumidores e empresas).
Já a Macroeconomia, ocupa-se do comportamento global do sistema econômico refletido em um número reduzido de variáveis, como o produto total de uma economia, o emprego, o investimento, o consumo, nível geral de emprego.
Micro e macroeconomia estão muito correlacionadas, uma vez que as mudanças na economia como um todo surge de decisões de milhares de indivíduos, assim é impossível entender os fatos macroeconômicos sem considerar as decisões microeconômicas associadas.
Como exemplo, um macroeconomista ao estudar as conseqüências de uma redução no imposto de renda sobre a produção de bens e serviços no país deverá levar em consideração como a redução do imposto afeta as decisões da família acerca do quanto gastar em bens e serviços.
Mas, apesar desta correlação, são campos de estudos distintos, tanto que não se precisa iniciar um estudo da unidade menor (microeconomia), e às vezes, nem é o melhor procedimento.
O intuito dessa primeira abordagem sobre a matéria é de mostrar como alguns dos mais importantes conceitos da Teoria Econômica estão relacionados ou dependem do quadro de normas jurídicas do país.
Vejamos alguns exemplos:
Teoria dos Mercados (parte da Microeconomia), os enfoques que são encontrados:
- Estudo do comportamento dos produtores e dos consumidores quanto a suas decisões de produzir e de consumir.
- Conceituação do consumidor e fornecedor, e os direitos dos consumidores frente aos deveres do fornecedor de bens e serviços. (ponto de vista do CDC).
Estabelecimento comercial e o papel do empresário:
Visão econômica: Esta enfatiza o papel do administrador na organização dos fatores de produção (Capital, trabalho, terra e tecnologia), combinando-os de modo a minimizar seus custos ou maximizar seu lucro.
Visão Jurídica: (Direito comercial): O estabelecimento comercial é um sujeito de direitos distinto do comerciante, com seu patrimônio elevado à categoria de pessoa jurídica, com a capacidade de adquirir e exercer direitos e obrigações.
Ao considerar que consumidores e fornecedores encontram-se nos mais variados tipos de mercados, Adam Smith ao analisá-los, defendeu o Princípio da mão invisível: “ Cada indivíduo, ao atuar apenas na busca de seu bem-estar particular, realiza o que é mais conveniente para a sociedade. Assim, em concorrência perfeita e sem falhas no mercado, o sistema de preços permite que se extraia a máxima quantidade de bens e serviços úteis do conjunto de recursos disponíveis na sociedade, concluiu então que qualquer interferência governamental na livre concorrência seria prejudicial.
Porém, o mundo real tem desvios em relação ao modelo preconizado por Smith, necessitando a intervenção governamental nos mercados, por existirem as chamadas imperfeições de mercado.
. Externalidades: (economias externas) – Se observam quando a produção ou o consumo de um bem acarreta efeitos sobre outros indivíduos que não se refletem nos preços de mercado. (Leis antipoluição, de restrições quanto ao uso da terra, de proteção ambiental, entre outras).
. Falhas de informação: com essa informação imperfeita, a respeito de um determinado bem ou serviço, os agentes econômicos não tomarão decisões corretas quando forem ao mercado desejando adquirir um bem ou serviço. Para tanto, existem normas para comercialização de alimentos e remédios (prazo de validade), segurança do trabalho, segurança do motorista.
. Poder de monopólio: Quando um produtor ou um grupo de produtores, aumenta unilateralmente os preços (ou reduz a quantidade), por exemplo, com o intuito de aumentar seus lucros. 
Como naturalmente existem essas falhas de mercado, normas jurídicas possibilitaram que a atuação do governo fosse cada vez mais abrangente. Essa atuação se faz por meio de leis, leis de defesa da concorrência, que regulam tanto as estruturas de mercado, como a conduta das empresas.
Histórico dessas leis: 
. O controle de monopólios e oligopólios surgiu nos EUA, (1890), Sherman Act. A legislação americana proibiu também acordo de fixação de preços, e os puni com penas privativas de liberdade e multas.
No Brasil, desde 1962, há uma extensa legislação abastecimento, mas tais leis eram pouco eficazes, devido aos altos níveis de proteção a indústria nacional e aos elevados índices de inflação. Sendo a opção do Estado, o controle de preços.
Mudança expressiva ocorreu a partir da CF 88, onde se encontrava os princípios básicos da atuação do Estado na Economia; a sujeição do sistema econômico ao Estado sob a forma de proteção contra o abuso do poder econômico e, na forma da lei as funções de fiscalização, incentivo e planejamento.
Lei 8884 de 11/06/1994 cria os sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, com o objetivo de prevenir e reprimir as infrações contra a ordem econômica, criando condições para tornar o máximo o nível de bem estar econômico da sociedade.Sujeitava a todos, quando reprimia o abuso do poder econômico,
Atuam no controle das estruturas de mercado: Em atos que resultem qualquer forma de concentração econômica, seja por fusões ou incorporações de empresas.
O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) – Avalia os custos e benefícios da operação.
No controle de condutas: Consiste na apuração de práticas anticoncorrenciais de empresas que detêm o poder de mercado, por exemplo, a fixação de preços de revenda, as vendas casadas, os acordos de exclusividade.
Observa-se a extrema importância da ação governamental para a política de defesa da concorrência, pois coibi e reprime abusos no mercado: concorrência desleal, utilização indevida das invenções, signos distintivos, marcas e nomes comerciais, tudo o que possa levar o consumidor a erro, causando-lheprejuízos. 
O efeito de normas jurídicas sobre o comportamento dos agentes econômicos
A intervenção do Estado, através de leis e de medidas provisórias afeta o comportamento dos agentes econômicos, assim como as próprias despesas do governo. É o que ocorre, por exemplo, quando se fixam leis sobre: 
Valores do salário mínimo: Art. 7º, inc. IV CF, o salário mínimo previsto na CF, deveria ser de tal montante que pudesse atender ao conjunto de necessidades previstas constitucionalmente.
Valores a serem pagos pela Previdência Social: Vários estudos econômicos têm analisado o impacto econômico da regra de idade para aposentadoria sobre os gastos da previdência.
O Estado propiciando o bem-estar à sociedade:
A ação do Estado, tanto do ponto de vista econômico quanto do jurídico, supõe-se esteja voltada para o bem estar da população.
O Direito tem como objeto o comportamento do homem em sociedade; as normas regulam as relações entre indivíduos, entre grupos e mesmo entre Estados, indivíduos e organizações internacionais.
E é por meio de tributos, que as várias esferas governamentais arrecadam suas receitas, que serão gastas de acordo com as diretrizes orçamentárias. Não se esquecendo que o Estado tem uma função redistributiva, voltada para canalizar recursos para as camadas economicamente desfavorecidas, bem como para as regiões mais pobres do país. Enfatizando, por fim, que o Estado deve garantir uma qualidade razoável de vida à população, e é onde o governo tem procurado criar normas jurídicas para proteger o meio ambiente.
INTRODUÇÃO A MACROECONOMIA
A Macroeconomia trata da evolução da economia como um todo, pois analisa grandes agregados: Renda e produtos nacionais; Investimento; Poupança e consumo agregados; Nível geral de preços ; Emprego e desemprego; Estoque de moeda e taxas de juros; Balanço de pagamentos e taxa de câmbio
Fatores que são preocupações da Microeconomia: Famílias e firmas; A fixação de preços nos mercados específicos; Efeito de oligopólios em mercados individuais.
Assim, quando se faz uma análise macroeconômica no mercado de trabalho, a preocupação da macroeconomia pode ser com a determinação dos salários e nível de emprego, mas não com diferenças de qualificação, sexo, idade, origem da força de trabalho. Também ao se falar do nível da taxa de juros, não são destacadas devidamente as diferenças entre os vários tipos de aplicações financeiras.
Nota-se que apesar da correlação que existe entre os dois ramos da Economia, muitas vezes pelo tipo de análise que é feita fatores específicos importantes podem ser omitidos, pois quando consideramos apenas o nível geral de preços, não é atentado devidamente para o comportamento diferenciado das variações de preços de produtos relevantes, como preços agrícolas, construção civil, etc. A justificativa favorável é da vantagem de estabelecer relações entre grandes agregados e permitir uma compreensão maior de algumas das interações mais relevantes da economia, entre os mercados de bens e serviços, o mercado monetário e o mercado de trabalho, representando assim importante instrumento para a política e a programação econômica.
A diferença é uma questão de ênfase, de enfoque. A macroeconomia preocupa-se mais com questões conjunturais de curto prazo, como a inflação e o desemprego, pois estas são sensíveis à aplicação dos instrumentos de política econômica.
A parte da economia que estuda o comportamento dos grandes agregados a longo prazo é denominada Teoria do crescimento e do desenvolvimento econômico, a preocupação desta teoria está mais ligada às questões estruturais, que não envolve apenas a utilização de instrumentos de política econômica, mas também fatores institucionais, sociais, tecnológicos, como qualificação da mão de obra, melhoria tecnológica, qualidade de vida da população, distribuição de renda.
Em resumo:
Teoria macroeconômica tradicional		Teorias de desenvolvimento e crescimento
						
Questões de desemprego inflação		Questões estruturais/ longo prazo
(Curto prazo/ conjunturais)		Exigem mudanças na estrutura econômica e institucional do país				
Metas de política macroeconômica:
Pleno emprego de recursos 					
							 Conjunturais, de curto prazo
Estabilidade de preços				 (políticas de estabilização)
Distribuição de renda socialmente justa 
							Estruturais, de longo prazo	
Crescimento econômico				
Políticas econômicas:
POLÍTICA FISCAL
Todos os instrumentos que o governo dispõe para arrecadar tributos (política tributária) e controlar suas despesas (política de gastos).
Política tributária: é utilizada para estimular ou inibir os gastos de consumo do setor privado. 
Ex.: menor taxa de inflação – diminuição dos gastos públicos e aumento da carga (inibe o consumo)
Despesas do governo: consumo, investimentos, transferências e subsídios.
Tipologia da estrutura tributária:
- Tributos progressivos: Os que se enquadram nos níveis de baixa renda são isentados, se por acaso a renda aumentar aumenta-se também a carga tributária.
- Tributos proporcionais: Independe da renda; os tributos são sobre os serviços.
- Tributos regressivos: O consumo é o fator gerador.
A carga tributária é que compõe a receita tributária, porém para a arrecadação deve-se levar em conta: a essencialidade dos bens e serviços e a capacidade contributiva.
Objetivo: Distribuição de renda – os benefícios são utilizados de forma seletiva em benefícios dos grupos, como é o caso dos impostos progressivos, os gastos do governo em regiões mais atrasadas.
O PODER DE TRIBUTAR : Como se sabe o Estado é soberano, assim sendo, com base nesse poder , há a exigência que os indivíduos forneça ao Estado os recursos que ele necessita. O PODER DE TRIBUTAR NADA MAIS É QUE UM ASPECTO DA SOBERANIA ESTATAL, OU UMA PARCELA DESTA.
Importante, porém, é observar que a relação de tributação não é simples relação de poder como alguns tem pretendido que seja, com base na soberania do Estado, pos justifica-se o poder de tributar conforme a concepção que se adote do próprio Estado. A idéia mais generalizada parece ser a de que os indivíduos, por seus representantes, consentem na instituição do tributo, como de resto na elaboração de todas as regras jurídicas que regem a nação.
						
OS PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS: Como já observado a relação de tributação é uma relação jurídica e não de poder, e sem dúvida existem princípios reguladores que existem para proteger o cidadão contra os abusos do PODER. Assim destacamos os seguintes Princípios: 
- da Legalidade: Nenhum tributo será instituído, nem aumentado, a não ser através de lei, tal princípio está explícito na Constituição Federal, da mesma maneira que as exceções a respeito.
Criação de tributo: É estabelecer todos os elementos de que se necessita para saber se ele existe: - Valor; quem deve pagar; quando e a quem deve ser pago.
A lei deve conter:	- A descrição do fato tributável.
		 	- Definição da base de cálculo e da alíquota
			- Critério p/ identificação do sujeito passivo da obrigação
			- Sujeito ativo da relação tributária, se for diverso da pessoa 
			 Jurídica da qual a lei seja expressão da vontade.
A legalidade tributária não se conforma com a mera autorização da lei para a cobrança de tributos, requer-se que a própria lei defina todos os aspectos pertinentes ao fato gerador, necessários à quantificação do tributo devido em cada situação concreta que venha a espelhar a situação hipotética descrita na lei.
-da Irretroatividade: A norma jurídica, em regra projeta sua eficácia para o futuro.
Também existem exceções, em certas situações de modo expresso, pode a lei reportar-se a fatos pretéritos, dando-lhes efeito jurídico ou modificando tais efeitos que decorriam da aplicação, àqueles fatos, da lei vigente à época de sua ocorrência. Exemplos típicos: Anistia e remissão.
Via de regra, a CF prevêa irretroatividade relativa da lei –Não atinge direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
Em matéria tributária a CF impõe preceito específico, ao vedar a cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. É dirigido tal princípio tanto ao legislador quanto ao aplicador da lei.
- A lei não esta proibida de reduzir ou dispensar o pagamento do tributo, em relação a fatos do passado, subtraindo-os dos efeitos oriundos da lei vigente à época desde que o faça de maneira expressa.
O aplicador da lei não pode ter o mesmo procedimento (não pode dispensar, nem reduzir) em relação a fatos pretéritos a pretexto de que a lei nova extinguiu ou reduziu o gravame fiscal, previsto na lei anterior.
- Na criação ou aumento – A lei não pode retroagir – Só atinge a fatos futuros.
Não retroage nem a pretexto de interpretar lei anterior, ou com o objetivo de explicitar a criação ou um aumento de tributo.
da anterioridade: Art. 150, II, b, CF : É vedada a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.Aliado a alínea “c”, acrescentada pela EC nº42 de 19/12/03, que veda a cobrança de tributos antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei.
Ex.: Uma lei publicada em 31/12 entrará em vigor em abril do ano seguinte.
Exceções: Empréstimos compulsórios destinados a atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidades públicas, de guerra externa ou sua iminência.
Alguns casos referentes aos impostos sobre Importação e exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos de valor imobiliário.
Aos impostos extraordinários criados na iminência ou em caso de guerra externa.
- Já as contribuições de seguridade social, o aumento das alíquotas do ICMS e o CIDE sujeitam-se somente a limitação de 90 dias.
-da igualdade: Todos são iguais perante a lei. Garantia de tratamento uniforme, pela entidade tributante, de quantos se encontrem em condições iguais. A progressividade em alguns impostos não fere o princípio da igualdade , pois quem tem maior capacidade contributiva deve pagar imposto maior, pois só assim estará sendo igualmente tributado.
A isenção fere ou não o princípio da isonomia? Deve-se levar em conta os aspectos da capacidade contributiva.
Em resumo hão de ser tratados com igualdade aqueles que tiverem igual capacidade contributivas, e com desigualdade os que revelem riquezas diferentes, e, portanto, diferentes capacidades de contribuir.
- da Competência: É aquele pelo qual a entidade tributante há de se restringir sua atividade tributacional àquela matéria que lhe foi constitucionalmente destinada.
- da Capacidade Tributária: Art. 145 § 1º - Tributos serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
Se a lei está concedendo isenção, está ou não ferindo este princípio: Se o fato gerador não seja necessariamente um indicador de capacidade contributiva – Não será inconstitucional.
Imposto sobre patrimônio, ou sobre renda e o contribuinte é precisamente aquele que se vela possuidor de riquezas, poderá ocorrer a lesão.
A CF tem regras no sentido de que o desenvolvimento econômico e social deve ser estimulado ( art. 170 CF) , assim em relação a empresas de pequeno porte o tratamento deve ser diferenciado.
No entanto, a isenção de imposto de renda a empresa industrial a pretexto de incrementar o desenvolvimento regional, sem qualquer consideração ao montante do lucro auferido, fere tal princípio principalmente se o prazo dado a isenção for por demais longo.
- da vedação do confisco: A CF estabelece que seja vedado aos entes utilizar tributos com efeito de confisco. 
Pode ser invocado sempre que o contribuinte entender que o tributo, no caso lhe está confiscando os bens. O julgamento, no caso, ficará a cargo do Poder Judiciário.
POLÍTICA MONETÁRIA:
É a atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos; define a liquidez da economia, atua sobre a taxa de juros, operando:
- Emissões; Reservas compulsórias; Compra e vendas de títulos públicos; Redescontos; Regulamentação sobre crédito e taxa de juros.
Emissões de moeda: A oferta de moeda pode ser considerada os meios de pagamentos. Estoque de moeda disponível para uso da coletividade a qualquer momento.
É medida a liquidez (necessidades do setor produtivo privado), para satisfazer as suas transações com bens e serviços.
Criar moedas - Exportadores trocam US$ por reais no Banco Central; Empréstimos dos bancos comerciais ao setor privado.
Destruir moedas - BC vende dólares aos importadores recebendo reais; Resgate dos empréstimos bancários.
As emissões são de responsabilidade exclusiva do BC (regula a moeda e o crédito).
O Banco do Brasil participa apenas com a compensação de cheques e depósitos do governo.
Apesar desse monopólio o BC é um órgão normativo sujeito ao CMN (Conselho monetário nacional).
Reservas obrigatórias: A retenção de uma parcela dos depósitos dos bancos , não pode ser usada para empréstimos ou quaisquer outras aplicações.
Existe no entanto a chamada reserva voluntária, que atende o movimento de caixa e compensação de cheques das instituições financeiras. 
> Taxa de reserva < empréstimos (Controle da inflação)
< Taxa de reserva > empréstimos (Incentivo à produção)
Open Market: Governo vende títulos públicos através do BC. Pode operar como “enxugar moeda do sistema”.
BBC ( Bônus do Banco Central)
NTN ( Nota do Tesouro Nacional)
Redescontos: 
- de liquidez: Serve para socorrer os bancos quando há saldo negativo na conta de depósitos voluntários. ( O Banco está com problema de liquidez).
- especial: Utilizado pelas autoridades para incentivar setores da economia.
O Banco Central abre linhas específicas de crédito aos Bancos comerciais, desde que eles utilizem para setores definidos.
Regulamentação e controle de crédito:
Política de juros
Controle de prazos
Regras para financiamentos aos consumidores
Retenção de moedas por pessoas:
Transação - Efetuar pagamentos antes da data do recebimento de sua renda
Precaução - Incerteza quanto a data de recebimentos , pagamentos inesperados.
Especulação - Sem interferência ( ou pouca ) da política monetária.
Eficácia das políticas:
- Velocidade da implementação
- Intervenção na economia
POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL (Refere-se ao setor externo da economia)
Política cambial: É a atuação do governo sobre a taxa de câmbio (Banco Central). O governo pode fixar ou permitir que ela seja flexível e determinada pelo mercado de divisas.
Atuação: Fixação de quotas; Regime de proteções; Capitais externos – condições de ingresso e remessas de lucro.
Política comercial: Instrumentos de incentivos às exportações e importações. Estímulos fiscais.
POLÍTICA DE RENDAS (complementa as demais).
Intervenção direta do governo na formação de renda (salário, aluguel), com o controle e congelamento de preços

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