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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBIES
FERNANDO LIMA DE ALMEIDA
GESTÃO INDUSTRIAL
Marabá
2014
FERNANDO LIMA DE ALMEIDA
GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho de Contabilidade comercial Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências contábeis.
Orientador: Luciane Regina Braçaroto de Souza
Marabá
2014
INTRODUÇÃO
As empresas industriais caracterizam-se pelo fato de atenderem às necessidades da clientela oferecendo a estes produtos diferentes dos que compram. As empresas industriais modificam os bens adquiridos, transformando-lhes a estrutura ou a composição, às vezes agregando-lhes outros materiais, às vezes agindo sobre eles de tal modo que passam ter nova aplicação ou nova utilidade.
Dentre as atividades empresariais existentes há a industrial e como o objetivo da Contabilidade é manter o controle permanente do patrimônio das entidades surge a Contabilidade Industrial, que é uma ramificação da Ciência Contábil voltada para atender este ramo específico de atividade empresarial.
A empresa industrial é aquela que se constitui com finalidade de exercer atividade de industrial, ou seja, comprar matéria prima e outros e transformá-los em produtos acabados, com o objetivo de obter lucro. Como foi dito a atividade industrial caracteriza-se pela transformação de matérias-primas em produtos e através deste procedimento visa obter o lucro, para isto, ela deve exercer algumas funções supletivas.
DESENVOLVIMENTO
A APURAÇÃO DE CUSTO DE VENDAS DE UMA INDÚSTRIAL
Para se apurar com precisão o custo de produção de um bem é necessário ter em mãos um relatório com as despesas gerais, subdivididas em despesas variáveis e fixas, diretas e indiretas, bem como, um bom critério de rateio, um mapa com o apontamento da mão de obra, um demonstrativo das horas máquinas e um almoxarifado que controle as saídas das matérias primas e materiais secundários.
São três os elementos de custos de produção industrial: Materiais e Componentes Diretos - MD; Mão-de-obra Direta - MOD e Gastos Indiretos de Fabricação – GIF. O Custo Primário compreende aqueles custos que são conhecidos e apurados com exatidão: Materiais e Componentes Diretos - MD e Mão-de-Obra Direta (MOD). Índices de consumo de materiais e componentes e a aplicação dos quantitativos de homem hora ao produto ou serviço, respectivamente. Atenção: não é aceito neste grupamento de custos, a inclusão de outros insumos, ainda que diretos. Os custos de produção, quanto a sua forma de apropriação ao bem ou serviço produzido, podem ser diretos e indiretos.
Custos Diretos – compreende gastos com produção, que possam ser identificados diretamente com o bem ou serviço a ser produzido e que, ainda, seja passível ter o seu consumo medido ou apurado com exatidão. São formados por apenas dois elementos de custo: Materiais e Componentes Diretos e Mão-de-Obra Direta.
Custos Indiretos – CIF – compreendem gastos industriais de fabricação que não podem ser imputados ou relacionados diretamente a produto específico, por serem gastos comuns a vários outros. Consiste, portanto num grupo de gastos, relacionados com o processo de produção, cuja atribuição ao bem ou serviço é de difícil alocação. Para alocar os CIF aos diversos produtos fabricados faz-se uso de esquemas especiais arbítrios, tais como critérios de rateios, estimativas etc.
 APURAÇÃO DE CUSTO DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA
O primeiro passa para implantação de uma gestão de custo no comércio varejista é classificar os gastos quanto ao volume comercializado no período, para isso os custos e as despesas devem ser classificadas em fixas e variáveis, sempre lembrado que o custo está voltado para os gastos originalizados para obtenção de receita e a despesa trata-se de um gasto originado da operação da loja, ou seja são as despesas pagas para que haja o funcionamento da empresa.
 O custo e a despesa variável está diretamente relacionada ao volume vendido pois, quanto mais mercadoria uma loja venda maior será o gasto.
Os custos e despesas fixas são inversamente proporcionais a quantidade vendida, para cada produto vendido menor será o percentual de participação. Para que o produto possa absorver esse gasto deveremos utilizar um método chamado rateio que nada mais é que dividir proporcionalmente o gasto fixo pela quantidade vendida. Podemos classificar mais dois tipos de custos e despesas, as semifixas e as sem variáveis. As semifixas são aqueles gatos que obrigatoriamente existiram
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
É o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada diretamente como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único).
Koliver (2000), o custeio por absorção se caracteriza Pela apropriação de todos os custos do ciclo operacional interno aos portadores finais dos custos. Noutras palavras, resulta na apropriação de todos os custos das funções de fabricação, administração e vendas dos bens e serviços produzidos, sejam eles diretos ou indiretos. 
CUSTEIO VARIÁVEL
O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixa ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 
Segundo Megliorini custeio variável “É o método de custeio que consiste em apropriar aos produtos somente os custos variáveis, sejam diretos ou indiretos.” (MEGLIORINI, 2007, p.113).
Algumas vantagens do custeio variável. O custeio variável é particularmente aproveitado pela administração com sucesso nos casos em que se deseja saber, com segurança, quais produtos, linhas de produtos, departamentos, territórios de vendas, clientes e outros segmentos que são lucrativos e onde a Contabilidade de Custos deseja investigar os efeitos inter-relacionados das mudanças ocorridas nas quantidades produzidas e vendidas, nos preços e nos custos e despesas. O custeamento variável apresenta imediatamente a margem de contribuição. Ele determina os produtos que podem ter suas vendas incentivadas ou reduzidas e aqueles que podem ser excluídos da linha de produção, além de identificar os produtos que proporcionam maior rentabilidade quando existem fatores que limitam a produção (gargalos), permitindo o uso mais racional desses fatores e também definir o preço dos produtos em condições especiais, por exemplo, para ocupar eventual capacidade ociosa e ainda definir, em uma negociação com o cliente, o limite de desconto permitido.
 A maior parte das despesas e custos variáveis de fabricação são itens que passam imediatamente por caixa; esse aspecto permite maior correspondência entre as demonstrações econômicas e as demonstrações financeiras na área industrial. Assim como o custeamento por absorção, o custeamento variável também é facilmente acoplado aos demais sistemas de custeamento. Como desvantagens, podemos mencionar algumas delas. Os resultados do custeio variável não devem substituir, em algumas decisões, as informações decorrentes de outros critérios. As informaçõesdo custeio variável são bem aplicadas em problemas cujas soluções são de curto alcance no tempo. Para obter soluções de longo prazo, normalmente as informações do custeio variável não são recomendadas. O trabalho de análise das despesas e custos em fixos e variáveis é dispendioso e demorado.
 A exclusão do custo fixa indireta para valoração dos estoques causa sua subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período e na prática, a separação de custos e variáveis não é tão clara como parece, pois existem custos sem variáveis e semifixos, podendo o custeamento direto incorrer em problemas semelhantes de identificação dos elementos de custeio e quanto as decisões de curto prazo, mas subestima os custos fixos, que são ligados à capacidade de produção e de planejamento de longo prazo, podendo trazer problemas de continuidade para a empresa. Os resultados do custeio variável não são aceitos para a preparação de demonstrações contábeis de uso externo.
O custeio variável é muito empregado nos casos em que há grande variedade de produtos diferentes. Uma vez que o conceito determina que cada produto tenha seus próprios custos diretos e variáveis, surge imediatamente a margem de contribuição total unitária por produto. A administração, através dos relatórios contábeis, fica sabendo qual o produto que tem maior margem de contribuição, relativa e absoluta.
PREÇO DE VENDA E GERAÇÃO DO LUCRO
PREÇO DE VENDAS
O preço de venda é o valor que deverá cobrir o custo direto da mercadoria, produto ou serviço, as despesas variáveis (como impostos e comissões), as despesas fixas proporcionais (como aluguel, água, luz, telefone, salários e pró-labore), além de permitir a obtenção de um lucro liquido adequado. 
Além do aspecto financeiro, a definição do preço de venda deve levar em conta o aspecto mercadológico. O preço deverá estar próximo do praticado pelos concorrentes diretos da mesma categoria de produto e de qualidade. Também devem ser considerados o nível de conhecimento de marca, o tempo de mercado, o volume de vendas já conquistado e a agressividade da concorrência. 
Se o preço praticado pelo mercado for menor que o encontrado a partir dos custos internos da empresa, o empresário deverá refazer os cálculos financeiros para avaliar a viabilidade de seu negócio. 
Alguns fabricantes estabelecem o preço que a distribuidora deverá praticar junto aos seus clientes, provavelmente indústria ou comércio varejista. Outros apenas oferecem um valor de referência, deixando para a distribuidora a decisão pelo valor de preço que será praticado. Portanto, isto depende da negociação entre fabricantes e distribuidores. 
GERAÇÃO DO LUCRO
É o retorno positivo de um investimento feito por uma pessoa nos negócios, em outras palavras, para determinar e calcular o preço justo de um produto e obter um lucro consistente é necessário primeiro entender os conceitos citados e, a partir daí, traçar sua meta de remuneração do capital investido, ou seja, o “seu lucro”. 
Lembrando sempre que, na outra ponta, está o mercado - clientes que atuam de forma concorrencial e influenciam o preço final dos produtos. De nada adianta colocar ou desejar um preço por determinado produto se o mercado não aceita, por isso tratamos esta situação como uma variável não controlada. Você deve então colocar seu foco nas variáveis que pode e deve controlar dentro da sua empresa e da sua estrutura de formação de preços, que são os custos fixos e variáveis.
UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO
É o quanto equivalem em unidades acabadas os custos acumulados nas unidades que estão em processo. Quando ficam produtos em processo no final do período, é preciso determinar o estágio de fabricação (grau de acabamento) em que se encontram essas unidades para poder distribuir os Custos de Produção entre as unidades concluídas e as que ficaram em processo. A avaliação da produção equivalente é feita pela Engenharia de Produção.
Fabricação simples quando, para fabricação do produto, é necessária apenas uma fase de transformação. Na fabricação simples, o produto é produzido num único departamento produtivo.
	Fabricação complexa quando, para fabricação do produto, é necessária a execução de várias etapas no processo fabril. Há vários departamentos produtivos transformando o material em produto final, e à medida que um departamento produtivo transfere sua produção para outro departamento, os custos desse departamento são transferidos juntamente com a transferência física da produção.
CUSTEIOS ABC PARA FINS FISCAIS
Permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. Nele, os custos tornam-se visíveis e passam a ser alvos de programas para sua redução e de aperfeiçoamento de processos, auxiliando, assim, as organizações a tornarem-se mais lucrativas e eficientes. O ABC determina que atividades consumem os recursos da empresa, agregando-as em centros de custos por atividades. Em seguida, e para cada um desses centros de atividades, atribui custos aos produtos baseado em seu consumo de recursos. Com isso, é possível se determinar quais são os produtos custeados, possibilitando uma melhoria nas decisões gerenciais.
 O ABC permite ainda que se tomem ações para o melhoramento contínuo das tarefas de redução dos custos, como a melhora dos serviços, avaliação das iniciativas de qualidade, corte de desperdícios, aprimoramento dos processos de negócio da empresa, entre outros no sistema de custeio ABC a atribuição dos custos indiretos é feitos em dois estágios. No primeiro estágio, denominado de “custeio das atividades”, os custos são direcionados as atividades. No segundo estágio, denominado de “custeio dos objetos”, os custos das atividades são atribuídos aos produtos, serviços e clientes.
Assim como os demais sistemas de custeio, ele também tem suas restrições, e entre elas a de não ser aceito pelo fisco. Embora suficientemente simples, o sistema de custeio ABC, tem contribuído para melhorar sensivelmente a tradicional metodologia de análise de custos. Seu objetivo é rastrear as atividades mais relevantes, para que se identifiquem as mais diversas rotas de consumo dos recursos da empresa. Por meio dessa análise de atividades, busca-se planejar e realizar o uso eficiente e eficaz dos recursos da empresa. A atribuição de custos as atividades é feita de uma forma criteriosa de acordo as seguintes prioridades.
À medida que as empresas utilizam tecnologia de produção mais avançadas os custos indiretos de fabricação aumentam e o valor da mão-de-obra direta diminui. Assim a distribuição dos custos indiretos proporcionalmente a mão-de-obra direta conduz a um custeio incorreto dos produtos. Nesse intenso movimento de mudanças o processo de gestão empresarial passa por novos desafios e os gestores, necessariamente, passam a trabalhar com novos modelos de decisão e esses novos modelos de decisão demandam novas informações. Não podemos esquecer que a informação é a matéria-prima do processo de tomada de decisões.
PONTO DE EQUILIBRIO
Ponto de equilíbrio permite entender como pode ser atingido pelas mudanças dos componentes que integram as receitas de vendas, custos e despesas totais.  De acordo com a visão contábil o ponto de equilíbrio se anula por se basear apenas em lucro contábil onde o seu valor se iguala a zero. São relacionado dois ponto de equilíbrio contábil, lucro operacional com lucro líquido. Isso não é muito interessante para as empresas que almeja lucro mínimo para compensa investimentos
PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔNICO
Ponto de equilíbrio econômico: é como se atribuíssem ao capital próprio investindo um “juro mínimo”. Ao ponto que produz lucro desse valor mínimo.
PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
Ponto de equilíbrio financeiro considera-se como custo e despesas somente gastos que causa desembolsa no período, não levando em consideração a depreciação contida nos custos e despesas fixos. Considera até outros desembolsoque não estão incluídos nos custo e nem nas despesas. Amortização de empréstimo. 
SISTEMA DE IMFORMAÇÃO INTEGRADO NA EMPRESA
A informação é tudo na administração! Todos confirmam e concordam com essa assertiva. No entanto, é unânime também o conjunto de características necessárias para que esse fundamental "instrumento de trabalho" realmente atenda às necessidades dos gestores: agilidade – disponível no tempo certo e confiabilidade – coesa, correta. E além, precisa ser "certeira", isto é, ágil, confiável e para quem ela realmente será útil. 
A computação corporativa tem uma linha evolutiva particular, tendo como uma de suas principais metas, possibilitar que a informação tenha esse conjunto de características, criando novos e melhores instrumentos de apoio à tomada de decisão. Uma prova disso é a tecnologia ERP (Enterprise Resource Planning), que aperfeiçoa o tráfego de dados dentro da corporação (on-line), minimiza a manipulação e como consequência, assegura uma maior confiabilidade para as informações. 
Apesar de sua recente popularização, o conceito dos sistemas integrados não é novidade, ele sempre existiu, mesmo quando a informatização era um sonho distante, afinal, os Sistemas de Informação não dependem de informática ou tecnologia para serem elaborados; eles dependem de conhecimentos administrativos e operacionais. Houve uma época em que a informática era um privilégio para poucos, os equipamentos eram muito caros, havia pouca disponibilidade de mão-de-obra e sua instalação exigia grandes investimentos em infraestrutura. Mas os Sistemas de Informação sempre existiram, de uma maneira ou outra, os dados eram processados e transformados em informações, ainda que de uma forma muito mais trabalhosa. 
A principal vantagem proporcionada pela tecnologia aos Sistemas de Informação é a capacidade de processar um gigantesco número de dados simultaneamente, tornando a disponibilização das informações demandadas, praticamente on-line. Mas de pouco adianta esse potencial se os sistemas (rotinas, processos, métodos) não estiverem muito bem coordenados e analisados. Informatizar sistemas ruins traz novos problemas e nenhuma solução, além de nublar as possíveis causas dessas falhas. Essa situação infelizmente é bastante comum nas empresas, pois existe uma grande confusão sobre análise de sistemas operacionais /corporativos e programação desses sistemas. 
A atribuição do desenvolvimento dos sistemas da corporação e sua análise é uma tarefa que cabe aos administradores, cabendo à área técnica, apenas a automatização/informatização dos sistemas apresentados. Os distribuidores de ERP (SAP, Microsiga, RM Sistemas, Datasul, etc.) apresentam essa característica de diferenciação de tarefas e atribuições, o que garante o sucesso da implementação do sistema. O computador não pensa, apenas realiza as tarefas que lhe são "ensinadas". O desenvolvimento dos Sistemas de Informação, bem como sua análise, deve ser feitos de maneira independente. Uma vez desenvolvidos os processos, resta apenas transmiti-los à máquina. A eficiência dos sistemas não é medida pela informatização, mas pela qualidade e eficiência dos métodos, assegurando a informação desejada, confiável e no tempo certo. 
O entendimento dessa diferença (desenvolvimento de Sistema de Informação versus Programação) proporciona a criação de processos/rotinas mais adequados, mais segurança, maior controle, além de possibilitar à empresa, uma análise clara dos benefícios que a informatização pode trazer. 
CONTABILIDADE GERENCIAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO 
A contabilidade gerencial funciona como uma ferramenta que auxilia a administração da empresa no processo de redução de custos, aumento de lucratividade, planejamento estratégico. Também fornece informações úteis a investidores, órgãos governamentais, credores, dentre outros. O contador que exerce a função gerencial deve ser altamente qualificado, para que apresente informações claras e objetivas, pois este será o responsável por importantes tomadas de decisões dentro da empresa. Este tema foi escolhido devido a sua relevante importância, no processo de tomada de decisões, e sua magnitude atual. O objetivo do artigo é analisar as características, bem como a aplicação e os benefícios da Contabilidade Gerencial nas empresas.
O ponto fundamental da Contabilidade Gerencial é o uso de informação contábil para a administração, pois os dados contidos em seus relatórios propiciam fortes influências no planejamento estratégico empresarial, portanto todo tipo de empresa deve utilizar a contabilidade gerencial para direcionar seus negócios presentes e futuros e para que isso ocorra é necessário um sistema gerencial eficaz. O profissional contábil que exerce a função gerencial recebe o nome de Controle, e este não se prende totalmente aos princípios tradicionais aceitos pelos contadores (RICARDINO, 2005).
Ricardino (2005), a contabilidade Gerencial passou a ser um processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações que são usadas pelos administradores para o planejamento, avaliação e controle de uma organização. A principal ferramenta que o Controle utiliza para realizar seu papel na empresa é o sistema contábil utilizado por ela. Esse sistema deve ser integrado basicamente por três ramos contábeis: geral, fiscal e de custos. Portanto a primeira tarefa do Controle deve ser a de estabelecer um plano de contas apto a atender as necessidades da empresa na qual este gerencia. É através de relatórios que os usuários do sistema contábil poderão comparar o que foi planejado com o que foi realizado; portanto o Controle deve fornecer informações claras, e objetivas para atender estes usuários, que podem ser internos e externos.
A utilização da Contabilidade Gerencial dentro da empresa proporciona diversas informações ajudam os gestores das empresas a tomarem decisões relativas à produção, vendas, orçamentos, planejamento, etc. Os gerentes de empresas industriais e das empresas de serviços, com um ambiente muito mais competitivo necessitam de informações gerenciais e relevantes sobre os seus custos efetivos, para ajudarem seus engenheiros e projetarem produtos que podem ser fabricados eficientemente, avisar onde são necessárias as melhorias em qualidade, eficiência e rapidez nas operações de produção, orientar as decisões sobre mix de produto, escolher entre fornecedores alternativos, negociar com clientes sobre preços alternativos, especificações do produto, qualidade, entrega e serviços (IUDÍCIBUS, MARTINS, GELBCKE, 2003).
O processo da tomada de decisões termina coma a escolha da melhor ação a ser implementada. Para alcançar esse ponto é necessário que se passe pelas fases de definição do problema, obtenção dos fatos, formulação das alternativas, ponderação e decisão. Em todas essas etapas a informação contábil é de suma importância. Alguns problemas existem somente quando os relatórios contábeis são analisados regularmente e, com o orçamento elaborado com base nas informações históricas e projeções contábeis.
CONCLUSÃO
As empresas industriais caracterizam-se pelo fato de atenderem às necessidades da clientela oferecendo a estes produtos diferentes dos que compram. As empresas industriais modificam os bens adquiridos, transformando-lhes a estrutura ou a composição, às vezes agregando-lhes outros materiais, às vezes agindo sobre eles de tal modo que passam ter nova aplicação ou nova utilidade.
REFERÊNCIAS
BQEND. A IMPORTACIA DO SISTEMA DE IMFORMAÇÃO NA EMPRESA. Disponível em: <<http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-14--1646-20050407>. Acesso em: 13 mai. 2014.
CUSTEIOS. ABC. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/contabilidade/custeio-abc-custeio-baseado-em-atividades>. Acesso em: 13 mai. 2014..
SEBRAE. 	Preço de venda. Disponível em:<http://www.sebrae.com.br/atender/momento/quero-melhorar-minha-empresa/utilize-as-ferramentas/formacao-de-precos/bia-170-formacao-de-preco-de-venda/BIA_170/>.Acesso em: 22	abr. 2014.
EABH. .Custeio variável. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABTaMAE/custo-variavel >.Acessa em: 22 abril. 2014. 
WIKIPEDIA. Custeio meta. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal>. Acesso em: 22 abr. 2014.
PORTALDACONTABILIDADE. METODOS DE CUSTEIO Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/metodosdecusteio.htm>. Acesso em: 22 abr. 2014.
WEBARTIGOS. Custo Industrial. Disponível em:http://www.webartigos.com/artigos/custoindustrial/3558/#ixzz2zfFVhCbD Acesso em: 22 abr. 2014.

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