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Material Proc Penal - LFG

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OAB RETA FINAL 
PROCESSO PENAL - PROF. NESTOR TÁVORA 
Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
Material disponível na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
Imagens: Google Imagens 
OAB Reta Final 
Processo Penal – Prof. Nestor Távora 
 
 
I. ANOTAÇÃO DE AULA 
 
INQUÉRITO POLICIAL 
 
Características 
a) Inquisitivo: concentra poder na figura do delegado e não há contraditório ou ampla defesa. 
 
b) Discricionário: o delegado vai conduzir a investigação da forma que entender mais eficiente. 
O delegado pode indeferir os requerimentos apresentados pela vítima ou pelo suspeito, salvo o exame 
de corpo de delito (art. 158, CPP) 
 
 Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou 
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
 
c) Sigiloso: o inquérito nasce sigiloso, cabendo ao delegado velar pelo sigilo sem prejuízo do acesso do 
advogado aos autos da investigação. 
A denegação do acesso admite o ingresso com Mandado de Segurança sem prejuízo da Reclamação 
Constitucional (art. 7º, XIV, EOAB e Súmula Vinculante nº 14, STF). 
 
Súmula Vinculante nº 14 
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já 
documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia 
judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
 
 
 
 
 
 
OAB RETA FINAL 
PROCESSO PENAL - PROF. NESTOR TÁVORA 
Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
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Imagens: Google Imagens 
EOAB 
Art. 7º São direitos do advogado: 
XIV - examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de 
inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar 
apontamentos; 
 
Pode o juiz decretar o segredo de justiça da investigação e até mesmo do processo para que 
informações não sejam compartilhadas com a imprensa, protegendo-se assim a vítima. 
 
d) Escrito: prevalece a forma documental. Os atos produzidos oralmente serão reduzidos a termo. 
 
e) Indisponível: em nenhuma hipótese o delegado poderá arquivar o inquérito, já que toda investigação 
iniciada deve ser concluída e remetida à autoridade competente. 
 
f) Dispensável: para que o processo comece, não é necessária a prévia realização do inquérito policial. 
Inquéritos Não – Policiais: são aqueles presididos por autoridades distintas do delegado. Suas 
hipóteses são: 
• Inquérito Parlamentar – Presidido pelas CPI’s. 
• Inquérito Ministerial – Segundo o STF, o Ministério Público pode presidir investigação que 
convive harmonicamente com o inquérito policial, sendo uma decorrência implícita da 
Constituição Federal. 
 
 
Procedimento 
O inquérito concluído, será feita a remessa ao juiz, que abrirá vistas ao Ministério Público, que terá 3 opções: 
 
 
a) Indícios de autoria e materialidade do crime (autoria) – o Promotor está apto para oferecer denúncia 
para que se inicie o processo. 
Prazos: 
Preso: 5 dias 
 
 
 
OAB RETA FINAL 
PROCESSO PENAL - PROF. NESTOR TÁVORA 
Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
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Imagens: Google Imagens 
Solto: 15 dias 
b) É possível que o promotor entenda que não existem indícios de autoria ou da materialidade – caberá a 
ele requisitar novas diligências imprescindíveis ao início do processo. 
 
c) É possível também que o promotor entenda que não há crime a apurar – caberá a ele pedir o 
arquivamento, que será requerido ao juiz. 
O juiz então terá 2 alternativas: 
� Poderá concordar com o pedido – Homologação. Quem arquiva o inquérito é o juiz, pressupondo 
requerimento do MP. Logo, ele se caracteriza como um ato complexo. 
� Poderá discordar do pedido – Ele invocará o art. 28, CPP, remetendo os autos ao procurador geral. 
 
Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o 
arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de 
considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação 
ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público 
para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a 
atender. 
 
O procurador geral terá 3 alternativas: 
1. Oferecer denúncia. 
2. Designar outro membro do MP para oferecer denúncia, que estará obrigado a denunciar. 
3. Insistir no arquivamento – o juiz deverá arquivar. 
 
Súmula nº524 X art. 18, CPP: o arquivamento do inquérito, em regra, não faz coisa julgada material. Tanto é 
verdade, que se surgirem novas provas enquanto o crime não estiver prescrito, o MP terá aptidão para 
oferecer denúncia. Por sua vez, o art. 18, CPP autoriza que o delegado cumpra diligências mesmo durante o 
arquivamento, na esperança de colher prova nova que viabilize a denúncia. 
 
 
STF, Súmula nº 524 
 
 
 
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PROCESSO PENAL - PROF. NESTOR TÁVORA 
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“Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação 
penal ser iniciada, sem novas provas.” 
 
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a 
denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 
 
Definitividade do arquivamento: Segundo o STF, se o arquivamento é pautado na certeza de que o fato é 
atípico, haverá coisa julgada material. 
 
 
PRISÕES 
 
PRISÃO EM FLAGRANTE 
O procedimento da prisão em flagrante é dividido em 4 etapas: 
1. Captura 
É o imediato cerceamento da liberdade. 
2. Condução Coercitiva 
O indivíduo será conduzido coercitivamente até a presença da autoridade. 
3. Lavratura do Auto de Flagrante 
4. Recolhimento ao cárcere 
 
Postura final do delegado 
Em 24 horas contadas da prisão (captura) o delegado tem 3 obrigações a cumprir, quais sejam: 
 
I) Remeter o auto ao juiz, que poderá: 
• Se entender que a prisão é ilegal: Relaxamento da Prisão. 
• Se entender que a prisão é legal: Homologação do Auto. Sendo assim, terá 2 alternativas: 
1. Se o magistrado entender que o indivíduo deve permanecer preso, converterá o 
flagrante em preventiva, desde que presentes os requisitos dos arts. 312 e 313, CPP. 
 
 
 
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Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem 
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver 
prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de 
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). (Incluído pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão 
preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) 
anos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o 
disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código 
Penal; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, 
enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação 
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade 
civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser 
colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção 
da medida. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
2. Se o magistrado entender que o agente atuou amparado por uma excludente de ilicitude 
(art. 23, CP) ou que não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, concluindo que 
o indivíduo deve permanecer solto, ele irá conceder liberdade provisória, que pode estar 
cumulada com qualquer das medidas cautelares (art. 319, CPP). 
 
 Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
 
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 II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
 Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou 
culposo.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e 
justificar atividades; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao 
fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas 
infrações; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao 
fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a 
investigação ou instrução; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado 
tenha residência e trabalho fixos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira 
quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 
2011). 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, 
quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de 
reiteração; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a 
obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
IX - monitoração eletrônica. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 
 
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§ 4o A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser 
cumulada com outras medidas cautelares. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
II) Se o preso não possui advogado, cópia do auto de flagrante será encaminhada à Defensoria 
Pública. 
III) Entregar ao preso a nota de culpa, como breve declaração que contém os motivos e os responsáveis 
pela prisão além do rol de testemunhas. 
 
 
PRISÃO PREVENTIVA 
É a prisão cautelar cabível durante toda a persecução penal (caberá tanto no Inquérito Policial quanto no 
Processo). 
 
É decretada pelo juiz ex officio (na fase processual) ou por provocação do: 
 
• Ministério Público 
• Querelante 
• Delegado de Polícia 
• Assistente de Acusação: É a vítima ou quem a represente, que se habilita no processo para 
auxiliar o Ministério Público na expectativa de que este processo chegue ao final com a 
sentença condenatória. 
 
Não há prazo, desde que presentes os requisitos do art. 312 e 313, CPP. 
 
Requisitos 
Fumus Commissi Delicti (“Fumaça da Prática do Delito”) 
 
- Indícios de autoria 
 E 
- Prova da materialidade (existência do crime) 
 
 
 
 
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Esta fumaça é somada a um perigo, que é denominado “Periculum Libertatis”, que é o perigo da liberdade. 
O Periculum Libertatis trará as hipóteses de decretação da Prisão Preventiva, quais sejam: 
 
1. Decretada como garantia da ordem pública. 
Almeja-se aqui evitar a reiteração de delitos, sendo ela equiparada à paz social. 
Garantia da Ordem Pública: Para o STJ é sinônimo de paz social e está em risco quandoo agente em 
liberdade provavelmente continuará delinquindo. 
 
 
2. Decretada para a garantia da ordem econômica. 
Almeja-se aqui evitar a reiteração de delitos contra a ordem econômica. 
 
3. Decretada para garantir a aplicação da lei penal. 
Almeja-se aqui evitar que ocorra fuga. 
A ausência injustificada do réu a ato do processo não autoriza a preventiva, e sim a condução 
coercitiva. 
 
4. Decretada para a garantia da instrução criminal. 
Almeja-se aqui preservar a livre produção das provas. 
 
5. Decretada por ausência de identificação civil. 
A prisão se estende até o esclarecimento da identidade ou a apresentação documental. 
 
6. Decretada nas hipóteses de violência doméstica. 
Caso uma medida protetiva de urgência (que nada mais é do que medida cautelar de tutela na 
violência doméstica) seja descumprida, caberá a decretação da preventiva. 
Essas medidas de proteção emergencial vão tutelar: 
 
� A Mulher 
� A Criança 
� O Adolescente 
 
 
 
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PROCESSO PENAL - PROF. NESTOR TÁVORA 
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� O Idoso 
� O Deficiente Físico ou Mental 
 
7. Decretada caso o agente descumpra qualquer das medidas cautelares do art. 319, CPP. 
O juiz poderá substitui-la por outra, cumular com outra ou em último caso, decretar a preventiva. 
 
 
 
 
Infrações que comportam Prisão Preventiva 
 
Regra: em crime doloso com pena maior do que 4 anos. 
 
Exceção: são 3 as hipóteses em que cabe prisão preventiva independente da quantidade de pena, quais sejam: 
 
a) Reincidência em crime doloso. 
b) Ausência de identificação civil. 
c) Descumprimento das medidas protetivas de urgência no âmbito da violência doméstica. 
 
 
FIANÇA 
 
É o direito de permanecer livre promovendo a respectiva implementação financeira e desde que assumidas as 
obrigações impostas nos arts. 327, 328 e 341, CPP. 
 
Art. 327. A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as 
vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não 
comparecer, a fiança será havida como quebrada. 
 
 
 
 
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PROCESSO PENAL - PROF. NESTOR TÁVORA 
Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
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Art. 328. O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem 
prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência, sem 
comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado. 
 
Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo; (Incluído pela 
Lei nº 12.403, de 2011). 
II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo; (Incluído pela Lei nº 12.403, 
de 2011). 
III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 
2011). 
IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
V - praticar nova infração penal dolosa. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Legitimidade para arbitrar a fiança 
� Delegado: crimes com pena de até 4 anos 
� Juiz: ele pode arbitrar fiança, suprindo a atuação do delegado e nos crimes com pena superior a 4 
anos, só ele poderá faze-lo, dispondo de 48 horas para tanto. 
 
Vedação 
O nosso legislador apresenta 5 restrições à admissibilidade da fiança e se o agente não se enquadrar em 
qualquer delas, ele será admitido a prestar o instituto. 3 delas estão previstas na Constituição Federal e no 
Código de Processo Penal. São elas: 
 
1. Hediondos e assemelhados a este (TTT): não cabe fiança, mas cabe liberdade provisória sem fiança. 
2. Racismo: é inafiançável, mas comporta liberdade provisória sem fiança. 
3. Ação de Grupos Armados contra a Ordem Constitucional e o Estado Democrático de Direito: também 
comporta liberdade provisória sem fiança. 
 
 
 
 
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PROCESSO PENAL - PROF. NESTOR TÁVORA 
Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
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Constantes somente no CPP: 
 
1. Se presentes os requisitos da preventiva; 
2. Para quem quebrou o instituto, ou seja, para quem descumprir as obrigações fixadas para a concessão 
do instituto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
JÚRI 
 
O procedimento do júri possui 2 fases: 
1. Judicium Accusationes (Sumário da Culpa) 
2. Judicium Causae (Fase de Julgamento) 
 
A 1ª fase do júri é que vai direcionar o réu para o julgamento ou não perante os jurados. Esta 1ª fase irá 
cominar com a decisão, que será apresentada por 4 alternativas/ hipóteses: 
 
a) O juiz entenda que existem indícios de autoria e prova da materialidade – será proferida a decisão de 
pronúncia, que implica na decisão interlocutória mista não terminativa que encerra a 1ª fase do júri, 
remetendo o réu aos jurados. 
Sistema Recursal: O recurso adequado é o Recurso em Sentido Estrito (RESE). 
 
b) O juiz entenda que não existem indícios de autoria ou prova da materialidade – será proferida uma decisão 
muito singular, a decisão de impronúncia, que é a sentença que extingue o processo sem julgamento de 
mérito por ausência de lastro que permita a remessa do réu aos jurados. 
Sistema Recursal: o recurso cabível é o de Apelação. 
 
 
 
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Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
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Como a impronúncia não faz coisa julgada material, caso surjam novas provas, o MP terá aptidão para 
denunciar se o crime não estiver prescrito. 
 
c) O juiz tenha certeza da inocência do réu – será proferida uma decisão julgando o mérito da causa, 
declarando a inocência do agente, sendo ela denominada Absolvição Sumária, que é a sentença que declara a 
inocência do réu, sem a necessidade de submete-lo aos jurados nas hipóteses consignadas no art. 415, CPP. 
 
Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: (Redação dada pela Lei nº 
11.689, de 2008) 
 I – provada a inexistência do fato; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 III – o fato não constituir infração penal; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 
2008) 
 Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade 
prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando 
esta for a única tese defensiva. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
Sistema Recursal: o recurso cabível é o de Apelação. 
 
d) O juiz pode entender que não há dolo de matar – será proferida uma decisão de Desclassificação, que é a 
decisão interlocutória mista não terminativa que encerra a 1ª fase do júri, com a remessa do réu ao juízo 
competente. 
Sistema Recursal: o recurso adequado é o Recurso em Sentido Estrito (RESE). 
 
 
PRINCÍPIOS RECURSAIS 
 
Princípio da Taxatividade 
 
 
 
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Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
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Por ele, todos os recursos penais estão taxativamente previstos em lei. 
 
Princípio da Voluntariedade 
Os recursos criminais seguem a lógica da conveniência e a parte só recorrerá se for estratégico. 
Recurso Ex Officio (2º Grau Obrigatório) – Algumas decisões proferidas pelo juiz, mesmo não recorridas, elas 
necessariamente serão submetidas a uma reanálise pelo tribunal. Ex.: Concessão de Habeas Corpus pelo juiz de 
1º grau e a concessão de reabilitação criminal. 
Esta obrigação do juiz de encaminhar sua decisão para que o tribunal reanalise, é conferida por uma súmula do 
STF, que afirma que o recurso de ofício é um requisito para que aquela decisão transite em julgado. 
 
Conceito: “Algumas decisões positivadas no art. 574, CPP serão necessariamente reanalisadas pelo tribunal, 
mesmo que ninguém recorra no que se chama de Recurso de Ofício. Segundo o STF, na Súmula nº 423, o 
instituto não é propriamente um recurso, e sim, um requisito para que a decisão transite em julgado.” (Prof. 
Nestor Távora) 
 
Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de 
ofício, pelo juiz: 
 I - da sentença que conceder habeas corpus; 
 II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou 
isente o réu de pena, nos termos do art. 411. 
 
SÚMULA Nº 423 
Não transita em julgado a sentença por haver omitido o recurso "ex officio", que se considera interposto "ex 
lege". 
 
Princípio da Fungibilidade 
Por ela, o recurso equivocado pode ser enquadrado como se fosse o correto, desde que não exista má-fé ou 
erro grosseiro. 
Para o STF, a má-fé está presumida quando o recurso equivocado goza de mais prazo do que o correto e o 
recorrente se valeu do excesso. 
 
 
 
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PROCESSO PENAL - PROF. NESTOR TÁVORA 
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Princípio da Proibição da Reformatio in Pejus 
(“Proibição da Reforma para pior”) 
Se só a defesa recorrer, o tribunal, na relação recursal, não poderá piorar a situação do réu (proibição direta). 
Por sua vez, se o tribunal cassar o 1º julgamento, devolvendo os autos para que o juiz profira uma nova 
decisão, a situação do réu também não poderá ser piorada (proibição indireta). 
 
ATENÇÃO: Os jurados por força da sua soberania, não se submetem ao referido princípio, podendo piorar a 
situação do réu. 
 
Efeitos Recursais 
� Efeito Devolutivo: por ele, o recurso devolve ao Judiciário a análise da matéria impugnada. 
� Efeito Suspensivo: é o reconhecimento de que a decisão não se implementa em razão da 
pendência recursal. 
Na esfera penal, o efeito suspensivo pressupõe disciplina legal. 
O recurso apresentado para impugnar sentença absolutória não possui efeito suspensivo e se o réu 
estava preso, será colocado imediatamente em liberdade. 
� Efeito Iterativo: também conhecido como “Reiterativo/ Regressivo/ Diferido”, que é a 
possibilidade do magistrado se retratar da decisão proferida em face da apresentação do recurso. 
Hipóteses: Esse efeito é aplicado ao RESE, ao Agravo em Execução e na Carta Testemunhável. 
� Efeito Extensivo: por ele, reconhecemos que o réu que não recorreu pode ser beneficiado pelo 
recurso apresentado pelo seu comparsa, desde que o fundamento aproveite a todos (art. 580, 
CPP). 
 
Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto 
por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, 
aproveitará aos outros. 
 
Devemos estudar o Princípio da Correlação, dando ênfase a Emendatio Libelli (art. 383, CPP) e a Mutatio 
Libelli (art. 384, CPP). 
 
 
 
 
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Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-
lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais 
grave. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 § 1o Se, em conseqüência de definição jurídica diversa, houver possibilidade de proposta de 
suspensão condicional do processo, o juiz procederá de acordo com o disposto na lei. (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 § 2o Tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este serão encaminhados os 
autos. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
 Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, 
em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal 
não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 
(cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, 
reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
 § 1o Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28 deste 
Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 § 2o Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o aditamento, o juiz, 
a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da audiência, com 
inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização de debates e 
julgamento. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 § 3o Aplicam-se as disposições dos §§ 1o e 2o do art. 383 ao caput deste artigo. (Incluído pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
 § 4o Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 
(cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
 § 5o Não recebido oaditamento, o processo prosseguirá. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. SIMULADOS 
1. Assinale a resposta correta: 
A observância da proibição da "reformatio in pejus indireta" impede: 
a) O agravamento da pena no segundo julgamento quando anulado o primeiro em apelo da acusação.
 
b) O reconhecimento no segundo Júri de qualificadora negada no primeiro, anulado em apelo 
 
c) O agravamento da pena no segundo julgamento, anulado o primeiro em apelo do réu.
 
d) A exacerbação no segundo julgamento da pena
se anulada a sentença anterior em apelo do réu.
 
e) O reconhecimento da prescrição retroativa pela pena concretizada no segundo julgamento, anulado o 
primeiro em apelo do réu. 
 
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A observância da proibição da "reformatio in pejus indireta" impede: 
a) O agravamento da pena no segundo julgamento quando anulado o primeiro em apelo da acusação.
b) O reconhecimento no segundo Júri de qualificadora negada no primeiro, anulado em apelo 
c) O agravamento da pena no segundo julgamento, anulado o primeiro em apelo do réu.
d) A exacerbação no segundo julgamento da pena-base imposta no primeiro, ficando inalterada a pena final, 
se anulada a sentença anterior em apelo do réu. 
reconhecimento da prescrição retroativa pela pena concretizada no segundo julgamento, anulado o 
 
 
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a) O agravamento da pena no segundo julgamento quando anulado o primeiro em apelo da acusação. 
b) O reconhecimento no segundo Júri de qualificadora negada no primeiro, anulado em apelo do réu. 
c) O agravamento da pena no segundo julgamento, anulado o primeiro em apelo do réu. 
base imposta no primeiro, ficando inalterada a pena final, 
reconhecimento da prescrição retroativa pela pena concretizada no segundo julgamento, anulado o 
 
 
 
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2. Sobre o inquérito policial, é CORRETO afirmar: 
 
a) a decisão que concorda com o pedido de arquivamento do inquérito policial formulado pelo Ministério 
Público por atipicidade do fato possui eficácia preclusiva típica de coisa julgada formal; nesse caso, somente 
podem ser reabertas as investigações a partir do surgimento de elementos probatórios não integrantes do 
acervo colhido durante o inquérito. 
 
b) se o juiz se dá por competente e o membro do Ministério Público se manifesta no sentido de que não quer 
oferecer denúncia por considerá-lo incompetente, ocorre, por parte do Ministério Público, um pedido de 
arquivamento indireto. 
 
c) segundo o Código de Processo Penal, se o juiz discordar do pedido de arquivamento do inquérito policial 
formulado pelo Ministério Público deve enviar os autos ao procurador-geral do respectivo Ministério Público 
que, entendendo tratar de hipótese de denúncia, deverá designar outro membro para apresentá- la, mas não 
poderá, sob pena de supressão de instância, oferecê-la diretamente. 
 
d) segundo a tese do arquivamento implícito, acolhida pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal 
de Justiça, este ocorre quando o titular da ação penal deixa de pedir o arquivamento do inquérito policial em 
relação a determinado indiciado, mas justifica em sua peça acusatória os motivos do não oferecimento da 
denúncia contra o imputado e, com base nas justificativas ministeriais, o juiz determina o arquivamento do 
inquérito policial. 
 
 
3. Sobre as prisões, é CORRETO afirmar: 
 
a) a autoridade policial deve comunicar a prisão em flagrante ao juiz que, caso seja ilegal ou nula, deve, de 
ofício, conceder a liberdade provisória sob compromisso; caso não cumprido o compromisso, a prisão em 
flagrante será restabelecida. 
 
 
 
 
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b) a custódia cautelar preventiva não pode ser imposta a autor de prática de infração contravencional. 
 
c) o clamor público é, por si só, fundamento válido, conforme entende o Supremo Tribunal Federal, para a 
decretação da prisão preventiva sob a alegação de violação à ordem pública. 
 
d) por ser medida cautelar própria da fase investigativa, a prisão temporária poderá ser decretada pelo juiz 
somente mediante representação da autoridade policial, mas, antes de decidir, o magistrado deve, 
necessariamente, ouvir o Ministério Público. 
 
 
4. Assinale a alternativa correta. 
 
a) A autoridade policial pode determinar a soltura de indivíduo preso em flagrante e conduzido à sua presença, 
se das respostas das pessoas ouvidas no auto não resultar fundada a suspeita contra o conduzido. 
 
b) A total ausência de testemunhas do crime impede a lavratura do auto de prisão em flagrante. 
 
c) No crime de extorsão mediante sequestro, o agente pode ser preso em flagrante delito mesmo após libertar 
a vítima por iniciativa própria. 
 
d) O autor de um homicídio que se apresenta espontaneamente à autoridade policial, mais de 24 (vinte e 
quatro) horas após o cometimento do crime, pode ser autuado em flagrante. 
 
 
5. Assinale a alternativa correta à luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri. 
 
a) São princípios que informam o Tribunal do Júri: a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos 
veredictos e a competência exclusiva para julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 
 
b) A natureza jurídica da sentença de pronúncia (em que o magistrado se convence da existência material do 
fato criminoso e de indícios suficientes de autoria) é de decisão interlocutória mista não terminativa. 
 
 
 
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c) O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se desenvolve em duas fases: judicium causae e 
judicium accusacionis. O judicium accusacionis se inicia com a intimação das partes para indicação das provas 
que pretendem produzire tem fim com o trânsito em julgado da decisão do Tribunal do Júri. 
 
d) Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz poderá exarar quatro espécies de decisão, a saber: 
pronúncia, impronúncia, absolvição sumária e condenação. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: 1.C / 2.B / 3.B / 4.A / 5.B 
III. LOUSAS 
 
 
 
 
 
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