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INTRODUÇÃO
O tratado de Assunção instituiu o Mercosul (Mercado Comum do Sul), com a participação dos Estados-membros: República Argentina, República Federativa do Brasil, República do Paraguai e República Oriental do Uruguai. Antes de adentar nos objetivos desse bloco, faz-se necessário uma breve consideração inicial sobre o assunto, até porque não há como iniciar os estudos sem traçar linhas gerais de conhecimento sobre o tema.
Nesse sentido, os escritos no tratado de Assunção trás o valor do bloco e objetivos. Segundo o tratado, juntamente com o Mercosul há a possibilidade de expansões comerciais e de livre circulação do comércio entre os países do respectivo bloco, com o banimento de taxas e facilidades de importação e exportação.
Entretanto, apesar do Mercosul (Mercado Comum do Sul) não ter um importante valor econômico para o Brasil, assim como tem o bloco da União Européia para seus membros, o mesmo possui um valor político e diplomático significativo para o país. Na visão econômica, o principal foco entra-se na impossibilidade de o Brasil ser favorecido por tecnologias a fim de aumentar o desenvolvimento interno do país- algo que o Mercosul não proporciona. Entretanto, em suas relações externas e fora do bloco, o Brasil pode ser beneficiado em suas ações com outros países, já que o Mercosul também exerce uma relação doplomática.
O Mercosul pode contribuir de forma relativamente importante para a ação diplomática do Brasil em determinados foros negociadores internacionais, assim como ele pode contribuir, ainda que de maneira não decisiva, para o encaminhamento de algumas modalidades de políticas setoriais internas (não necessariamente integradoras, em sua totalidade), assim como para aspectos complementares dos ambientes regulatório 14 e normativo em várias áreas da organização econômica e administrativa brasileira. Ele não pode, contudo, resolver os problemas de desenvolvimento econômico e tecnológico, de desequilíbrio regional, de correção das tremendas desigualdades sociais internas, de desemprego, de educação, de justiça social, enfim, deve-se reconhecer que o Mercosul é extremamente limitado em sua capacidade transformadora do Brasil e que não se pode fazê-lo assumir papéis para os quais ele não está institucionalmente mandatado ou “estruturalmente” preparado (nem poderia estar). ( ALMEIDA, 2005, p.13).
OBJETIVOS DO MERCOSUL
A ampliação das relações entre os países do bloco Mercosul, tem como condição primordial alcançar o desenvolvimento das nações participantes sem deixar de lado a justiça social. E isso pode ser viabilizado através do aproveito mais eficaz dos recursos disponíveis em cada país, sempre com a preocupação da preservação ambiental, e para que isso possa ser efetivado, faz-se necessário a coordenação de políticas macroeconômicas, assim como aborda o texto do tratado de Assunção.
Outra questão a ser analisada e que o tratado aborda diz respeito aos acontecimentos mundiais, onde diversas nações constituem bloco econômicos para facilitar o respectivo desenvolvimento econômico e social dos Estados-membros. Assim, a construção do Mercosul, visa, também, inserir os países da América do Sul no mercado internacional, e fazer com que o bloco se desenvolva amplamente de modo a disputar com pariedade com outros, como o da União Européia.
Mais um objetivo encontrado e expresso no tratado de Assunção diz respeito a finalidade do Mercosul em proporcionar a melhora dos produtos e meios de produção dos países membros, a fim de se ter uma excelente qualidade para que a exportação se mantenha intensa.
Expondo esses breves comentários acerca dos objetivos do Mercosul, vamos a sua denominação de fato, assim como diz o tratado de Assunção: 
Artigo 1º - Os Estados Partes decidem constituir um Mercado Comum, que deverá estar estabelecido a 31 de dezembro de 1994, e que se denominará "Mercado Comum do Sul" (MERCOSUL).
Este Mercado Comum implica:
A livre circulação de bens serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários restrições não tarifárias à circulação de mercado de qualquer outra medida de efeito equivalente;
O estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordenação de posições em foros econômico-comerciais regionais e internacionais;
A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes - de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de serviços, alfandegária, de transportes e comunicações e outras que se acordem -, a fim de assegurar condições adequadasde concorrência entre os Estados Partes; e
O compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.
CONCLUSÃO
Por fim, podemos ver que o objetivo primordial do Mercosul é a integração entre seus Estados-membros, almejando o desenvolvimento político, econômico e social. Ademais, além disso, os membros do bloco passarão a ter relações diplomáticas mais facilmente com a comunidade internacional. Assim, apesar do Mercosul não ter tanta importância econômica para o Brasil, é necessário ressaltar a importância do bloco como meio de influência, abrindo brechas para a inserção do país nas relações internacionais com maior facilidade.
REFERÊNCIAS
http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1270491919.pdf
O Brasil e o processo de formação de blocos econômicos: conceito e história, com aplicação aos casos do Mercosul e da Alca. Paulo Roberto de Almeida. (São Paulo: Editora Aduaneiras, 2005; pp. 17-38)

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