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LÍNGUA PORTUGUESA: Leitura e atribuição de sentidos de textos verbais e não verbais extraídos de livros, periódicos contemporâneos em meios impressos e eletrônicos. Textos mistos: verbais e não verbais inclusive imagéticos. Semântica e o sentido das palavras: relação entre significantes (sinais, símbolos, palavras e frases). Pontuação e seus recursos sintático-semânticos. 
APOSTILA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA CONCURSOS
1. Leitura e Atribuição de Sentidos de Textos Verbais e Não Verbais
A leitura de textos verbais e não verbais é essencial para a compreensão e interpretação das informações transmitidas. Os textos verbais utilizam palavras escritas ou faladas, enquanto os textos não verbais fazem uso de imagens, símbolos e outros elementos visuais.
1.1 Textos Verbais
Os textos verbais são aqueles compostos por palavras, podendo estar presentes em livros, jornais, revistas, sites, entre outros. Para interpretar esses textos, é necessário considerar:
· O contexto em que foram escritos.
· A intencionalidade do autor.
· O significado das palavras dentro do texto.
· A coerência e a coesão do discurso.
1.2 Textos Não Verbais
Os textos não verbais utilizam elementos gráficos para transmitir mensagens. Exemplos incluem:
· Placas e símbolos de trânsito.
· Publicidade visual.
· Expressões faciais e gestos.
· Tirinhas e charges sem palavras.
A interpretação desses textos envolve a compreensão do contexto, dos elementos visuais e da relação entre os elementos apresentados.
2. Textos Mistos: Verbais e Não Verbais, Inclusive Imagéticos
Os textos mistos combinam elementos verbais e não verbais, como ocorre em propagandas, histórias em quadrinhos e infográficos.
2.1 Características dos Textos Mistos
· Presença de elementos visuais que complementam o texto escrito.
· Uso de cores, formas e imagens para reforçar a mensagem.
· Importância da relação entre os componentes verbais e não verbais para a interpretação.
2.2 Exemplos de Textos Mistos
· Histórias em quadrinhos e charges.
· Infográficos. Ex: Infográficos sobre saúde explicando doenças e tratamentos. 
Como funciona um processo (exemplo: como escovar os dentes corretamente) 
· Anúncios publicitários.
· Cartazes.
3. Semântica e o Sentido das Palavras
A semântica estuda o significado das palavras e sua relação com os contextos em que são empregadas.
3.1 Relação entre Significantes
Os significantes são sinais, símbolos, palavras ou frases que representam significados.
Principais Relações Semânticas
· Sinonímia: relação entre palavras de significados semelhantes (exemplo: feliz e contente).
· Antonímia: relação entre palavras de significados opostos (exemplo: amor e ódio).
· Homonímia: palavras com a mesma forma, mas significados diferentes (exemplo: manga de camisa e manga, a fruta).
· Paronímia: palavras semelhantes na grafia e pronúncia, mas com significados distintos (exemplo: eminente e iminente).
· Hiperonímia e Hiponímia: relação entre palavras mais gerais e mais específicas (exemplo: animal é hiperônimo de cachorro).
4. Pontuação e seus Recursos Sintático-Semânticos
A pontuação desempenha um papel essencial na estruturação dos textos e na definição do sentido das frases.
4.1 Principais Sinais de Pontuação
· Ponto final (.): indica o término de uma frase declarativa.
· Vírgula (,): usada para separar elementos de uma enumeração, indicar aposto, separar orações subordinadas e evitar ambiguidades.
· Ponto e vírgula (;): usado para separar orações coordenadas extensas e elementos de uma enumeração complexa.
· Dois pontos (:): introduzem explicações, citações e enumerações.
· Aspas ("): indicam citações, expressões incomuns ou irônicas.
· Parênteses (()): inserem informações acessórias.
· Travessão (—): usado em diálogos, para destacar partes do texto ou substituir parênteses.
4.2 Funções Sintático-Semânticas
A pontuação não só organiza a estrutura sintática do texto, mas também influencia na interpretação do significado. Um exemplo clássico:
· "Vamos, comer crianças!" (erro de pontuação)
· "Vamos comer, crianças!" (sentido correto)
5. Exercícios
Questões Objetivas
1. Assinale a alternativa que contém um exemplo de texto misto: a) Um romance literário b) Uma receita de bolo c) Uma charge d) Uma bula de remédio
2. Qual a função das aspas em "Ele é muito "educado" no trânsito"? a) Enfatizar a expressão b) Indicar ironia c) Indicar um termo estrangeiro d) Introduzir uma citação
3. O que caracteriza a relação semântica de sinonímia? 
a) Palavras de significados opostos 
b) Palavras com significados semelhantes 
c) Palavras com sons parecidos 
d) Palavras com grafia igual, mas significados diferentes.
Gabarito
1. c) Uma charge
2. b) Indicar ironia
3. b) Palavras com significados semelhantes
CONHECIMENTOS CONTEXTUAIS: Conhecimentos contextualizados à realidade brasileira contemporânea e suas demandas socioambientais, políticas e econômicas. Temas de interesse do mundo globalizado pautados pelas diversas mídias. Temas de repercussão e relevância veiculados nas mídias em âmbito nacional e local. Visão crítica frente aos desafios apresentados no cenário contemporâneo global, especificamente no Brasil e as relações com a Educação brasileira. 
Conhecimentos contextualizados à realidade brasileira contemporânea e suas demandas socioambientais, políticas e econômicas.
A compreensão das demandas socioambientais, políticas e econômicas do Brasil contemporâneo é essencial para analisar os desafios e as oportunidades que o país enfrenta no cenário global. Este estudo aborda os principais aspectos dessas demandas, destacando temas de interesse global e sua repercussão nas mídias nacional e local, além de oferecer uma visão crítica sobre os desafios atuais e suas interações com a educação brasileira.
1. Demandas Socioambientais no Brasil Contemporâneo
1.1. Desafios Ambientais
O Brasil, detentor de uma biodiversidade rica e de vastos recursos naturais, enfrenta desafios ambientais significativos, como o desmatamento, especialmente na Amazônia, e as mudanças climáticas. A degradação ambiental não apenas ameaça ecossistemas, mas também impacta comunidades locais e indígenas, comprometendo sua subsistência e cultura.
1.2. Políticas Socioambientais
Para mitigar esses desafios, o país implementou políticas como a Política Nacional de Meio Ambiente e a Política Nacional de Recursos Hídricos. Essas iniciativas buscam promover o uso sustentável dos recursos naturais e a conservação ambiental. Entretanto, a eficácia dessas políticas depende da participação ativa da sociedade civil e da fiscalização rigorosa por parte das autoridades competentes.
2. Demandas Políticas e Econômicas
2.1. Cenário Político
O Brasil vivencia um cenário político dinâmico, marcado por debates intensos sobre reformas administrativas, previdenciárias e tributárias. A polarização política e a busca por consenso em temas sensíveis refletem a complexidade de governar um país com diversidades regionais e socioeconômicas marcantes.
2.2. Desenvolvimento Econômico
Economicamente, o país busca equilibrar crescimento com sustentabilidade. Setores como o agronegócio desempenham papel crucial na economia nacional, mas também levantam questões sobre impactos ambientais e sociais. A promoção de práticas agrícolas sustentáveis e a diversificação da matriz econômica são estratégias discutidas para assegurar um desenvolvimento inclusivo e responsável.
3. Temas Globais e a Mídia
3.1. Influência da Mídia
A mídia exerce papel fundamental na formação da opinião pública e na disseminação de informações sobre temas globais. Questões como mudanças climáticas, direitos humanos e crises sanitárias ganham destaque nos veículos de comunicação, influenciando políticas públicas e mobilizando a sociedade. A cobertura midiática pode tanto esclarecer quanto distorcer fatos, ressaltando a importância de um jornalismo responsável e crítico.
3.2. Repercussão de Temas Internacionais no Brasil
Eventos globais, como pandemias ou acordos internacionais, têm repercussão direta no Brasil. A interconexão econômica
promoção dos direitos dos povos indígenas, garantindo-lhes o direito à terra, à autonomia cultural e ao acesso à educação e saúde adequadas. Além disso, assegura a preservação das identidades indígenas e a proteção contra a discriminação.
Relevância para o Concurso:
· O conteúdo desses capítulos é fundamental em provas de direitos humanos, direito constitucional e direito estadual, pois trata da proteção dos grupos vulneráveis no contexto da discriminação racial e cultural.
· Eles também abordam ações afirmativas e políticas públicas que visam reduzir desigualdades e garantir direitos fundamentais, temas recorrentes em questões de concursos que envolvem o conhecimento da Constituição do Estado da Bahia.
Questões de Concurso:
1. (CESPE)
Sobre a Constituição do Estado da Bahia, é correto afirmar que o Capítulo XXIII, "Do Negro", visa:
a) Estabelecer políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade racial, especialmente para a população negra.
b) Garantir os direitos territoriais dos povos indígenas.
c) Promover a autonomia cultural das comunidades indígenas no estado.
d) Estabelecer a criação de um fundo financeiro específico para a cultura afro-brasileira.
e) Nenhuma das alternativas acima.
Comentário: O Capítulo XXIII trata da promoção da igualdade racial e da luta contra o racismo, buscando reduzir as desigualdades para a população negra.
2. (FCC)
A Constituição do Estado da Bahia, em seu Capítulo XXIII, assegura políticas públicas que buscam:
a) A criação de um sistema de cotas para acesso à educação superior para indígenas.
b) A promoção da igualdade racial e a redução das desigualdades sociais da população negra.
c) O incentivo à imigração de africanos para o Brasil.
d) O financiamento de manifestações culturais indígenas.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: A alternativa correta é a b, pois o Capítulo XXIII foca na promoção da igualdade racial e na redução das desigualdades sociais para a população negra.
3. (VUNESP)
No Capítulo XXIV da Constituição do Estado da Bahia, referente aos direitos dos povos indígenas, destaca-se:
a) A permissão para a exploração das terras indígenas por empresas privadas.
b) O reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos indígenas e à proteção territorial.
c) A imposição da obrigatoriedade do casamento entre indígenas e não indígenas.
d) A proibição da criação de escolas bilíngues para indígenas.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: O Capítulo XXIV assegura os direitos territoriais e a autodeterminação dos povos indígenas, destacando a proteção de suas terras e identidade cultural.
4. (ESAF)
A Constituição do Estado da Bahia, em seu Capítulo XXIII, trata das seguintes políticas voltadas para a população negra:
a) Criação de quotas para a população negra exclusivamente no setor público.
b) Ações afirmativas para reduzir desigualdades e promover a igualdade de oportunidades.
c) Exclusão da população negra de políticas públicas de saúde e educação.
d) Adoção de programas exclusivamente de preservação do patrimônio negro.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: O Capítulo XXIII estabelece ações afirmativas para reduzir desigualdades e promover a igualdade de oportunidades para negros.
5. (UFMG)
O Capítulo XXIV da Constituição do Estado da Bahia assegura aos povos indígenas:
a) Acesso a serviços de saúde, sem considerar suas especificidades culturais.
b) O direito ao território e à preservação de sua cultura e identidade.
c) A proibição de viver de acordo com suas tradições culturais.
d) O direito de decidir sobre políticas de saúde pública para todo o estado.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: A alternativa correta é b. O Capítulo XXIV garante os direitos territoriais dos povos indígenas, além de assegurar a preservação cultural.
6. (MPE-SP)
Sobre o Capítulo XXIII da Constituição do Estado da Bahia, é correto afirmar que ele:
a) Foca exclusivamente no combate à violência contra mulheres negras.
b) Preocupa-se com a promoção de igualdade racial e de oportunidades para a população negra.
c) Estabelece punições para quem discriminar negros, mas não prevê políticas públicas.
d) Trata apenas da igualdade racial no contexto da população indígena.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: O Capítulo XXIII trata de políticas públicas de igualdade racial e de combate ao racismo para a população negra.
7. (FMP) O Capítulo XXIV da Constituição do Estado da Bahia reflete as disposições da Constituição Federal ao garantir aos povos indígenas:
a) O direito de constituir escolas sem o consentimento do Estado.
b) A proteção de suas terras e a autodeterminação cultural.
c) A proibição de terem terras próprias.
d) O direito a apenas um tipo de educação (português).
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: O Capítulo XXIV assegura o direito à autodeterminação cultural e a proteção territorial dos povos indígenas.
8. (FADESP)
O Capítulo XXIII da Constituição do Estado da Bahia aborda políticas públicas que buscam:
a) Fortalecer a cultura afro-brasileira e reduzir desigualdades raciais.
b) Incentivar apenas a criação de instituições de ensino para negros.
c) Garantir que negros tenham mais vagas de emprego em cargos públicos.
d) Garantir a discriminação positiva em favor de outros grupos étnicos.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: A alternativa correta é a a. O Capítulo XXIII visa fortalecer a cultura afro-brasileira e reduzir as desigualdades raciais.
9. (TCE-BA)
De acordo com o Capítulo XXIV da Constituição do Estado da Bahia, o Estado deve garantir aos povos indígenas:
a) O direito de serem consultados antes de qualquer decisão sobre suas terras.
b) O direito de viver conforme suas tradições, sem interferência do Estado.
c) O direito de ser representado apenas por líderes não indígenas.
d) O direito de criar e administrar sua própria moeda.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: A alternativa b está correta, pois o Capítulo XXIV garante o direito dos povos indígenas de viver conforme suas tradições.
10. (INSS)
O Capítulo XXIII da Constituição do Estado da Bahia estabelece políticas públicas voltadas para:
a) A implementação de ações exclusivamente de caráter punitivo contra os que discriminam negros.
b) A promoção da igualdade racial por meio de ações afirmativas e redução de desigualdades sociais.
c) A preservação exclusiva da cultura afro-brasileira sem medidas de ação social.
d) O fomento a práticas discriminatórias com a intenção de promover a raça negra.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: A alternativa b está correta, pois o Capítulo XXIII trata de ações afirmativas voltadas para a promoção da igualdade racial e a redução das desigualdades.
11. (IBADE)
O Capítulo XXIV da Constituição do Estado da Bahia garante aos povos indígenas:
a) O direito de construir cidades e se integrar completamente ao sistema capitalista.
b) O direito de autonomia cultural e à preservação de suas terras e culturas.
c) O direito de abandonar suas terras para se integrarem às áreas urbanas.
d) O direito de receber assistência militar para garantir suas terras.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: O Capítulo XXIV garante o direito à autonomia cultural e à preservação das terras e culturas indígenas.
12. (UEMS)
A Constituição do Estado da Bahia, em seu Capítulo XXIII, assegura:
a) A criação de um fundo para financiar apenas os estudos de questões raciais.
b) A implementação de políticas públicas para a igualdade racial, sem discriminação de qualquer natureza.
c) A exclusão dos negros das políticas públicas de saúde e educação.
d) A criação de instituições exclusivas para negros.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: A alternativa correta é b. O Capítulo XXIII visa à promoção de políticas públicas para a igualdade racial.
13. (FGV)
No contexto da Constituição do Estado da Bahia, o Capítulo XXIV reflete a luta contra:
a) O direito dos povos indígenas de preservar suas culturas e tradicionalismo.
b) A discriminação contra os povos indígenas e seus direitos territoriais.
c) A promoção do desenvolvimento urbano nas terras indígenas.
d) A imposição
de políticas que alterem o modo de vida dos povos indígenas.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: O Capítulo XXIV visa a proteção dos povos indígenas e seus direitos territoriais e culturais.
14. (FUNCAB)
O Capítulo XXIII da Constituição do Estado da Bahia assegura que:
a) O Estado deve garantir igualdade apenas nas oportunidades educacionais para a população negra.
b) O combate ao racismo deve ser promovido com ações afirmativas em diversas áreas, como saúde, educação e trabalho.
c) O Estado deve promover exclusivamente a educação de jovens negros.
d) O racismo será combatido apenas por meio de punições legais.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: A alternativa b está correta, pois o Capítulo XXIII visa a promoção da igualdade racial através de ações afirmativas em várias áreas.
15. (TJ-BA)
O Capítulo XXIV da Constituição do Estado da Bahia assegura aos povos indígenas:
a) O direito de formar sociedades independentes, com total liberdade de atuação política.
b) A proteção de seus territórios e direitos culturais e o respeito à sua autodeterminação.
c) O direito de se integrar completamente à sociedade urbana.
d) O direito de abandonar suas terras em busca de melhores condições de vida.
e) Nenhuma das alternativas.
Comentário: A alternativa b está correta, pois o Capítulo XXIV garante a proteção dos territórios e direitos culturais dos povos indígenas.
1. Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais (Preâmbulo e Parte I do Decreto Federal nº 5.051/2004 e consolidado pelo Decreto nº 10.088/2019)
A Convenção 169 da OIT trata da proteção dos direitos dos povos indígenas e tribais, com foco em garantir sua autodeterminação, direitos territoriais e culturais. Ela obriga os países signatários, como o Brasil, a consultar os povos indígenas sobre decisões que afetem suas terras e vidas, assegurando que suas culturas sejam respeitadas.
· Direitos territoriais: Os povos indígenas têm o direito à posse e proteção de suas terras.
· Autodeterminação: Devem ser respeitados em sua capacidade de decidir sobre seus assuntos.
· Consultas e consentimento: O Estado deve consultar os povos indígenas sobre quaisquer projetos ou mudanças que afetem suas terras ou culturas.
Decreto nº 5.051/2004 e Decreto nº 10.088/2019 são os instrumentos legais que internalizam a Convenção no Brasil, garantindo sua aplicabilidade.
2. Lei Federal nº 12.288, de 20 de julho de 2010 (Estatuto da Igualdade Racial)
O Estatuto da Igualdade Racial tem como objetivo promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação racial no Brasil, especialmente contra a população negra.
· Ações afirmativas: A lei estabelece políticas públicas que buscam promover a igualdade racial, incluindo ações afirmativas em áreas como educação, saúde, trabalho, cultura e acesso à terra.
· Direitos: Garante direitos à educação e emprego sem discriminação, acesso a bens culturais e proteção contra o racismo.
· Promoção da cultura afro-brasileira: Apoio à preservação e divulgação da cultura negra e afro-brasileira, inclusive no ensino.
3. Lei Federal nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 (Define os Crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou de Cor)
Esta lei define e pune crimes de discriminação racial, estabelecendo penas para aqueles que cometem atos de racismo ou preconceito.
· Tipos de crimes: O artigo 1º descreve os crimes, como recusar ou impedir o acesso de alguém a um serviço público ou privado devido à raça ou cor.
· Penas: A pena varia de 1 a 3 anos de reclusão e multa.
· Discriminação: Inclui qualquer ato de discriminação ou preconceito racial, seja em serviços, empregos ou relações sociais.
4. Lei Federal nº 9.459, de 13 de maio de 1997 (Tipificação dos Crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou de Cor)
A Lei 9.459/1997 alterou o Código Penal Brasileiro e tipificou a injúria racial como crime.
· Injúria racial: A injúria racial é definida como uma ofensa à dignidade de alguém pela sua raça, cor, etnia ou origem.
· Penas: A pena para injúria racial é de reclusão de 1 a 3 anos e multa.
· Responsabilidade penal: Qualquer tipo de ofensa verbal ou de tratamento prejudicial baseado em raça ou cor pode ser penalizada.
5. Decreto Federal nº 65.810, de 8 de dezembro de 1969 (Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial)
Este decreto implementa a Convenção Internacional da ONU, que visa eliminar todas as formas de discriminação racial.
· Proibição de discriminação: Estabelece que todos os cidadãos, independentemente de sua raça ou etnia, devem ser tratados de forma igualitária.
· Ações do Estado: O Brasil se comprometeu a adotar políticas que proíbam práticas discriminatórias e que promovam educação e igualdade racial.
6. Decreto Federal nº 4.377, de 13 de setembro de 2002 (Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher)
Este decreto internaliza a Convenção da ONU sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, com o objetivo de garantir direitos iguais e combater qualquer tipo de discriminação contra mulheres.
· Igualdade de gênero: A Convenção exige que os países adotem políticas públicas para garantir direitos iguais para as mulheres em educação, trabalho, família, saúde e participação política.
7. Lei Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha)
A Lei Maria da Penha é um marco no combate à violência doméstica contra a mulher.
· Violência doméstica: A lei classifica e pune qualquer tipo de violência física, psicológica, sexual e patrimonial contra a mulher no âmbito doméstico ou familiar.
· Medidas protetivas: A lei prevê medidas urgentes de proteção, como a afastamento do agressor do lar e a proibição de contato com a vítima.
· Penas: A violência doméstica pode resultar em punições mais severas para os agressores.
8. Código Penal Brasileiro (Art. 140)
O artigo 140 do Código Penal Brasileiro trata da injúria, que é um crime contra a honra de uma pessoa.
· Injúria racial: A injúria racial é uma forma de injúria em que a ofensa à honra da vítima se dá por sua raça ou cor.
· Penas: A pena para injúria é de reclusão de 1 a 3 anos.
9. Lei Federal nº 9.455, de 7 de abril de 1997 (Crime de Tortura)
A Lei nº 9.455/1997 define e pune o crime de tortura, incluindo tortura com motivos discriminatórios.
· Tortura: A tortura é definida como a imposição de sofrimento físico ou psicológico para obter informações ou como forma de punição.
· Penas: As penas variam de 2 a 8 anos, podendo aumentar dependendo da gravidade do crime.
10. Lei Federal nº 2.889, de 1º de outubro de 1956 (Define e Põe o Crime de Genocídio)
A Lei nº 2.889/1956 define o crime de genocídio e pune aqueles que buscam exterminar um grupo étnico, racial, religioso ou nacional.
· Genocídio: A lei considera genocídio ações que visem à extermínio de grupos, como matanças em massa, tortura e outros atos cruéis.
· Penas: A pena para genocídio pode ser de reclusão de 12 a 30 anos.
11. Lei Federal nº 7.437, de 20 de dezembro de 1985 (Lei Caó)
A Lei Caó define o crime de racismo e amplia as punições para práticas discriminatórias.
· Racismo: A lei trata de atos discriminatórios baseados em raça, cor, etnia ou origem nacional.
· Penas: O crime de racismo é inadmissível em qualquer forma e sua punição é de reclusão de 2 a 5 anos e multa.
12. Lei Estadual nº 10.549, de 28 de dezembro de 2006 (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial)
Esta lei cria a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial no estado da Bahia, com o objetivo de coordenar políticas públicas de promoção da igualdade racial.
· Promoção da igualdade racial: A Secretaria busca combater o racismo e promover políticas públicas voltadas para a população negra.
Lei Estadual nº 10.549, de 28 de dezembro de 2006 (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial) e suas Alterações pela Lei Estadual nº 12.212, de 04 de maio de 2011
A Lei Estadual nº 10.549/2006 cria a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPIR) no estado da Bahia, com a missão de implantar e coordenar políticas
públicas voltadas para a promoção da igualdade racial e o combate à discriminação racial, buscando garantir os direitos da população negra e das comunidades tradicionais, como os povos indígenas.
Essa lei representa um marco na luta contra as desigualdades raciais, principalmente em um estado como a Bahia, que possui uma grande população negra e é um centro cultural de referência para a cultura afro-brasileira.
Objetivos da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPIR)
A SEPIR tem como principais funções e objetivos:
1. Coordenação de Políticas Públicas: A Secretaria atua na implementação de políticas que promovam a igualdade racial em diversas áreas, como educação, saúde, cultura, emprego, e moradia.
2. Promoção de Ações Afirmativas: A SEPIR busca estabelecer ações afirmativas que garantam à população negra o acesso igualitário aos direitos fundamentais, como o acesso a emprego, educação e cultura.
3. Desenvolvimento de Programas de Capacitação: Criação de programas de qualificação e inclusão profissional, especialmente voltados para povos negros e comunidades tradicionais.
4. Combate à Discriminação Racial: Implementação de programas de combate ao racismo, com ações para sensibilizar a sociedade e reduzir as desigualdades históricas enfrentadas pelas populações negras.
Alterações Introduzidas pela Lei Estadual nº 12.212/2011
A Lei nº 12.212/2011 trouxe algumas modificações importantes na Lei nº 10.549/2006, com o objetivo de fortalecer a atuação da SEPIR e ampliar suas capacidades de ação, incluindo:
· Ampliação de Responsabilidades: A SEPIR passou a ser responsável pela coordenação de programas e ações de combate ao racismo e de promoção de igualdade racial em todos os níveis do governo estadual, além de coordenar as políticas voltadas para as populações quilombolas e povos de terreiros.
· Aumento do Papel Interinstitucional: A nova lei fortaleceu a atuação da SEPIR no que se refere à articulação com outros órgãos públicos, instituições de ensino e organizações da sociedade civil para garantir a implementação das políticas de igualdade racial no estado.
· Ênfase na Formação de Conscientização: A SEPIR passou a ter também um papel mais ativo na formação de políticas públicas educacionais, com destaque para o ensino da história da África e cultura afro-brasileira, além de ações de sensibilização e educação sobre o combate ao racismo.
Principais Áreas de Atuação da SEPIR
A SEPIR tem trabalhado em várias áreas-chave para reduzir as desigualdades raciais e promover a inclusão social da população negra. Algumas dessas áreas incluem:
1. Educação: Fomento à inclusão do ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares, além de apoiar a formação de professores e gestores escolares sobre a temática.
2. Saúde: Desenvolvimento de políticas de saúde pública voltadas para a população negra, com ênfase nas doenças mais prevalentes entre negros, como hipertensão e diabetes, e na promoção de cuidados e serviços de saúde mental.
3. Emprego e Renda: Programas de capacitação e inserção no mercado de trabalho, com foco em grupos em situação de vulnerabilidade social, como negros e quilombolas.
4. Cultura: Apoio e promoção de iniciativas culturais negras, com o fomento à preservação das tradições culturais afro-brasileiras e ao fortalecimento da identidade cultural negra.
5. Moradia: Promoção de políticas públicas de habitação que atendam especialmente à população negra, promovendo o acesso à moradia digna.
Importância da Lei para o Estado da Bahia
A criação da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial é uma medida importante para a promoção da justiça social no estado da Bahia, que possui uma grande população negra. Essa legislação permite que o estado enfrente as desigualdades raciais estruturais, promovendo um ambiente de igualdade de oportunidades, e reconhecendo a importância cultural e histórica da população negra.
Pontos-chave para Concursos:
1. Criação da SEPIR: A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial foi criada pela Lei nº 10.549/2006 para coordenar e implementar políticas públicas de igualdade racial e combate ao racismo no estado da Bahia.
2. Ações de Combate ao Racismo: A SEPIR trabalha para eliminar as desigualdades raciais em áreas como educação, saúde, emprego, habitação e cultura.
3. Alterações pela Lei nº 12.212/2011: A Lei nº 12.212/2011 fortaleceu a SEPIR, ampliando suas responsabilidades interinstitucionais e seu papel na formação educacional e sensibilização contra o racismo.
4. Áreas de Atuação: As principais áreas de atuação da SEPIR são educação, saúde, emprego e renda, cultura e habitação.
5. Importância para a Bahia: A SEPIR desempenha um papel essencial no combate ao racismo estrutural e na promoção de uma sociedade mais igualitária no estado da Bahia.
Esses são os elementos-chave para entender o papel da Lei Estadual nº 10.549/2006 e suas alterações pela Lei nº 12.212/2011, além de como essas leis contribuem para a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo na Bahia.
13. Lei Federal nº 10.678, de 23 de maio de 2003 (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)
Esta lei cria a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Presidência da República, com o objetivo de coordenar políticas públicas para a igualdade racial em diversas áreas.
· Ações afirmativas: A Secretaria foca em ação afirmativa em áreas como educação, saúde, emprego e cultura.
Lei Federal nº 10.678, de 23 de maio de 2003, com as alterações da Lei Federal nº 13.341, de 29 de setembro de 2016 (Referente à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República)
A Lei nº 10.678/2003 cria a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPIR), vinculada à Presidência da República, com a missão de coordenar e implementar políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade racial no Brasil, principalmente no que se refere à população negra e ao combate ao racismo.
Objetivos e Funções Principais da SEPIR
A Secretaria tem como principal objetivo a implementação de políticas públicas que promovam direitos iguais, o respeito à diversidade racial e a elaboração de programas que combatam a discriminação racial, com foco especial na população negra, mas também englobando outras minorias étnicas.
Entre suas funções destacam-se:
· Promoção de ações afirmativas nas áreas de educação, emprego, saúde, cultura e habitação para garantir igualdade de condições.
· Desenvolvimento de programas específicos para a inclusão social da população negra.
· Fomento à cultura e identidade afro-brasileira, assegurando que a história e as contribuições dos negros no Brasil sejam reconhecidas.
Alterações da Lei nº 13.341/2016
Em 2016, a Lei nº 13.341 trouxe alterações à Lei nº 10.678/2003, aprimorando o funcionamento da Secretaria e as suas atribuições, como:
· Aumento da autonomia e da capacidade de ação da SEPIR: Tornou-se mais independente, possibilitando maior eficácia na execução de programas voltados à igualdade racial.
· Fortalecimento da coordenação interinstitucional: A SEPIR passou a contar com mais recursos para articular e coordenar ações entre os governos federal, estadual e municipal, assim como organizações da sociedade civil, para garantir a implementação das políticas de igualdade racial.
Principais Políticas de Promoção da Igualdade Racial
A Secretaria atua em várias frentes para combater as desigualdades raciais no Brasil, entre elas:
1. Educação: Incentiva o ensino da história da África e da cultura afro-brasileira, como forma de combater o racismo e promover uma educação inclusiva.
2. Emprego e Renda: Implementa programas de capacitação profissional para negros e negras, além de promover a inclusão no mercado de trabalho.
3. Saúde: Foca em políticas específicas para reduzir as disparidades de saúde entre as populações negra e branca, como programas de atenção à saúde da população negra, com foco nas questões de saúde mental e doenças crônicas.
4. Cultura: Apoia projetos culturais que promovem a identidade
negra e afro-brasileira, e o combate à discriminação cultural.
5. Habitação: Fomenta a inclusão racial no acesso à moradia digna, com políticas públicas voltadas para a população negra em situação de vulnerabilidade.
Importância da Lei
A criação e a atuação da SEPIR são fundamentais para o combate ao racismo estrutural e para a promoção da igualdade racial no Brasil, pois, além de garantir a visibilidade e a representatividade da população negra, as políticas públicas implementadas pela Secretaria buscam minimizar as desigualdades históricas sofridas pelos negros no país.
Essa legislação também representa um passo importante na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, ao garantir que o Estado brasileiro se responsabilize pela promoção de direitos e pela erradicação da discriminação racial.
Pontos-chave para responder a provas de concurso:
1. Objetivo principal da SEPIR: Coordenar e implementar políticas públicas de igualdade racial e combate ao racismo.
2. Ações afirmativas: Promover igualdade de oportunidades em áreas como educação, emprego, saúde, cultura e habitação.
3. Alterações pela Lei nº 13.341/2016: Tornaram a SEPIR mais autônoma e eficaz, fortalecendo suas ações.
4. Programas da SEPIR: Incluem ações para inclusão social, educação sobre a história da África e cultura afro-brasileira, capacitação profissional e promoção da saúde da população negra.
5. Importância: A atuação da SEPIR é crucial para a redução das desigualdades raciais no Brasil e para garantir a visibilidade e os direitos da população negra.
NOÇÕES DE IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO: Constituição da República Federativa do Brasil (art. 1°, 3°, 4° e 5°). Constituição do Estado da Bahia, (Cap. XXIII “Do Negro” e Capítulo XXIV – “Do índio”); Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais (Preâmbulo e Parte I do Decreto federal nº.5.051/2004), consolidado pelo DECRETO Nº 10.088, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2019; Lei federal n° 12.288, de 20 de julho de 2010 (Estatuto da Igualdade Racial). Lei federal nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 (Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor) e Lei federal n° 9.459, de 13 de maio de 1997 (Tipificação dos crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor). Decreto federal n° 65.810, de 08 de dezembro de 1969 (Convenção internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial). Decreto federal n° 4.377, de 13 de setembro de 2002 (Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher). Lei federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). Código Penal Brasileiro (art. 140). Lei federal n° 9.455, de 7 de abril de 1997 (Crime de Tortura). Lei federal n° 2.889, de 1º de outubro de 1956 (Define e pune o Crime de Genocídio). Lei federal nº 7.437, de 20 de dezembro de 1985 (Lei Caó). Lei estadual n° 10.549, de 28 de dezembro de 2006 (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial); alterada pela Lei estadual n° 12.212, de 04 de maio de 2011. Lei federal nº 10.678, de 23 de maio de 2003, com as alterações da Lei federal nº 13.341, de 29 de setembro de 2016 (Referente à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República). 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1 - Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN); 
A Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), estabelece as diretrizes e bases para a educação no Brasil. Ela organiza os sistemas de ensino, define os níveis e modalidades educacionais e estabelece os princípios e objetivos da educação nacional.
Principais pontos da LDBEN:
1. Princípios e Fins da Educação Nacional: A educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e solidariedade humana. Tem como finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
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2. Princípios do Ensino: O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
· Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
· Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.
· Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
· Respeito à liberdade e apreço à tolerância.
· Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
· Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
· Valorização do profissional da educação escolar.
· Gestão democrática do ensino público.
· Garantia de padrão de qualidade.
· Valorização da experiência extraescolar.
· Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 
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3. Direito à Educação e Dever de Educar: O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:
· Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.
· Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.
· Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
· Atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade.
· Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.
· Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.
· Atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 
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4. Organização da Educação Nacional: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. A União coordenará a política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. 
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5. Níveis e Modalidades de Educação e Ensino: A educação escolar compõe-se de:
· Educação Básica: formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
· Educação Superior.
· Educação Profissional.
· Educação Especial.
· Educação de Jovens e Adultos.
· Educação a Distância. 
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6. Profissionais da Educação: Os profissionais da educação escolar têm direito à valorização, formação continuada e remuneração condigna. A formação dos profissionais da educação básica deve ser em nível superior, em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. 
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7. Financiamento da Educação: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão, anualmente, nunca menos de dezoito, vinte e cinco e vinte e cinco por cento, respectivamente, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
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A LDBEN é fundamental para a organização e regulamentação da educação no Brasil, estabelecendo os direitos e deveres dos cidadãos e do Estado em relação à educação, além de definir os princípios e objetivos que orientam o sistema educacional brasileiro.
2. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio;
s Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, estabelecidas pela Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012, têm como objetivo orientar a organização e o desenvolvimento dos cursos técnicos de nível médio no Brasil. 
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Principais aspectos das Diretrizes:
1. Objetivos dos Cursos Técnicos: Proporcionar aos estudantes conhecimentos, habilidades e competências profissionais necessárias para o exercício profissional e a cidadania, fundamentados em aspectos científico-tecnológicos, socio-históricos e culturais. 
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2. Princípios Norteadores: As diretrizes enfatizam a relação entre a formação no Ensino Médio e a preparação para profissões
técnicas, respeitando valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional. Destacam a integração do trabalho com a ciência, tecnologia e cultura, a articulação entre a Educação Básica e a Educação Profissional, e a indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem. 
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3. Organização Curricular: Os cursos são estruturados por eixos tecnológicos, permitindo itinerários formativos flexíveis e atualizados, conforme os interesses dos estudantes e as possibilidades das instituições educacionais. A organização curricular deve contemplar componentes que integrem áreas como linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, vinculadas à Educação Básica, adaptadas às especificidades dos cursos técnicos. 
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4. Modalidades de Oferta: A Educação Profissional Técnica de Nível Médio pode ser oferecida de forma articulada (integrada ou concomitante) ou subsequente ao Ensino Médio. A forma integrada é destinada a quem já concluiu o Ensino Fundamental, com matrícula única na mesma instituição, conduzindo o estudante à habilitação profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica. A forma concomitante é ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o esteja cursando, efetuando-se matrículas distintas para cada curso. 
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5. Duração dos Cursos: A carga horária mínima de cada curso é indicada no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, conforme a respectiva habilitação profissional. Os cursos na forma articulada integrada com o Ensino Médio têm cargas horárias totais de, no mínimo, 3.000, 3.100 ou 3.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas habilitações profissionais indicadas no Catálogo. 
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6. Avaliação e Certificação: A avaliação da aprendizagem dos estudantes é contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A certificação profissional para fins de exercício profissional e de prosseguimento ou conclusão de estudos deve ser realizada por instituição educacional devidamente credenciada que apresente em sua oferta o curso correspondente, previamente autorizado. 
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Essas diretrizes visam assegurar a qualidade e a relevância da formação técnica oferecida, alinhando-a às demandas do mercado de trabalho e às necessidades sociais, culturais e econômicas do país.
3. Portaria MEC n° 2.116, de 6 de dezembro de 2019, que estabelece novas diretrizes, novos parâmetros e critérios para o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral – EMTI
A Portaria MEC nº 2.116, de 6 de dezembro de 2019, estabelece novas diretrizes, parâmetros e critérios para o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), visando ampliar a oferta de educação em tempo integral no ensino médio nas redes públicas estaduais e no Distrito Federal. 
pesquisa.in.gov.br
Principais aspectos da Portaria:
1. Objetivo Geral: Apoiar a ampliação da oferta de educação em tempo integral no ensino médio, conforme os critérios definidos pela portaria, por meio da transferência de recursos para as secretarias estaduais e do Distrito Federal. 
gov.br
2. Metas: Atender às Metas 6 e 7 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, que visam à implementação de escolas de ensino médio em tempo integral e à ampliação da jornada escolar e formação integral do estudante. 
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3. Indicadores de Resultados e Impacto: Melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), reduzir as taxas de abandono e reprovação escolar, e aumentar a proficiência dos estudantes, refletida nas notas médias padronizadas que compõem o IDEB. 
gov.br
4. Transferência de Recursos: Estabelece o repasse de recursos financeiros às unidades da federação participantes, com base no número de matrículas registradas no Censo Escolar da Educação Básica, para apoiar a implementação e manutenção das escolas em tempo integral. 
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5. Critérios de Adesão: Define os requisitos que as unidades da federação devem atender para aderir ao programa, incluindo a elaboração de planos de implementação que contemplem aspectos como infraestrutura, formação de professores, currículo e gestão escolar. 
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Essa portaria reflete o compromisso do Ministério da Educação em promover a educação integral, proporcionando aos estudantes uma formação mais abrangente e alinhada às demandas contemporâneas.
4. Concepção Histórico-crítica da Educação;
A Concepção Histórico-Crítica da Educação, fundamentada na Pedagogia Histórico-Crítica, é uma teoria pedagógica que compreende a educação como um processo de transmissão do conhecimento sistematizado, visando à formação integral do indivíduo e à transformação social. 
ifg.edu.br
Principais aspectos dessa concepção:
1. Objetivo da Educação: Proporcionar aos educandos o acesso ao saber elaborado, permitindo-lhes compreender e interagir criticamente com a realidade, contribuindo para a transformação da sociedade. 
ifg.edu.br
2. Papel da Escola: A escola é vista como o espaço privilegiado para a transmissão do conhecimento sistematizado, sendo essencial para a formação humana e para a superação das desigualdades sociais. 
ifg.edu.br
3. Currículo Escolar: O currículo deve ser estruturado de forma a integrar os conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos, respeitando a especificidade de cada área do saber e promovendo uma formação omnilateral. 
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4. Metodologia de Ensino: A metodologia deve ser dialética e crítica, estimulando a reflexão, a análise e a compreensão profunda dos conteúdos, evitando abordagens superficiais ou fragmentadas. 
ifg.edu.br
5. Avaliação: A avaliação deve ser contínua e processual, focada no desenvolvimento do pensamento crítico e na compreensão dos conteúdos, e não apenas na memorização de informações. 
ifg.edu.br
Essa abordagem busca superar modelos educacionais que reproduzem desigualdades sociais, promovendo uma educação emancipadora e transformadora.
5. O Ensino Médio Integrado, a Politecnia e a Educação Omnilateral são conceitos interligados que visam uma formação educacional abrangente e integrada, superando a dicotomia (divisão de um conceito, objeto ou fenômeno em duas partes distintas e opostas, mas que, juntas, abrangem a totalidade do que está sendo analisado ) entre educação geral e profissionalizante.
Ensino Médio Integrado: Essa modalidade combina a formação geral do Ensino Médio com a educação profissional técnica, permitindo que os estudantes obtenham simultaneamente o diploma de Ensino Médio e a qualificação profissional. Essa integração busca proporcionar uma formação mais completa, preparando os alunos tanto para o mercado de trabalho quanto para o ensino superior. 
periodicos.ufmg.br
Politecnia: Refere-se a uma abordagem educacional que integra conhecimentos científicos, tecnológicos, culturais e sociais, visando a formação de indivíduos capazes de compreender e atuar de forma crítica e criativa nos diversos aspectos da realidade. A Politecnia busca superar a separação entre trabalho manual e intelectual, promovendo uma educação que valoriza a totalidade do ser humano. 
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Educação Omnilateral: Baseada na ideia de formação integral, a Educação Omnilateral propõe uma educação que desenvolve todas as dimensões do indivíduo—intelectual, física, emocional e social—preparando-o para atuar de forma crítica e transformadora na sociedade. Essa abordagem busca a emancipação humana, promovendo a autonomia e a capacidade crítica dos estudantes. 
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Esses conceitos convergem para a ideia de uma educação que integra teoria e prática, conhecimento e ação, visando a formação de indivíduos completos, críticos e preparados para contribuir de forma significativa para a sociedade.
6. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos;
O artigo "Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos", de Dermeval Saviani, explora a relação intrínseca entre trabalho e educação, analisando seus aspectos ontológicos (natureza essencial) e históricos (evolução
ao longo do tempo). 
scielo.br
Fundamentos Ontológicos da Relação Trabalho-Educação
Saviani argumenta que trabalho e educação são atividades exclusivamente humanas, essenciais para a formação do ser humano. Ele questiona o entendimento tradicional que define o homem como "animal racional", sugerindo que a capacidade de trabalhar e educar é fundamental para a essência humana. Ao contrário de Aristóteles, que via o trabalho como indigno dos homens livres, Saviani enfatiza que o trabalho é constitutivo da humanidade. 
scielo.br
Separação Histórica entre Trabalho e Educação
Historicamente, com o advento do modo de produção capitalista, ocorreu uma divisão entre trabalho manual e intelectual, refletida na separação entre educação e trabalho. A educação passou a ser vista como preparação para o trabalho intelectual, enquanto o trabalho manual foi desvalorizado e relegado a uma classe trabalhadora específica. Essa separação resultou em um sistema educacional que não integrava teoria e prática, limitando a formação integral do indivíduo. 
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Processo de Reintegração entre Trabalho e Educação
Saviani destaca o esforço contínuo para superar essa separação, buscando integrar o conhecimento teórico com a prática profissional. Ele propõe a educação politécnica como modelo, onde o ensino técnico e o acadêmico se complementam, preparando o indivíduo para atuar de forma crítica e criativa na sociedade. Essa abordagem visa formar profissionais que compreendam os fundamentos científicos das técnicas utilizadas, promovendo uma educação mais abrangente e integrada. 
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Em resumo, o artigo de Saviani oferece uma análise profunda da relação entre trabalho e educação, enfatizando a necessidade de uma formação que una teoria e prática, contribuindo para a emancipação e desenvolvimento integral do ser humano.
7. Trabalho como princípio educativo e a Pesquisa como princípio pedagógico;
 8. Projeto Político Pedagógico da escola; 9. Concepções, práticas e desafios em avaliação da aprendizagem. 10. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e projeto político pedagógico; 11. A trajetória da Educação Profissional e Tecnológica na perspectiva do Jovem e Adulto. 12. CURY, Carlos Roberto Jamil. Vinte Anos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Jornal de Políticas Educacionais, [S.l.], v. 10, n. 20, jun. 2017. ISSN 1981- 1969. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2022. 13. LEITE, S. A. S, (org.). Afetividade e letramento na educação de jovens e adultos EJA. São Paulo: Cortez, 2013. 14. LEITE, S. F. O direito à Educação Básica para Jovens e Adultos da Modalidade EJA no Brasil: um resgate histórico e legal. Curitiba: CRV, 2013. 15. LIBÂNEO, José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira de, TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. rev. e ampl. - São Paulo: Cortez, 2012. 16. 27. SAVIANI, Dermeval. Organização da educação nacional: sistema e conselho nacional de educação, plano e fórum nacional de educação. Educação & Sociedade [online]. 2010, v. 31, n. 112 [Acessado 18 Junho 2022] , pp. 769-787. Disponível em: Epub 04 Nov 2010. ISSN 1678-4626. https://doi.org/10.1590/S0101- 73302010000300007.
e política torna o país suscetível a influências externas, exigindo adaptações nas políticas internas e na postura diplomática. A participação ativa em fóruns internacionais e a cooperação multilateral são essenciais para o enfrentamento de desafios compartilhados.
4. Desafios Contemporâneos e a Educação Brasileira
4.1. Educação e Sustentabilidade
A educação desempenha papel central na promoção da sustentabilidade e na conscientização sobre questões socioambientais. Iniciativas educacionais que incorporam temas ambientais e sociais no currículo escolar capacitam as novas gerações a enfrentar os desafios contemporâneos de maneira informada e proativa.
4.2. Políticas Educacionais
Reformas educacionais buscam alinhar o sistema de ensino às demandas atuais, promovendo a inclusão digital, a valorização dos profissionais da educação e a equidade no acesso ao ensino de qualidade. A integração entre educação, sociedade e mercado de trabalho é fundamental para o desenvolvimento sustentável do país.
5. Exercícios
Questões Objetivas
1. Qual é o principal desafio ambiental enfrentado pelo Brasil na atualidade?
· a) Urbanização descontrolada
· b) Desmatamento na Amazônia
· c) Poluição industrial
· d) Escassez de recursos minerais
2. As políticas socioambientais no Brasil visam principalmente:
· a) Expandir a fronteira agrícola
· b) Promover o uso sustentável dos recursos naturais
· c) Incentivar a industrialização em áreas urbanas
· d) Reduzir a população em áreas rurais
3. A polarização política no Brasil tem dificultado:
· a) A implementação de políticas públicas consensuais
· b) O crescimento do agronegócio
· c) A expansão das áreas urbanas
· d) A preservação das culturas indígenas
4. A mídia, ao abordar temas globais, pode:
· a) Influenciar a opinião pública e políticas públicas
· b) Controlar diretamente as decisões governamentais
· c) Substituir o papel das instituições educacionais
· d) Determinar as leis ambientais do país
5. A educação para a sustentabilidade busca:
· a) Formar cidadãos conscientes e engajados em práticas sustentáveis
· b) Priorizar disciplinas técnicas em detrimento das humanas
· c) Focar exclusivamente no desenvolvimento econômico
· d) Reduzir o número de anos de escolaridade obrigatória
Gabarito Comentado
1. b) Desmatamento na Amazônia
Comentário: O desmatamento na Amazônia representa um dos maiores desafios ambientais do Brasil, impactando a biodiversidade e contribuindo para as mudanças climáticas.
2. b) Promover o uso sustentável dos recursos naturais
Comentário: As políticas socioambientais brasileiras têm como objetivo principal garantir que os recursos naturais sejam utilizados de forma responsável, assegurando sua disponibilidade para as futuras gerações.
3. a) A implementação de políticas públicas consensuais
Comentário: A polarização política no país tem dificultado a construção de consensos necessários para a efetivação de políticas públicas que atendam às diversas demandas da sociedade.
4. a) Influenciar a opinião pública e políticas públicas
Comentário: A mídia tem o poder de moldar percepções e influenciar decisões políticas ao destacar determinados temas e pautas, especialmente aqueles de relevância global.
Apostila: Temas de Interesse no Mundo Globalizado Pautados pelas Diversas Mídias
Introdução A globalização trouxe transformações profundas nas relações sociais, culturais, políticas e econômicas. A mídia desempenha um papel central nesse processo, sendo responsável por informar, entreter, influenciar e até moldar as percepções da sociedade sobre uma série de questões. Esta apostila abordará os principais temas de interesse no contexto globalizado, com ênfase no papel das mídias, como televisão, rádio, jornais, internet, redes sociais, podcasts e outros meios digitais.
Capítulo 1: Globalização e Mídia
1.1 Definição de Globalização A globalização refere-se ao processo de integração e interdependência crescente entre países, culturas, economias e sociedades, impulsionado por inovações tecnológicas e o aumento das trocas comerciais e culturais.
1.2 O Papel da Mídia na Globalização
· Conectividade e Comunicação: A mídia, especialmente a digital, tem acelerado a troca de informações em uma escala global. As redes sociais, por exemplo, conectam pessoas de diferentes culturas em tempo real.
· Disseminação Cultural: A globalização permite que culturas se compartilhem e influenciem umas às outras. A mídia desempenha um papel crucial na promoção de novas tendências culturais.
· Comércio e Publicidade: A mídia também é essencial para a promoção de produtos e serviços globalmente, ampliando mercados e conectando consumidores.
Capítulo 2: A Influência das Mídias Digitais
2.1 Mídia Digital e o Impacto Social
· Redes Sociais: Plataformas como Facebook, Instagram, Twitter, e TikTok têm um impacto profundo na formação de opiniões, movimentos sociais e no consumo de conteúdo.
· Notícias em Tempo Real: Sites de notícias, blogs e plataformas de streaming transmitem informações instantaneamente para uma audiência global, mudando a maneira como consumimos notícias.
· Influenciadores Digitais: Profissionais da mídia digital, como youtubers e influenciadores, têm enorme poder para modelar comportamentos e opiniões, tornando-se líderes de opinião em várias áreas.
2.2 A Democracia Digital
· A ascensão das plataformas digitais possibilitou a democratização da informação, permitindo que qualquer pessoa se torne um produtor de conteúdo. Entretanto, isso também trouxe desafios como a desinformação e as fake news.
2.3 Mídia e Ativismo
· Movimentos Sociais: Redes sociais têm sido fundamentais em movimentos sociais, como o Black Lives Matter, a Primavera Árabe e #MeToo, facilitando o engajamento e a mobilização em nível global.
Capítulo 3: Cultura Global e Hibridização Cultural
3.1 A Influência da Mídia na Cultura Global
· Consumo Cultural Globalizado: A produção cultural se tornou cada vez mais internacional. Filmes, músicas e programas de TV de diferentes partes do mundo alcançam públicos globais através das mídias digitais.
· Exemplos: O K-pop, com seu crescimento massivo fora da Coreia, exemplifica a globalização cultural, enquanto Hollywood e a indústria do entretenimento americana dominam as bilheteiras mundiais.
3.2 Hibridização Cultural
· A interação entre diversas culturas na era globalizada resulta em uma fusão de práticas, valores e estilos de vida. Isso pode ser observado em tendências de moda, culinária, música e arte, frequentemente propagadas por meios de comunicação.
Capítulo 4: A Economia Global e a Mídia
4.1 O Mercado Global e o Papel da Mídia
· Publicidade Global: As empresas usam a mídia para alcançar consumidores em qualquer parte do mundo, criando campanhas publicitárias globais e segmentadas.
· E-commerce e Mídia Digital: O crescimento do comércio eletrônico é impulsionado pelas estratégias de marketing digital, incluindo anúncios, influenciadores e plataformas de mídia social.
4.2 O Impacto da Globalização nas Indústrias Culturais
· A mídia digital tem permitido que as indústrias culturais cresçam globalmente, tornando-se uma das principais exportações dos países desenvolvidos. No entanto, também gerou desafios como o controle de conteúdo e a preservação da diversidade cultural.
Capítulo 5: A Política Global e as Mídias
5.1 O Papel das Mídias na Política Global
· Cobertura de Conflitos Internacionais: As mídias tradicionais e digitais têm desempenhado um papel importante na cobertura de guerras, crises políticas e desastres humanitários, impactando a opinião pública global.
· Eleições e Populismo: As redes sociais influenciam as campanhas políticas, com políticas de micro-targeting e disseminação de desinformação, alterando a dinâmica das eleições e do poder político.
5.2 Mídia e Relações Internacionais
· As mídias têm ajudado a moldar as relações internacionais ao permitir uma comunicação constante entre países, organizações internacionais e indivíduos, mas também geram disputas sobre a liberdade de expressão e censura.
Capítulo 6: O
Desafio da Sustentabilidade na Era Globalizada
6.1 Mídia e Meio Ambiente
· A mídia tem desempenhado um papel vital na conscientização sobre questões ambientais globais, como mudanças climáticas, poluição e a preservação da biodiversidade. As campanhas digitais têm sido ferramentas essenciais para mobilizar e educar o público.
6.2 Desafios Globais
· Questões como a desigualdade social, a crise de refugiados e os direitos humanos também são amplamente discutidas na mídia, moldando a percepção pública sobre essas crises.
Capítulo 7: Desafios Éticos da Mídia no Mundo Globalizado
7.1 Desinformação e Fake News
· A velocidade e o alcance das mídias digitais têm levado à disseminação de informações falsas e enganosas, afetando desde eleições até a saúde pública (ex: durante a pandemia de COVID-19).
7.2 Privacidade e Big Data
· O uso de dados pessoais pelas empresas de mídia levanta preocupações sobre privacidade, vigilância e segurança no mundo digital.
Conclusão
A mídia, em suas diversas formas, desempenha um papel essencial na construção do mundo globalizado, influenciando a sociedade de maneiras complexas e interconectadas. Ela é uma ferramenta poderosa para disseminação de cultura, política, informação e entretenimento, mas também apresenta desafios significativos em termos de ética, privacidade e desinformação. A compreensão do impacto das mídias é essencial para navegar de maneira crítica e responsável na sociedade contemporânea.
Referências
· Castells, M. (2009). A sociedade em rede.
· McLuhan, M. (1964). Os meios de comunicação como extensões do homem.
· Manuel Castells (2014). A era da informação.
· Levy, M. (2017). O impacto das tecnologias digitais na comunicação.
1. (Sobre Globalização e Mídia)
A globalização tem influenciado a maneira como as pessoas interagem com as mídias. Qual é a principal característica da globalização das mídias?
a) A centralização da produção de conteúdo em grandes conglomerados de mídia.
b) O aumento das trocas culturais e de informações em tempo real entre diferentes países.
c) A diminuição do uso de mídias tradicionais, como rádio e TV.
d) A criação de leis globais para controlar a mídia digital.
Comentário: A resposta correta é b. A globalização das mídias resulta no aumento da troca de informações e culturas entre diferentes países, algo impulsionado pela internet e pelas redes sociais.
2. (Sobre Mídias Digitais e Influência Social)
As redes sociais têm um grande impacto na formação de opiniões e movimentos sociais. Qual é o principal benefício das redes sociais nesse contexto?
a) A produção de conteúdo exclusivo para um público restrito.
b) O aumento da liberdade de expressão e a democratização da informação.
c) A centralização das informações nas mãos de grandes empresas.
d) A diminuição do acesso a informações para populações marginalizadas.
Comentário: A resposta correta é b. As redes sociais têm o poder de democratizar a informação, permitindo que qualquer pessoa se torne produtora de conteúdo e se engaje em discussões globais.
3. (Sobre Desinformação)
O fenômeno das fake news pode ser prejudicial para a sociedade. O que caracteriza a disseminação de fake news?
a) O uso de dados científicos comprovados e fontes confiáveis.
b) A criação e a disseminação de informações falsas ou distorcidas, visando manipular a opinião pública.
c) A liberdade de expressão garantida pela constituição.
d) A divulgação de informações através de canais oficiais governamentais.
Comentário: A resposta correta é b. As fake news envolvem a criação e disseminação de informações falsas com o objetivo de enganar ou manipular o público.
4. (Sobre Cultura Globalizada)
A globalização tem influenciado a cultura mundial. O que é a hibridização cultural?
a) A uniformização das culturas ao redor do mundo.
b) A criação de uma cultura global homogênea.
c) A fusão de elementos de diferentes culturas, resultando em novas formas culturais.
d) A preservação estrita de culturas locais.
Comentário: A resposta correta é c. A hibridização cultural refere-se à mistura e fusão de diferentes práticas culturais, criando novos estilos e formas culturais.
5. (Sobre Economia Global e Mídia)
Como a mídia impacta o comércio global?
a) A mídia tradicional, como rádio e TV, não tem impacto no comércio.
b) A mídia digital não é relevante para a publicidade e as vendas.
c) A mídia é uma ferramenta essencial para a promoção de produtos e serviços globalmente.
d) A mídia tem apenas um papel em mercados locais e não globais.
Comentário: A resposta correta é c. A mídia, especialmente a digital, é fundamental para promover produtos e serviços em mercados globais, ampliando o alcance das empresas.
6. (Sobre Desafios Éticos da Mídia)
Qual dos seguintes é um desafio ético importante enfrentado pelas mídias digitais?
a) O aumento da liberdade de expressão em todo o mundo.
b) A preocupação com a privacidade dos usuários e o uso de seus dados pessoais.
c) A centralização das informações em uma única plataforma.
d) A oferta de conteúdo exclusivo para públicos específicos.
Comentário: A resposta correta é b. A coleta e uso indevido de dados pessoais levantam sérias preocupações éticas em relação à privacidade na mídia digital.
7. (Sobre Mídias e Política)
Como as mídias influenciam as campanhas políticas?
a) Apenas as mídias tradicionais influenciam a política, não as redes sociais.
b) As mídias digitais têm um impacto significativo, especialmente em campanhas eleitorais, com micro-targeting e manipulação de dados.
c) A mídia política não tem influência nas eleições, uma vez que as decisões dos eleitores são baseadas apenas em fatores econômicos.
d) A mídia serve apenas para entretenimento durante as campanhas, sem envolver conteúdo político.
Comentário: A resposta correta é b. As mídias digitais, especialmente as redes sociais, têm um impacto considerável nas campanhas eleitorais, com o uso de micro-targeting e manipulação de informações para influenciar eleitores.
8. (Sobre a Influência Cultural da Mídia)
Qual dos seguintes é um exemplo claro da globalização cultural?
a) A restrição do acesso à cultura estrangeira em países locais.
b) O crescimento do K-pop fora da Coreia, com fãs em diversos países.
c) A preservação das tradições culturais locais sem qualquer influência externa.
d) A diminuição do consumo de produtos culturais estrangeiros em mercados locais.
Comentário: A resposta correta é b. O K-pop exemplifica a globalização cultural, alcançando fãs em diferentes partes do mundo, independentemente da sua origem.
9. (Sobre Mídia Digital e Sustentabilidade)
Como as mídias digitais contribuem para a conscientização sobre questões ambientais?
a) A mídia digital é irrelevante para discussões ambientais.
b) A mídia digital é usada para promover empresas que contribuem para a destruição do meio ambiente.
c) A mídia digital tem sido essencial na promoção de campanhas e ações sobre mudanças climáticas e conservação ambiental.
d) A mídia digital impede o acesso a informações ambientais importantes.
Comentário: A resposta correta é c. A mídia digital tem sido fundamental na criação de campanhas para conscientizar o público sobre questões ambientais e sustentabilidade.
10. (Sobre Acesso à Informação Global)
Quais são as consequências da globalização das mídias no acesso à informação?
a) Acesso restrito à informação devido à censura governamental.
b) Aumento do acesso à informação em tempo real de diferentes partes do mundo.
c) A concentração da produção de conteúdo em poucos países.
d) O fim das informações sobre culturas locais em favor de uma cultura global homogênea.
Comentário: A resposta correta é b. A globalização das mídias tem ampliado o acesso à informação de diferentes partes do mundo, possibilitando a comunicação e o consumo de notícias em tempo real.
11. (Sobre Desafios na Mídia Digital)
Qual é um dos principais desafios associados ao uso de mídias digitais?
a) A produção de conteúdo exclusivo para grandes corporações.
b) A preservação da privacidade e segurança dos dados dos usuários.
c) O controle
total da informação pelos governos.
d) A eliminação de qualquer forma de censura nas redes sociais.
Comentário: A resposta correta é b. A privacidade e a segurança dos dados dos usuários são preocupações constantes em relação ao uso das mídias digitais.
12. (Sobre Movimentos Sociais e Mídia)
Como as mídias digitais têm impactado os movimentos sociais contemporâneos?
a) As mídias digitais não têm impacto significativo nos movimentos sociais.
b) As mídias digitais ajudam a disseminar informações e a mobilizar pessoas em tempo real, fortalecendo movimentos sociais.
c) As mídias digitais apenas transmitem notícias de grandes eventos internacionais, sem afetar movimentos locais.
d) As mídias digitais promovem apenas entretenimento, sem influência nas questões sociais.
Comentário: A resposta correta é b. As mídias digitais têm sido fundamentais para o fortalecimento e a mobilização de movimentos sociais, permitindo a disseminação de informações rapidamente.
13. (Sobre Propaganda e Mídia)
Qual a principal função da mídia no contexto do marketing global?
a) Facilitar a troca de informações culturais sem qualquer objetivo comercial.
b) Promover produtos e serviços para mercados globais, utilizando campanhas publicitárias digitais e tradicionais.
c) Controlar a opinião pública e evitar o consumo de produtos locais.
d) Limitar o acesso à publicidade para países em desenvolvimento.
Comentário: A resposta correta é b. A mídia desempenha um papel essencial na promoção de produtos e serviços para públicos globais, utilizando diversas estratégias publicitárias.
14. (Sobre Mídia e Governança Global)
A governança global envolve múltiplos atores. Como a mídia digital afeta a governança global?
a) Reduzindo a participação de atores não estatais no processo de tomada de decisões globais.
b) Facilitando a comunicação entre governos, empresas e sociedade civil, mas também gerando desafios, como a desinformação.
c) Restringindo a participação de atores sociais na política global.
d) Impedindo a participação dos cidadãos em debates políticos globais.
Comentário: A resposta correta é b. A mídia digital facilita a comunicação entre diversos atores globais, mas também apresenta desafios relacionados à desinformação e manipulação de dados.
15. (Sobre Mídia e Desigualdade Social)
Como as mídias digitais podem impactar a desigualdade social?
a) A mídia digital contribui para aumentar a desigualdade social, limitando o acesso à informação para os mais pobres.
b) A mídia digital ajuda a reduzir a desigualdade, oferecendo acesso igualitário a informações e oportunidades.
c) A mídia digital não tem relação com a desigualdade social.
d) A mídia digital promove apenas o consumo de produtos e não afeta a desigualdade.
Comentário: A resposta correta é b. A mídia digital tem o potencial de reduzir a desigualdade, oferecendo a milhões de pessoas acesso à informação, educação e oportunidades que antes estavam restritas.
Temas de Repercussão e Relevância nas Mídias em Âmbito Nacional e Local
1. A Pandemia de COVID-19 e Seus Efeitos na Sociedade
Contexto Nacional: A pandemia de COVID-19 foi um dos eventos mais impactantes da história recente, afetando a vida social, econômica e política do Brasil. As mídias, tanto tradicionais quanto digitais, desempenharam um papel crucial na disseminação de informações sobre o vírus, medidas de prevenção e, mais recentemente, sobre a vacinação. As fake news relacionadas ao coronavírus também foram um tema recorrente, desafiando os meios de comunicação a combater desinformações.
Implicações Locais: Em nível local, as estratégias de enfrentamento da pandemia variaram de município para município. A cobertura midiática local, como a de rádios e jornais regionais, foi essencial para informar a população sobre lockdowns, restrições, medidas de apoio econômico e vacinação, além de mostrar os impactos da pandemia nas comunidades locais.
2. A Reforma da Previdência
Contexto Nacional: A Reforma da Previdência, aprovada em 2019, foi uma das maiores reformas sociais nos últimos anos. Ela alterou as regras de aposentadoria, com o objetivo de reduzir o déficit fiscal do país. As mídias, tanto em nível nacional quanto local, discutiram amplamente os impactos dessa reforma para diferentes grupos da sociedade, com foco nas mudanças para os trabalhadores rurais, servidores públicos e trabalhadores urbanos.
Implicações Locais: Nos estados e municípios, a reforma teve implicações específicas, principalmente no serviço público local. A mídia local destacou as reações de servidores municipais e estaduais, como professores, policiais e profissionais da saúde, que sentiram diretamente as mudanças nas regras de aposentadoria.
3. A Reforma Trabalhista
Contexto Nacional: A Reforma Trabalhista, aprovada em 2017, trouxe mudanças significativas nas relações de trabalho no Brasil. A principal mudança foi a flexibilização das leis trabalhistas, permitindo negociações diretas entre empregador e empregado. O impacto dessa reforma foi amplamente debatido nas mídias nacionais, com foco na precarização das condições de trabalho e nos direitos dos trabalhadores.
Implicações Locais: Em nível local, as mudanças afetaram a dinâmica do mercado de trabalho, com uma maior informalização e flexibilização dos contratos de trabalho. As mídias locais frequentemente abordaram como essas mudanças impactaram os trabalhadores em diferentes setores, como comércio, agricultura e serviços.
4. Desmatamento e Mudanças Climáticas
Contexto Nacional: O Brasil tem enfrentado críticas internacionais pela alta taxa de desmatamento, especialmente na Amazônia, e pelo impacto dessas práticas no aquecimento global. As questões ambientais, especialmente relacionadas ao desmatamento ilegal, incendios florestais e políticas públicas de preservação, dominaram os debates nas mídias nacionais, com destaque para a atuação do governo federal e suas políticas ambientais.
Implicações Locais: Nos estados da Amazônia e outras regiões afetadas pelo desmatamento, a mídia local tem desempenhado um papel importante em denunciar o desmatamento ilegal e destacar os esforços de preservação feitos por ONGs e comunidades locais. Em muitos casos, a mídia local serve como uma das principais fontes de informação sobre os impactos diretos da destruição ambiental nas comunidades.
5. Violência e Segurança Pública
Contexto Nacional: A segurança pública continua sendo um dos maiores desafios do Brasil. O debate sobre as políticas de segurança, como o uso de forças policiais em favelas e a relação entre a violência policial e as comunidades periféricas, tem sido uma questão central nas mídias nacionais. A violência urbana, os homicídios e as mortes em confrontos com a polícia frequentemente ocupam as manchetes, alimentando o debate sobre a eficácia das políticas de segurança pública.
Implicações Locais: Em nível local, as questões de segurança são ainda mais intensas, especialmente em áreas com altos índices de criminalidade. A mídia local tem uma função vital, cobrindo ocorrências policiais, programas de segurança pública municipal e estadual, além de servir como um fórum para discussões sobre a implementação de políticas de segurança mais eficazes.
6. Questões de Gênero e Violência Contra a Mulher
Contexto Nacional: O movimento feminista e a luta pelos direitos das mulheres têm ganhado destaque nas mídias brasileiras, especialmente com o aumento da visibilidade de casos de violência doméstica e assédio. As campanhas de conscientização, como o #MeToo e a Lei Maria da Penha, têm sido amplamente discutidas e difundidas pela mídia nacional.
Implicações Locais: Localmente, as rádios, jornais e portais digitais têm coberto casos específicos de violência contra a mulher, além de destacar iniciativas de apoio às vítimas, como serviços de acolhimento e assistência jurídica. Em muitas cidades, a mídia local também tem promovido debates sobre políticas públicas para prevenir e combater a violência de gênero.
7. Crise Política e Impasses no Congresso Nacional
Contexto Nacional: A crise política no
Brasil, exacerbada por disputas ideológicas e pela polarização, tem sido um tema constante na mídia nacional. Os impasses no Congresso Nacional, como a aprovação de reformas e projetos de lei, frequentemente dominam os noticiários, com discussões sobre corrupção, governabilidade e a relação entre o Executivo e o Legislativo.
Implicações Locais: Nos estados e municípios, a crise política também se reflete nas eleições locais, com os cidadãos acompanhando as ações de seus representantes. A mídia local frequentemente foca em como as decisões políticas tomadas em Brasília impactam as comunidades locais, especialmente em relação a investimentos em infraestrutura e políticas públicas.
8. A Inclusão Digital e a Transformação no Mercado de Trabalho
Contexto Nacional: A crescente digitalização da sociedade brasileira, com a popularização da internet e o uso de tecnologias digitais, tem transformado a forma como as pessoas consomem informações, trabalham e interagem. A crise do emprego formal e a ascensão do trabalho remoto e do empreendedorismo digital são temas recorrentes nas mídias.
Implicações Locais: Localmente, a inclusão digital tem sido uma prioridade para muitos municípios, que buscam reduzir a desigualdade digital. As mídias locais abordam como a falta de acesso à internet nas áreas rurais e periféricas afeta o mercado de trabalho e o acesso à educação, além de destacar projetos de capacitação digital e empreendedorismo.
9. O Papel das Mídias Digitais na Formação da Opinião Pública
Contexto Nacional: A ascensão das redes sociais tem gerado debates sobre o impacto das mídias digitais na formação da opinião pública. A disseminação de notícias falsas, a polarização política e o uso das plataformas para campanhas eleitorais são temas que têm dominado os debates sobre as mídias digitais no Brasil.
Implicações Locais: Em muitas cidades, as mídias digitais têm sido uma ferramenta importante para mobilizar a população em torno de questões locais, como o transporte público, a educação e a saúde. As redes sociais se tornaram um canal essencial para debates políticos e sociais, mas também têm sido palco de desinformação.
10. O Ensino a Distância (EAD) e Suas Desafios no Brasil
Contexto Nacional: A expansão do ensino a distância, acelerada pela pandemia, gerou debates sobre a qualidade da educação, o acesso ao ensino e as desigualdades educacionais no Brasil. A mídia tem discutido amplamente as vantagens e limitações do EAD, especialmente em relação ao ensino superior e à formação técnica.
Implicações Locais: Localmente, as cidades têm adotado diferentes modelos de EAD, com desafios na implementação de infraestrutura e no acesso à internet, principalmente nas áreas rurais. As mídias locais frequentemente destacam os avanços e os obstáculos enfrentados pelas instituições de ensino para garantir a qualidade do EAD.
Conclusão
A mídia desempenha um papel essencial em informar e moldar a opinião pública sobre os mais diversos temas de repercussão no Brasil, tanto no âmbito nacional quanto local. A forma como os eventos e questões são abordados nas diferentes plataformas de comunicação, como televisão, rádio, internet e mídias sociais, tem um impacto profundo na sociedade, afetando decisões políticas, sociais e econômicas. O acompanhamento crítico e a análise das notícias e tendências divulgadas são essenciais para entender o panorama atual e os desafios enfrentados pelas diferentes regiões do Brasil.
Visão Crítica Frente aos Desafios Apresentados no Cenário Contemporâneo Global, Especificamente no Brasil, e as Relações com a Educação Brasileira
1. Introdução
O cenário contemporâneo global está em constante transformação devido a fatores como avanços tecnológicos, mudanças climáticas, novas formas de comunicação e uma crescente globalização. No Brasil, esse contexto traz à tona desafios específicos para a educação, que enfrenta questões estruturais e sociais complexas. Esta apostila busca discutir a interconexão entre os desafios globais e a realidade educacional brasileira, analisando de forma crítica os impactos dessas questões e propondo soluções para o avanço educacional no país.
2. Contexto Global e Seus Reflexos no Brasil
· Globalização e Conectividade: A globalização trouxe uma interconexão sem precedentes entre países, culturas e economias. Isso criou um cenário onde o Brasil, embora parte do cenário global, ainda enfrenta desafios estruturais significativos que dificultam o desenvolvimento equitativo e o acesso à educação de qualidade para toda a sua população.
· Tecnologia e Transformação Digital: O mundo está sendo impulsionado por inovações tecnológicas, inteligência artificial e automação. No entanto, a educação brasileira ainda enfrenta uma grande defasagem no que diz respeito à infraestrutura tecnológica nas escolas, dificultando o acesso dos alunos ao aprendizado digital.
· Mudanças Climáticas e Sustentabilidade: As questões ambientais, como as mudanças climáticas, afetam diretamente a educação, pois é necessário que os currículos sejam adaptados para incluir a conscientização ambiental. No Brasil, os desastres naturais e as condições precárias em algumas regiões do país agravam ainda mais a situação de desigualdade educacional.
· Desigualdade Social e Econômica: A disparidade entre as regiões brasileiras, com um grande abismo entre o Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, reflete-se diretamente no acesso e qualidade da educação. A pobreza, violência e falta de infraestrutura dificultam a implementação de políticas públicas eficazes em muitas áreas.
3. Desafios da Educação Brasileira no Cenário Atual
· Desigualdade de Acesso e Qualidade: O Brasil possui um sistema educacional desigual, com acesso e qualidade de ensino variando significativamente entre as regiões. As grandes disparidades econômicas e sociais resultam em uma educação de qualidade inferior para milhões de crianças e jovens em áreas menos favorecidas.
· Infraestrutura Escolar Deficiente: Muitas escolas públicas, especialmente em áreas rurais e periféricas, enfrentam condições precárias, como falta de recursos materiais, inadequação dos espaços físicos e ausência de tecnologias essenciais para a aprendizagem moderna.
· Formação e Valorização dos Professores: O Brasil tem enfrentado uma crise na valorização dos profissionais da educação. A falta de investimentos em capacitação, baixos salários e desvalorização social impactam diretamente o desempenho dos professores e a qualidade do ensino nas escolas.
· Currículo e Formação para o Futuro: A educação brasileira ainda está centrada em um currículo tradicional que não atende plenamente às necessidades do mundo contemporâneo. A falta de foco em habilidades socioemocionais, pensamento crítico, criatividade e competências digitais é uma falha do sistema educacional que precisa ser corrigida para preparar as futuras gerações para os desafios do século XXI.
4. Impactos da Pandemia de COVID-19 na Educação Brasileira
· Fechamento das Escolas e Aumento da Desigualdade: A pandemia de COVID-19 resultou no fechamento temporário de escolas, exacerbando as desigualdades educacionais. Alunos de classes sociais mais baixas, que já enfrentavam dificuldades, foram os mais prejudicados pela falta de acesso a tecnologias para o aprendizado remoto.
· Desafios do Ensino Remoto: O ensino remoto, embora necessário em tempos de pandemia, expôs as deficiências do sistema educacional brasileiro, como a falta de conectividade, de aparelhos tecnológicos adequados e de infraestrutura para garantir a inclusão digital de todos os alunos.
· Desmotivação e Queda no Desempenho: O período de ensino remoto causou uma queda no rendimento acadêmico de muitos alunos, com impactos negativos em sua formação. A desmotivação e o isolamento social também prejudicaram o engajamento de muitos estudantes com a aprendizagem.
5. Propostas para Superação dos Desafios
· Investimento em Infraestrutura e Tecnologias Educacionais: O Brasil precisa de um investimento substancial na modernização da infraestrutura escolar e na inclusão
de tecnologias educacionais. O acesso à internet e ao uso de dispositivos digitais nas escolas é essencial para garantir uma educação de qualidade para todos.
· Capacitação e Valorização dos Educadores: Uma das principais chaves para melhorar a educação no Brasil é valorizar e capacitar os professores. Investir em programas de formação contínua, melhorar as condições de trabalho e oferecer melhores salários são passos fundamentais para a valorização dessa profissão essencial.
· Revisão do Currículo Escolar: O currículo precisa ser atualizado para incluir competências do século XXI, como habilidades socioemocionais, pensamento crítico, criatividade, além de uma educação mais inclusiva e focada na sustentabilidade. Deve-se também integrar mais disciplinas de tecnologia, programação e ciências aplicadas.
· Atenção à Inclusão Social: O Brasil precisa adotar políticas públicas que visem combater as desigualdades educacionais. Isso inclui a implementação de programas de inclusão digital, bolsas de estudo e financiamento para famílias de baixa renda, além de promover a igualdade de oportunidades para estudantes de todas as classes sociais.
· Parcerias com o Setor Privado e Iniciativas de Responsabilidade Social: Estabelecer parcerias com empresas privadas e organizações não governamentais pode ajudar a promover iniciativas de responsabilidade social voltadas para a educação, como o fornecimento de materiais didáticos, infraestrutura e programas de apoio psicológico para alunos e professores.
6. Visão Crítica: O Caminho para uma Educação de Qualidade
O Brasil vive um paradoxo: enquanto o mundo avança com a digitalização e novas formas de aprendizado, a educação no país ainda é marcada por profundas desigualdades e falta de investimentos. A questão educacional no Brasil não pode ser vista isoladamente, pois está intimamente ligada a fatores econômicos, políticos e sociais. A verdadeira transformação educacional exige, além de ações pontuais, um compromisso real e estruturado do governo, da sociedade e das instituições com a criação de um sistema educacional inclusivo e de qualidade para todos os brasileiros.
7. Conclusão
· Reflexão Final: A educação brasileira está no centro de muitos dos desafios enfrentados pelo país. O cenário global e os desafios contemporâneos, como a globalização e as mudanças tecnológicas, exigem um sistema educacional adaptável e capaz de preparar os cidadãos para um futuro em constante mudança. Para isso, é fundamental adotar políticas públicas que promovam a equidade, a qualidade de ensino e a inovação no processo educativo.
8. Referências
· [Inserir referências bibliográficas sobre educação, desigualdade social, globalização, política educacional, pandemia e tecnologias educacionais.]
1. Qual o principal desafio da educação brasileira no cenário atual?
a) Superlotação das escolas públicas.
b) Desigualdade de acesso e qualidade educacional.
c) Deficiência de professores qualificados.
d) Falta de investimentos em educação.
Comentário: A principal questão da educação brasileira é a desigualdade de acesso e qualidade educacional, com disparidades entre regiões e classes sociais. Embora a superlotação, falta de professores qualificados e insuficiência de investimentos também sejam desafios, a desigualdade é a questão central, uma vez que impacta diretamente o acesso à educação de qualidade.
2. A pandemia de COVID-19 impactou de maneira significativa o ensino no Brasil. Qual foi um dos principais problemas enfrentados no ensino remoto?
a) Desmotivação dos professores.
b) Aumento das desigualdades educacionais.
c) Excesso de conteúdo digital.
d) Melhora na qualidade de ensino.
Comentário: A pandemia evidenciou a aumento das desigualdades educacionais, especialmente com o ensino remoto, já que muitos alunos não tinham acesso a tecnologias necessárias (computadores, internet), o que prejudicou a continuidade do aprendizado.
3. No contexto da globalização, como o Brasil deve preparar os alunos para o futuro?
a) Focando em educação tradicional e manual.
b) Combinando formação técnica e habilidades socioemocionais.
c) Incentivando o ensino de disciplinas humanísticas exclusivamente.
d) Aumentando a carga horária de atividades físicas.
Comentário: O Brasil precisa combinar formação técnica e habilidades socioemocionais, para preparar os alunos para o mercado de trabalho globalizado, que exige competências em comunicação, criatividade, resolução de problemas e pensamento crítico, além das habilidades tradicionais.
4. Qual das alternativas a seguir descreve uma medida eficaz para diminuir a desigualdade educacional no Brasil?
a) Implementação de ensino privado gratuito para todos.
b) Criação de mais escolas em regiões periféricas e rurais.
c) Aumento da carga tributária para financiar a educação.
d) Restrição do acesso ao ensino superior para reduzir a concorrência.
Comentário: A criação de mais escolas em regiões periféricas e rurais é uma ação eficaz para promover a igualdade de acesso à educação, atendendo a populações que, muitas vezes, enfrentam barreiras físicas e econômicas para o acesso ao ensino.
5. O que é necessário para a adaptação da educação brasileira ao cenário global?
a) Exclusão das tecnologias de ensino das escolas públicas.
b) Atualização do currículo para incluir competências do século XXI.
c) Manutenção do currículo tradicional sem alterações.
d) Redução da carga horária escolar.
Comentário: A atualização do currículo é fundamental para preparar os alunos para os desafios do século XXI. O currículo deve incluir competências como habilidades digitais, pensamento crítico e a capacidade de trabalhar em ambientes globais e multiculturais.
6. Qual é o principal fator que contribui para o fracasso escolar em regiões mais carentes do Brasil?
a) A falta de motivação dos alunos.
b) A deficiência de infraestrutura nas escolas.
c) A qualificação inadequada dos professores.
d) O alto custo das mensalidades escolares.
Comentário: A deficiência de infraestrutura nas escolas é um fator crítico nas regiões carentes. Falta de recursos, como material didático, espaços adequados, acesso à internet e até mesmo água potável, dificulta o processo de aprendizagem.
7. Quais as consequências da falta de valorização dos professores no Brasil?
a) Melhoria na qualidade do ensino.
b) Desmotivação, evasão profissional e baixa qualidade de ensino.
c) Aumento na taxa de aprovação dos alunos.
d) Menor foco em testes e avaliações.
Comentário: A falta de valorização dos professores leva à desmotivação e evasão da profissão, o que impacta diretamente na qualidade de ensino. Professores desmotivados tendem a se engajar menos com o aprendizado dos alunos, prejudicando o ambiente educacional.
8. O que é necessário para integrar a tecnologia de forma eficaz nas escolas brasileiras?
a) Tornar o ensino exclusivamente digital.
b) Criar plataformas de ensino de baixo custo e treinamentos para professores.
c) Aumentar a carga horária de aulas presenciais.
d) Proibir o uso de tecnologias digitais nas escolas.
Comentário: Para integrar a tecnologia de forma eficaz, é necessário criar plataformas de ensino acessíveis e fornecer treinamentos contínuos para os professores, além de garantir que todos os alunos tenham acesso a recursos tecnológicos, como computadores e internet.
9. Quais são os principais fatores que dificultam a implementação do ensino remoto no Brasil?
a) Excesso de recursos financeiros para a educação.
b) Falta de infraestrutura e desigualdade digital.
c) Professores extremamente capacitados.
d) Unificação das políticas educacionais.
Comentário: A falta de infraestrutura e a desigualdade digital são os principais obstáculos para a implementação eficaz do ensino remoto. Muitos alunos não possuem acesso a dispositivos tecnológicos ou à internet, o que compromete o aprendizado.
10. Como as mudanças climáticas podem afetar a educação no Brasil?
a) Aumento da quantidade de escolas em regiões afetadas.
b) Maior acesso à educação ambiental e conscientização.
c) Impactos na infraestrutura escolar
e aumento de problemas logísticos.
d) Redução do número de alunos nas escolas públicas.
Comentário: As mudanças climáticas podem impactar a infraestrutura escolar e aumentar os problemas logísticos, como falta de água, danos às instalações e dificuldades no transporte escolar, especialmente em regiões vulneráveis.
11. Qual é a relação entre a educação e a desigualdade social no Brasil?
a) A educação é um fator irrelevante para a redução da desigualdade social.
b) A desigualdade educacional contribui para a perpetuação da desigualdade social.
c) A educação tem um papel insignificante na mobilidade social.
d) A educação de qualidade só é relevante para as classes altas.
Comentário: A desigualdade educacional contribui diretamente para a perpetuação da desigualdade social, já que aqueles com menor acesso à educação de qualidade têm menos oportunidades de ascensão social e econômica.
12. O que deve ser priorizado para melhorar a formação dos professores no Brasil?
a) Aumento da carga de trabalho sem aumento de salário.
b) Capacitação contínua, valorização e melhores condições de trabalho.
c) Redução do número de alunos nas turmas.
d) Aumento do salário sem aumento da formação.
Comentário: A capacitação contínua e a valorização dos professores, com melhores condições de trabalho, são fundamentais para melhorar a qualidade da educação no Brasil, pois refletem diretamente no desempenho dos alunos.
13. Quais são as principais características do ensino do século XXI?
a) Ensino rigidamente baseado em memorização.
b) Foco em competências digitais, colaborativas e críticas.
c) Ensino exclusivamente teórico, sem aplicação prática.
d) Ensino centralizado exclusivamente no conteúdo de disciplinas tradicionais.
Comentário: O ensino do século XXI é caracterizado por competências digitais, colaborativas e críticas, preparando os alunos para lidar com os desafios de um mundo altamente interconectado e tecnológico.
14. Qual é a relação entre a educação e o desenvolvimento econômico no Brasil?
a) A educação não tem impacto no desenvolvimento econômico.
b) A educação de qualidade impulsiona o desenvolvimento econômico ao preparar uma força de trabalho qualificada.
c) A educação limita o desenvolvimento econômico ao aumentar os custos governamentais.
d) O desenvolvimento econômico não afeta a educação no Brasil.
Comentário: A educação de qualidade é um pilar fundamental para o desenvolvimento econômico, pois prepara a força de trabalho qualificada necessária para impulsionar a inovação, produtividade e competitividade no mercado de trabalho.
15. Quais são os efeitos do uso de tecnologias na educação brasileira?
a) Aumento da exclusão digital nas áreas mais desenvolvidas.
b) Melhora no ensino apenas em escolas particulares.
c) Potencializa a aprendizagem, mas exige acesso igualitário a recursos digitais.
d) Redução da qualidade do ensino.
Comentário: O uso de tecnologias na educação pode potencializar a aprendizagem, mas isso só é possível quando existe um acesso igualitário a recursos digitais, o que ainda é um desafio no Brasil.
NOÇÕES DE IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO: Constituição da República Federativa do Brasil (art. 1°, 3°, 4° e 5°). Constituição do Estado da Bahia, (Cap. XXIII “Do Negro” e Capítulo XXIV – “Do índio”); Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais (Preâmbulo e Parte I do Decreto federal nº.5.051/2004), consolidado pelo DECRETO Nº 10.088, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2019; Lei federal n° 12.288, de 20 de julho de 2010 (Estatuto da Igualdade Racial). Lei federal nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 (Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor) e Lei federal n° 9.459, de 13 de maio de 1997 (Tipificação dos crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor). Decreto federal n° 65.810, de 08 de dezembro de 1969 (Convenção internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial). Decreto federal n° 4.377, de 13 de setembro de 2002 (Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher). Lei federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). Código Penal Brasileiro (art. 140). Lei federal n° 9.455, de 7 de abril de 1997 (Crime de Tortura). Lei federal n° 2.889, de 1º de outubro de 1956 (Define e pune o Crime de Genocídio). Lei federal nº 7.437, de 20 de dezembro de 1985 (Lei Caó). Lei estadual n° 10.549, de 28 de dezembro de 2006 (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial); alterada pela Lei estadual n° 12.212, de 04 de maio de 2011. Lei federal nº 10.678, de 23 de maio de 2003, com as alterações da Lei federal nº 13.341, de 29 de setembro de 2016 (Referente à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República). 
1. Noções de Igualdade Racial e de Gênero
Constituição da República Federativa do Brasil (Artigos 1°, 3°, 4° e 5°)
· Art. 1°: Estabelece os fundamentos da República, incluindo a dignidade da pessoa humana, essencial para promover a igualdade racial e de gênero.
· Art. 3°: Define objetivos fundamentais da República, como erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades sociais, fundamentais para a igualdade racial e de gênero.
· Art. 4°: Trata das relações internacionais do Brasil, incluindo o compromisso com os direitos humanos, essenciais para a igualdade racial e de gênero.
· Art. 5°: Garante a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, incluindo raça, cor, sexo, idade ou qualquer outra forma de discriminação.
Constituição do Estado da Bahia (Capítulos XXIII e XXIV)
· Capítulo XXIII - “Do Negro”: Estabelece políticas públicas para a promoção da igualdade racial e combate ao racismo, garantindo direitos para a população negra.
· Capítulo XXIV - “Do Índio”: Garante direitos aos povos indígenas, reconhecendo sua cultura, identidade e território.
Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Povos Indígenas e Tribais
· Refere-se à proteção dos direitos dos povos indígenas, como o direito à autodeterminação, à educação e à saúde. Foi incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro pelo Decreto nº 5.051/2004 e consolidada pelo Decreto nº 10.088/2019.
Lei Federal nº 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial)
· Visa promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação racial. Estabelece políticas públicas para a população negra, incluindo ações afirmativas em áreas como saúde, educação, trabalho e cultura.
Lei Federal nº 7.716/1989 (Crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou Cor)
· Pena: Define os crimes decorrentes de discriminação racial, como recusar ou impedir o acesso a bens ou serviços, com pena de reclusão de 1 a 3 anos.
· Outras infrações relacionadas ao preconceito racial também têm penas previstas que podem variar entre reclusão de 1 a 5 anos, dependendo da gravidade da infração.
Lei Federal nº 9.459/1997 (Tipificação dos Crimes de Preconceito de Raça ou Cor)
· Pena: Tipifica os crimes de preconceito racial, como a injúria racial (ofensa de natureza discriminatória), com pena de reclusão de 1 a 3 anos e multa.
Decreto Federal nº 65.810/1969 (Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial)
· Implementa a Convenção Internacional da ONU, comprometendo o Brasil a eliminar as formas de discriminação racial. Não prevê penas diretamente, mas influencia legislações nacionais.
Decreto Federal nº 4.377/2002 (Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher)
· Estabelece medidas para eliminar a discriminação contra as mulheres. Não prevê penas diretamente, mas está alinhado com as leis internas, como a Lei Maria da Penha.
Lei Federal nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)
· Pena: A Lei Maria da Penha prevê punições severas para a violência doméstica, com penas que variam de 3 meses a 3 anos de reclusão para agressões físicas, podendo ser aumentadas dependendo da reincidência ou agravantes.
Código Penal Brasileiro (Art. 140)
· Pena: Trata do crime de injúria racial, com pena de reclusão de 1 a 3 anos e multa. Se cometido por motivo
de preconceito racial, a pena pode ser aumentada em até um terço.
Lei Federal nº 9.455/1997 (Crime de Tortura)
· Pena: Define o crime de tortura, com penas de reclusão de 2 a 8 anos para tortura simples e de 8 a 10 anos para tortura qualificada (se praticada contra crianças, idosos, mulheres, pessoas com deficiência etc.).
Lei Federal nº 2.889/1956 (Crime de Genocídio)
· Pena: Define o genocídio como um crime contra a humanidade, com pena de reclusão de 12 a 30 anos, dependendo da gravidade do crime.
Lei Federal nº 7.437/1985 (Lei Caó)
· Pena: Define o crime de racismo, com pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa. Inclui o impedimento de acesso a serviços e bens devido à raça ou cor.
Lei Estadual nº 10.549/2006 (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial)
· Cria a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia, mas não estabelece penas diretamente. A lei foca no desenvolvimento de políticas públicas.
Lei Federal nº 10.678/2003 (Políticas de Igualdade Racial da Presidência da República)
· Cria a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República. Não prevê penas diretamente, mas visa desenvolver políticas públicas para combater o racismo e promover a igualdade racial.
1. O que estabelece o Art. 1° da Constituição Federal de 1988 sobre a promoção da igualdade racial e de gênero?
a) A igualdade racial e de gênero é um direito exclusivo de minorias.
b) A República Federativa do Brasil é fundada na dignidade da pessoa humana.
c) Apenas os negros e as mulheres têm o direito à dignidade.
d) O Estado deve promover políticas públicas para a igualdade de gênero, mas não de raça.
Comentário: O Art. 1° da Constituição Federal estabelece os fundamentos da República, incluindo a dignidade da pessoa humana, que é essencial para a promoção da igualdade racial e de gênero, refletindo um compromisso com os direitos fundamentais de todos os cidadãos.
2. O Art. 5° da Constituição Federal garante que todos são iguais perante a lei. O que isso implica?
a) A igualdade de direitos somente entre homens.
b) A igualdade de direitos sem distinção de qualquer natureza, incluindo raça, cor, sexo, idade, religião ou origem.
c) A igualdade de direitos entre brasileiros, mas não para estrangeiros.
d) A igualdade de direitos apenas no exercício do direito ao voto.
Comentário: O Art. 5° da Constituição assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, o que inclui aspectos como raça, cor, sexo e religião, fundamentais para garantir a igualdade racial e de gênero.
3. Qual o objetivo da Lei nº 12.288/2010, o Estatuto da Igualdade Racial?
a) Promover a igualdade de oportunidades exclusivamente para os indígenas.
b) Garantir os direitos dos afrodescendentes e combater a discriminação racial.
c) Oferecer benefícios fiscais para empresas que contratam negros.
d) Incentivar a segregação racial por meio de cotas.
Comentário: A Lei nº 12.288/2010, conhecida como Estatuto da Igualdade Racial, visa promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação racial, incluindo políticas públicas de ação afirmativa em diversas áreas como saúde, educação e trabalho.
4. O que define o Código Penal Brasileiro (Art. 140) sobre injúria racial?
a) Trata da injúria racial, estabelecendo que a punição é apenas multa.
b) A injúria racial é punida com reclusão de 1 a 3 anos e multa.
c) A injúria racial é um crime leve, punido apenas com advertência.
d) A injúria racial só é punida com pena se houver violência física.
Comentário: O Art. 140 do Código Penal trata da injúria racial, que ocorre quando alguém ofende outra pessoa com base em sua raça ou etnia. A pena é de reclusão de 1 a 3 anos e multa.
5. Quais são os direitos garantidos pela Constituição do Estado da Bahia (Capítulo XXIII) para a população negra?
a) Apenas direitos territoriais.
b) Políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo.
c) Exclusão de afrodescendentes de cargos públicos.
d) Garantia de indenização financeira por discriminação racial.
Comentário: O Capítulo XXIII da Constituição do Estado da Bahia estabelece políticas públicas para a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo, além de garantir direitos específicos para a população negra.
6. Qual a pena prevista na Lei nº 7.716/1989 para quem recusa ou impede o acesso de alguém a bens ou serviços com base em sua raça ou cor?
a) Advertência.
b) Multa.
c) Reclusão de 1 a 3 anos.
d) Afastamento do cargo público.
Comentário: A Lei nº 7.716/1989, que trata de crimes resultantes de preconceito de raça ou cor, estabelece pena de reclusão de 1 a 3 anos para quem recusa ou impede o acesso de alguém a bens ou serviços por motivo de discriminação racial.
7. O que a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) visa combater?
a) O tráfico de mulheres.
b) A violência doméstica e familiar contra a mulher.
c) A violência no ambiente de trabalho contra as mulheres.
d) A violência política contra as mulheres.
Comentário: A Lei Maria da Penha foi criada para combater a violência doméstica e familiar contra a mulher, oferecendo medidas de proteção e punições mais severas para os agressores.
8. O que define a Lei nº 9.459/1997 sobre injúria racial?
a) A injúria racial é tratada como contravenção penal, sem punição.
b) A injúria racial é tipificada como crime, com pena de reclusão de 1 a 3 anos.
c) A injúria racial é uma infração administrativa.
d) A injúria racial não é mais considerada crime desde 1997.
Comentário: A Lei nº 9.459/1997 tipifica a injúria racial como crime, com pena de reclusão de 1 a 3 anos e multa, sendo de ação pública incondicionada.
9. Qual é a pena para quem pratica tortura com motivações discriminatórias, conforme a Lei nº 9.455/1997?
a) Reclusão de 5 a 10 anos.
b) Reclusão de 2 a 8 anos.
c) Reclusão de 1 a 3 anos.
d) Multa e advertência.
Comentário: A Lei nº 9.455/1997, que define e pune o crime de tortura, prevê pena de reclusão de 2 a 8 anos para a tortura simples, sendo aumentada caso a tortura tenha motivações discriminatórias (raça, gênero, etc.).
10. Qual é o objetivo da Convenção 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais?
a) Garantir que os povos indígenas sejam forçados a viver de acordo com a cultura majoritária.
b) Garantir os direitos territoriais e culturais dos povos indígenas, incluindo educação e saúde.
c) Promover a destruição das culturas indígenas para a assimilação cultural.
d) Impor a supremacia das culturas não indígenas.
Comentário: A Convenção 169 da OIT busca proteger os direitos territoriais e culturais dos povos indígenas, incluindo o direito à autodeterminação, educação e saúde, promovendo sua inclusão e respeito dentro da sociedade.
11. O que a Lei nº 2.889/1956 (Crime de Genocídio) define?
a) Estabelece as punições para a prática de genocídio, que é a tentativa de exterminar, total ou parcialmente, um grupo étnico, racial ou religioso.
b) Define o genocídio como um crime contra a mulher.
c) Trata do genocídio de grupos de estrangeiros no Brasil.
d) Não trata de genocídio, apenas crimes contra a liberdade.
Comentário: A Lei nº 2.889/1956 define e pune o crime de genocídio, que é o ato de exterminar, total ou parcialmente, um grupo étnico, racial ou religioso, com pena de reclusão de 12 a 30 anos.
12. O que a Lei Estadual nº 10.549/2006, da Bahia, cria?
a) Atribui penas para crimes de racismo.
b) Cria a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia.
c) Cria cotas raciais para cargos públicos.
d) Define crimes de discriminação racial.
Comentário: A Lei Estadual nº 10.549/2006 cria a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia, com o objetivo de desenvolver políticas públicas para combater a desigualdade racial.
13. Qual é a principal característica da Lei Caó (Lei nº 7.437/1985)?
a) Penaliza o racismo e discriminação, aumentando as penas.
b) Estabelece programas educacionais para afrodescendentes.
c) Cria cotas raciais apenas no setor público.
d) Libera a discriminação racial em espaços privados.
Comentário: A Lei Caó define e pune o crime de racismo,
com penas de reclusão de 2 a 5 anos e multa, além de tratar de outras formas de discriminação racial.
14. Quais ações são previstas pelo Decreto nº 4.377/2002?
a) Eliminação da discriminação contra as mulheres.
b) Promover a discriminação racial e de gênero.
c) Aumento das penalidades contra racistas.
d) Aumento do acesso à saúde para negros e indígenas.
Comentário: O Decreto nº 4.377/2002 implementa a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, buscando eliminar a discriminação contra as mulheres, alinhando o Brasil às diretrizes internacionais.
15. Quais são as consequências de discriminação racial no Brasil?
a) Aumento de taxas de impostos.
b) Penalidades administrativas e penais, incluindo reclusão e multa.
c) Inexistência de punições legais.
d) Apenas advertências verbais.
Comentário: A discriminação racial no Brasil é tratada como crime, com punições que incluem penas de reclusão e multa, como estabelecido na Lei nº 7.716/1989 e outras legislações.
Capítulo XXIII - "Do Negro"
Este capítulo trata das políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade racial e combate ao racismo no estado da Bahia, com foco na população negra. Alguns pontos importantes incluem:
1. Promoção da Igualdade Racial:
· O estado da Bahia adota políticas públicas para reduzir as desigualdades sociais e econômicas da população negra, reconhecendo o racismo como um fator estrutural que afeta negativamente este grupo.
2. Combate ao Racismo:
· São estabelecidas ações afirmativas que buscam a inclusão social, educacional e econômica da população negra, com o objetivo de eliminar discriminações raciais e promover a igualdade de oportunidades.
3. Reconhecimento da Identidade Negra:
· O capítulo também reforça o reconhecimento e valorização da identidade negra, garantindo o acesso a direitos culturais, como preservação da cultura afro-brasileira e incentivo às manifestações culturais.
Capítulo XXIV - "Do Índio"
Este capítulo destina-se à proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas no estado da Bahia. Ele reforça as disposições da Constituição Federal e da Convenção 169 da OIT. Os principais pontos incluem:
1. Direitos Territoriais:
· Reconhecimento dos direitos territoriais dos povos indígenas, garantindo a proteção de suas terras e o respeito ao seu modo de vida tradicional, conforme estabelecido pela Constituição e tratados internacionais.
2. Autonomia Cultural:
· A Constituição do Estado da Bahia assegura o direito dos povos indígenas à autodeterminação, permitindo que eles mantenham e desenvolvam sua cultura, língua e tradições sem interferência externa.
3. Saúde e Educação:
· Estabelece políticas públicas voltadas para a saúde e educação dos povos indígenas, respeitando suas particularidades culturais e garantindo acesso aos serviços essenciais de forma adaptada às suas necessidades.
4. Proteção Contra Discriminação:
· O capítulo também prevê a proteção contra a discriminação racial e a promoção da inclusão social dos povos indígenas, garantindo que seus direitos sejam respeitados e promovidos pelo estado.
Importância desses Capítulos
· Promoção da Igualdade Racial: O Capítulo XXIII, que trata do negro, estabelece um compromisso do estado com a redução das desigualdades raciais e a promoção de políticas públicas voltadas para a inclusão e dignidade da população negra. A Bahia, com sua forte presença de população afrodescendente, tem um papel importante na implementação de políticas afirmativas.
· Proteção dos Povos Indígenas: O Capítulo XXIV assegura os direitos dos povos indígenas à autonomia, território e cultura, com base em compromissos nacionais e internacionais. Garante a preservação da identidade indígena e oferece um amparo jurídico para suas comunidades.
Ambos os capítulos reforçam o compromisso do estado com a promoção da igualdade racial, cultural e social, combatendo práticas discriminatórias e criando uma estrutura para que os direitos dos negros e indígenas sejam efetivamente reconhecidos e protegidos.
4o mini
Você disse:
tem como me dar um resumo detalhado pra eu ter entendimento do que se trata para responder uma prova de concurso?
O ChatGPT disse:
Claro! Aqui está um resumo detalhado para ajudá-lo a entender e responder questões sobre os Capítulos XXIII e XXIV da Constituição do Estado da Bahia de forma objetiva:
Constituição do Estado da Bahia: Capítulo XXIII e XXIV
A Constituição do Estado da Bahia busca garantir os direitos fundamentais das populações historicamente marginalizadas, com ênfase na promoção da igualdade racial e a proteção dos povos indígenas. Esses dois capítulos tratam diretamente dessas questões, com o objetivo de combater as desigualdades e assegurar os direitos desses grupos.
Capítulo XXIII - "Do Negro"
Este capítulo aborda as políticas públicas de promoção da igualdade racial e combate ao racismo no estado da Bahia, voltadas para a população negra. A ideia é que o estado atue de forma ativa para garantir a igualdade de oportunidades para os negros, buscando erradicar as desigualdades históricas resultantes do racismo estrutural. Aqui estão os pontos principais:
1. Promoção da Igualdade Racial:
· O estado adota políticas públicas para promover a inclusão social, educacional e econômica da população negra.
· São previstas ações afirmativas, como programas de incentivo à educação, ao mercado de trabalho e à cultura, com o objetivo de reduzir desigualdades e garantir a igualdade de oportunidades.
2. Combate ao Racismo:
· O capítulo reforça a luta contra o racismo estrutural, que historicamente afetou a população negra no Brasil.
· O Estado se compromete a combater práticas discriminatórias, garantindo direitos iguais para negros em todas as áreas da vida social, como educação, saúde, trabalho e cultura.
3. Valorização da Identidade Negra:
· Garantia da preservação e valorização da cultura afro-brasileira, com políticas voltadas para o fortalecimento da identidade negra e o incentivo às manifestações culturais, como dança, música e religião de origem africana.
Capítulo XXIV - "Do Índio"
Este capítulo trata da proteção dos direitos dos povos indígenas no estado da Bahia, de acordo com a Constituição Federal e convenções internacionais, como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Os principais pontos incluem:
1. Direitos Territoriais dos Povos Indígenas:
· Garantia dos direitos territoriais, reconhecendo a propriedade das terras indígenas como fundamentais para a sobrevivência e a preservação das culturas desses povos.
· O Estado deve proteger as terras indígenas e impedir que sejam ocupadas ou exploradas de maneira ilegal ou prejudicial aos indígenas.
2. Autonomia Cultural e Identidade Indígena:
· Garantia de autonomia cultural para os povos indígenas, permitindo-lhes manter suas tradições, línguas e modos de vida sem interferência externa.
· O Estado assegura a preservação da identidade indígena, permitindo que esses povos vivam de acordo com seus valores e costumes, respeitando suas crenças, línguas e práticas culturais.
3. Saúde e Educação:
· As políticas públicas devem ser adaptadas às necessidades dos povos indígenas e garantir seu acesso à saúde e à educação, com respeito às suas especificidades culturais.
· As estruturas de saúde e educação para os indígenas devem ser adequadas e acessíveis, respeitando suas línguas e formas tradicionais de conhecimento.
4. Proteção Contra Discriminação:
· O Estado da Bahia reforça o compromisso com a luta contra a discriminação racial, seja contra negros ou povos indígenas.
· São previstas políticas de inclusão social e combate ao preconceito, garantindo que os povos indígenas tenham seus direitos respeitados em todas as áreas da sociedade.
Objetivo dos Capítulos XXIII e XXIV:
· Capítulo XXIII: Promoção da igualdade racial entre negros e brancos, com políticas afirmativas para reduzir as desigualdades históricas e garantir o acesso a direitos básicos (como educação, trabalho e saúde) para a população negra.
· Capítulo XXIV: Proteção e

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