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369 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.1 - Jul./Ago. 2010. 
 
 
O PROCESSO DO CUIDAR: PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA 
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA ÚLCERA DE PRESSÃO 
 
 
THE PROCESS OF TAKING CARE: NURSING PROFESSIONALS IN THE 
PRESSURE ULCER PREVENTION AND TREATMENT 
 
 
Angélica Cristina de Souza 
Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste-MG. 
k_angel_anjo@yahoo.com.br. 
 
Karla Cristina Pereira 
Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste-MG. 
karlacp@gmail.com. 
 
Fernanda Nunes Gama 
Enfermeira. Docente do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste-MG. 
fernandagam@uol.com.br. 
 
RESUMO 
 
O presente estudo teve como objetivos identificar as ações desenvolvidas pela equipe de 
enfermagem e as dificuldades para implantação de um protocolo de ações para prevenção da úlcera 
de pressão e verificar a adesão da equipe de enfermagem na prevenção, tratamento, promoção da 
recuperação desses pacientes em uma Instituição Hospitalar do interior de Minas Gerais. Foi utilizada 
uma abordagem qualitativa descritiva, tendo como sujeitos da pesquisa 13 profissionais de 
enfermagem do Hospital São Sebastião de Inhapim, do município de Inhapim-MG. Como prevenção 
da Úlcera de Pressão (UP) os profissionais colocaram como principal a mudança de decúbito seguido 
de higienização do paciente como banho, troca de fralda e realização do curativo como forma de 
manter a pele limpa e seca e como método complementar para dar suporte a ação de mudar o 
paciente de posição, o uso de coxim e a hidratação da pele com óleos, como forma de prevenir o 
atrito cutâneo, a força de cisalhamento sobre a pele e diminuir pressão sobre as proeminências 
ósseas. As dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem foram a falta de materiais 
adequados, recursos humanos no tratamento da ferida. e a falta de um protocolo de ações para 
facilitar o atendimento e melhorar a qualidade da assistência. Neste sentido conclui-se que há 
necessidade da atualização dos profissionais quanto ao uso de métodos para prevenção da UP e da 
implantação de um protocolo de ações para facilitar a assistência e suprir a falta de funcionários e 
agilizar o atendimento. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Profissionais de Enfermagem. Processo do Cuidar. Prevenção e Tratamento. 
 
ABSTRACT 
 
The current study had as an objective to identify the difficulties in the implementation of an action in 
the prevention and treatment of pressure ulcers in a Hospital Institution of a city town in Minas Gerais. 
A descriptive qualitative boarding was used, having as research samples, the nursing professionals of 
the Hospital São Sebastião de Inhapim, city of Inhapim-MG. As a result, in the UP prevention, the 
professionals had placed as principal the change of decubitus followed by the patient hygienic 
cleaning such as bath, nappy exchange and dressing accomplishment as a way of keeping a clean 
and dry skin, and as a complementary method to give support to the action of changing the patient 
position. Also, the use of cushion and the skin hydration using oils as a way of preventing the 
cutaneous attrition, the strength of shearing upon the skin and decreasing pressure on bone 
370 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.1 - Jul./Ago. 2010. 
 
 
proeminences. Regarding care, the difficulties faced by the nursing team for the lack of adequate 
materials and human resources in the wound treatment, the lack of an action protocol to facilitate the 
attendance and to improve the assistance quality. In this sense it is concluded that there is a necessity 
of professionals updating concerning the usage of methods for UP prevention and the implantation of 
an action protocol to facilitate the assistance, to supply the lack of employees and to speed up the 
attendance. 
 
KEY-WORDS: Nursing Professionals. Care Process. Prevention and Treatment. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A pele é o maior órgão do corpo humano, constitui cerca de 10% do peso 
corporal, está constantemente exposta a agressões físicas, químicas e mecânicas. 
Ela é composta por três camadas: a epiderme que é a camada mais externa, a 
derme que é a camada um pouco mais profunda e a hipoderme também chamada 
de tecido subcutâneo ou tecido adiposo (BORGES et al, 2001). 
A úlcera de pressão (UP) é definida como a ruptura da pele decorrente da 
pressão prolongada e suporte sanguíneo insuficiente, em geral nas proeminências 
ósseas (SMELTZER; BARE, 2005). Para Timby (2007) é chamada de úlcera de 
decúbito, sendo uma lesão causada pela prolongada compressão capilar, que é 
suficiente para prejudicar a circulação da pele e no tecido subjacente. Hargrove-
Huttel (1996) descreve a úlcera como áreas localizadas de necrose celular sobre a 
pele e tecido subcutâneo. Dealey (2001) defende que é uma lesão localizada da 
pele, causada pela interrupção do suprimento sanguíneo para a área geralmente 
provocada por pressão, cisalhamento1 ou fricção. 
O enfermeiro enquanto prestador do cuidado ajuda o cliente a readquirir a 
saúde através do processo de cura, abordando as necessidades de cuidado da 
saúde holística do cliente, incluindo as medidas para restaurar o bem estar 
emocional, espiritual e social (POTTER; PERRY, 1999). 
A enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento 
de suas necessidades básicas, de torná-lo independente da assistência quando 
possível, pelo ensino do auto-cuidado, de recuperar, manter e promover a saúde em 
colaboração com outros profissionais (HORTA, 1979). 
A má qualidade da assistência prestada a indivíduos portadores de UP por 
muito tempo foi considerada um problema estritamente da enfermagem, uma vez 
que esses profissionais são os que estão em contato direto com os pacientes. 
Evidências científicas têm mostrado que o aparecimento da UP está associada a 
fatores múltiplos, como mobilidade, nutrição, idade, umidade, temperatura elevada, 
estado cognitivo e lesão medular (GOULART et al, 2008). Porém, o enfermeiro é 
considerado o profissional responsável na prevenção e tratamento dessas feridas, 
pois é ele quem executa, supervisiona e orienta os cuidados para o bem estar do 
paciente (LIMA et al, 2008). 
 Os pacientes que apresentam úlcera por pressão são aqueles acamados e 
hospitalizados por um longo período (COSTA; COSTA, 2007). A UP traz sofrimento 
para quem já tem uma patologia de base e após a sua instalação, surgem então, 
vários outros problemas intercorrentes como a preocupação dos familiares que nem 
 
1
 Inter-relação das forças gravitacionais e o atrito. 
371 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.1 - Jul./Ago. 2010. 
 
 
sempre entendem a razão do seu aparecimento. A úlcera uma vez formada 
necessita de grande esforço da equipe de enfermagem para a recuperação do 
paciente, por outro lado a alta permanência do cliente no hospital onera a instituição 
e, no cliente, na maioria das vezes deixa variadas seqüelas (PEREIRA, 2000; 
ROSELI, 2003). 
O elemento fundamental no processo de cuidar é o reconhecimento de seu 
papel e de seu modo de agir, com profissionalismo e ética, sendo de 
responsabilidade do enfermeiro assegurar que as decisões e as ações 
implementadas em nome do cliente sejam eticamente determinadas (ALFARO-
LEFEVRE, 2005). 
Esse estudo torna-se importante na tentativa de mostrar que o processo do 
cuidar é um ato de responsabilidade de cada profissional e que qualidade no 
atendimento depende do seu comprometimento, pelo fato de promover uma 
assistência livre de danos decorrente de imperícia, imprudência e negligência de 
acordo com o artigo 16 do Código de Ética dos profissionais de Enfermagem(COFEN, 2005). Contudo os profissionais de enfermagem, busca a melhoria na 
assistência utilizando o conhecimento científico para atualização na prevenção e 
tratamento de feridas. 
Os objetivos desse estudo foram identificar as ações desenvolvidas pela 
equipe de enfermagem e as dificuldades para implantação de um protocolo de ações 
para prevenção da UP e verificar a adesão da equipe de enfermagem na prevenção, 
tratamento, promoção da recuperação desses pacientes portadores da UP. 
 
METODOLOGIA 
 
Para realização desse estudo utilizou-se uma abordagem qualitativa 
descritiva. Essa abordagem qualitativa considera o significado e a intencionalidade 
presente nos atos, nas relações e nas estruturas sociais, valorizando-se os níveis 
mais profundos das relações sociais que não podem ser operacionalizadas em 
números e variáveis (MINAYO, 2004). O estudo descritivo é aquele que expõe os 
dados para que estes possam ser analisados e interpretados (GIL, 2002). 
Como cenário do estudo foi escolhido o Hospital São Sebastião de Inhapim, 
localizado no interior de Minas Gerais. É um hospital geral de pequeno porte de 
natureza beneficente sem fins lucrativos contendo 56 leitos e 77 funcionários dentre 
eles 45 médicos, um enfermeiro, 23 técnicos e auxiliares de enfermagem e oito 
auxiliares de serviços gerais e agentes administrativos. 
Fizeram parte da amostra desse estudo 13 dos 24 profissionais de 
enfermagem. Dos 11 profissionais que não participaram, quatro foram excluídos da 
amostra por exercerem suas funções no Centro Cirúrgico e na Central de Material 
Esterilizado, dos outros sete profissionais, um estava de férias, um de licença 
médica e cinco se recusaram a participar do estudo. 
Os dados foram coletados no período de abril e maio de 2009, em horário 
pré-determinado e permitido pelos participantes, por meio de entrevista, utilizando 
um roteiro semi-estruturado, elaborado pelas pesquisadoras e um gravador a fim de 
manter a confiabilidade das informações. 
 
372 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.1 - Jul./Ago. 2010. 
 
 
Após a coleta dos dados foi iniciada a transcrição seguida da análise dos 
mesmos. As entrevistas foram transcritas na íntegra, onde os dados foram 
analisados e consolidados, comparados com base em literaturas existentes sobre o 
tema e agrupados nas diferentes categorias. Os participantes foram identificados 
com letras e números de P1 a P13. Na análise dos dados foram seguidos os passos 
propostos por Minayo (2004) de ordenação dos dados, leitura do texto com o 
objetivo de encontrar “unidades de significados”, transformação das unidades de 
significados em temas, interpretação dos temas e discussão com a literatura 
existente. 
Foi encaminhada a carta para autorização do estudo na Instituição Hospitalar, 
solicitando autorização para coleta de dados, que após ser aprovada foi assinada, 
ficando uma via com a instituição. 
Conforme as exigências da Resolução 196/96, do Conselho Nacional de 
Saúde (Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo seres 
humanos), todos os participantes foram informados quanto aos objetivos do estudo, 
uso do gravador, bem como da participação voluntária e o direito da não 
participação e os que concordaram assinaram o Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido, (TCLE), em duas vias de igual teor, ficando uma via com os 
participantes do estudo garantindo-lhes sigilo quanto à sua identificação (CNS, 
1996). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Prevenção e Tratamento da Úlcera de Pressão (UP) 
 
A amostra do estudo foi composta por 100% de profissionais de enfermagem, 
do gênero feminino e com faixa etária entre 27 e 52 anos. 
Quando questionados sobre as ações desenvolvidas pela equipe de 
enfermagem na prevenção da UP os profissionais colocaram como principal a 
mudança de decúbito juntamente com métodos para prevenir o atrito cutâneo, a 
força de cisalhamento sobre a pele e diminuição da pressão sobre as proeminências 
ósseas, seguido de higienização do paciente como banho, troca de fralda e 
realização do curativo como forma de manter a pele limpa e seca, como certifica os 
seguintes relatos: 
 
“São ações de mudança de decúbito, né, que é uma das principais. 
Procedimento para conforto ao paciente, tá, procura fazer conforto, 
usa-se ainda o método da luva de encher, pra poder colocar pra 
trazer conforto também os coxinhos pra conforto. Essas são as 
medidas pra prevenir a úlcera de pressão. E o banho né, pra conforto 
essa medida de prevenção”(P1). 
 
...“a parte de enfermagem nosso cuidado, que a gente faz, troca o 
paciente várias vezes ao dia, um banho primeiro, às vezes a gente 
troca o paciente de 2 em 2 horas, orienta o acompanhante a trocar, é 
põe, luvas cheias de água em alguns lugares como nos calcanhares, 
é se for nas costas a gente vira, deixa mais na posição que não vai 
afetar aquele lugar e faz curativo 3, 4 vezes ao dia. A noite pra tirar o 
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Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.1 - Jul./Ago. 2010. 
 
 
efeito também e assim vai seguindo até a gente ver como que ta a 
escara”(P2). 
 
“É auxiliar a família é a passar um óleo, né, um óleo de girassol,é 
mudar o paciente, fazer mudança de decúbito no paciente assim pelo 
menos de 2 em 2 horas recomendamos também é bolsa de água é 
que aqui a gente usamos até colocar na luva é pra que a pele do 
paciente, não teje em contato é... muito com o colchão, igual o 
calcanhar, né, o joelho, aonde forma mais úlceras, né, é essencial um 
banho, né, fazer limpeza no paciente direitinho, secar o paciente bem 
sequinho e não deixar que encoste pele com pele igual por exemplo 
na posição do joelho as vezes quando o paciente ta de lado, virado 
de lado o paciente encosta ali, né, faz aquele... queima ali, encosta 
pele com pele”(P7). 
 
“Mudança de decúbito, hidratação da pele, usando óleo de girassol, 
luvas com água nos calcanhar, travesseiro entre as pernas (colchão 
de ar, de água, pente de ovo)” (P3). 
 
Estes relatos demonstram que a principal ação dos profissionais é a mudança 
de decúbito, sendo considerado como o fator mais importante na prevenção de 
úlceras de compressão e complementado por Smeltzer e Bare (2005) como ação 
necessária para aliviar e redistribuir a pressão sobre a pele e evitar o fluxo 
sanguíneo reduzido para a pele e tecido subcutâneo. 
 Os resultados demonstram ainda o conhecimento desses profissionais quanto 
a utilização de materiais e métodos para dar suporte a ação de mudar o paciente de 
posição, como visto nas falas sobre o coxim e a hidratação da pele com óleos. 
Alguns profissionais citaram a higienização como banho, troca, deixar o 
paciente sempre limpo e seco como método de prevenção, sendo salientada por 
Dealey (1997) apud Dealey (2001) má higiene e por Smeltzer e Bare (2005) fontes 
de umidade sobre a pele como fatores predisponentes para o desenvolvimento de 
uma lesão. Constatou-se também a desatualização dos profissionais ao utilizarem 
luvas com água como método de suporte, pois sabe-se que o uso dessas luvas é 
uma prática inadequada, pelo risco da mesma estourar, molhar o paciente e o leito 
causando desconforto a esses pacientes, trabalho para a equipe e possibilidade de 
desenvolver uma UP (DEALEY, 2001). 
Com relação à freqüência que é realizada a mudança de decúbito, os 
profissionais relataram que normalmente faziam essa mudança de 2 em 2 horas, 
certificado nas seguintes falas: 
 
“Em paciente acamados com fraldas de 2 em 2 horas”(P1). 
 
“É... de 2 em 2 horas é de 4 em 4 isso, ai é de acordo com a 
orientação do médico, né. E também o paciente se tiver consciência 
tiver sentindo dor a gente muda de posição, né ajuda a virar”(P5). 
 
“A maioria de 2 em 2 horas”(P6). 
 
“Geralmente, eu no meu plantão eu faço de 2 em 2 horas porque eu 
achoque o paciente se sente mais a vontade”...(P7). 
 
“o normal é de 2 em 2 horas, né, de 3 em 3”(P10). 
374 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.1 - Jul./Ago. 2010. 
 
 
 
“Isso ai depende porque tem paciente que fica com acompanhante, o 
acompanhante mesmo vira, né, entendeu, de 2 em 2 horas, de hora 
em hora depende do estado do paciente, né”(P12). 
 
Percebe-se que não há divergência quanto à mudança de decúbito realizada 
pelos profissionais, o que mostra uma coerência no atendimento prestado aos 
pacientes acamados. Segundo Medeiros et al (2009), a mudança de posição do 
paciente de 2 em 2 horas é uma ação determinante na prevenção e tratamento da 
UP. 
A prática do cuidado na prevenção e tratamento da UP envolve um 
cumprimento na assistência, pelo fato dos profissionais de enfermagem possuírem 
conhecimento especializado e trabalharem próximos aos pacientes, 
desempenhando o papel principal na proteção daqueles confiados a seus cuidados 
contra complicações reversíveis ou evitáveis. O primeiro passo para prevenção é 
identificar os pacientes com maior risco de desenvolvê-las e o segundo passo é 
implementar medidas que reduzam as condições que predispõem o seu 
aparecimento (TIMBY, 2007). 
 
Processo do cuidar em Enfermagem 
 
Quando indagados sobre a rotina de troca de curativos, os profissionais 
mencionaram que a mesma era seguida de acordo com a prescrição médica, como 
certifica os relatos: 
 
“A rotina o médico geralmente põe lá a quantidade no prontuário; 
troca o curativo 4 vezes ao dia, isso vai de cada”...(P2). 
 
“Ah! até médico aqui quer que a gente troca de 6 em 6 horas, já tem 
médico que não, a gente troca de manhã, pode trocar a tarde 
entendeu”(P4). 
 
“A rotina depende do médico o que o médico pede, né de 4 em 4 
horas, de 6 em 6 depende da situação do paciente, né”(P5). 
 
“Ah! Geralmente os médicos pedem curativo de 2 ou 3 vezes 
dependendo do médico”(P11). 
 
“Troca o curativo, lava, tem uns Dr que pede... quando o paciente tem 
diabete tem uns Dr que pede de 2 em 2 h, de 4 em 4h, depende do 
Dr, né, entendeu, tem uns de 6 em 6”(P12). 
 
Percebe-se que uma divergência de opiniões médicas sobre o tempo entre 
uma troca e outra, que eles avaliam de acordo com o tipo e tamanho da ferida. 
Segundo Timby (2007) em alguns casos, o médico pode optar por assumir a total 
responsabilidade pela troca de curativo, pelo menos na primeira vez, porém cabe 
aos enfermeiros reforçar quando eles estão úmidos, evitando que os 
microrganismos se dirijam para dentro da ferida. 
Para Timby (2007) o curativo serve pra manter a pele limpa, absorver a 
drenagem, controlar sangramento, proteger a ferida contra danos, manter o 
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Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.1 - Jul./Ago. 2010. 
 
 
medicamento no local e manter um ambiente umedecido. A troca de curativo é feita 
pelos profissionais quando a ferida requer avaliação ou cuidado, e quando eles 
soltam ou ficam saturados de drenagem. 
No cuidado com o paciente portador de UP todos os profissionais, incluindo os 
enfermeiros, são considerados responsáveis e devem responder pelo oferecimento 
de cuidados seguros e apropriados. Uma vez que a falta deste cuidado para este 
tipo de paciente pode levar a danos a sua saúde e até mesmo a morte (TIMBY, 
2007). 
No relato da profissional P1 a rotina é realizada de acordo com o tipo e a 
apresentação da úlcera: 
 
...“A rotina de curativo é feita de acordo com o tipo, com a presença 
da úlcera, porque a gente percebe, né, a gente faz a rotina, 2 vezes 
ao dia, né, após cada banho, após cada troca de higiene do paciente, 
então é feita de acordo com a troca do paciente”(P1). 
 
Para Timby (2007) o cuidado com a ferida envolve técnicas que promovem sua 
cicatrização como a utilização de curativos, a proteção de drenos, a remoção de 
suturas ou grampos, a aplicação de ataduras e faixas e a administração de 
irrigações. Dealey (2001) relata que há uma variação nas loções usadas no 
tratamento de feridas, basicamente para limpeza com o objetivo de remover 
qualquer corpo estranho, como fragmentos ou sujidade, remover fragmentos de 
tecidos soltos na superfície, como tecido necrótico e remover todos os restos do 
curativo anterior. 
Com relação à realização do tratamento de ferida na instituição, os 
profissionais apontaram que a falta de recursos materiais como, por exemplo 
somente um tipo de pomada, oferecida pela Instituição dificulta o cuidado por se 
tratar de uma população carente. No entanto quando a família possui condições é 
prescrito outro tipo de pomada: 
 
“a gente faz tratamento não com pomada muito cara porque a 
instituição não consegue fornecer , mais aí a gente compra, faz uma 
receita, pede a família pra comprar, então afasta a úlcera”(P1). 
 
“é a gente coloca, às vezes açúcar, dependendo, ou só neomicina, a 
gente coloca sulfadiazina de prata troca o curativo 4 vezes ao dia, 
isso vai de cada... ; do tipo que ta a escara, entendeu; as vezes 
passa, pede o paciente pra comprar óleo de girassol ou outro tipo de 
óleo pra melhorar aquela ação na pele”(P2). 
 
“tratamento da ferida é a gente costuma fazer o curativo com... a 
prescrição do médico muitas vezes com é! tópico, né e neomicina e 
curativo”(P6). 
 
“faço curativo, geralmente usa a pomada do hospital que é a 
neomicina, mas quando a ferida é um pouquinho muito grande 
costuma o hospital pedir o familiar pra comprar, e ai a gente troca o 
curativo, eu troco o curativo, geralmente na hora que eu vou dar o 
banho”(P7). 
 
376 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.1 - Jul./Ago. 2010. 
 
 
Percebe-se que a instituição oferece apenas um tipo de pomada para o 
tratamento da ferida o que dificulta o trabalho dos profissionais e a melhora do 
quadro clínico do paciente. Quando a família possui condições de comprar o tipo de 
pomada mais apropriada o resultado é melhor. Para o tratamento da UP, Dealey 
(2001) relata sobre os agentes tópicos, aquele que se aplica uma ferida, e curativo, 
aquele que cobre uma ferida, e tem como objetivo de promover a cicatrização e 
proteger contra danos maiores. 
Para Smeltzer e Bare (2005) o tratamento (cuidado) é realizado de acordo com 
os estágios que a UP o que se encontra identificado no relato: 
 
 “Isso é de acordo com cada apresentação da úlcera na pele”(P1). 
 
Quando questionados como seriam realizados registros sobre a mudança de 
decúbito e o tratamento da ferida relataram que eram feitos no prontuário e no 
caderno de enfermagem, como certificado a seguir: 
 
“Realizada no prontuário” (P1). 
 
“No prontuário que a gente faz. A gente vai lá muda de decúbito e 
escreve, o paciente foi mudado de decúbito pro lado esquerdo, depois 
a gente torna a colocar e passa outra equipe de enfermagem; o que a 
gente fez durante o dia, né” (P2). 
 
“Sim no prontuário do paciente com hora e data” (P3). 
 
“É no caderno, né que a enfermeira deixou pra gente, o que a gente 
faz, a gente vai no caderno e anota, o horário, né tudo se foi 
realizado, banho de leito se levou no banheiro, se deu banho de 
chuveiro aí anota no caderno”(P5). 
 
“É o relato no caderno e no prontuário também”(P6). 
 
O registro de enfermagem no prontuário do paciente tem como objetivo a 
comunicação multiprofissional, uma forma de informar a outros profissionais sobre a 
situação do paciente e sobre o plano de cuidados. O Prontuário é considerado um 
documento legal, garantindo respaldo ao profissional que dele se utiliza, podendo 
ser usado pelo promotor ou advogado de defesa para provar ou não alegações de 
imperícia (TIMBY, 2007). 
 
Dificuldades Enfrentadas pela Enfermagem 
 
Ao perguntar se havia alguma dificuldade enfrentada pela instituição ou pela 
equipe deenfermagem na implantação de um protocolo de ações na prevenção das 
úlceras de pressão, os profissionais responderam que a quantidade de profissionais 
era insuficiente para suprir as necessidades e atender os pacientes com uma melhor 
qualidade. A falta de material adequado para dar suporte na qualidade do 
atendimento também foram fatores relatados por eles: 
 
“a gente tem na norma de rotina como prevenir, né, com essas ações 
de prevenção. Só assim, tem dificuldade pela quantidade de 
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Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.1 - Jul./Ago. 2010. 
 
 
profissionais, que acaba sendo pouco, então não faz essa mudança, 
esse conforto diariamente, tem que ta sempre relembrando, tá, e 
mesmo protocolo escrito geralmente pela quantidade de serviço não é 
acompanhado, então tem essa dificuldade, ta”(P1). 
 
“aonde a gente trabalha o hospital não oferece todas as condições; 
por exemplo eu sou sozinha, né, pra fazer a mudança, né. 
Geralmente tem que ta pedindo ajuda mesmo da família é igual o 
material pra por exemplo na virada, na mudança do paciente quando 
 
eu coloco ele de lado pra ele parar direitinho eu tenho de enrolar o 
lençol e fazer os rolinhos de lençol pra colocar; aqui a gente mexe 
com muita gente pobre as vezes não tem nem condições de comprar 
o óleo, um óleo pra passar na pele do paciente, então a gente 
encontra várias dificuldades”(P7). 
 
“é pouco funcionário. As dificuldades é várias, falta de material, então 
as vezes falta pomada, falta de... num tem gazinha, a gente 
simplismente lavava com soro colocava gazinha com neomicina, 
aquilo ia e sarava quando eu acho que isso também a falta de ter o 
produto certo, o material certo fazer o procedimento da úlcera... é 
complicado ainda mais em certas regiões”(P11). 
 
“Pois é, o material que a gente tem... igual agente falou, a gente usa o 
que o pessoal fornece, né, o que a gente tem em mãos aí, o que pode 
usar, até luva agente usa tipo assim, tem escara no pé, né a gente 
enche a luva de água, né coloca, né” (P5). 
 
 Percebe-se que houve uma dificuldade na compreensão da pergunta feita, 
uma vez que apenas uma participante citou o protocolo em sua fala, porém sem 
confirmar se há ou não um protocolo a ser seguido na instituição. Sabe-se que é 
importante a implantação de um protocolo de tratamento de feridas, pois segundo 
Borges et al (2001) nele estão definidas as metas e ações que visam à 
sistematização da assistência prestada aos portadores de feridas. 
 Protocolo é um plano exato e detalhado para o estudo de um problema de 
saúde humana, para implementação de um esquema terapêutico, resultando na 
sistematização da assistência, aumentado o potencial humano e reduzindo os 
custos (BORGES et al, 2001). Ainda, de acordo com o mesmo autor, a elaboração 
das normas de atendimento deve estar baseada na finalidade institucional e é 
indispensável a participação dos profissionais que tem domínio técnico, bem como 
os gestores da instituição, a fim de que seja aumentada a capacidade de 
atendimento, possibilitando atender a demanda e garantir um padrão de qualidade. 
O protocolo segundo Medeiros et al, (2009) deve conter informações relativas à 
identificação do cliente, escala de Braden, quadro demonstrativo das áreas 
suscetíveis às úlceras, registro das modificações da pele, seguindo os estágios das 
úlceras por pressão e guia de prevenção e tratamento. Para Menegon et al, (2007) o 
protocolo é uma ferramenta da sistematização da assistência de enfermagem, na 
medida em que qualifica o cuidado prestado, com repercussão no indicador de 
qualidade assistencial de enfermagem através da redução da incidência de UP. 
 A escassez de recursos humanos foi mencionada pelos participantes como um 
fator que interfere na qualidade da assistência prestada ao portador de UP, uma vez 
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que, diante de um numero aquém das necessidades do serviço, a qualidade do 
atendimento estará prejudicada. De acordo com a resolução COFEN - 189/96, que 
estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de 
enfermagem nas Instituições de Saúde compete ao enfermeiro estabelecer o quadro 
quantiqualitativo de profissionais necessários à prestação da assistência de 
enfermagem (COFEN, 1996). 
 
CONCLUSÃO 
 
A partir da análise dos resultados desse estudo pode-se observar que a UP 
ainda é uma das grandes preocupações dos profissionais de enfermagem pelo fato 
de desempenharem o papel de cuidar dos indivíduos confiados a eles. No entanto é 
imprescindível que estes profissionais tenham um olhar clínico para identificar os 
pacientes com maior risco de desenvolver a úlcera e implementar medidas que 
possam reduzir o aparecimento da mesma. 
 Mostra ainda que a ação mais desenvolvida pela equipe de enfermagem é a 
mudança de decúbito e que os mesmos possuem conhecimento quanto à 
importância dessa ação juntamente com o uso de materiais e métodos que oferece 
suporte na prevenção da UP, como de higienização do paciente como banho, troca 
de fralda e realização do curativo como forma de manter a pele limpa e seca e a 
hidratação da mesma evitando o surgimento de úlceras. 
 Com relação ao tratamento (cuidado) com a ferida, a falta de recurso 
materiais proporcionados pela instituição e a falta de funcionários dificultam o 
cuidado da equipe e influi na qualidade da assistência ao paciente. O uso do registro 
de enfermagem no prontuário do paciente oferece respaldo ao profissional no intuito 
de promover uma assistência livre de danos e segurança aos indivíduos assistidos. 
 Em relação a prevenção e tratamento da UP há necessidade da atualização 
dos profissionais quanto ao uso de métodos para prevenção da UP, com isso as 
pesquisadoras sugerem a capacitação desses profissionais de enfermagem bem 
como a implantação de um protocolo de ações para facilitar a assistência e suprir a 
falta de funcionários e agilizar o atendimento. 
 
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do cuidado colaborativo. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
 
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