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N-11 REV. C OUT / 2002 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 4 páginas e Índice de Revisões EXPOSIÇÃO DE SUPERFÍCIES DE AÇO ÀS INTEMPÉRIES PARA REMOÇÃO DE CAREPA Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 14 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Pintura e Revestimentos Anticorrosivos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-11 REV. C OUT / 2002 2 PREFÁCIO Esta Norma PETROBRAS N-11 REV. C OUT/2002 é a Revalidação da norma PETROBRAS N-11 REV. B AGO/97, não tendo sido alterado o seu conteúdo. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar o procedimento para a exposição às intempéries de superfícies de aço que apresentem carepa de laminação como prévia etapa para a sua limpeza por meio de jato abrasivo. 1.2 O procedimento de que trata esta Norma é definido como o método que promove o desprendimento ou remoção da carepa de laminação por meio da oxidação natural, resultante da exposição das superfícies de aço às intempéries. A corrosão provocada pelas intempéries solta as carepas, deixando as superfícies enferrujadas. Após a remoção da carepa, a superfície deve ser limpa. 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a presente Norma. PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tinta. 3 CONDIÇÕES GERAIS 3.1 Não sendo a exposição às intempéries um método de preparo de superfície completo em si mesmo, as suas exigências devem ser complementadas pelas exigências correspondentes a um dos seguintes graus de limpeza com jato abrasivo, conforme a norma PETROBRAS N-9: a) grau Sa 1 - jateamento abrasivo ligeiro; b) grau Sa 2 - jateamento abrasivo comercial; c) grau Sa 2 1/2 - jateamento abrasivo ao metal quase branco; d) grau Sa 3 - jateamento abrasivo ao metal branco. 3.2 A exposição das superfícies de aço às intempéries não é igualmente eficaz sob todas as condições, nem é apropriada a todos os tipos de estruturas de aço. O máximo efeito é conseguido no caso de estruturas nas quais todas as partes ficam igualmente, ou quase igualmente, expostas às intempéries, de modo tal que a carepa de laminação seja solta ou eliminada do mesmo grau em todas as superfícies. A exposição deve ser interrompida quando a corrosão atmosférica começar a se tornar prejudicial. N-11 REV. C OUT / 2002 3 3.3 É recomendável o emprego do jato abrasivo para a limpeza em seguida à exposição às intempéries. Esse procedimento é o que remove a ferrugem e os restos de carepa da superfície com mais eficácia. Se a ferrugem não for removida da superfície exposta à intempéries, a corrosão progride sob a película da tinta, reduzindo a sua vida útil. [Prática Recomendada] 3.4 O emprego do procedimento desta Norma não é recomendável para condições severas de ambiente em que possa haver perigo de contaminação da superfície. 3.5 Para figurar nos contratos em que venha a ser utilizada esta Norma, é recomendável o seguinte enunciado: [Prática Recomendada] “A carepa de laminação deve ser removida em conformidade com a norma PETROBRAS N-11, depois do que a superfície deve ser submetida à limpeza em conformidade com a norma PETROBRAS N-9 (relacionar um dos graus citados no item 3.1, por exemplo: Grau Sa 2 - Limpeza pelo Jato Abrasivo Comercial)”. 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS O procedimento a ser empregado para a exposição às intempéries deve consistir na ordem de operações descrita nos itens 4.1 a 4.4. 4.1 A estrutura deve ser erguida sem pintura ou qualquer revestimento protetor, salvo em áreas que se tornem inacessíveis depois da estrutura levantada. Estas áreas devem ser previamente limpas e pintadas. As superfícies de contato, entretanto, devem ser limpas antes da montagem, porém não devem ser pintadas, salvo exigência em contrário (ver norma PETROBRAS N-13). Nota: Tem-se observado em muitos casos que, dependendo do estado da estrutura e do clima local, são necessários de 6 a 12 meses de exposição. 4.2 Deixar a estrutura exposta às intempéries até que a carepa de laminação tenha soltado ou tenha sido eliminada. A exposição às intempéries deve ser interrompida antes que a corrosão se torne prejudicial em qualquer parte da estrutura. Não deve ser permitida a continuação da exposição a ponto de ocorrer a corrosão alveolar (“pitting”) da superfície do aço. 4.3 Não deve ser acelerado o processo da corrosão por meio de soluções corrosivas. 4.4 Depois de terminado o período de exposição às intempéries,as superfícies devem ser limpas por meio de jato abrasivo ao grau exigido pelo proprietário. N-11 REV. C OUT / 2002 4 5 INSPEÇÃO As superfícies submetidas à exposição às intempéries devem ser inspecionadas pelo proprietário ou seu representante. Se encontradas em estado satisfatório, as estruturas devem ser liberadas para o início dos trabalhos de preparo de superfície e pintura subseqüentes. ______________ N-11 REV. C OUT / 2002 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A e B Não existe índice de revisões. REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração Revalidação _____________
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