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REPRODUÇÃO CELULAR 
 
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Reprodução Celular 
A maioria das células humanas são frequentemente reproduzido e substituídos durante a vida de um 
indivíduo. 
No entanto, o processo varia com o tipo de célula Somática ou células do corpo, tais como aqueles 
que constituem a pele, cabelo, e músculo, são duplicados por mitose. 
O células sexuais, os espermatozóides e óvulos, são produzidos por meiose em tecidos especiais 
dos testículos e ovários das fêmeas Uma vez que a grande maioria das nossas células são somática, 
a mitose é a forma mais comum de replicação celular. 
Mitose 
O processo de divisão celular que produz novas células para o crescimento, reparação e substituição 
geral de células mais velhas é chamado de mitose. 
Neste processo, uma célula somática se divide em duas novas células completas que são idênticas 
ao original. Células somáticas humanas percorrer as seis fases da mitose em 1/2 a 1 1/2 horas, de-
pendendo do tipo de tecido a ser duplicada. 
Algumas células somáticas humanas são frequentemente substituídas por novas e outras células ra-
ramente são duplicados. Cabelo, pele, unhas, paladar, e revestimento protetor do estômago são 
substituídas constantemente e em uma taxa rápida ao longo de nossas vidas. Em contraste, as célu-
las cerebrais e nervosas do sistema nervoso central são raramente produzidas depois de alguns me-
ses de idade. 
Subsequentemente, se forem destruídos depois, a perda é geralmente permanente, como no caso de 
paraplégicos. As células do fígado geralmente não se reproduzem depois que um indivíduo parou de 
crescer e não são substituídos, exceto quando há uma lesão. 
Os glóbulos vermelhos são também um pouco de uma exceção. Enquanto estão a ser constante-
mente produzido na nossa medula óssea, as células especializadas de onde provêm não têm nú-
cleos, nem se fazer as células vermelhas do sangue. 
Meiose 
A meiose é um processo um tanto semelhante, mas mais complexo do que a mitose. Isto é especial-
mente verdadeiro nas mulheres. Enquanto a mitose produz duas células filhas de cada célula-mãe, 
os resultados da meiose em 4 células sexuais ou gâmetas, no sexo masculino e 1 do sexo feminino. 
Ao contrário das células criadas por mitose, gâmetas não são idênticas às células parentais. 
Nos machos, a meiose é referida como a espermatogénese porque os espermatozóides são produ-
zidos. Nas mulheres, ele é chamado oogénese porque óvulos, ou ovos, são o principal produto final. 
A ilustração abaixo mostra as oito fases da espermatogênese. 
Reprodução Celular – Processo 
A Reprodução Celular é o processo pelo qual as células se dividem para formar novas células. 
Cada vez que divide uma célula, ele faz uma cópia de todos os seus cromossomos, que são firme-
mente fios enrolados de DNA, o material genético que contém as instruções para toda a vida, e envia 
uma cópia idêntica para a nova célula que é criado. Este é um processo chamado mitose. 
Os seres humanos têm 46 cromossomos dentro de cada uma de suas células do corpo. 
Outras espécies têm diferentes números de cromossomas, no entanto. Uma espécie de samambaia 
tem 1.262 deles! Como você pode imaginar, o número de cromossomos não impacta diretamente a 
complexidade de um organismo. 
Como os cromossomos variam em tamanho, um cromossomo humano pode armazenar informação 
genética equivalente à informação genética em quantidade em muitos cromossomos de outro orga-
nismo. 
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Uns cromossomas consistem em duas metades, chamados Cromátides. Essas metades são divididos 
em seu centro por um centrômero. Esta estrutura é a que liga a fibras do fuso durante a mitose para 
puxar os cromatídeos para cada um dos lados da célula quando se divide. 
Nos seres humanos, 44 dos cromossomas consistem de autossomas, e os dois restantes são os cro-
mossomas sexuais. Esses cromossomos determinam o sexo do organismo. (Um macho tem um X e 
um Y, enquanto que uma mulher tem XX). 
Além disso, todos os cromossomas de um organismo excluindo os cromossomas sexuais são parte 
de um par homólogo. Eles contêm genes para controlar as mesmas características, mas os genes 
não têm as mesmas instruções. 
Por exemplo, um cromossoma pode ter os genes para olhos castanhos enquanto a seu homólogo 
pode ter genes para olhos azuis. Um homólogo herdada da mãe, enquanto o outro é herdado do pai. 
Reprodução Celular – O que é 
É o processo de divisão celular, tornando-se duas células semelhantes. 
Procariontes se reproduzem em um processo chamado de fissão binária. 
As células eucarióticas reproduzir usando mitose ou meiose. 
A mitose cria duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos. A mitose é um processo 
que cria uma cópia quase exata da célula original. As células somáticas, que incluem quase todas as 
células humanas, são criadas por este processo. 
Meiose cria quatro células-filhas, cada uma com metade dos cromossomos número como o pai, e é 
usado na reprodução sexual. A meiose é uma forma diferente de reprodução que leva à produção de 
células germinativas, ou células sexuais. 
Todas as células se enquadram em uma destas duas categorias. 
A diferença entre a mitose e meiose pode também ser pensado como sendo a diferença entre a re-
produção sexuada e assexuada. Os seres humanos, obviamente, se reproduzem sexualmente, mas 
isso não é verdade para todos os organismos. 
Muitas células de ordem inferior criar inteiramente novos organismos a cada rodada da mi-
tose: reprodução assexuada. Em seres humanos e outros organismos que se reproduzem sexual-
mente, meiose é necessário para ter em conta a contribuição genética dos dois organismos mãe. 
Reprodução célula eucariótica 
A vida de células eucarióticas é caracterizada por um ciclo celular com duas fases principais: a 
interfase e a divisão celular. 
Durante a interfase, a célula leva em nutrientes, cresce e duplica seus cromossomos. Durante a fase 
de divisão celular, o núcleo se divide em um processo chamado de mitose e, em seguida, os núcleos 
são divididas estabelecido em células separadas em um processo chamado citocinese. 
Reprodução Célula Procariótica 
As células procarióticas reproduzem por um processo que é chamado de fissão binária. O DNA em 
tais células está contido num único cromossoma circular chamado plasmídeo dentro do citoplasma. O 
processo começa com a reprodução de replicação do cromossoma. 
O novo cromossoma se liga à membrana do plasma e os dois cromossomas migrar para as extremi-
dades opostas da célula. 
A membrana de plasma no meio da célula cresce para dentro até que se fecha para separar a célula 
em dois compartimentos, cada um com um conjunto completo de material genético. A célula então 
“fissão” no centro, formando duas novas células-filhas 
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Células Procariotas 
As bactérias são exemplos de procariotas tipo de célula. Um exemplo é a E. coli . Em geral, as célu-
las procarióticas são aquelas que não têm um núcleo ligado à membrana. De fato, “pró-karyotic” é a 
palavra grega para “antes de núcleo”. 
Além das bactérias, as cianobactérias (algas azuis) são um grande grupo de procariontes. Há poucas 
estruturas internas bem distintos em procariotas, em contraste com o grande número de organelas 
distintas em eucariotos. O outro domínio dos procariotas é composta pelos organismos chamados ar-
queobactérias , que são antigas formas de vida que podem viver em ambientes extremos. 
A informação genética de procariotas (seu DNA) é tipicamente na nucleóide de cadeias de DNA, mas 
que pode ter o DNA adicional num loop chamado plasmídeo. 
A comparação das células eucarióticas e procarióticas 
Todos os seres vivos são compostos por células que são classificados como quer procariotas ou eu-
cariotas células. Os diferentes tipos de células têm muitas coisas em comum. 
Da Enger & Ross perspectiva das listas de características comuns: 
As membranas celulares 
Citoplasma 
O material genético 
MoedaEnergia 
As enzimas e coenzimas 
Biólogo francês Edouard Chatton propôs os nomes “prokaryote” e “eucariotos”, em 1938, baseado 
unicamente na ausência ou presença de um núcleo. 
Reprodução Celular – Células 
Sabemos que a reprodução é uma propriedade fundamental das células. 
As células se reproduzem através da duplicação de seus conteúdos e posterior divisão em duas célu-
las filhas, este processo é a garantia de uma sucessão contínua de células identicamente dotadas. 
Em organismos unicelulares, existe uma pressão seletiva para que cada célula cresça e se divida o 
mais rápido possível, porque a reprodução celular é responsável pelo aumento do número de indiví-
duos. 
Nos organismos multicelulares, a produção de novas células através da duplicação permite a divisão 
do trabalho, no qual grupos de células tornam-se especializados em determinada função. Essa multi-
plicação celular, porém, tem que ser regulada porque a formação de novas células tem que compen-
sar a perda de células pelos tecidos adultos. 
Um indivíduo adulto possui 10 x1013, todas derivadas de uma única célula, o óvulo fecundado. 
Mesmo em um organismo adulto, a multiplicação celular é um processo contínuo. 
O homem possui 2,5×1013 eritrócitos, cujo tempo de vida médio e de 107 segundos ( 120 dias ) para 
manter esses níveis constantes são necessárias 2, 5 milhões de novas células pôr segundo. 
Apesar de inúmeras variações existentes, os diferentes tipos celulares apresentam um nível de divi-
são tal que é ótimo para o organismo como um todo, porque o que interessa é a sobrevivência do or-
ganismo como um todo e não de uma célula individual. 
Como resultado as células de um organismo dividem -se em níveis diferentes. Algumas, como os 
neurônios nunca se dividem. Outras, como as epiteliais, dividem-se rápida e continuamente. 
Ciclo Celular ou Ciclo de Divisão Celular 
O ciclo celular compreende os processos que ocorrem desde a formação de uma célula até sua pró-
pria divisão em duas células filhas. 
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A principal característica é sua natureza cíclica. O estudo clássico da divisão celular estabelece duas 
etapas no ciclo celular; de um lado aquela em que a célula se divide originando duas células descen-
dentes e que é caracterizada pela divisão do núcleo (mitose) e a divisão do citoplasma (citocinese). 
A etapa seguinte, em que a célula não apresenta mudanças morfológicas, é compreendida no espaço 
entre duas divisões celulares sucessivos e foi denominada de intérfase. Pôr muito tempo os citologis-
tas preocuparam-se com o período de divisão, e a interfase era considerada como uma fase de re-
pouso. 
Mais tarde observou-se, no entanto, que a interfase era uma fase de atividade biossintetica intensa, 
durante a qual a célula duplica seu DNA e dobra de tamanho. O estudo do ciclo celular sofreu uma 
revolução nos últimos anos. 
No passado o ciclo era monitorado através de M.O e o foco de atenção era a segregação dos cro-
mossomos que é a parte microscopicamente visível. 
Técnicas especiais de estudo como a raudiautografia permitiram demostrar que a duplicação do DNA 
ocorre em determinado período da interfase o que permitiu a divisão da interfase em 3 estágios su-
cessivos, G1, S e G2, o que compreende em geral cerca de 90% do tempo do ciclo celular. 
Onde G1 compreende o tempo decorrido entre o final da mitose e início da síntese. O período S cor-
responde ao período de duplicação do DNA e o período G2, o período entre o final da síntese e o ini-
cio da mitose. 
Período G1: Este período se caracteriza por uma intensa síntese de RNA e proteínas, ocorrendo um 
marcante aumento do citoplasma da célula – filha recém-formada. 
É nesta fase que se refaz o citoplasma, dividido durante a mitose. No período G1 a cromatina esta 
esticada e não distinguível como cromossomos individualizados ao MO. Este é o estágio mais variá-
vel em termos de tempo. 
Pode durar horas, meses ou anos. Nos tecidos de rápida renovação, cujas células estão constante-
mente em divisão, o período G1 é curto; como exemplo temos o epitélio que reveste o intestino del-
gado, que se renova a cada 3 dias. 
Outro tecido com proliferação intensa é a medula óssea, onde se formam hemácias e certos glóbulos 
brancos do sangue. 
Todos estes tecidos são extremamente sensíveis aos tratamentos que afetam a replicação do DNA 
(drogas e radiações), razão pela qual são os primeiros a lesados nos tratamentos pela quimioterapia 
do câncer ou na radioterapia em geral. 
Outros tecidos não manifestam tão rapidamente lesões por apresentarem proliferação mais lenta, tal 
como ocorre na epiderme (20 dias) e no testículo (64 dias). 
Tecidos cujas células se reproduzem muito raramente, como a fibra muscular, ou que nunca se divi-
dem, como os neurônios do tecido nervoso, o ciclo celular esta interrompido em G1 em um ponto es-
pecífico denominado G0. 
PERÍODO S: Este é o período de síntese. Inicialmente a célula aumenta a quantidade de DNA poli-
merase e RNA e duplica seu DNA. 
As duas cadeias que constituem a dupla hélice separam-se e cada nucleotídeo serve de molde para 
a síntese de uma nova molécula de DNA devido a polimerização de desoxinucleotídeos sobre o 
molde da cadeia inicial, graças a atividade da DNA polimerase. 
Esta duplicação obedece ao pareamento de bases onde A pareia com T e C com G e como resultado 
teremos uma molécula filha que é a réplica da molécula original. A célula agora possui o dobro de 
quantidade de DNA. 
O estudo das alterações provocadas no DNA por radiações ultravioletas ou raio X, demonstrou que 
nem sempre o efeito dessas radiações era letal. A análise deste fenômeno levou ao conhecimento de 
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vários tipos de mecanismos de reparação do DNA das células. Nas células normais as alterações 
produzidas por radiações são reparadas antes de terem tempo de se transmitirem as células – filhas. 
Este sistema possui grande importância na seleção evolutiva das espécies, pois teriam uma condição 
essencial para o desenvolvimento de organismos com quantidades cada vez maiores de DNA e com 
maior número de células. 
PERÍODO G2: O período G2 representa um tempo adicional para o crescimento celular, de maneira 
que a célula possa assegurar uma completa replicação do DNA antes da mitose. 
Neste período ocorre uma discreta síntese de RNA e proteínas essenciais para o início da mitose. É 
considerado o segundo período de crescimento. Apesar desta divisão nos períodos de crescimento, 
atualmente sabe-se que ele é um processo continuo sendo interrompido apenas brevemente no perí-
odo de mitose. 
A célula agora está preparada para a mitose, que é a fase final e microscopicamente visível do ciclo 
celular. 
Regulação do Ciclo Celular 
O ciclo celular é regulado pela interação de proteínas. 
Essas proteínas compõem o Sistema de Controle que conduz e coordena o desenvolvimento do ci-
clo celular. 
Essas proteínas surgiram a bilhões de anos e tem sido conservada e transferida de célula para célula 
ao longo da evolução 
O ciclo celular em organismos multicelulares, é controlado por proteínas altamente específicas, deno-
minadas de fatores de crescimento. 
Os fatores de crescimento regulam a proliferação celular através de uma rede complexa de cascatas 
bioquímicas que por sua vez regulam a transcrição gênica e a montagem e desmontagem de um sis-
tema de controle. São conhecidas cerca de 50 proteínas que atuam como fatores de crescimento, li-
berados por vários tipos celulares. 
Para cada tipo de fator de crescimento, há um receptor específico, os quais algumas células expres-
sam na sua superfície e outras não. 
Os fatores de crescimento podem ser divididos em duas grandes classes: 
1) Os fatores de crescimento de ampla especificidade, que afetam muitas classes de células, como 
por exemplo o PDGF (fator de crescimento derivado das plaquetas) e o EGF ( fator de crescimento 
epidérmico ). 
2) A segunda classe de fatores de crescimentosão a Estreita especificidade, que afetam células es-
pecíficas. A proliferação celular depende, de uma combinação específica de fatores de crescimento. 
Alguns FC estão presentes na circulação, porém a maioria dos FC é originada das células da vizi-
nhança da célula afetada e agem como mediadores locais. Os FC além de serem responsáveis 
pela regulação do crescimento e da divisão celular estão também envolvidos em outras fun-
ções como: sobrevivência, diferenciação e migração celular. 
Fatores de Crescimento e Controle do Ciclo Celular 
Os fatores de crescimento liberados ligam-se a receptores de membrana das células alvo. A forma-
ção do complexo receptor – ligante, dispara a produção de moléculas de sinalização intracelular. Es-
sas moléculas são responsáveis pela ativação de uma cascata de fosforilação intracelular, que induz 
a expressão de genes. 
O produto da expressão destes genes são os componentes essenciais do Sistema de Controle 
do Ciclo celular, que é composto pricipalmente por duas famílias de proteínas: 
1. CdK ( cyclin – dependent protein Kinase ) que induz a continuidade do processo através da fosfori-
lação de proteinas selecionadas 
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2. Cyclins que são proteínas especializadas na ativação de proteínas. Essas proteínas se ligam a 
CdK e controlam a fosforilação de proteínas alvo. 
São reconhecidas duas familias de Cyclins: Cyclins G1 e Cyclins G2 O ciclo de montagem, ativa-
ção e desmontagem do complexo cyclin-CdK são os eventos bases que dirigem o ciclo celular. O ci-
clo é regulado para parar em pontos específicos. Esses pontos permitem que o sistema de controle 
sofra influência do meio. 
Nesses pontos de parada são realizados check up. 
São reconhecidos dois pontos de Check point: 
Em G1 – antes da célula entrar na fase S do ciclo 
Em G2 – antes da célula entrar em mitose. Nestes pontos são checados as condições do meio extra-
celular e da própria célula. 
O controle do ciclo nesses pontos é realizado por duas familias de proteinas: 
No período G1 ocorre a montagem do complexo Cyclin-CdK que fosforiliza proteínas especificas in-
duzindo a célula a entrar no período S. O complexo se desfaz com a desintegração da cyclin. 
No período G2 as cyclins mitóticas ligam-se a proteínas CdK formando um complexo denominado de 
MPF (M.phase Promiting Factor) que é ativado por enzimas e desencadeiam eventos que levam a 
célula a entrar em mitose. 
O complexo é desfeito pela degradação da cyclin mitótica quando a célula está entre a metáfase e 
anáfase induzindo a célula a sair da mitose. Assim cada passo da ativação ou desativação marca 
uma transição no ciclo celular. Essas transições por sua vez iniciam reações que servem de gatilhos 
para a continuidade do processo. 
Existem duas preposições para explicar a atuação do sistema de controle: Cada bloco indica um 
processo essencial no ciclo (Replicação do DNA, síntese de proteínas, formação do fuso..) Na hipó-
tese A. cada processo ativa o processo seguinte, num efeito dominó. A hipótese B ajusta-se melhor 
ao ciclo celular onde os sistemas de controle do ciclo ativam a continuidade do processo. 
Mitose e meiose são processos de reprodução celular que acontecem nos seres vivos. Elas originam 
células para diferentes objetivos. Cada mitose produz duas células iguais à de origem. Uma meiose 
cria quatro células filhas com metade do material genético da célula mãe. No final do resumo, faça 
exercícios do Enem sobre divisão celular. 
Qual a diferença entre mitose e meiose? 
Os dois processos são muito parecidos. As últimas fases da meiose são uma segunda divisão celular, 
e são iguais às da mitose. 
A mitose gera células que compõem tecidos e órgãos, denominadas células somáticas, e ocorre em 
organismos de qualquer ploidia. Elas são iguais entre si e à célula de origem. O corpo está sempre se 
renovando e faz mitoses para substituir células desde o surgimento do zigoto, até a morte do ser vivo. 
O processo também acontece para a regeneração celular; por exemplo, quando você se machuca. 
A meiose cria células sexuais (ou gametas) e se dá apenas em organismos diploides. As células fi-
lhas são diferentes da célula mãe, geneticamente diferentes entre si e iguais no número de cromos-
somos. Por isso, a meiose é um dos principais fatores para a variabilidade genética nos seres vivo. 
Meioses não acontecem durante a vida toda. 
As mulheres nascem com os óvulos já formados, e eles amadurecem a partir da adolescência. Os ho-
mens começam a gerar espermatozoides na puberdade, e o processo se repete até o fim da vida. 
Importante: assista à videoaula e desenhe o passo a passo da divisão meiótica com cores diferentes 
e crossing-over para entender a variabilidade genética. 
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Os gametas podem se fecundar e originar o zigoto, permitindo a reprodução da vida. Os organismos 
haploides se reproduzem através da mitose. 
Fases da Mitose 
A divisão celular acontece sem interrupções. Ela é dividida em etapas para facilitar o entendimento, e 
é importante entender o que acontece em cada uma delas. Preste atenção ao número de cromosso-
mos em cada etapa da reprodução celular. 
Na intérfase, o material genético se prepara para a mitose. O material genético é duplicado e os cen-
tríolos também. 
Prófase 
A prófase, como o nome indica, é a primeira fase. O envoltório nuclear (ou carioteca) e o nucléolo se 
desfazem. No núcleo, os cromossomos começam a se condensar e as fibras se formam em volta dos 
centríolos. 
Metáfase 
Os cromossomos estão soltos na célula, porque o envoltório nuclear já se desfez. Eles se posicionam 
mais ou menos no meio da célula (ou região equatorial) e estão com a condensação máxima. Por 
isso, a metáfase é a melhor fase para visualizar os cromossomos ao microscópio. 
Anáfase 
Acontece a separação das cromátides irmãs e as células originadas serão geneticamente iguais. As 
fibras do fuso se encurtam e rompem os cromossomos. O mesmo procedimento acontece na anáfase 
II da meiose. 
“Ana” (em “anáfase”) quer dizer separação. 
Telófase 
As cromátides já foram puxadas para extremidades opostas, então já aconteceu a separação do ma-
terial genético. 
Ocorre a citocinese, isto é, a célula começa a se dividir. O plasma se divide e o núcleo deixa de estar 
condensado. O envoltório nuclear e o nucléolo retornam e as fibras do fuso desaparecem. 
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“Telo” (em telófase) significa extremidade. 
 
Diferenças entre a mitose nas plantas e nos animais 
Uma célula animal têm centríolos, que são microtúbulos proteicos. A divisão de uma célula assim tem 
áster, ou seja, as fibras do fuso ao redor dos cromossomos se dispõem como uma estrela. A citoci-
nese é centrípeta, então acontece de fora para dentro, como um estrangulamento. 
Uma célula vegetal não têm centríolos. Sua divisão não apresenta áster (é anastral). A citocinese é 
centrífuga, ou seja, ocorre de dentro para fora. 
Fases da meiose 
A meiose é um processo com duas divisões celulares. As primeiras etapas são chamadas prófase I, 
metáfase I, anáfase I e telófase I. Após o término da primeira divisão, começam a prófase II, metáfase 
II, anáfase II e telófase II, sendo que nesta etapa as células filhas são haploides. 
Prófase I 
Acontece o pareamento dos cromossomos homólogos e o possivelmente o crossing-over, que é a 
troca de pedaços entre os cromossomos. 
Metáfase I 
Os cromossomos estão na região equatorial, ligados pelas fibras do fuso. Eles são ligados pelas fi-
bras apenas de um lado. 
Anáfase I 
Acontece a separação dos cromossomos homólogos (diferentemente da mitose). Nessa etapa, a 
quantidade de material genético da célula reduz para a metade. 
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Telófase I 
Os cromossomos já estão alinhados aos pólos da célula. A citocinese é opcional. 
Prófase II 
O envoltório nuclear desapareceu. 
Metáfase II 
As fibras dofuso se ligam aos dois lados do cromossomo. 
Anáfase II 
Na anáfase II, ocorre a separação das cromátides irmãs. Assim, o resultado são quatro células ha-
plóides. 
Telófase II 
Os núcleos e as organelas se reorganizam. A citocinese divide as células. 
Outras informações sobre as divisões celulares 
O Ciclo Celular 
O ciclo celular é o período que demora para terminar a divisão da célula. Células diferentes demoram 
ciclos diferentes para concluir a reprodução celular. Algumas iniciam a divisão logo após terminar a 
mitose, outras permanecem mais tempo em intérfase. 
 
O que são cromossomos? 
Os cromossomos são filamentos formados por DNA e proteínas. Quando eles se duplicam, surgem 
cromátides irmãs, geneticamente idênticas. 
Síndromes cromossômicas 
A meiose consegue originar gametas com número anormal de cromossomos. Assim podem nascer 
seres vivos com uma quantidade anormal de cromossomos. 
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Uma das aneuploidias (alterações cromossômicas) mais conhecidas é a Síndrome de Down, em que 
a pessoa apresenta três cromossomos no par 21 (em vez de dois). 
As síndromes de Turner e Klinefelter são alterações no par de cromossomos sexuais (X e Y). Na Sín-
drome de Turner, a mulher possui apenas um cromossomo X (em vez de dois). Na Síndrome de Kli-
nefelter, o homem tem dois cromossomos X e um Y (em vez de ter XY). 
Saiba mais: 
Como se organizar para estudar 
Resumo sobre estequiometria 
Exercícios Sobre Divisão Celular 
O Brasil possui um grande número de espécies distintas entre animais, vegetais e microrganismos 
envoltos em uma imensa complexidade e distribuídas em uma grande variedade de ecossistemas. 
O incremento da variabilidade ocorre em razão da permuta genética, a qual propicia a troca de seg-
mentos 
entre cromátides não irmãs na meiose. Essa troca de segmentos é determinante na: 
A) produção de indivíduos mais férteis. 
B) transmissão de novas características adquiridas. 
C) recombinação genética na formação dos gametas. 
D) ocorrência de mutações somáticas nos descendentes. 
E) variação do número de cromossomos característico da espécie. 
Questão da prova do Enem 2016. Resposta: C) recombinação genética na formação dos gametas. 
2) A tecnologia do DNA recombinante tem sido utilizada na produção animal, vegetal e microbiana 
para a obtenção de substâncias usadas, por exemplo, no processamento de alimentos e na produção 
de medicamentos. As bactérias são os organismos mais comumente utilizados nessa técnica, pois 
apresentam uma série de características propícias para essa tecnologia, como o: 
A) cromossomo linear e a reprodução via cissiparidade. 
B) cromossomo circular e a reprodução assexuada do tipo bipartição. 
C) cromossomo circular associado com histonas e a reprodução via meiose. 
D) cromossomo circular isolado por uma membrana e a reprodução assexuada. 
E) cromossomo linear isolado por uma membrana e a reprodução assexuada. 
Questão da prova do Enem 2011, edição PPL. Resposta: B) cromossomo circular e a reprodução as-
sexuada do tipo bipartição. 
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