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Material Direito Penal - LFG

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OAB RETA FINAL 
DIREITO PENAL - PROF. CRISTIANO RODRIGUES 
Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
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Imagens: Google Imagens 
OAB Reta Final 
Direito Penal – Prof. Cristiano Rodrigues 
 
 
I. ANOTAÇÃO DE AULA 
 
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA 
 
Lesões pequenas, ínfimas, insignificantes, devem ser desconsideradas e o fato reconhecido como atípico, por 
ausência de tipicidade material. 
 
Tipo Penal = Tipo Formal + Tipo Material 
 
Tipo Formal 
Elementos objetivos: 
• Verbo 
• Elementos descritivos 
• Elementos normativos 
 
Elementos subjetivos: 
• Dolo 
• Especial fim de agir 
 
Tipicidade Material 
Sem tipicidade material, o fato se tornará atípico. 
 
Infrações penais onde não se adota a insignificância: 
1. Crimes com violência ou grave ameaça à pessoa 
 
2. Tráfico de drogas (art. 33, Lei nº 11.343/06) 
 
 
 
OAB RETA FINAL 
DIREITO PENAL - PROF. CRISTIANO RODRIGUES 
Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
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Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, 
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou 
fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias-multa. 
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: 
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em 
depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de 
drogas; 
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas; 
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou 
vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo 
com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas. 
§ 2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa. 
§ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos 
a consumirem: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28. 
§ 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a 
dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons 
antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 
5, de 2012) 
 
3. Crime de falsificação de moeda (art. 289, CP – no que tange ao valor falsificado) 
Moeda Falsa 
 
 
 
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DIREITO PENAL - PROF. CRISTIANO RODRIGUES 
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 Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país 
ou no estrangeiro: 
 Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. 
 § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, 
troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. 
 § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, 
depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
 § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou 
fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: 
 I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; 
 II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada. 
 § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda 
autorizada. 
 
OBS: Falsificação grosseira – é sinal de que o fato é atípico, em razão do crime ser impossível. 
Crimes de falsidade em geral, quando a falsificação for grosseira, irão gerar fato atípico em face de 
crime impossível. Nada impede que outros crimes sejam puníveis. 
 
4. Crimes tributários (Lei nº 8.137/90 e art. 334, CP) – O STF utilizava o parâmetro de R$ 10 mil para 
declarar insignificante a lesão, tornando o fato atípico. Porém, em recente alteração, o parâmetro para 
execuções fiscais aumentou para o mínimo de R$ 20 mil e a maioria da doutrina entende que este 
parâmetro também passou a se aplicar para crimes tributários e insignificância. 
 
LEI Nº 8.137, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1990. 
Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras 
providências. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
lei: 
 
 
 
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DIREITO PENAL - PROF. CRISTIANO RODRIGUES 
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CAPÍTULO I 
Dos Crimes Contra a Ordem Tributária 
Seção I 
Dos crimes praticados por particulares 
 Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social 
e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000) 
 I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; 
 II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de 
qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; 
 III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento 
relativo à operação tributável; 
 IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou 
inexato; 
 V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, 
relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em 
desacordo com a legislação. 
 Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
 Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, quepoderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da 
dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V. 
 Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000) 
 I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra 
fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; 
 II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou 
cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; 
 III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem 
sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal; 
 IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de 
imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; 
 V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da 
obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda 
Pública. 
 
 
 
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 Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Seção II 
Dos crimes praticados por funcionários públicos 
 Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 
2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I): 
 I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão 
da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou 
inexato de tributo ou contribuição social; 
 II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa 
de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los 
parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, 
valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
CAPÍTULO II 
Dos crimes Contra a Economia e as Relações de Consumo 
 Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica: 
 I - abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a 
concorrência mediante: (Vide Lei nº 12.529, de 2011) 
 a) ajuste ou acordo de empresas; 
 b) aquisição de acervos de empresas ou cotas, ações, títulos ou direitos; 
 c) coalizão, incorporação, fusão ou integração de empresas; 
 d) concentração de ações, títulos, cotas, ou direitos em poder de empresa, empresas coligadas ou 
controladas, ou pessoas físicas; 
 e) cessação parcial ou total das atividades da empresa; 
 f) impedimento à constituição, funcionamento ou desenvolvimento de empresa concorrente. 
 II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando: 
 a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas; 
 
 
 
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 b) ao controle regionalizado do mercado por empresa ou grupo de empresas; 
 c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de distribuição ou de fornecedores. 
 III - discriminar preços de bens ou de prestação de serviços por ajustes ou acordo de grupo 
econômico, com o fim de estabelecer monopólio, ou de eliminar, total ou parcialmente, a 
concorrência; 
 IV - açambarcar, sonegar, destruir ou inutilizar bens de produção ou de consumo, com o fim de 
estabelecer monopólio ou de eliminar, total ou parcialmente, a concorrência; 
 V - provocar oscilação de preços em detrimento de empresa concorrente ou vendedor de matéria-
prima, mediante ajuste ou acordo, ou por outro meio fraudulento; 
 VI - vender mercadorias abaixo do preço de custo, com o fim de impedir a concorrência; 
 VII - elevar sem justa causa o preço de bem ou serviço, valendo-se de posição dominante no 
mercado. (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa. 
 Art. 5° Constitui crime da mesma natureza: (Vide Lei nº 12.529, de 2011) 
 I - exigir exclusividade de propaganda, transmissão ou difusão de publicidade, em detrimento de 
concorrência; 
 II - subordinar a venda de bem ou a utilização de serviço à aquisição de outro bem, ou ao uso de 
determinado serviço; 
 III - sujeitar a venda de bem ou a utilização de serviço à aquisição de quantidade arbitrariamente 
determinada; 
 IV - recusar-se, sem justa causa, o diretor, administrador, ou gerente de empresa a prestar à 
autoridade competente ou prestá-la de modo inexato, informando sobre o custo de produção ou preço 
de venda. 
 Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa. 
 Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que 
poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da 
dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso IV. 
 Art. 6° Constitui crime da mesma natureza: (Vide Lei nº 12.529, de 2011) 
 I - vender ou oferecer à venda mercadoria, ou contratar ou oferecer serviço, por preço superior ao 
oficialmente tabelado, ao regime legal de controle; 
 
 
 
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 II - aplicar fórmula de reajustamento de preços ou indexação de contrato proibida, ou diversa 
daquela que for legalmente estabelecida, ou fixada por autoridade competente; 
 III - exigir, cobrar ou receber qualquer vantagem ou importância adicional de preço tabelado, 
congelado, administrado, fixado ou controlado pelo Poder Público, inclusive por meio da adoção ou de 
aumento de taxa ou outro percentual, incidente sobre qualquer contratação. Pena - detenção, de 1 
(um) a 4 (quatro) anos, ou multa. 
 Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo: 
 I - favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador ou freguês, ressalvados os sistemas de 
entrega ao consumo por intermédio de distribuidores ou revendedores; 
 II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo,especificação, peso ou composição 
esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação 
oficial; 
 III - misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda 
como puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para vendê-los ou expô-los à 
venda por preço estabelecido para os demais mais alto custo; 
 IV - fraudar preços por meio de: 
 a) alteração, sem modificação essencial ou de qualidade, de elementos tais como denominação, 
sinal externo, marca, embalagem, especificação técnica, descrição, volume, peso, pintura ou 
acabamento de bem ou serviço; 
 b) divisão em partes de bem ou serviço, habitualmente oferecido à venda em conjunto; 
 c) junção de bens ou serviços, comumente oferecidos à venda em separado; 
 d) aviso de inclusão de insumo não empregado na produção do bem ou na prestação dos serviços; 
 V - elevar o valor cobrado nas vendas a prazo de bens ou serviços, mediante a exigência de 
comissão ou de taxa de juros ilegais; 
 VI - sonegar insumos ou bens, recusando-se a vendê-los a quem pretenda comprá-los nas 
condições publicamente ofertadas, ou retê-los para o fim de especulação; 
 VII - induzir o consumidor ou usuário a erro, por via de indicação ou afirmação falsa ou enganosa 
sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação 
ou divulgação publicitária; 
 VIII - destruir, inutilizar ou danificar matéria-prima ou mercadoria, com o fim de provocar alta de 
preço, em proveito próprio ou de terceiros; 
 
 
 
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 IX - vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar 
matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo; 
 Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa. 
 Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II, III e IX pune-se a modalidade culposa, reduzindo-se a 
pena e a detenção de 1/3 (um terço) ou a de multa à quinta parte. 
CAPÍTULO III 
Das Multas 
 Art. 8° Nos crimes definidos nos arts. 1° a 3° desta lei, a pena de multa será fixada entre 10 (dez) e 
360 (trezentos e sessenta) dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e 
prevenção do crime. 
 Parágrafo único. O dia-multa será fixado pelo juiz em valor não inferior a 14 (quatorze) nem 
superior a 200 (duzentos) Bônus do Tesouro Nacional BTN. 
 Art. 9° A pena de detenção ou reclusão poderá ser convertida em multa de valor equivalente a: 
 I - 200.000 (duzentos mil) até 5.000.000 (cinco milhões) de BTN, nos crimes definidos no art. 4°; 
 II - 5.000 (cinco mil) até 200.000 (duzentos mil) BTN, nos crimes definidos nos arts. 5° e 6°; 
 III - 50.000 (cinqüenta mil) até 1.000.000 (um milhão de BTN), nos crimes definidos no art. 7°. 
 Art. 10. Caso o juiz, considerado o ganho ilícito e a situação econômica do réu, verifique a 
insuficiência ou excessiva onerosidade das penas pecuniárias previstas nesta lei, poderá diminuí-las até 
a décima parte ou elevá-las ao décuplo. 
CAPÍTULO IV 
Das Disposições Gerais 
 Art. 11. Quem, de qualquer modo, inclusive por meio de pessoa jurídica, concorre para os crimes 
definidos nesta lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade. 
 Parágrafo único. Quando a venda ao consumidor for efetuada por sistema de entrega ao consumo 
ou por intermédio de outro em que o preço ao consumidor é estabelecido ou sugerido pelo fabricante 
ou concedente, o ato por este praticado não alcança o distribuidor ou revendedor. 
 Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas 
nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°: 
 I - ocasionar grave dano à coletividade; 
 II - ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas funções; 
 
 
 
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 III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à 
vida ou à saúde. 
 Art. 13. (Vetado). 
 Art. 14. Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos nos arts. 1° a 3° quando o agente 
promover o pagamento de tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento 
da denúncia. (Artigo revogado pela Lei nº 8.383, de 30.12.1991) 
 Art. 15. Os crimes previstos nesta lei são de ação penal pública, aplicando-se-lhes o disposto 
no art. 100 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal. 
 Art. 16. Qualquer pessoa poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos crimes descritos 
nesta lei, fornecendo-lhe por escrito informações sobre o fato e a autoria, bem como indicando o 
tempo, o lugar e os elementos de convicção. 
 Parágrafo único. Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor 
ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama 
delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.080, de 
19.7.1995) 
 Art. 17. Compete ao Departamento Nacional de Abastecimento e Preços, quando e se necessário, 
providenciar a desapropriação de estoques, a fim de evitar crise no mercado ou colapso no 
abastecimento. 
 Art. 18. Fica acrescentado ao Capítulo III do Título II do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 - Código Penal, um artigo com parágrafo único, após o art. 162, renumerando-se os 
subseqüentes, com a seguinte redação: 
"Art. 163. Produzir ou explorar bens definidos como pertencentes à União, sem autorização legal ou 
em desacordo com as obrigações impostas pelo título autorizativo. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena aquele que adquirir, transportar, industrializar, tiver consigo, 
consumir ou comercializar produtos ou matéria-prima, obtidos na forma prevista no caput. (Artigo 
revogado pela Lei nº 8.176, de 8.2.1991) 
 Art. 19. O caput do art. 172 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, 
passa a ter a seguinte redação: 
"Art. 172. Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda à mercadoria vendida, em 
quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado. 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa". 
 Art. 20. O § 1° do art. 316 do Decreto-Lei n° 2 848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, passa 
a ter a seguinte redação: 
 
 
 
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Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
Material disponível na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno 
Imagens: Google Imagens"Art. 316. ............................................................ 
§ 1° Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, 
quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza; 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa". 
 Art. 21. O art. 318 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, quanto à 
fixação da pena, passa a ter a seguinte redação: 
"Art. 318. ............................................................ 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa". 
 Art. 22. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 Art. 23. Revogam-se as disposições em contrário e, em especial, o art. 279 do Decreto-Lei n° 2.848, 
de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal. 
 Brasília, 27 de dezembro de 1990; 169° da Independência e 102° da República. 
FERNANDO COLLOR 
Jarbas Passarinho 
Zélia M. Cardoso de Mello 
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 28.12.1990 
 
5. Crimes omissivos 
 
Omissivo Próprio (Puro) Omissivo Impróprio (Impuro) 
Lei prevê omissão Lei prevê uma ação 
Dever geral de agir Dever especial/específico (garantidores - art. 13, §2º, CP) 
Não responde por resultado Responde por resultados (art. 121; 129; 163, CP) 
Não tem obrigação de enfrentar perigo Tem obrigação de enfrentar perigo 
 
 
6. Crimes omissivos impróprios – na verdade não se trata de uma classificação dada a um ou outro crime, 
mas somente de uma forma de se imputar resultados (morte, lesão, dano) a título de dolo ou culpa por 
via da omissão de certas pessoas com dever específico de agir e de enfrentar o perigo (garantidores – 
art. 13, §2º, CP). 
 
 
 
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Anotado por: Giovana Gabriela - Monitoria 
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 Relação de causalidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu 
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada 
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Relevância da omissão (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o 
resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
 b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Incluído pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
 c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (Incluído pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
 
7. Crimes comissivos por omissão – crimes em que a lei prevê ação, mas que são cometidos por omissão 
do garantidor. 
 
ITER CRIMINIS 
 
São etapas pelas quais a pessoa passa para realizar o crime. 
 
1. Cogitação: é etapa psíquica de elaborar mentalmente a prática de algo, sendo portanto impunível em 
face de ausência de lesividade. 
 
2. Preparação/atos preparatórios: é etapa concreta no mundo fático que visa propiciar, instrumentalizar a 
prática do crime, porém via de regra impunível por ausência de lesividade ao bem alheio. 
OBS: Há exceções em que o ato preparatório passa a ser punível quando o legislador cria um crime 
para isso (art. 288 e 291, CP). 
 
 
 
 
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 Quadrilha ou bando 
 Art. 288 - Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer 
crimes: 
 Pena - reclusão, de um a três anos. (Vide Lei 8.072, de 25.7.1990) 
 Parágrafo único - A pena aplica-se em dobro, se a quadrilha ou bando é armado. 
 
 Petrechos para falsificação de moeda 
 Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, 
aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda: 
 Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. 
 
3. Execução/atos executórios: quando o agente dá início a realização do crime, passando a interferir no 
bem alheio e permitindo a intervenção penal (punição), a princípio através da tentativa (art. 14, II e p. 
único, CP). 
 
 Art. 14 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do 
agente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Pena de tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente 
ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
4. Consumação: é completar o crime, o que pode ocorrer com a produção do resultado ou com a 
realização de toda a conduta proibida. 
 
 
 
 
 
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Tentativa 
Art. 14, II e p. único, CP 
Ocorre quando o agente atua iniciando a execução, mas não alcança a consumação por motivos alheios a sua 
vontade (dolo). Desta forma o crime fica incompleto e por isso a pena deve ser reduzida de 1/3 a 2/3. 
 
Desistência Voluntária 
Quando o agente inicia a execução e durante a sua realização desiste de prosseguir ou abandona 
voluntariamente (por sua escolha) a prática do fato. Afasta-se a tentativa, tornando o fato atípico, podendo 
imputar outros crimes que eventualmente tenham ocorrido. 
 
Arrependimento Eficaz 
Art. 15, CP 
Ocorre quando após terminar os atos executórios, o agente atua de forma eficaz e impede a consumação. 
Afasta-se a tentativa e o fato torna-se atípico, podendo responder por outros crimes que tenham ocorrido. 
 
OBS: “Eu desisto daquilo que estou fazendo (ato executório em curso) e me arrependo daquilo que já fiz 
(execução completa).” 
 
Desistência voluntária e arrependimento eficaz (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se 
produza, só responde pelos atos já praticados.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Arrependimento Posterior 
Art. 16, CP 
É aquele que ocorre após a consumação, sendo posterior ao término do iter criminis e o agente repara o dano 
ou restitui a coisa. 
Como o crime está completo, o Estado em troca poderá diminuir a pena do agente de 1/3 a 2/3, de acordocom 
os seguintes requisitos: 
1 – Crime sem violência ou grave ameaça à pessoa 
2 – Ser feito até o início do processo, ou seja, até o recebimento da denúncia ou da queixa. 
 
 
 
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OBS.: Embora haja divergência, majoritariamente o STF entende que a reparação não precisa ser integral para 
se aplicar o arrependimento posterior, já que a lei não faz esta exigência e o quanto de reparação deve ser 
utilizado como parâmetro para o valor de diminuição (de 1/3 a 2/3). 
 
 Arrependimento posterior (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a 
coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a 
dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Arrependimento Atenuante 
Art. 65, III, “b”, CP 
Ocorre quando o agente repara o dano, restitui a coisa ou atua para diminuir as consequências do seu crime a 
qualquer tempo até a sentença condenatória, independentemente do crime possuir violência ou grave 
ameaça. 
 
Diminuição de pena de 1/6 (jurisprudência). 
 
 Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 III - ter o agente:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as 
conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano; 
 
OBS.: De acordo com recente posicionamento do STF, o aborto do feto anencéfalo não configura crime por 
ausência de lesão à vida, sendo que além desta hipótese, há outras 2 situações em que o aborto é autorizado 
(art. 128, CP): 
1. Quando for a única forma de salvar a vida da gestante (estado de necessidade) 
2. Quando a gravidez decorre de estupro 
 
 
 
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 Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: 
 Aborto necessário 
 I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; 
 Aborto no caso de gravidez resultante de estupro 
 II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando 
incapaz, de seu representante legal. 
 
DOLO DIRETO DOLO EVENTUAL CULPA CONSCIENTE CULPA INCONSCIENTE/ 
INCOMUM 
Vontade; agir com 
finalidade, buscando 
produzir um resultado 
típico 
 
Previsão concreta 
 
Previsão concreta 
 
Previsibilidade 
 
É compatível com as 
situações de tentativa 
Consentimento – 
indiferença quanto ao 
resultado 
 
Repúdio – não aceita o 
resultado 
 
Falta de cuidado 
 Age aceitando o risco do 
resultado 
Age confiando na não 
ocorrência do resultado 
Imprudência/ 
Negligência/ Imperícia 
 A tentativa não é 
admitida 
 
 
OBS: Na hipótese de “racha/pega” (competição em via pública), o STF vem adotando dolo eventual para as 
lesões produzidas no trânsito. A regra para crimes de trânsito, é crime culposo. 
 
OBS: De acordo com o STF, via de regra, as lesões no trânsito, produto de embriaguez (drogas ou álcool), são 
tratadas como dolo eventual, porém de acordo com recente divergência e também com base na Teoria da 
 
 
 
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Actio Libera in Causa, deve-se avaliar o momento da ingestão da substância (droga ou álcool) para que em 
certos casos seja imputado o crime culposo. 
 
 
 
CONCURSO DE CRIMES 
 
CONCURSO MATERIAL 
(Art. 69, CP) 
CONCURSO FORMAL 
PERFEITO 
(Art. 70, 1ª parte, CP) 
CONCURSO FORMAL 
IMPERFEITO 
(Art. 70, 2ª parte, CP) 
CRIME CONTINUADO 
(Art. 71, CP) 
 
2 ou + condutas gerando 
2 ou + crimes. 
 
 
Terá sempre 1 conduta 
gerando 2 ou + 
resultados 
 
1 conduta gerando 2 ou 
+ resultados 
 
2 ou + condutas gerando 
2 ou + crimes. 
 
 
Concurso Material 
Homogêneo: mesmo 
crime ou conduta 
Concurso Material 
Heterogêneo: crime ou 
conduta diferentes 
 
Poderão ser 
homogêneos (idênticos) 
ou heterogêneos 
(diferentes) 
 
Poderão ser 
homogêneos (idênticos) 
ou heterogêneos 
(diferentes) 
 
 
Crimes de mesma 
espécie 
 Unidade de desígnio – é 
ter um único objetivo, 
que pode ser um único 
dolo ou uma única culpa 
 
Desig. Autônomos 
(dolos) 
Circunstâncias de tempo, 
lugar e modo sejam 
semelhantes 
 
Aplica-se 1 pena, 
aumentada de 1/6 até a 
metade 
 
Somam-se as penas 
 
Aplica-se 1 pena 
somente, aumentada de 
1/6 até 2/3 
 
Art. 71, p. único, CP: se 
 
 
 
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tiver violência ou grave 
ameaça ou pluralidade 
de vítimas, haverá 
aumento de até 3x. 
 
OBS.: No concurso formal perfeito e no crime continuado, o valor da pena aumentada jamais poderá 
ultrapassar o equivalente a soma de acordo com o concurso material benéfico (art. 70, p. único, CP). 
 
Concurso formal 
 Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou 
não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em 
qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou 
omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo 
anterior.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste 
Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. SIMULADOS 
 
1. A respeito do crime tentado e do crime consumado, é correto afirmar que:
 
a) a consumação do crime de concussão ocorre com o recebimento da vantagem indevida.b) a interrupção da execução do delito por 
c) a consumação do crime de corrupção passiva ocorre com o recebimento da vantagem indevida.
d) os atos preparatórios fazem parte da execução do delito, caracterizando o crime tentado.
e) a ocorrência do resultado é indispensável para a caracterização do crime culposo. 
 
2. O resultado é prescindível para a consumação nos crimes
 
a) materiais e de mera conduta. 
b) formais e materiais. 
c) formais e omissivos impróprios. 
d) omissivos próprios e materiais. 
 e) de mera conduta e formais. 
 
3. Analise as afirmativas: 
 
I. Na desistência voluntária, o processo de execução do delito ainda está em curso; no arrependimento 
eficaz a execução já foi encerrada. 
 
 
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1. A respeito do crime tentado e do crime consumado, é correto afirmar que: 
a) a consumação do crime de concussão ocorre com o recebimento da vantagem indevida.
b) a interrupção da execução do delito por desistência do agente caracteriza o crime tentado.
c) a consumação do crime de corrupção passiva ocorre com o recebimento da vantagem indevida.
d) os atos preparatórios fazem parte da execução do delito, caracterizando o crime tentado.
esultado é indispensável para a caracterização do crime culposo. 
2. O resultado é prescindível para a consumação nos crimes 
 
I. Na desistência voluntária, o processo de execução do delito ainda está em curso; no arrependimento 
 
 
 
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a) a consumação do crime de concussão ocorre com o recebimento da vantagem indevida. 
desistência do agente caracteriza o crime tentado. 
c) a consumação do crime de corrupção passiva ocorre com o recebimento da vantagem indevida. 
d) os atos preparatórios fazem parte da execução do delito, caracterizando o crime tentado. 
esultado é indispensável para a caracterização do crime culposo. 
I. Na desistência voluntária, o processo de execução do delito ainda está em curso; no arrependimento 
 
 
 
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II. O instituto do arrependimento posterior é incompatível com os crimes cometidos com violência ou grave 
ameaça à pessoa. 
 
III. Há que se falar em crime impossível quando uma gestante, querendo por termo à sua gravidez, não 
obtém o resultado pretendido por fazer uso de medicação abortiva com o prazo de validade expirado. 
 
É correto afirmar que: 
 
a) somente uma das afirmativas está correta. 
b) somente duas das afirmativas estão corretas. 
c) todas as afirmativas estão incorretas. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
 
4. A ocorrência de arrependimento posterior: 
 
a) isenta o réu da pena; 
b) suspende a pena pelo prazo de dois anos; 
c) impede a condenação a pena privativa de liberdade; 
d) reduz a pena a ser aplicada de um a dois terços; 
e) suspende a pena pelo prazo de um ano. 
 
5. A respeito da tentativa, considere: 
 
I. o meio empregado é absolutamente ineficaz para a obtenção do resultado. 
II. o agente suspende espontaneamente a execução do delito após tê-la iniciado. 
III. o meio empregado é relativamente inidôneo para a obtenção do resultado. 
IV. o agente suspende a execução do delito em razão da resistência oposta pela vítima. 
V. o agente, após ter esgotado os meios de que dispunha para a prática do crime, impede que o resultado se 
produza. 
 
Há crime tentado nas situações indicadas APENAS em: 
 
 
 
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a) III e IV. 
b) I e IV. 
c) I, II e IV. 
d) II e III. 
e) II, III, IV e V. 
GABARITO: 1.E / 2.E / 3.B / 4.D / 5.A 
III. LOUSAS 
 
 
 
 
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