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DIREITO CIVIL I
DIREITOS DA PERSONALIDADE. OK VIDA – IMAGEM - HONRA
PESSOA JURÍDICA. OK
PERSONALIDADE CIVIL ART 1º A 8º CC
MORTE PRESUMIDA. 
COMORIENCIA. 
EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL – NASCIMENTO MORTE
INCAPACIDADE ABOSLUTA E RELATIVA.
DOMICILIO OK ART 72º CC
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO, OK
BENS CLASSIFICAÇÃO (RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS) 
BENS PATRIMÔNIO MINIMO. OK
ABUSO DE DIREITO. 
EMANCIPAÇÃO. OK
DOAÇÃO, OK
TERMO E ENCARGO. 
PLANO DA EFICÁCIA.
Significado de Comoriência:
é a presunção legal de morte simultânea de duas ou mais pessoas ligadas por 
vínculos sucessórios. Quando não se sabe quem morreu primeiro, presume-se simultâneos.
Exemplo do uso da palavra Comoriência:
Ex. marido e mulher morreram num desastre.
ABUSO DE DIREITO ART 187º CC
EXERCICIO DE UM DIREITO
ULTRAPASSAR OS LIMITES DO EXERCICIO DO DIREITO
CAUSAR UM DANO – MUSICA ALTA – LEI DO SILENCIO
ATO ILICITO ART 186º CC
EFEITO REPARAR O DANO
-RESPONSABILIDADE CIVIL E RESPONSABILIDADE PENAL
- RESPONSABILIDADE CONTRATUAL E RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL
- RESPONSABILIDADE SUBJETIVA E RESPONSABILIDADE OBJETIVA
OBS- RESPONSABILIDADE DO ESTADO É OBJETIVA
EXCLUDENTES ART 188º CC AERT 930º CC
ABUSO DE DIREITO ART 187º CC
PROVA REQUISITOS
NATUREZA JURIDICA
A RESPONSABILIDADE SUBJETIVA É AQUELA QUE DECORRE DE CULPA
NÃO FEZ A REVISÃO DOS FREIOS E BATEU
A RESPONSABILIDADE OBJETIVA NÃO DEPENDE DE CULPA
CODIGO CIVIL DE 1961 = PARIMONIALISTA
INDIVIDUALISTA ( REGRA PACTA SUNT SERVANDA)
MUDANÇA DE MODELO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
IGUALDADE – SOLIDARIEDADE – DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
CODIGO CICIL DE 2002 – ALTERAÇÃO DO MODELO => IMPORTANCIA
DO PAPEL DO TESTADOR ,CONSUMIDOR ,EMPRESÁRIO
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. 
Conforme os ensinamentos de Maria Helena Diniz a personalidade serve de base, 
de fundamento para direitos que desta decorrerão, pelo que sustenta a autora 
é incorreto dizer que o indivíduo tem direito à personalidade. 
A personalidade serve de critério para a pessoa adquirir e ordenar outros bens, 
destinam-se a resguardar a dignidade humana.
►"os direitos da personalidade 
são os direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, 
como a identidade, a liberdade, a honra etc"
Os direitos da personalidade são direitos de defender: 
1) integridade física: a vida, os alimentos, o próprio corpo (Constituição Federal, art. 199, § 4º) 
2)a integridade intelectual, a liberdade de pensamento, a autoria científica, artística e literária 
3)a integridade moral, a honra, a imagem, a identidade pessoal, familiar e social.
são direitos inerentes à pessoa humana e portanto 
ligados de maneira perpétua e permanente, não se podendo conceber um indivíduo
que não tenha direito à vida, à liberdade física ou intelectual, ao seu nome, à sua imagem. "
( Art. 11 CC novo - Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis.
 Segundo Caio Mário da Silva Pereira divide os direitos da personalidade em: 
adquiridos ( decorrem do tratamento conferido pelo direito positivo) 
e inatos - os inerentes – que independem da atuação legislativa, 
e que são absolutos (oponíveis erga omnes), 
irrenunciáveis (vinculados à pessoa, não podendo esta abdicar deles),
intransmissíveis( o indivíduo goza de sues atributos, não comportando cessão),
imprescritíveis(sempre poderá ser invocado). 
Constituição Federal de 88 - referência aos direitos da personalidade no art. 5º, X . 
Nelson Nery cita julgado do STJ a respeito. "Intransmissibilidade dos direitos de 
personalidade. Sucessão do Direito à Imagem. Os direitos de personalidade, de que o 
direito à imagem é um deles, guardam como principal característica sua intransmissibilidade. 
Nem por isso, contudo, deixa de merecer proteção a imagem de que falece. 
Daí por que não se pode subtrair da mãe direito de defender a imagem de sua falecida filha 
Ademais, a imagem de pessoa famosa projeta efeitos econômicos para além de sua morte,
pelo que os seus sucessores passam a ter por direito próprio, legitimidade para postularem 
a indenização em juízo (STJ, 4ª Turma. Resp. 268660 - RJ, DJU, 19/02/2001).
( Art. 12 , CC Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, 
e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista 
neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, 
ou colateral até o quarto grau.
 -exigir que cesse a ameaça ou lesão a direito" . Conforme esclarece Silvio Rodrigues, a cessação 
da ameaça depende de ordem judicial. Já tendo ocorrido o dano o artigo prevê a 
possibilidade de perdas e danos.
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, 
quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, 
na forma estabelecida em lei especial. Lei 9.434/1997 (Transplante de Órgãos)
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, 
no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, 
a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
► Questão do transexual ismo.
► Pessoa humana recusar-se a submeter a tratamento perigoso. A questão se coloca, 
como bem observa Silvio Rodrigues, quando o paciente está inconsciente e decisão cabe a família. 
Observa Nelson Nery que o referido dispositivo trata de dois direitos fundamentais vida e liberdade.
“Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome” 
► representa um direito inerente à pessoa humana = patronímico familiar e prenome, decorre 
daí, conforme os ensinamentos de Silvio Rodrigues, o direito de reivindicar o nome quando negado, 
por meio da ação de investigação de paternidade. O novo Código Civil, art. 1565 §1º, permite 
que o marido adote o patronímico da mulher.
Nelson Nery - "Alteração do nome. Após o decurso do primeiro ano da maioridade, 
só se admitem modificações do nome em caráter excepcional e mediante a comprovação 
de justo motivo. Não se justifica a alteração do nome o simples fato de ser o interessado 
conhecido profissionalmente pela sua forma abreviada (STJ, 4ª T., DJU 13.3.1995, p. 5300) . 
Regra temporal de 1 ano prevista no art. 56 da Lei 6015/73.
( Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou 
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção 
difamatória.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome
 - Constituição Federal, art. 5º, X. - Confira-se a esse respeito os julgados apresentados por 
Nelson Nery Jr: "Imprensa. Liberdade de imprensa. Veiculação de matéria ofensiva à honra 
subjetiva. A liberdade de imprensa deve, sempre, vir junto com a responsabilidade de imprensa, 
de molde a que, em contrapartida ao poder-dever de informar, exista a obrigação de divulgar a 
verdade, preservando-lhe a honra alheia, ainda que subjetiva (TJRJ, 10º Cam.)” - 
"Imprensa. Responsabilidade pela indenização. STJ 221: "São civilmente responsáveis pelo 
ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito, 
quanto o proprietário do veículo de divulgação".
( Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção 
da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação,
a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento 
e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boafama ou a respeitabilidade, 
ou se se destinarem a fins comerciais.
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa 
proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, 
adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
 
Segundo Silvio Rodrigues, o referido artigo possui duas ressalvas; a primeira permitindo o uso e
necessário à administração da justiça ou a manutenção da ordem pública e a Segunda restringindo 
a proibição às hipóteses de a divulgação da palavra ou da imagem atingir a honra, a boa fama.
DIREITOS
NASCIMENTO, AQUISICÃO E MODIFICAÇÃO DE DIREITOS.
Fato Jurídico em sentido amplo = - acontecimento ou situação de fato
- independente ou dependente da vontade que tenha por fim adquirir, 
resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.
Conseqüência direta dos fatos jurídicos: aquisição, modificação e extinção de direitos.
I - AQUISICÃO DE DIREITOS: A aquisição é um fato pelo qual alguém assume a 
condição de titular de um direito subjetivo (Paulo Nader). Podem ser: 
Por determinação da lei (direito à honra), por um ato de vontade 
(surge pela prática de um ato jurídico). Segundo Paulo Nader pode ser por um ato exclusivo da pessoa 
(ocupação), por ato de outra pessoa (testamento), ou por conjunto de pessoas (contrato). 
ESPÉCIES DE AQUISIÇÃO DE DIREITOS:
 
A)ORIGINÁRIA:. "O direito não decorre de uma transmissão, mas se manifesta 
autonomamente comseu titular"(Paulo Nader). Não há na hipótese "passagem de direito", 
isto é, estamos tratando de algo novo, que não fora tratado antes. 
Exemplo fornecido: Pescaria. O direito de possuir peixes como propriedade nossa. 
Peixes, antes da pescaria, "res nullius"- coisa de ninguém. 
Assim, a aquisição originária decorre da inexistência de um titular anterior desse 
direito que se adquire, trata-se de aquisição sem titular precedente.
B) DERIVADA: Decorre da transmissão do direito de um titular precedente a outro titular 
subsequente Arremata o autor. Assim, segundo Paulo Nader, ocorre mudança ou transferencia 
de titularidade do direito Ex. Se um bem é doado o direito de propriedade passa do titular 
anterior (doador) para o titular novo (donatário). Há, portanto, transferência de titularidade.
A aquisição deriva pode ser 
a) translativa = hipótese em que tenho transferência total do direito para o seu novo titular. 
Ex. alguém vende a vista um veículo de sua propriedade.
Nesta modalidade temos simultaneamente aquisição do direito por parte do novo titular. 
b) constitutiva = nesta hipóetse o titular anterior ainda mantém alguma parcela do direito 
sobre o bem objeto da transferência. Ex: pais fazem doação de um imóvel ao filho 
estabelecendo cláusula de usufruto em favor dos doadores. Vale dizer, 
o direito de propriedade do filho está limitado. Os doadores fizeram a transferência de parte 
desse direito, reservando, ainda, uma parcela de direito sobe o bem transferido. 
Código Civil - art. 74, incisos I, II e III. - aquisição pode decorrer de ato do próprio 
adquirente ou através de ato de outrem, neste último caso quando 
se vale da representação que pode ser:
legal = decorrente da lei . Ex. filho menor adquirir direitos mediante representação
legal dos pais (art. 84 do CC).
Voluntária= ato de vontade. Ex. a que decorre de mandato, feita através de procuração.
QUANTO AO MOMENTO DE AQUISIÇÃO OS DIREITOS PODEM SER:
atuais = aqueles completamente adquiridos no ato. Ex. compra à vista 
futuros = aqueles cuja aquisição não se completou, permanecendo pendente. 
Ex. compra de veículo a prazo. Enquanto não terminar de pagar não terá a propriedade 
definitiva. Esta pode ainda ser 
1) deferida - quando depende exclusivamente do adquirente, exemplo: a aceitação de 
uma herança, depende exclusivamente da vontade do agente querê-la ou não; 
2) não deferida - se alguém promete uma recompensa a quem achar um animal de 
estimação, só terá direito a recompensa quem achá-lo.
Segundo Paulo Nader, a aquisição originária não está sujeita a vícios, porque 
o direito não possui qualquer vínculo. 
 II - MODIFICAÇÕES DE DIREITO
Paulo Nader, citando Alessandro Gropali distingue a modificação em subjetiva e objetiva. 
Na primeira espécie ocorre mudança do titular o direito. Já a objetiva é a que incide sobre 
o objeto (aspecto quantitativo = objeto sofre diminuição, modificação de parte de um terreno, 
ou acréscimo, como no caso de aluvião – 
consiste no acúmulo de terras em uma propriedade ribeirinha, depósito deito pelas águas do rio). 
Pode também ser qualitativa. 
Exemplo fornecido por Paulo Nader é a do dono de um imóvel gravado com 
cláusula de ianlienabilidade.(sub-rogação).
III - EXTINÇÃO DE DIREITOS
perecimento do objeto = Art. 77 do Código Civil. 
O mesmo ocorre quando estiver em local inacessível (objeto lançado num abismo.
Alienação = transferência do direito (gratuito ou oneroso).
Renúncia - alguém abdica de um direito - herdeiro não aceita uma herança.
Prescrição - Perda do direito de ação pelo decurso de tempo. Significa dizer, conforme 
Paulo Nader, que com a prescrição o direito não desaparece, mas fica sem meios de obter a 
proteção judicial. Além da prescrição extintiva há a aquisitiva 
(obtenção de um direito pelo decurso do tempo - ususcapião).
Decadência - Perda de um direito pela ação do decurso de tempo.
PESSOA JURÍDICA.
► Pessoa Jurídica (art 40 CC) – Pessoa jurídica é a entidade ou instituição que, 
por força das normas jurídicas criadas, tem personalidade e capacidade jurídicas para 
adquirir direitos e contrair obrigações. A pessoa jurídica tem existência própria autônoma,
não se confundindo com a vida de seus membros.
►Momento de Aquisição da personalidade jurídica da pessoa jurídica: Art. 45. Começa a 
existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo 
no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do 
Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. 
Ela nasce do instrumento formal e escrito que a constitui (art. 45 CC), 
ou diretamente da lei que a institui. 
1. PESSOA. JURIDICA. DIREITO. EXTERNO: Regidas pelo Direito Internacional, abrangendo: 
(ONU, UNESCO entre outros)
São criadas através de tratados internacionais, criação constitucional. 
2. PESSOA. JURIDICA. DIREITO. INTERNO: (art. 41) - ADM. DIRETA - União, os Estados, 
os Territórios(retorno dos territórios pelo CC 2002), os Municípios e o Distrito Federal. 
- ADM. INDIRETA : art. 41, IV – autarquias, e V – demais entidades de caráter público criadas por lei. 
- FUNDAÇÕES PÚBLICAS:
Fim específico, sem fins lucrativos.
Surgem quando a lei individualiza um patrimônio a partir de bens pertencentes a 
uma pessoa jurídica de direito público, afetando-o à realização de um fim administrativo 
e dotando-o de organização adequada.
Fundação Nacional de Cultura – instituída por lei.
Pessoa Jurídica de Direito Privado
- CORPORAÇÕES (associações, sociedades civis simples e empresariais,
 partidos políticos, sindicatos)
- FUNDAÇÕES PARTICULARES 
São ainda pessoas jurídicas de direito privado como EXCEÇÕES: 
- EMPRESA PÚBLICA 
Entidade com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por l
ei para a exploração de atividade econômica que tenha que ser exercida pelo governo.
- SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 
Entidade criada por lei para exploração de atividade econômica sob forma 
de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria à
União ou à Administração Indireta.
PARTIDOS POLÍTICOS: Associações civis que têm por escopo assegurar 
dentro do regime democrático, os direitos fundamentais 
Entes Despersonalizados - São aqueles que, embora possam ser capazes de 
adquirir direitose contrair obrigações, não são enquadrados como pessoas
 jurídicas (massa falida, espólio e a pessoa jurídica “de fato” ).
As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por 
atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado 
direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
►Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica da Pessoa Jurídica 
(Art. Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo 
desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento 
da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos 
de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares
 dos administradores ou sócios da pessoa.) 
►A pessoa jurídica tem o seu fim através da dissolução, deliberada entre seus 
membros, ou quando é cassada a autorização para seu funcionamento, porém 
subsiste até a conclusão da liquidação. 
► Pessoa Jurídica e Dano Moral - Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, 
no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
Declaração de vontade é requisito de existência do negócio jurídico. Para que o negócio 
jurídico seja válido é necessário que a vontade seja manifestada livremente e espontaneamente. 
Pode ocorrer algum defeito na sua formação ou na sua declaração. 
OBS.: Prazo decadencial para anulação do negócio jurídico é de 4 anos 
(art. 178, II, CC e art. 171, II, CC)
Defeitos: ERRO, DOLO, COAÇÃO, ESTADO DE PERIGO, LESÃO E FRAUDE CONTRA CREDORES – 
São chamados vícios de consentimento (exceto fraude contra credores) porque provocam uma 
manifestação de vontade não correspondente com o íntimo e verdadeiro querer do agente. 
OBS.: Na FRAUDE CONTRA CREDORES a intenção é prejudicar terceiros, trata-se de vício social.
1) ERRO – Falsa representação da realidade. Ignorância é o completo desconhecimento 
da realidade. O erro está equiparado à ignorância. É difícil penetrar no íntimo do autor. 
Espécies: a) substancial ou essencial: sobre circunstâncias e aspectos relevantes (art. 139, CC). 
Que podem ser – Quanto à natureza – quer alugar, escreve vender; empréstimo – doação; 
Sobre o objeto da declaração: identidade do objeto – a pessoa aluga casa na cidade e pessoa entende 
que é no campo. – Sobre alguma qualidade do objeto: compra relógio folheado a ouro achando 
que é de ouro maciço. 
b) acidental – circunstâncias que não acarretam prejuízo. Se conhecida a realidade, mesmo assim 
o negócio seria realizado. (Erro de cálculo retifica a declaração da vontade – art. 143, CC) 
c) escusável - justificável, desculpável. O agente deveria atuar com as cautelas normais. 
No CC 2002 não há mais tal exigência (art. 113, CC). Princípio da Confiança – 
Enunciado 12 (Jornada de Direito Civil) É irrelevante ou não ser escusável o erro. 
d) Real- efetivo causador de prejuízo (exemplo na compra de um carro no que se refere ao ano 
do veículo. OBS.: Vício redibitório = é erro objetivo sobre a coisa que contém um defeito oculto. 
Obrigação que a lei impõe a todo alienante de garantir ao adquirente o uso da coisa 
(rescindir o contrato ou o abatimento do preço. OBS.: Convalescença do Erro- Art. 144, CC –
 Princípio da Conservação – “Pas de nullité sans grief” (João pensa que comprou o lote 02, mas 
comprou o 03. Antes de anular o negócio jurídico o vendedor entrega o 02).
2) DOLO - ( No campo cível objetiva enganar alguém). Induzir alguém a prática de um ato que
prejudica e aproveita ao autor do dolo ou terceiros. O Erro é espontâneo, o dolo é provocado 
intencionalmente, na simulação a vítima participa do negócio, na fraude concorre para a realização, 
pois é iludido por manobras. Coação decorre de uma maior gravidade, pois age sobre a liberdade. 
a) principal – art. 145, CC. Induzimento malicioso (essencial). (Só este permite a anulação do negócio
jurídico (Renúncia da mulher a todos os seus direitos por conta do adultério) 
b) Acidental – Art. 146, CC- O negócio seria realizado, porém de outro modo. Não vicia o negócio, 
cabe perdas e danos. (Exemplo: Ano de fabricação de um trator). 
c) Dolus bonus – é o dolo tolerável. Comerciantes exageram as qualidades das mercadorias que estão 
sendo vendidas. OBS.: O Código proíbe a propaganda enganosa. 
d) Dolus malus – revestido de gravidade, prejudica. 
e) Dolo de terceiro – art. 148, CC – O comprador é convencido por terceiros de que o relógio é 
de ouro. O vendedor não desmente e se aproveita. 
f) Dolo do representante – representante legal – o representado só responde civilmente até a 
importância do proveito, representante convencional – solidariamente – cabe perdas e danos. 
OBS.: Dolo de aproveitamento: Constitui o elemento subjetivo de outro defeito do negócio jurídico 
(lesão – alguém se aproveita da situação de necessidade ou da inexperiência de outrem, para obter 
lucro exagerado ou desproporcional – art. 175, CC).
3) COAÇÃO - É toda ameaça injusta exercida sobre um indivíduo para forçá-lo contra a sua vontade 
a praticar um ato ou realizar um negócio. Violência psicológica para viciar a vontade. Espécies: 
a) Absoluta ou física (vis absoluta) colocação de impressão digital do analfabeto no contrato 
(inexiste declaração de vontade) = Nulo o negócio. b) Relativa ou moral = vício de vontade –
anulável. Requsisitos: artigo 151, CC. A) Causa determinante do ato, 
b) grave, c) injusta, d) dano atual ou iminente, e) ameaça de prejuízo a pessoa, bens da vítima 
ou pessoa de sua família. OBS.: O simples temor reverencial não se considera coação.
Receio dos pais ou superior hierárquico.
4) LESÃO – Art. 157, CC – Prejuízo resultante da enorme desproporção existente entre as prestações 
de um contrato no momento de sua celebração em função da premente necessidade ou inexperiência 
de uma das partes. Desequilíbrio – Viola a igualdade. OBS.: A parte tem noção de desproporção – 
difere do erro; a parte aproveita-se da situação – difere do dolo; a parte decide por si – 
difere da coação. ELEMENTOS: Objetivo – manifesta desproporção, gerando lucro exagerado, 
Subjetivo – Inexperiência ou premente necessidade. OBS.: Art. 157, parágrafo primeiro – 
a apreciação da desproporção será avaliada segundo os valores vigentes ao tempo em que foi 
celebrado o Negócio Jurídico. 
EFEITOS DA LESÃO: Anulável o contrato (art. 178, II), mas “Não será se for oferecido suplemento 
suficiente ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito” – 
Princípio da Conservação dos Contratos.
5) ESTADO DE PERIGO – Art. 156, CC. Alguém, premido da necessidade de salvar-se, 
ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte assume obrigação 
excessivamente onerosa. OBS.: pessoa não pertencente à família – O juiz decidirá segundo as circunstâncias 
(depósito exigido em hospital). 
ELEMENTOS: Perigo – é preciso que a parte beneficiada saiba que a obrigação foi assumida 
pela parte contrária (subjetivo) Situação de Necessidade – Iminência de Dano atual ou grave , 
nexo de causalidade entre a declaração e o perigo de grave dano, dano em relação ao declarante 
ou de sua família, assume obrigação excessivamente onerosa. EFEITO: Art. 178, II – Anulável.
6) FRAUDE CONTRA CREDORES – Vício social – Não conduz a um descompasso entre o íntimo 
querer do agente e a sua declaração. É utilizada pelo devedor com o objetivo de prejudicar 
seus credores. Consiste na venda do patrimônio em prejuízo dos credores. Ocorre quando 
o devedor atinge um estado de insolvência.O objetivo é prejudicar terceiros-credores. 
Art. 957, CC – O patrimônio do devedor constitui a garantia geral dos credores. 
Princípio da responsabilidade patrimonial. Devedor que desfalca maliciosamente o 
próprio patrimônio, a ponto de não mais garantir sua dívida. 
ELEMENTOS: Objetivo – Insolvência, Subjetivo – Má-fé, consciência de prejudicar terceiros.EFEITO : Anulabilidade ( Ação anulatória, revocatória ou pauliana – 
visa prevenir lesão ao direito dos credores) 
OBS.: FRAUDE À EXECUÇÃO : Processo (art. 593, CPC) devedor citado,
acarreta a declaração de ineficácia da alienação fraudulenta. 
DOMICILIO
Domicílio Civil 
Domicílio é o lugar onde a pessoa natural estabelece residência (elemento objetivo) 
com ânimo definitivo ( elemento subjetivo - receber correspondência, receber as contas). 
Residência - é o elemento externo e visível. (uma casa, um prédio, um apartamento). 
È um estado de fato, enquanto o domicílio é relação jurídica.
Espécies de Domicílios: 
Domicílio Necessário - Artigo 76 do Código Civil determina o domicílio legal dos: 
incapazes - apenas os indivíduos com capacidade civil podem apresentar domicílio civil. 
Assim, o domicílio civil dos incapazes (absolutamente e relativamente) é o local onde 
se encontram domiciliados os seus responsáveis legais ou assistentes; presidiário – 
é o local onde ele se encontra cumprindo sentença; militares - onde servir, e, 
sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontra 
imediatamente subordinado, funcionário público - é o lugar em que exerce 
permanentemente suas funções.
Domicílio Voluntário - Aquele escolhido livremente pela pessoa.
Domicílio Especial – Também conhecido como domicílio de eleição corresponde 
a indicação contratual de um local para dirimir eventuais conflitos oriundos de um contrato.
OBS.: “ É nula a cláusula de eleição de foro inserida em contrato de adesão quando
gerar maior ônus para a parte hipossuficiente defender-se” – Acesso ao 
Poder Judiciário previsto constitucionalmente ( art. 5º XXXV - a lei não excluirá da apreciação do
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito)
► Objeto da Relação Jurídica - É o elemento em razão do qual a relação se constitui, 
e sobre o qual recai tanto a exigência do credor como a obrigação do devedor, 
podendo ser uma coisa ou uma prestação ou então a própria pessoa (Miguel Reale)�.
 ► Bens - Tem o sentido de valor, utilidade ou interesse de natureza material, 
econômico ou moral, ou, em outras palavras, é tudo aquilo que é protegido pelo 
Direito, tendo ou não conteúdo ou valoração econômica.
► Patrimônio - É o conjunto de bens de que alguém é titular. Fazem parte do 
patrimônio tanto os direitos como os deveres, tanto ativo, como o passivo. 
Excluem-se: os direitos da personalidade, direito a saúde, a liberdade, ao nome 
e os direitos de família sem apreciação patrimonial (pátrio poder). 
BENS
Objeto da Relação Jurídica – Todo direito subjetivo traz em seu objeto um bem jurídico. 
Trata-se do elemento em razão do qual a relação se constitui, e sobre o qual recai tanto 
a exigência do credor como a obrigação do devedor, podendo ser uma coisa ou uma prestação
ou então a própria pessoa
Bens - São aqueles suscetíveis de valoração jurídica (materiais ou imateriais). 
Tem o sentido de valor, utilidade ou interesse de natureza material, econômico ou moral. 
Para Silvio Rodrigues coisa é gênero e bem é espécie. Para Gustavo 
Tepedino coisa é noção pré-jurídica, é elemento material do conceito de bem.
Noção de Patrimônio – Complexo de relações jurídicas apreciáveis economicamente (ativos e passivo) 
de uma determinada pessoa.Fazem parte do patrimônio tanto os direitos como os deveres, tanto 
ativo, como o passivo. Excluem-se: os direitos da personalidade, direito a saúde, a liberdade, 
ao nome e os direitos de família puros, sem apreciação patrimonial (pátrio poder),
 incluindo-se os que tenham expressão pecuniária, como o direito aos alimentos
 
Pode haver uma pessoa sem patrimônio? Não. Concepção moderna fundada no princípio 
da dignidade da pessoa humana. Patrimônio mínimo da pessoa humana. 
Não se pode admitir pessoa humana sem patrimônio,
O terreno bem imóvel , todos demais são móveis , 
o quadro obra de arte bem infungível 
Calças 137 ,calças fungíveis 
Automóvel feito sob encomenda ,valor histórico - infungível
Vinhos - infungiveis
Jóias - fungíveis
Terreno- será infungível ,se não puder ser substituído por outro
b)   As roupas referidas no caso acima são consideradas bens consumíveis ou inconsumíveis? 
consumiveis se forem para venda
Classificação dos bens
Situada na aprazível cidade de Castro, região da zona rural do Paraná, a fazenda adquirida por Leonor Sigfrid Pandorf possui uma plantação de pinheiros que cobre a maior parte da área de 40.000 m², utilizada para a produção de celulose. Ocorre que Leonor resolve mudar de ramo e recebe autorização especial do IBAMA para transformar tudo em lenha.
a) Com base na classificação dos bens em móveis e imóveis, estabeleça a natureza jurídica das árvores da fazenda e da lenha conseguida pelo seu corte: Arvore presa ao solo – Bem imóvel - Arvore para fazer lenha - Bem móvel
b) Qual a importância desta distinção? A importância está na transferência da propriedade
Classificação:
a)Bens considerados em si mesmos
 Bens Corpóreos e Incorpóreos – Corpóreos são aqueles bens que tem existência tangível. 
Os incorpóreos são os que não têm existência materiais, trata-se dos bens imateriais.
Bens Móveis - Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio (semoventes), 
ou de remoção por força alheia (objetos, mercadorias, utensílios, moeda) sem alteração da substância 
ou da destinação econômico-social. ( Móveis pela própria natureza, 
móveis por antecipação (árvore destinada ao corte, frutos de uma fazenda e móveis por determinação legal –
energia elétrica) 
Bens Imóveis – De acordo com o artigo 79 do CC, são bens imóveis o solo e tudo quanto 
se lhe incorporar natural ou artificialmente (árvore, plantação, casa etc). Não perdendo as 
características de imóvel as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, 
forem removidas para outro local e os materiais provisoriamente separados de um prédio, 
para nele se reempregarem. ( Imóveis por natureza – solo, superfície – 
Imóvel por acessão artificial = semente lançada ao solo, 
Imóvel por determinação legal = direito real sobre imóvel, usufruto)
			
Desta distinção resultam os importantes efeitos jurídicos abaixo, entre outros:
- a propriedade dos bens móveis se transfere com a tradição (1267 CC), 
enquanto que a transferência da propriedade dos imóveis se faz por escritura pública (1245 CC);
 os bens móveis podem ser alienados livremente, enquanto que os imóveis, 
ressalvado o regime de separação absoluta de bens, nenhum dos cônjuges pode, 
sem autorização do outro, alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis (1647 CC).
Bens fungíveis - são aqueles que podem substituir-se por outros da mesma 
espécie, qualidade e quantidade. Fungível = substituível - art. 85 do CC.
Bens infungíveis - não podem substitui-se por outros da mesma espécie e qualidade e quantidade. 
Obs. Obrigação de fazer pode ser infungível?
Bens consumíveis - são bens móveis cujo uso importa destruição imediata da 
própria substância, sendo também considerados tais os destinados a alienação, 
ou seja, coisas que se excluem, num só ato, com o primeiro uso. 
Bens inconsumíveis - bens que proporcionam reiterada utilização do homem, 
sem destruição da sua substância. 
Coisas divisíveis - são as que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição
considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. 
Podem partir-se em porções reais distintas, formando cada qual um todo perfeito - art. 87 do CC
Coisas indivisíveis - são aquelas que não comportam fracionamento ou aquelas que, 
fracionadas, perdem a possibilidade de prestar serviços e utilidades que o todo
anteriormente oferecia.
Coisas singulares – Embora reunidos, se consideram per si, independentemente 
dos demais, têm individualidade própria, valor próprio. ( material de edifício)
Coisas coletivas (ou universais) - são as que, embora constituídas de duas ou mais 
coisas singulares, consideram -se agrupadas num todo. 
(biblioteca,pinacoteca – de fato; patrimônio, herança – de direito) 
Bens reciprocamente considerados
Bens principais - são aqueles que existem sobre si, abstrata e concretamente ,
independentemente de outra. - art. 92 do CC.
Bens acessórios - são aqueles, cuja existência supõe a do principal - art. 92 do CC, in fine.
Assim, a árvore é coisa acessória do solo e os rendimentos são acessórios do imóvel. 
Também são consideradas acessórias da coisa todas as benfeitorias (art. 96 do CC). 
As benfeitorias podem ser úteis (as que aumentam ou facilitam o uso do bem), 
necessárias (as que têm por fim conservar a coisa ou evitar que se deteriore) 
ou voluptuárias (as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso 
habitual, ainda que se torne mais agradável ou elevado o seu valor).
Art. 35. Salvo expressa disposição contratual em contrário, 
as benfeitorias necessárias introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas 
pelo locador, bem como as úteis, desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem 
o exercício do direito de retenção. 
Art. 36. As benfeitorias voluptuárias não serão indenizáveis, podendo ser levantadas 
pelo locatário, finda a locação, desde que sua retirada não afete a estrutura e a 
substância do imóvel. (Lei nº 8245/91)
Frutos – utilidades produzidas, cuja percepção mantém intacta o bem. 
(Naturais, Industriais e Civis (rendimentos). 
Produtos – utilidades retiradas do bem alterando sua substância .
Pertenças - São os bens que não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo 
duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. (moldura em relação ao quadro)
Bens considerados em relação ao sujeito
Bens públicos - são os bens de domínio nacional pertencentes à União, 
aos Estados, ou Municípios. Podem ser de uso comum do povo 
(rios, estradas, jardins,mar,praias, baías,golfos, ruas e praças), de uso especial 
(edifícios ou terrenos aplicados a serviço ou estabelecimento federal, 
estadual ou municipal (edifícios que funcionam os tribunais, escolas públicas, 
secretarias, ministérios, quartéis, etc)) ou dominicais (os que constituem 
patrimônio da União, Estados ou Municípios, como objeto de direito pessoal, 
ou real de cada uma das entidades (patrimônio disponível estatal) - 
CASO 6
1-Noção de patrimônio. Distinção entre bens e coisas.
Jairo Silva Santos, jovem tímido de 19 anos é convidado pelos colegas de escola 
para participar de um luau na praia do Peró, em Cabo Frio/RJ. A noite estava 
estrelada, a música envolvente e aquela gente toda dançando freneticamente 
deixavam o jovem ainda mais deslocado. Até que conhece Maria Priscila, que o 
leva para o outro lado da praia e com quem acaba tendo sua primeira noite de 
amor. No calor do momento, Jairo enterra uma das mãos no chão e segura um 
punhado de grãos de areia que resolve guardar como recordação daquele
momento especial.Ao voltar para a festa, Jairo tropeça num objeto semi-enterrado 
na areia, descobrindo que se trata de uma carteira de couro da grife Giorgio Armani 
contendo R$200,00.
Diante do caso acima relatado, responda:
a) Em razão do grande valor sentimental que aquele punhado de areia possui 
para Jairo, pertence ele a seu patrimônio? Por quê?-
AREIA NÃO TEM REPERCUSSÃO ECONOMICA NÃO É PATRIMONIO
a)Como Jairo não conseguiu identificar o dono da carteira 
ela passa a fazer parte de seu patrimônio?  Por quê?
Art.1233 CC ,existe obrigação de devolução no art 1233 CC
a)É possível, de acordo com o Direito Civil brasileiro, uma pessoa 
ser destituída de todo e qualquer patrimônio?
Não baseado na teoria do patrimônio mínimo que retira o 
entendimento de validade da dignidade
da pessoa humana e do princípio da solidariedade
2-Noção de patrimônio.
Paula resolve entrar para uma comunidade religiosa em que os bens 
materiais individuais são considerados impuros. Somente pouquíssimos 
bens, essenciais, para a sobrevivência do grupo, são passíveis de serem 
aceitos e passam a pertencer à comunidade. Sua mãe, viúva, a adverte de 
que não poderá se desfazer de todos os seus bens por causa da 
teoria do estatuto jurídico do patrimônio mínimo.
a)Paula poderá se desfazer do patrimônio que possui, herança de seu pai? 
r - não ,deverá manter o patrimônio mínimo exigente para si.
b)A advertência da mãe de Paula está correta? 
r- O legislador veda de acordo com o art.548 CC
Classificação dos Bens.
Pertencente a uma expressiva coleção particular mineira – 
de onde nunca saíra antes a não ser para retrospectivas e salões de arte – 
a tela Casamento na roça, de Inimá de Paula, vai ao mercado. 
O leilão será no dia 16, na Vitor Braga Rugendas Galeria de Arte, em 
Belo Horizonte. A obra datada de 1947 traz no verso o carimbo do Salão 
Nacional de Belas Artes de 1949, onde obteve a medalha de prata. Lance inicial: 
R$ 230 mil.Além dessa obra também serão leiloados: 137 calças blue jeans da 
grife Live Strond, um automóvel Lancia Astura, exemplar único, fabricado 
especialmente para o ditador italiano Benito Mussolini, em 1939, com 
desenho do ateliê Pininfarina, cinco anéis de brilhante, duas pulseiras de 
esmeraldas, os dois últimos lotes de vinho tinto da marca Merci Borreau, 
safra 1977, confiscados pela Receita Federal e um terreno de 2.000 m² 
localizado na Av. Paulista/SP.
a)     Levando em consideração a classificação dos bens, estabeleça a 
natureza jurídica dos bens objeto do leilão ?  
JUSTIFIQUE sua resposta.
O terreno bem imóvel , todos demais são móveis , 
o quadro obra de arte bem infungível 
Calças 137 ,calças fungíveis 
Automóvel feito sob encomenda ,valor histórico - infungível
Vinhos - infungiveis
Jóias - fungíveis
Terreno- será infungível ,se não puder ser substituído por outro
b)   As roupas referidas no caso acima são consideradas bens consumíveis 
ou inconsumíveis? consumiveis para venda
Classificação dos bens
Situada na aprazível cidade de Castro, região da zona rural do Paraná, 
a fazenda adquirida por Leonor Sigfrid Pandorf possui uma plantação de 
pinheiros que cobre a maior parte da área de 40.000 m², utilizada para a 
produção de celulose. Ocorre que Leonor resolve mudar de ramo e 
recebe autorização especial do IBAMA para transformar tudo em lenha.
a) Com base na classificação dos bens em móveis e imóveis, estabeleça 
a natureza jurídica das árvores da fazenda e da lenha conseguida pelo seu corte: 
Arvore presa ao solo – Bem imóvel - Arvore para fazer lenha - Bem móvel
b) Qual a importância desta distinção? 
A importância está na transferência da propriedade
SEMANA 10
Caso Concreto 1
Esmeralda precisa fazer um pagamento ao seu credor, Cláudio, por meio de depósito em conta bancária. 
Por engano, faz o depósito em conta de outra pessoa, Júlio. Este, feliz, saca o dinheiro de sua conta e o 
gasta. Mais tarde, quando Esmeralda exige o dinheiro de volta, Júlio alega que não coagiu ninguém a 
fazer o depósito e que o que aconteceu foi uma doação. 
Cláudio, por sua vez, cobra o dinheiro de Esmeralda.
Pergunta-se:
1) Houve algum defeito do negócio jurídico na hipótese? Em caso afirmativo, qual?
A)HOUVE ERRO NO PAGAMENTO EFETUADO POR ESMERALDA
2) Como ficam, respectivamente, as situações de Esmeralda, Cláudio e Júlio diante do ocorrido?
 B)CLAUDIO QUE É O CREDOR DA RELAÇÃO JURÍDICA DEVE RECEBER AQUILO QUE LHE É DEVIDO 
ESMERALDA DEVE INGRESSAR COM UMA AÇÃO BUSCANDO A ANULAÇÃO DO NEGÓCIO 
JURÍDICO CELEBRADO JULIO SE A AÇÃO FOR JULGADA PROCEDENTE ,DEVERÁ 
DEVOLVER A QUANTIA RECEBIDA INDEVIDAMENTE
Caso Concreto 2
Estevão, jovem de 19 anos, adquire com o produto de seu trabalho uma motocicleta e fica muito 
satisfeito com a compra. Sua mãe, Almerinda, não partilha de seu entusiasmo. Exige que o filho venda 
a moto, chora e ameaça deixar de falar com ele. Depois de muitos conflitos, Estevão cede aos pedidos da 
mãe e vende a fonte dos problemas a outro jovem, Ezequiel. Meses depois, Estevão, aluno do curso de 
Direito, aprende que os negócios jurídicos praticados por coação são anuláveis e começa a pensar em 
maneiras de reaver amotocicleta vendida.
Pergunta-se:
1) Houve, na venda efetuada entre Estevão e Ezequiel, algum defeito do negócio jurídico?
1)NÃO HÁ DE SE FALAR EM COAÇÃO ,JÁ QUE ESTAMOS DIANTE DE MERO TEMOR 
REVERENVCIAL ,DECORRENTE DA RELAÇÃO FAMILIAR
2) O negócio jurídico em questão é válido?
2)PREENCHE OS REQUISITOS DO ART 104 CC ,CASO TENHA SIDO CUMPRIDA AS 
EXIGÊNCIAS DO ART 104 CC O NEGÓCIO JURÍDICO É PERVEITAMENTE VÁLIDO
3) Estevão pode fazer algo para reaver a motocicleta de Ezequiel?
3)NÃO ,PODENDO APENAS TENTAR COMPRAR DE VOLTA A MOTO
QUESTÃO OBJETIVA 1
O dolo é vício de vontade que torna anulável o negócio jurídico. Argüida a prática do dolo num 
determinado negócio, é INCORRETO afirmar que 
(A) a intenção de quem pratica o dolo é a de induzir o declarante a celebrar um negócio jurídico;
(B) a utilização de recursos fraudulentos graves pode se dar por parte do outro contratante ou de 
terceiros, se forem do conhecimento daquele;
(C) o silêncio intencional de uma das partes sobre fato relevante ao negócio também constitui dolo;
(D) o dolo recíproco impede a anulação do negócio jurídico sobre o qual incidiu;
(E) o dolo do representante de uma das partes obriga o representado a responder civilmente por 
todo o prejuízo do outro contratante, independentemente do proveito que o mesmo representado 
experimentar. CORRETA
 
QUESTÃO OBJETIVA 2
O Código Civil exige, para a validade do ato jurídico, que o agente seja capaz. Tal disposição 
legal configura a exigência de que o agente: 
A) tenha capacidade de gozo, a capacidade de direito, a capacidade de aquisição.
B) tenha capacidade de fato, a capacidade de ação, a capacidade de exercício. CORRETA
C) pessoa física, seja dotado de personalidade jurídica.
D) tenha sempre mais de 18 anos de idade. 
E) nenhuma das respostas anteriores está correta. 
SEMANA 10 E 11
 DEFEITOS DO NEGOCIO JURIDICO
A MANIFESTAÇÃO DA VONTADE É VICIADA POR CIRCUNSTANCIAS EXTERNAS
SÃO HIPOTESES DE ANULABILIDADE – NÃO RETROAGE – EX-NUNC
PRAZO DECADENCIA 4 ANOS
1- ERRO – AVALIAÇÃO EQUIVOCADA DA REALIDADE – O INDIVIDUO FAZ UMA INTERPRETAÇÃO
EQUIVOCADA
-TEM QUE SER O CHAMADO ERRO ESSENCIAL OU SUBSTANCIAL
-TEM QUE GERAR DESEQUILIBRIO CONTRATUAL – POSSIBILIDADE DE SALVAR O NEGOCIO JURIDICO
2- DOLO – INDUZ ALGUEM A PRÁTICA DE DETERMINADO ATO – QUE LHE É DESFAVORAVEL
-O DOLO TEM QUE SER ESSENCIAL OU SUBSTANCIAL
-DOLUS BONUS( DOLO BOM) X DOLUM MALUS ( DOLO DO MAL)
-DOLO DO REPRESENTANTE
3- COAÇÃO – A QUE GERA ANULABLIDADE DO NEGÓCIO JURIDICO É A COAÇÃO RELATIVA(PSICOLÓGICA)
A CHAMADA COAÇÃO ASBOLUTA ( NÃO GERA ANULABILIDADE) RELATIVA GERA ANULABILIDADE
 VIS ABSOLUTA –(COAÇÃO FÍSICA) NÃO É ANULÁVE É NULO
PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO.
COAÇÃO – QUE O TEMOR REVERENCIAL NÃO GERA ANULAÇÃO ,PORQUE NÃO É HIPÓTESE DE COAÇÃO
PODER DE COAÇÃO
SEMA 11
 4- LESÃO – PREJUIZO RESULTANTE DE DESPROPORÇÃO ,EXISTENTE NA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO
ELEMENTOS SUBJETIVOS (FALTA DE EXPERIENCIA OU NBCESSIDADE DA PARTE
É UMA NECESSIDADE SOCIAL ECONOMICA) ORDEM SOCIAL
5- ESTADO DE PERIGO – ALGUEM PREMIDO DE NECESSIDADE DE SALVAR-SE OU A PESSOA DE SUA FAMILIA
OBS-SE NÃO FOR PESSOA DA FAMILIA ( O JUIZ DEVE ANALISAR A HIPÓTESEDS CONCRETA PARA IDENTIFICAR
O VÍNCULO DE AFETIVIDADE)
6- FRAUDE CONTRA CREDORES – VICIO SOCIAL – É UTILIZADO PELO DEVEDOR COM O OBJETIVO
DE PREJUDICAR OS SEUS CREDORES – ANULABILIDADE
VIOLA O PRINCIPIO DA RESPONSABILOIDADE PATRIMONIAL – ELEMENTO OBJETIVO (MÁ FÉ)
ELEMENTO SUBJETIVO ( INSOLVENCIA )
7- SIMULAÇÃO – É UMA DEC LARAÇÃO FALSA- ENGANOSA DA REALIDADE ,VISANDO APARENTAR NEGÓCIO
DIVERSO DO EFETIVAMENTE DESEJADO ,TRATA-SE DE VÍCIO SOCIAL
-DECORRE DE COLUIO ENTRE AS PARTES – EFEITO DO NEGÓCIO JURIDICO SIMULADO(NULO)
OBS- DIFERE DA RESERVA MENTAL ART 110º CC ART 167º CC
NEGÓCIO JURÍDICO 
 
Conceito 
 
É uma espécie do gênero  ato jurídico em sentido amplo. Pode ser entendido como toda ação 
humana, de autonomia privada, com o qual o particular regula por si os próprios interesses.
 Nele há uma composição de interesses. Os atos praticados pelos agentes foram previstos em lei e 
desejados por eles. Segundo  Caio Mário de Silva Pereira - são declarações de vontade destinadas 
à produção de efeitos jurídicos queridos pelo agente10. Continua: “O fundamento e os efeitos do 
negócio jurídico assentam, então, na vontade, não uma vontade qualquer, mas aquela que atua 
em conformidade comos preceitos ditados pela ordem legal”.
Para que o negócio jurídico seja válido é necessário os seguintes elementos essenciais:
a) agente capaz; 
b) objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
c) forma prescrita e não proibida pela lei. 
 
REQUISITOS PARA A VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
 O negócio jurídico é uma emissão volitiva dirigida a um determinado fim. Para que produza 
todos os efeitos, é necessário que se revista de certos requisitos referentes à pessoa do agente, 
ao objeto da relação e à forma da emissão da vontade. “A validade do negócio jurídico requer:
I – agente capaz; 
II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III – forma prescrita ou não defesa em lei” (CC, art . 104). 
Agente capaz
 Para que o negócio jurídico ganhe plena eficácia produzindo todos os seus efeitos, 
exige a lei que ele seja praticado por agente capaz. Por agente capaz há que se entender a pessoa 
capaz ou emancipada para os atos da vida civil. 
A licitude 
A licitude está inserida no conceito. É mister que o alcance visado pelo ato não seja ofensivo à 
ordem jurídica. A sua liceidade é condição essencial à eficácia do negócio jurídico, que sempre tem 
por finalidade produzir efeitos jurídicos através da manifestação de vontade. Esta tem que ser sempre
voltada para fins legítimos, possíveis, determinados ou determináveis. Quando o efeito não for
legítimo ou possível, apesar de existir a vontade, caracteriza-se um ato ilegítimo, ilícito. 
Forma prescrita ou não defesa em lei 
Todo negócio jurídico tem uma forma. A vontade, manifestada pelas pessoas, pode ser verbal, 
por escrito, ou através de gestos. Em numerosos casos a lei exige das partes uma forma especial. 
A regra geral é a forma livre. “A validade da declaração de vontade – diz o art. 107 do CC – 
não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir”. Isto significa que 
todas as exceções devem ser respeitadas, ou seja, se a lei impuser forma especial, esta deverá ser 
atendida. Por exemplo, a compra de uma casa à vista, deve ser através da escritura pública. 
Se realizada por instrumento particular, não tem validade, porque a lei impõe uma forma (CC, artigo 108). 
INTERPRETAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS 
Dispõe o art. 112 do CC: “Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada 
do que ao sentido literal da linguagem”. Estabelece, pois, uma regra de interpretação destacando o elemento 
intenção sobre a literalidade da linguagem. Cabe ao intérprete investigar qual foi a real intenção dos 
contratantes na elaboração da cláusula contratual duvidosa ou obscura. “Os negócios jurídicos devem 
ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração”, finaliza o art. 113 do CC.
O objeto típico do negócio jurídico é o contrato.  O negócio jurídico é o principal instrumento para que 
as pessoas possam realizar seus negócios privados. 
Sem os elementos essenciais o negócio jurídico não existe, por conseqüência, não é válido. 
 
São elementos acidentais: a) condição; b) termo; c) encargo. 
 Reserva mental – O que o agente deseja é diferente do que ele declarou. Sua declaração é para 
enganar a pessoa com quem celebrou o negócio jurídico ou a terceiros. 
 
Os negócios jurídicos podem ser classificados da seguinte forma: 
1. Quanto à manifestação da vontade: 
a) unilaterais – a declaração de vontade, feita por uma ou mais pessoas, na mesma direção; 
b) bilaterais – duas manifestações de vontade, em sentido oposto, 
porém há coincidência em relação ao objeto. 
 
2. Quanto às vantagens:a) gratuitos – só uma das partes aufere vantagem; 
b) onerosos – ambos os celebrantes possuem ônus e vantagens recíprocas.
 
3. Quanto ao tempo em que devam produzir efeitos: 
a) inter vivos – destinados a produzir efeitos durante a vida dos interessados; 
b) causa mortis – emitidos para gerar efeitos após a morte do declarante. 
 
4. Quanto à subordinação: 
a) principais – são os negócios jurídicos que têm existência própria e não dependem de nenhum outro; 
b) acessórios – aquele cuja existência subordina a um outro. 
 
5. Quanto às formalidades: 
a) solenes – são celebrados de acordo com a forma prevista na lei; 
b) não solenes – não dependem de forma rígida para sua celebração. 
 
6. Quanto à pessoa: 
a) impessoais – não importa quem sejam as partes; 
b) intuitu personae – aquele realizado de acordo com as qualidades especiais de quem o celebra.

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